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Segundo o autor Rubem Alves a ciência é uma hipótese que o homem constrói para
explicar o fato inusitado, não corriqueiro que causa um desconforto nele. Faz uma
separação comparando o corpo e o intelecto: o primeiro gosta de prazer repetido
várias vezes em contrapartida o intelecto puro odeia a repetição, ele busca
constantemente o desconhecido, das coisas diferentes. Acredito que essa diferença
mostra que o homem escolhe fazer ciência pelo prazer de descobrir algo novo e não
simplesmente pelo senso de dever fazer. O autor é bastante poético e nos traz uma
explicação sobre a ciência como uma pérola escondida a sete chaves que a sua
comunicação deva ser toda do cientista que investiu tempo, amor, paciência e até
renunciou a outros prazeres para descobrir essa nova verdade, que certamente é
provisório. O autor insta para que não esqueçamos que a ciência é uma coisa humilde,
que deve contribuir sempre para a felicidade e bem estar do ser humano, caso
contrário não teria sentido buscar essa verdade inatingível.
Para Gabriel Cohn a Ciências Sociais é uma carreira que oferece poucas oportunidades
de trabalho, faz crítica às mudanças que aconteceram a partir da década de 70 no
sistema educacional brasileiro resultando no fechamento gradativo de portas para os
graduados em ciências sociais, que se distinguiam pelas suas capacidades múltiplas e
inteligência flexível. O autor faz reflexão sobre como colocar na prática o
conhecimento sobre a área de atuação e como construir esses conhecimentos usando
método científico, respeitando a finura, a ética e o rigor da ciência.