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Metas Diabetes Idosos

No que diz respeito à definição de metas de tratamento, bem como à


escolha do agente terapêutico a ser utilizado, é fundamental considerar
aspectos que diferenciem essa população das demais faixas etárias. É preciso
ter em mente a expectativa de vida do paciente em questão, as comorbidades
associadas, a polifarmácia, a capacidade de autocuidado, o apoio social e a
estrutura familiar, a maior frequência de eventos adversos, o custo das
medicações antidiabéticas, bem como o risco associado a uma eventual
hipoglicemia. A Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) preconiza uma meta
de tratamento individualizada, de acordo com as características apresentadas
anteriormente, sendo necessário encontrar um ponto de equilíbrio, evitando-se
hipoglicemias frequentes, mas, ao mesmo tempo, sem permissividade
excessiva de hiperglicemia.
A individualização é o ponto-chave, considerando-se haver ou não
critérios para fragilidade, ser ou não o paciente institucionalizado, haver
demência associada ou não etc. Nessas situações, seriam aceitáveis valores
glicêmicos de jejum de até 150 mg/dL e pós-prandiais < 180 mg/dL, bem como
alvos de HbA1c menos rigorosos (exemplo: < 8%). A SBD posiciona-se de
forma semelhante, solicitando que se faça uma avaliação global de cada caso,
a fim de flexibilizar ou consolidar mais os alvos terapêuticos, seguindo os
mesmos princípios descritos.

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