“Madeira é o excepcional e insubstituível material

que, por ter o decoro de sua origem, não se

deixa dobrar por frias fórmulas matemáticas,
pois já foi árvore altaneira que em muitos
confrontos venceu mais desafios que simples
peças de estruturas.”

(Jean Compredon)
A madeira é empregada para:

– Combustível
– Matéria prima industrial: papel, resinas, etc
– Construção civil
• Estruturas de coberturas
• Andaimes, fôrmas para concreto, escoras, tapume e gabarito
• Forros, pisos e esquadrias
• Casas pré-fabricadas

– É o segundo material de construção mais

empregado, perdendo apenas para o aço.
 Vantagens técnicas, econômicas e estéticas da
madeira:

 Boa resistencia mecanica a compressão e flexão,

 Baixa densidade,
 Boa resistencia ao choque e esforços dinâmicos,
 Bom isolamento termico e acustico,
 Facilidade de afeiçoamanto,
 Simplicidade de ligações,
 Variedade de padrões,
 Material renovável
 Caracteristicas indesejáveis:

 Degradação de suas propriedades,

Deterioração,
Surgimento de tensões internas,
Heterogeneidade e anisotropia
A madeira natural é produto
direto do lenho dos vegetais
superiores: árvores e arbustos
lenhosos.

Todas as suas características

como material de construção
especialmente sua
heterogeneidade e anisotropia,
são decorrentes de sua origem
de seres vivos.

Conhecer um pouco sobre as

árvores é essencial para
conhecer as madeiras
Classificação das árvores

• Árvores endógenas:
• Árvores exógenas:
• Gimnospermas
• Angiospermas
Fisiologia das árvores
• A Casca protege o
lenho e conduz a
seiva elaborada.

• É constituída de
duas camadas:

• a mais externa
formada por tecido
morto (cortiça)

• e uma mais interna

forma por tecido vivo
e úmido (floema).
Câmbio é uma fina
camada de tecido vivo
que fica entre a casca e
o lenho. Tecido cujas
células estão em
constante modificação.
• Lenho: é o núcleo de sustentação e resistência da árvore.
Constitui a seção útil do tronco. O lenho apresenta duas
camadas distintas: alburno e cerne. O cerne tem mais
compacidade, resistência mecânica, maior densidade e
durabilidade, por ser constituído por tecido morto.
A produção de peças de madeira natural serradas inicia-se
com o corte das árvores e desenvolve-se na toragem,
desdobro e aparelhamento das peças

• Na toragem a árvore é desfolhada e traçada em toras de 5

a 6 metros para facilitar o transporte.

• O desdobro é a etapa final na produção de peças

estruturais de madeira bruta.
 Propriedades Físicas das madeiras

Fatores de variação:

• Espécie botânica
• Massa específica
• Localização do lenho
• Defeitos
• Umidade
• UMIDADE:

Água de constituição:
Água de impregnação:
Água livre:

- Sem água livre (30% - saturação ao ar)

- Seca ao ar (15%)
Madeira verde > 30%

Madeira semi-seca ~23%

Madeira comercialmente seca 18 – 23%

Madeira Seca ao ar ~ 15%

Madeira dessecada 0 – 13%

Madeira totalmente seca 0%

• RETRATABILIDADE

É a propriedade que as madeiras apresentam de sofrer alteração de

volume e dimensões quando seu teor de umidade varia entre o ponto
de saturação ao ar e a condição de seca em estufa.

• CONTUBILIDADE ELÉTRICA

Bem seca a madeira é um excelente material isolante, de elevada

resistividade; quando úmida, é condutora,como a maioria dos
materiais que contém sais minerais.
• CONDUTIBILIDADE TÉRMICA

A madeira é termicamente um mau condutor. As paredes de madeira

são excelentes barreiras térmicas. Geralmente em países frios as
casas são construídas ou revestidas de madeira.

• CONDUTIBILIDADE SONORA

A madeira apresenta-se como um bom material para absorção

acústica; o revestimento com madeira das paredes de uma sala
determina um enfraquecimento fônico na ordem de 5 dB.
• RESISTÊNCIA AO FOGO E INFLAMABILIDADE
 Principais defeitos nas madeiras

• São considerados defeitos nas madeiras todas as anomalias em sua

integridade e constituição que alteram seu desempenho e suas
propriedades físico-mecânicas.

1. Defeito de crescimento:
2. Defeitos de secagem:
3. Defeitos de Produção:
4. Defeitos de alteração:
MADEIRA TRANSFORMADA
BAUER, L. A. F., Materiais de Construção. Volumes 2. LTC -
Livros Técnicos e Científicos Editora S.A. - Quinta Edição -
Rio de Janeiro, 1995.