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centrada ern confzbiidade & um processo usado oara ssslemalcamerte cientficamenis ~0 que deve ser feito para assequrar que as aves lisous comtinuem a fazor 0 cue 0s seus Usuos quorem que ele faga. Ampiamenterecanheca psios poiss- ‘onais de manutengo como o caminho de maior elelvidade de custo para se dasenvalver estatégias de manutengéo worttclass, o RCM Cconduz a um répido, sustontaco e substancial conjunto de aperteigoa- ‘mantos na disporbildade e confiabildade da planta, qualidade do pro- duto, sequrancae integridade ambiental CO auore seus associads autor usuis a plcar RCM e0 seumais modem derivado, RCM2, em mais de 1000 shes om 38 pases. Estes ‘tes neuen ods os pa de man iaturs (especies mantadora da automa, scenes, papeeas patecinices famacbutcase al ments) utidades (Snags eleticiede), orgs armadas, servigns ce ecifcis, ninaragao, lacomunicags e tansy, Este iv resume est expertnca a fora do una desocgopostvae pti do que 60 FRCM2 e como ale dovo se plac ‘A Segunda edicdoinglesa- base de ecigao brasileira fo revisada de ‘mad abrangente para incorporar os mals recentes desenvalvimentos este campo. Inc mise 100 paginas de mall novosobre monitors ‘mento de condgSes, andlse de fungbesefalhas, ors humane, gorencia- ‘mento isco, busca ce faha eed go da perlormance de manutancdo, Este io sed de meso vor para gerents de marten, e para ajlalque pescoa moressada om coneblidade, podria, seq ranga e iniegridade ambiental de ativos fisicos. A sua abordagam dire {a ebaseuda no camp toma olyo especanents bem aad para eso coli eto em centes d@ecicacaa super ohn Moubray, Engen Meci esenvotverce inglemeniand ened, prego com engenheiro de planta e depois come consultor. No inicio dos anids 80, comecou a! ar a aplicagao industrial de ROM. sah oeningsad rcenomertofeendo F Stay Noman. Em 9668 rmoniosa Neon Lid, una empresa go teremenie const esea- da er dtr, Beno Undoplualons 6 oortrgeane a Aladon-a qual &especiaizederchsivamente no desenvolvimen ¢o processo de manutorcao cerrada em coniahdede e sua aplca® ‘empregot inicio de saa carer de goiereia to da mune > eo en aos sos ‘ 4 j y i ‘etna eladon@aladoricb k= ibyaacon touk 4 Centrada em Confiabilidade i | a0 Manuteng. (9X) eoueuejueyy pasuss-Ayiqeyay dil a Manutenca Centrada Em Confabilidade 1 Introdugao a Manutengao Centrada em Confiabilidade 1.1 O Mundo em Transformacao da Manutencaio Nos titimos quinze anos,a manutengtio evoluiu talvez mais do que qualquer outra disciplina de gerenciamento. As alteragBes devem-se a um grande aumento no niimero e diversidade de itens fisieos (instalagdes, equipa- ‘mentos e construges) que tém de ser mantidos em todo 0 mundo, projetos uuito mais complexos, novas técnicas de manittengio e novos enfoques sobre a organizacao c as responsabilidades da manutencao. A manutengio também estdveagindo asnovasexpectativas, Essas incluem luma crescente conscientizagio do quanto uma falha de equipamento afeta a seguranga ¢ o meio ambiente, uma crescente conseientizagao da relagao «entre manutengio e qualidade do produto e maior pressao para se atingit alta disponibilidade da instalagso e conter custos. Asalteragies esto pondo a prova atitudes ¢ habilidacles das pessoasem todos os segmentos da indiistria. O pessoal de manutengdo, desde o ens nbeiro até 0 gerente, esto tendo que adotar formas totalmente novas de ensare agir, Ao mesmo tempo, tomam-se incrementalmente mais eviden- {5 as limitagdes dos sistemas de manutengdo, no importande o quanto eles esttio computadorizados, Em face desta avalanche de mudancas, gerentes em todas as partes estio buscando uma nova abordagem para a manutengio, Eles desejam evitar equivocos sobre prazo de infeio e fim que sempre acompanham grandes transformagdes. Ao contririo eles buscam um esquema estratégico que sintetize os novos avancos em um: modelo coerente, de modo que possam avalid-los racionalmente e aplicar aqueles mais provéveis de ser de maior valor para eles e suas empresas. Este livro descreve uma filosofia que fornece exatamente este esquema de trabalho. Chama-se Manutencao Centrada em Confiabilidade, ou RCM (Reliability-centred Maintenance) no idioma ingles. Se aplicado corretamente, o RCM transforma as relagdes entre os empre- endimentos que o utilizam, seus ativos fisicos existentes e as pessoas que ‘operam e mantém os ativos, Ele também permite que novos ativos sejam Postos em servigo efetivo com muita rapidez, confianga e preciso, Este capstulo fornece urna rpida introdugo ao RCM, comesando com ‘uma retrospectiva de como a manuteneio tem evoluido nos sltimos cingiienta anos Manutencao Centrada em Confiabitidade Desde 0s anos 30, a evolugio da manutensio pode ser investigada através de trés geragées, O RCM esta se tornando rapidamente a pedra angular da Terceira Geragio, mas esta 6 pode ser entendida a luz da Primeira e ‘Segunda Geragoes, A Primeira Geragio |A Primeira Geragdo abrange 0 perfodo até a Il Guerra Mundial. Naquele tempo, a industria nio era allumente mecanizaxda, portanto, os pertodos de paralisagdio & espera de recuperaco de falhas no eram muito importantes. Isto significava que a prevengio contra falhas de equipamentos nao era Joriduce alta na mente da maioria dos gerentes. Ao mesmo tempo, amioria dos equipamentosera simples muitos deles, super dimension- ‘ados, Iss0 os tornavacontfiveise ficeis de consertar. Consequentemente, nilo ora necessdria uma manutengao sistematica de qualquer tipo além de simples limpeza, assisténeia c lubrificagiio. A necessidade de habilidades, nbgm menor que € hoje. A Segunda Geragio As coisas mudaram dramaticamente durante a 2" Guerra Mundial. As pressdes do perfodo de guerra aumentaram a demanda por bens de todos. 05 tipos, enquanto que o suprimento de mio-de-obra industrial diminuia drasticamente, Esse fato levou a uma mecanizagdo aumentada, Por volta da décuda de 50, maquinas de todos os tipos eram mais numerosas © complexas. A indiistria estava comegando a depender delas, ‘Como esta dependéneia cresceu, o tempo de paralisago entrou em um foco esteito. Isso levou a idéia de que as falhas dos equipamentos poderiame deveriam ser evitadas, o que, por sua vez, resultou no conccito de manstengdo preventiva. Nos anos 60, isto consistia em basicamente fem revisdes gerais dos equipamentos feitas a intervalos fixos, ‘Ocustode manutengo tambémcomegouase ele vir muitoemcomparagiocom (8 outros custos operactonais. Isto conduziu ao crescimento dos sistemas de langjamento e controle de manutenedo. Isto ajudoa muito paracolocar a manu ‘engfio sobre controle ¢, agora Slo parte integrante da pratica de manutenci. Finalmente, a quantidade de capital investida em ativos, juntamente com nitido aumento do custo do capital levaram as pessoas a comegar a buscar ‘meios para aumentar a vida ttl dos ativos, A Terceira Geragio Desde meados dos anos setenta, 0 processo de mudanga na indastria con- quistou até um maiorinéreia, As alteragbes podem ser lassificadas como novas expectativas, nova pesquisa e novas técnicas. | i j j : Inteodlusito ¢ Manutengtio Centrada em Confiabilidade Figura 11 Expectativas crescentes da manutengs + Maior disponibitidade conflablidade ‘*Maior seguranga + tieinor qualidade dos Raguintn neng hee produto +hiaior disponibilidsde | « Auséneia de danos 20 demaquinaria moio-ambiente Primeira Geracao: |» Malor vida uti dos | « Malor vida dt dos + Conserto pds | equlpamentos equipamentos avaria j= Custos menores _| + Mais custo-elicaz ieig 10501960 «970 ~«1880~=«a90.~—« OG «ATO Novas Expectativas ‘A Figura 1.1 mostra como as expectativas da ms Perfodos de paralisagdo sempre afetaram a capacidade produtiva dos ativos fisicos por redizir a quantidade, aumentar os custos operacionais ¢ interferircom o servigo aocliente, Nosanos 60 ¢ 70, isto ders uma pre- ‘ocupagio maior nos sctores de mineragZo, manufatura e transporte. Na manufatura, as efeitos dos pesfodos de paralisagdo foram se agravando pela tendéneia mundial de utilizar sistemas “just-in-time”, onde estoques reduzidos para a produgio em andamento significam que pequenas paradas na produgio stio agora mais provaveis de para a plants inteira [Em tempos recentes, o crescimento da mecanizagio ¢ da automagao passou a indicar que confiabilidade e disponibilidade iornaram-se quest6es chives ‘em setores tio diversos quanto sade, processamento de dados, telecom- unicagdes gerenciamento predial ‘Major automagio também signitica que falhas cada vez mais freqtientey afetam nossa capncidade de manter padres dle qualidate satistatorios. Isso se aplica tanto aos padraes do servigo quanto A qualidade do produto. Porexemplo, falhas em equipamentos podem afetar 6 controle climatico em edificios ¢ a pontualidade das redes de transporte, bem como podem interferir nna obtengdo consistente das tolerancias especificadas na manufatura, ‘Mais e mais, as falhas tem sérias consequéncias na seguranca e no meio- ambiente, a0 mesmo tempo que padrOes nessas dreas esto aumentando rapidamente. Em algumas partes do mundo, esta se aproximando o ponto onde as organizagdes ou se conformam as expectativas de segurangae de conservagio ambiental da sociedad, ou elas cessam de funcionar. Isso acrescentauma ordem de grandeza 3 nossa dependéncia quantoaintegridade de nossos itens fisieos - que vai além do custo e que se torna uma questo basica de sobrevivéncia organizacional. 4 Religbility-centred Maintenance _Aomesmotempoqueanossadependénciadosativos fisicosestazumentando, também esti 0 Seu custo - para operd-los € possuilos. Para assegurar 0 ‘méximo retomo do investimento queles representam, eles devem ser mantidos funcionando eficientemente durante por tito tempo que desejarmos. Finalmente, ocusto da manatenpdoemsicstiainda aumentando,ern termos absohitos e proporeionalmente a despesa total. Em algumi indisiias, ele & atualmente 0 segundo maior, send 0 maior, elemento de custos operacionas Como resultado, em apenas trinta anos ele saiu de uma quase inexisténeia para 0 topo da lista como uma das prioridades de controle de custo. Nowa pesquisa Bemadistantedas nossas maioresexpectativas, anova pesquisa _muitas das nossas erengas basicas sobre idade e falha. Em especial, torna- se evidente que hii cada vez menos relagdo entre a idade operacional da maioria dos itens e a probabilidade de eles falharem. ‘A Figura 2 mostra como a concepedo mais antiga de falha era simples- mente de que como as coisas envelheciam, elas estavam mais proviiveis de falhar, Uma crescente conscientizagto de" mortalidade infantil” tevou i2nda da Segunda Geragio na curva Entretanto, a pesquisada Terceira Geragiorevelou que nao um oudois mas seis padres de falha efetivamente ocorrem na pratica. Como discutido em maisdetalhe posteriormente neste capftulo, uma das mais importantes ‘conclusées para emergir desta pesquisa ¢ uma crescente compreensio ‘que apesar deles poderem ter sido feitos exatamente como planejado, uma grande maioria das tarefas de manutengio tradicionalmente derivadas rio nada obtém, enguanto algumas so ativamente contraproducentes © até mesmo perigosas, [sto € especialmente verdade para muitas tarefias feitas em nome da manutengio preventiva, Por outro Lado, muito mais tarefas de manutengdo que sio cessenciais para a operagdo segura de siste- ‘mas industriais modernos € complexos, nao aparecem nos programas de manutengio associados, ialterando Terceira Garagio Piimoira Goraga| 7e40 1950 +1960 ~—~1a70~—~1980~—«1880:~«—«2000—«20T0 Figura 1.2: Mudangas de Visio de falha do equipamento | | Invroducdo a Manuengto Cemrada em Confiabitidade 5 Em outras palavras, a industria em geral est devotando ume grande ‘quantidade de atene’o para fazer o wrabalho de manutenge corretamente (fazendo certo o trabalho) mas muito mais precisa ser feito paraassegurar que 0s trabalhos que estto sendo planejados sto 0s trabulhos que deverzo, ser planejados (fazendo 0 trabalho certo). Novas Téenicas ‘Tem havido um erescimento explosivo de novos conceitos ¢ técnicas de ‘manutengo, Centenas se desenvolveram nos dltimos quinze anos, e mais So surgindo toda semanu, A Figura 1.3 mostra como aclissica énfase ‘em cevisées gerais e sistemas administrativos evesceu para ineluir muitos desenvolvimenios novos em um niimero de campos diferentes. Os novos desenvolvimentos incluem: + ferramentas de suporte as decisbes, — [Tersire Gragio: tais como estuios sobre riscos, modos | Menltragd das condieses le falhaeanilise dos efeitos e sistemas * Feleta visgede acnmaaaesints, detacansedoseiovesierms GRBs + Estudos sobre riscos + Computaderes poquenos © pies ‘Segunda Grapae: + Revisées gras prog: mredae + Sistemas de lanjamento Piiela Goragio: |" scontoe dotabato. * Sontarto née | « Conpunorn ganas iea0 1950 19601970 1980 «1990 «20002010 Figura 1.3: Téenicas de manuteneso em modificagao + novas técnicas de manutengdo, tais como monitoragio de condigdes + projeto de equiipamento com énfase muito maior na confiabilidade e na ‘manuitenbilidade + uma forte mudanga no pensamento empresarialem relagioa particips- 40, trabalho em equipe e flexibilidade O principal desafio que o pessoal de manutengio enfrenta atualmente no, é apenas aprender quais sio essas técnicas, mas decidir quais so undo titeis nas suas proprias organizagbes, Se fizermos as escolhas certas, € possivel melhorar 0 desempenho dos itens €, ao mesmo tempo, conter € até reduzir o custo de manutengio, Se fizermos as escolhas erradas, s30 crriados novas problemas enquanto que osexistentes somente ficam pior. © 6 Manurengao Centrada em Confiabilidate 0s desafios enfrentando a manutengao A primeira industria a confrontar estes desatios sistematicamente foi a indistria da aviagio comercial. Um elemento crucial da sua resposta foi a compreensio que tanto mais esforgo & necessério ser dedicudo para assegurarquie os manutentores estio fuzendo o trabalho certo quanto para ‘asse-gurr que eles esto fazendo cen 0 raballia. Fsta comprecusto por sua vez levou ao desenvolvimento de um processo de tomada de decisiio compreensivo, conhecide dentro da aviaglio como MSG3, e fora como Manutengdo Cenirada em Confiabilidacle, ou RCM (MCC), [Em quase a maioria dos campos doempreenclimento humano organizado, o RCM esté se tornando t20 fundamental para a custédia responsavel de tives fisicos como a contabilidade de langamentos dobrados ¢ para a culstSdia responscivel deativos financeiros. Nenbuma técnica comparsvel existe paraidentificarum mfnimode tarefas verdadeirasesegurasquedevern ser feitas para preservar as fungoes dos ativos fisicos, especialmente em situagdes criticas ou perigosas. Um crescente reconhecimento mundial do papel chave realizado pelo RCM na formulagdo de estratégias de xgerericlamento de ativos fisioas ~e a importdincia de aplicar o RCM comreta- mente — levou a Sociedade Americana de Engenheiros Automotives" a publicur a Norma SAB JAJOI1: “Critérios de Avaliagao de Processos de ‘manutengio Centrada em Confiabilidade (RCM)", ‘Oprocesso deserito nos Capftulosde 2a |Odeste livroestide acordocom estanorma, Orestodeste livro disculecomooRCM deveriseraplicaloecomo ‘as politicas de gerenciamentode falha baseado no RCM deverdo ser imple- mentadas, em adigio para prover mais fundamentos nas questdes técnica, © remanescente deste capitulo introduz 0 RCM em mais decalhe, 1.2 Manutengiio e RCM Do ponta de vista de engenharia, existem dois elementos para o geren- ciamento de qualquer ativo fisico. Ele deve ser mantido e de tempo em tempo ele pode também precisar ser modificado, (Os principals dicionirios definem mater como fazer continuar (Oxford) ou permanecer no estado atual (Webster). Isso sugere que manutengao significa preservar alguma coisa. Por outro lado, eles concordam que modi- ‘ficar algo significa alterd-lo de alguma modo. Essa distingdo entre manter modificar tem profundas implicagées que serdo tratadas em capitulos posteriores, Entretanto, focamos na manutengao neste ponto, Introdusiéo a Manutengdio Centrada em Confiabilidade ‘continua? Quando decidimos manter algo, o que estamos querendo f Qual € 0 estado ctual que descjamos preservar ? ‘A resposta a essas perguntas pode ser encontrada no fato de que todo ativo fisico ¢ colocado em servigo para cumprir uma fungio (ou fungdes) specifica, Ento segue que quando mantemos um ativo, 0 estado que mos preservar tem que ser aquele que continua a fazcr e que os seus ususrios querem que ele faga Manutencao: Assegurar que os ativos fisicos continuem a fazer 0 que os seus usuarios querem que ele faca. ‘Oqueos usuirios querem dependerii de exatamente onclee comoobem esti sendo'usado (0 contexto operacional). Isto conduz a seguinte definigao formal de Manutengio Centrada em Confiabilidade: Manutencao Centrada em Confiabilidade: um processo usado para determinar o que deve ser feito para assegurar que qualquer ativo fisico continue a fazer 0 que os seus usudrios querem que ele faa no seu contexto operacional presente. 1.3 RCM: As sete questes basicas © processo do RCM implica em sete perguntas sobre cud um dos itens sob revisio ou sob analise eritica, como a seguir: + quais sao as funcaes ¢ padrées de desempenho de wm ativo no sew contexto presente de operacao? + de que forma ele fatha em eumprir suas funcdes? + o que causa cada fatha funcional? + oque acontece quando ocorre cada fatha? + de que forma cada fatha importa? + o que pode ser feito para predizer ou prevenir cada fatha? + 0 que deve ser feito se ndo for encontrada uma tarefa pro-ativa apropriada? Essas perguntas sfo apresentadas rapidamente nos pargrafos seguintes e, depois, tratadas em detalhes nos Capitulos 2 a 10. 8 Reliabiliry-cenived Mainienance Fungies ¢ Padres de Desempenho ‘Antes de ser poss(vel aplicar um processo usado para determinaro que deve Ser feito para assegurar que o ativo fisico continue a fazer 0 que os seus, ustdrios querem que ele faga no seu contextooperacional presente, devernos fazer dus coisas: + determinar 0 que os seus usuarios querem que ele faye + assegurar que ele & capaz de fazer o que 0s seus ustiirios querem fazer Este € 0 porque 0 primeiro passo no processo RCM € definir as fungdes de cenda ativono seucontexip operacional,juntocomos padres de desempenio desejados. O que os ustsiries espertim que os ativos Sejam eapuzes de fazer podem ser divididos om duas eategorias: + Funcdes primdirias, 0s quais sumarizam o porque os ativos foram adquici- dos em primeiro lugar. Esta categoria de fungdes cobrem questdes tais como velocidad, quantidade, capacidade de transporte owarmazenagem, qualidade do produto e servigos ao cliente + Fungdes secundirias, as quais reconhecem que ¢ esperado todo ative Fazer mais que simplesmente preencher as sus fungGes primérias. Os usuirios também tem expectativas em reas is como segurunca, controle, contengio, conforto, integridade estrutural, economia, protegao, con- formidade com os regulamentos ambientais e até a aparéncia do item. (Os usuirios dos ativos estio usualmente na melhor posigdo por saber exata- mente que contribuigio cada ativo produz para o bem estar fisicoe finan- ceiro da organizagio como um todo, entio & essencial que eles estejam envolvidos no processo RCM desde o inicio, Feito corretamente, este passo em si normalmente leva um tergo do tempo relativo a uma anilise RCM completa. Ele também geralmente causa a equipe que esta fazendo a anilise a aprender muito ~ com freqiiéncia, muitissimo — sobre como o equipamento realmente funciona. Falhas Funcionais Os abjetivos da manutengio sio definidos pelas fungdes e expectativas ‘de desempenho associadas do item sob considerago, Mas, como amanu- tengio alcanga esses objetivos? ‘A tinica ocorréneia a qual é provivel fuzer algum item parar de realizar © padrio requerido pelos usuarios € algum tipo de falha. Isto sugere que a ‘manutengio obtém os seus objetivos ao adotar uma abordagem adequada para o gerenciamento da falha, Porém, antes de usar um conjunto apropri~ ado de ferramentas para gerenciamento de falha, precisamos identificar que falhas podem ocorrer, O proceso RCM faz isso em dois ntveis: Inyrodugdo a Manucengio Contrada em Confiabilidade ° + primelramente, identificando que circunstAncias resultam em um esta- do de falha * depois, perguntando que eventos podem levar oitem a um estado de falha, No mundo do RCM, estados de fatha stlo conhecidos como fathas fuuncio- nnais porque elas ocorrem quando um item esti incapas de preencher a fungdo em un padrao de desenipenho o qual é aceitavel para o usudrio. Emcomplementoa total inabilidade para a funcao, estadefinicaoengloba falhas parciais, onde o item ainda funciona mas em um afvel inaceitivel de desempenho (ineluindo situagdes onde o item nao pode sustentar niveis aceitiveis de qualidade ou de preciso). Claramente estes somente podem ser identificados apés as fungdes e os padrées de performance do item terem sido definidos. As falhas funcionais sio discutidas em maior profundidade no Capitulo 3. ‘Modes de Falha Conforme mencionado no pardgrafo anterior, uma vez que cada falha funcional tenha sido identificada, o préximo passo & tentar identificar todos ‘os eventos que sao razoavelmente proveiveis de causar cada estadode fatha. Estes eventos sido conhecidos como modos de fatha. Modos de falhas “razoavelmente provaveis” incluem aquelas que ocorreram no mesmo equipamento ovem similar operandono mesmo contexto, as falhas que esta0 sendo atualmente prevenidas por um regime de manutengdo existente, € as falhas que no aconteceram ainda mas que sio consideradas ser uma possibilidade real no contexto em questo. ‘A maioria das listas de modos de falha incorporam falhas causadas por deterioragie ou desgaste normal. Entretanto, a lista deve incluir falhas causadas por erros humanos (da parte de operadores e de manutendores) © falhas de projeto assim como todas as provaveis causas de falhas do cequipamento podem ser identificadas e tratadas apropriadamente. Também importante identificar a causa de cada falha em suficiente detalhe para assegurar que tempo e esforco nio jogados fora tentando tratar sintomas a0 invés das causas. Por outro lado. é igualmente importante assegurar que tempo nio ¢ jogado fora na aniilise em si por excesso de detalhes. Efeitos da Falha (© quarto passo no proceso RCM implica em listar os efeitos da falha, os quais descrevem o que acontece quando cada modo de falhaocorre. Estas descrigdes devem incluir todas as informagOes necessérias para suportar a avaliagio de consequéncias da falha, tais com 10 Manuengto Centrada em Confiabilidadte + Qual w evidéncia (se hi atguma) de que a falha ocorreu + De que modo (se hi algum) ela coloca uma ameaga & seguranga ou a meio-ambiente ‘a produgdo ou operagiio 4 algum) 6 causado pela fatha + De que modo (se hi algum) ela afe + Qual e dana Fisica (se + © que deve ser feito para reparar a falha (Os modos de fala ¢ efeitos sio discutidos em maior extenstio no Capitulo 4 Oprocesso de identificaras juncdes, falhas fnctonais, modos de fatha e efettos da falha fornece oportunidades surpreendentes e fregtientemente exeitantes para melhorar o desempentto e a seguranga, ¢ também para eliminar desperdicios Conseqiiéncias da Fatha ‘Uma anilise detalhada de um empreendimento industrial médio € provavel de gerar entre trés a dez mil modos de falha possiveis. Cada falha afeta a ‘organizatio de alguma forma, mas, em cada caso, 0s efeitos so diferentes Eles podem afetar as operagées. Tambem podem afetar a qualidade do produto, servigo ao cliente, segurangae meio-ambiente, Todos irdo levar tempo e dinheiro para reparar ‘Slo esas conseqUléncias que mais fortemente influenciam oquanto nds tentamos prevenir cada falha, Em outras palavras, se uma falha tem conse- aliéncias sérias, provavelmente iremos até muito longe para tentar evité-la, Poroutro lado, seela tem pequeno ou nenhum eteito, entdo podemos decidir ‘do realizar rotina de manutengo.além de limpezie lubrificagdo bisicas. ‘Uma grande forga do RCM & que ele reconhece que as conseqléncias das fulhas so muito mais importantes que suas caracteristicas enicas, De fato, ele reconhece que 0 Unico motivo para se fazer qualquer tipo de manutengiio pré-ativa nfo é prevenir cada falha, mas prevenir, ou pelo menos diminuir, as consegiiéncias da falha. O proceso RCM classifica, cessas conseqliéncias em quatro grupos, como segue: + Consegiténcias de Falhas Ocultas: As falhas ocultas nfo smumimpacto direto, mas expSem a empresa a falhas miltiplas com conseqlléncias sérias, freqilentemente catastroficas. (A maioria dessas falls estio asso- ciadas com dispositivos de protege que nfo sio falha segura.) Consegiiéncias sobre segurancae meio-ambiente: Uma falatemconse- quéncias sobre a seguranca se ela puder ferir ou matar alguém. Ela tem conseqiigncias sobre o meio-ambiente, seelapuder violar qualquer padrao ambiental, da empresa, regional ou federal Inirodusio a Monutensdo Centrada em Confiabilidade u + Conseqiténcias Operacionais: Uma falha tem conseqiiéncias opera- clonais se elaafeta a predtugao (quantidade, qualidade do produto, servigo a cliente ou custos operacionais, além do custo direto do reparo). + Consegiténcias ndo Operacionais: Falhas evidentes que se enquadram nesta categoria ndo afetam a seguranga nem a produco, portanto, eu- volver apenas o custo direto do repro, Mais adiante veremos como 0 proceso RCM utiliza essas categorias como ‘base de uma estrutura estratégica para a tomada de decisao da manuteneio. Por forgar uma revisio estruturada das conseqlncias de cada modo de falha nos termos das eategorias acima, ele integra os objetivos operacio- nais, simbientais e cle seguranga da fungio de manutengdo. Isso ajuda a incluir a seguranga nos objetives principais do gerenciamento téenico. Oprocessode avaliago das conseqliéncias também mudaaénfase para longe da idéia que rodas as falhas sia mds e devem ser tratadas, Ao fazer isto, cle foca a atengio nas atividades de manutengzio que tem mais efeito no desempenho da organizagio, e desvia a energia para longe daquelas ‘que tem pequieno ou nenhum efeito, As tenicas de gerenciamento das falhas si0 divididas em duas categorias: + tarefas pré-ativas: Estas sio tarefas empreendidas anes de wma falha ocorrer,de modo apreveniro item deentraremumestado de falha. Blas abrangem o que € radicionalmente conhecide como manutengao “predi- tiva" e “preventiva”, embora nés veremos mais tarde que 0 RCM usa otermo restauracdo programada, descarte programadoe manuten¢ao sob condigdo + egies defer: Estas tratam 0 estado de falha, e so escolhidas quando no épossivel identificarum tarefa pré-ativaefetiva, Aces default ineluem busca de falha, reprojeto © radar até a fatha Oprocessa de avaliagiiodeconseqtigncias é discutidonovamente brevemen- 1e mais tarde neste capitulo, e em muito mais detalhe no Capitulo 5. A pré- xima segiio deste capitulo olha as atividades produtivas em mais detalhe. ‘Tarefas Pré-ativas ‘Muitas pessoas ainda acreditam que o melhor caminho para otimizar a disponibilidade da planta¢ fazer algum tipo de manutengdo pr6-ativaem ‘uma base rotineira, A sabedoria da Segunda Geragao sugeriu que esta deve cconsistir de revisdes ou substituigao de componentes a intervalos fixos. A Figura 1.4 ilustra a visdo da falha em intervalos fixos. & 12 Reliabitvy-centred Maintenance Figura 1 § Awedo ast tracoonal abe da fata SEE Wade {A figura | 4 esta baseada na pressuposicao que a maloria dos itens operamn confiavelmente durante um perfodlo “X” e entio desgastam-se. O pensa- mento chissico sugere que registros extensos sobre Falha nos permitirio, determinar esta vida e entio fazer plans pura realizar ago preventiva pouco antes do item apresentar a falha no futuro. Este modelo ¢ verdauleiro para certos tipos de equipamentos simples & paraalguns itens complexes com modos de falha predominantes. Em par- ticular, caracteristicas de desgaste so freqiientemente encontradas em equipamentos que entram em contato direto com 0 produto. As falhas. relacionadas com a idade também estio freqlentemente associadas com fadiga, corrosio, abrasio e evaporacio. Entretanto, o equipamento é geralmente muito mais complexo do que ‘era ha vinte anos, Isso resultou em ulteragdes alurmantes nos padrOes de falha, como mostrado na Figura 5. Os grificos mostram probabilidade con- icional de falha contra a idade operacional para uma variedade de itens elgiricos e mecdnicos. ‘Opadrio A éa hem conhecida curva da banheira. Ela comega com uma alta incidéncia de falha (conhecida como mortalidade inftil) seguida de uma probabilidade condicional de falha constante ou gradualmente ‘qumentada e entio por uma zona de desgaste ( padralo B mostra uma probi-B, d bilidade de faha constante ou de aumento lento, terminando em uma ‘zona de desgaste (omesmocomo a Figura 4). O padrae C mostra ‘aumento lento da probabilidade de falha, mas no existe uma idade de desgaste identificavel. O padrio D mostra baixa probabilidade de fa- Thaquandooiteménovoourecém © Figura 1.5: Os seis padtoes de fana Inirodugiio a Mantengdo Centrada em Confiabilidade 13 safdo da oficinae, entio, um ripido aumento para um nivel constante en- quanto 0 padeo E mostra una probabilidade condicional de Fatha constant ‘em todas as idades (falhas aleatGrias). O padrao F comeca com alta mortali- dade infantil, que cai eventualmente para uma probabilidade de falha con- stante ou de aumento muito lento. Estudos fetus en aerunave civil mostzaram que 4% dos tens obedecem ‘40 pudrio A, 2% ao B, 5% a0 C,79% a0 D, 1496 a0 Eee nfio menos que 68% ‘a0 pacivito F.(O nlimerode veres que esses padres ocorrem na aeronave go € necessariamente © mesmo na inddstria, Mas ndio ha divida de que, como os equipamentos tornam-se mais complexos, encontramos cada vez mais padres E e F.) Essiss descohertas contradizemacrengacequesemprehaumaconexdo entre confiabilidadee dade operacional Fssacrenea conduziu aidiade quequanto ‘mais umitem érevisado, tanto menos éprovivel que apresente fala. Hoje em. dia, dificilmente isso é verdade. A menos que exista um modo de falha pre- dominante rekicionadoa idade, limites de idade colaboram muito pouco,o io colaboram, para aumentar a confiabilidade de itens complexes. De fato, revises programaclas podem realmente aumentar as taxas totais de Falha, introduzindo mortalidade infantil em sistemas estaveis caso contririo. ‘Umaconscientizagao desses fatos levou algumas empresas a abandonara idgia da manutengao pré-ativa em conjunto, Na verdade; isso pode ser 0 certo para falhas com conseqliéncias pequenas. Mas, quando as conse- qléncias da falha so significativas, alguma coisa tem que ser feita para prevenit ou predizer as falhas ou, pelo menos, reduzir as conseqiencias. Isso nas traz de volta 8 questio das tarefas pro-ativas. Como mencionado amteriormente, o RCM reconhece as trés categorias principals de tarefas prd-ativas como segue: * tarefas de restauragito programada + tarefas de descarte programado + tarefas sob condigilo programada Tarefias de restauragdo e descarte programados A restauragdoprogramadaimplicanarefibricagiodeumcomponenteourevisiio de urconjuntoem uma idade fimiteespecificada, ou antesdela, independen- tementedasuacondictio naquele momento, Similarmente, odescarte progra- mado implica na substituigio de um item em um limite de vida especificado, ‘ou antes dele, independentemente da sua condicfo naquele momento, Coletivamente, estes dois ipos de tarefas sao geralmente conhecidascomo manutengiio preventive. Bles sho, de longe, a formade manutengaopré-ativa ‘0 mais largamente usados. Entretanto pelas raz0es discutidas acima, elas so muito menos largamente usadas que eram a vinte anos atrds 14 Manutencao Centrada em Conftabilidade Tarefas sob condigao A necessidade continua de prevenir certos tipos de falha ea crescente in: ‘capacidade de tenicas ckissieas para fiz@-lo esto atris do crescimento de novos tipos ce gerenciamento de falhas. A maioria dessas técnicas con- am no iaio de que a maioria das falhas fornecem algum tipo de aviso de que esto prestes a ocorrer. Essesavisos sao cnnhecios com fiathas paven= Ciais eso definidos como condigdes fisicas idenuifiedvels que inulicam que tune foil funcional esti prestesaocorrer on jd estd no processo de ocorrer. Eysas novals écnicus so usadas para detectar falhas potenciais, de modo {que pode-se tomar uma acdo para evitar as consequéncias que poderiam advir, caso se deyenetemem falhas luncionais, Blas sdo chamadas de tarefas sob condigio porque os itens permanecemem serviga com a condigdo de ‘que continucm a cumprir os padvdes de desempenho desejados. (Manu- tengiio sob condigio inclui manuenedo preventiva, manutengdo baseada ‘em condigiio e monitoragdo de condigoes.) Usadas corretamente, as turefas sob condigo so uma forma muito eficiente de gerenciamento de falhas, mas também podem ser um grande despercicio de tempo. © RCM possibilita que as decisdes nesta rea sejam tomiadas com uma especial confianea ‘Tarefas Default ORCM reconhece trés categorias principais dle ages default, como segue: + busca de father: Astarefas de-buscade falha implicam na verificagio peri6dica de funedes ocultas para determinar se elas falharam (enquanto que as tarefas| sob condicio implicam em verificar se alguma coisa est falhando). + reprojeto: reprojeto implica em fuzer alguma mudanga na capacidade intrfaseca de um sistema. Isto inclui modificagdes ao hardware e também cobre mudangas de procedimento, + nenkuma manutenco programade: comoo nome sugere,estedefaultimplica ‘em no fazer esforgo para antecipar ou prevenir modos de falha nos quais E aplicado, entdo aquelas falhas sio simplesmente permitidas de ocorrer © enio reparadas. Este default é também chamado de rodar aré a fala. 0 proceso RCM de selecao de tarefas (Uma geande forga do RCM € 0 modo como ele fornece critérios simples, precisos e de facilmente compreensiveis para se decidir qual (se houver alguma) a tarefa pr6-ativa € recnicamente vidvel em algum contextoe, for, decidircom que freqiiéncia elas devem ser feitase quem deve realizé- las, Esses critérios sfo tratados em maiores detalhes nos Capitulos 6 € 7. Introdugdo a Manutengdo Centrada em Confiabitidtade 15 ‘Se uma tarefa pré-ativa secnicamente vidvel ov no, depende das carac- deristicastéenicas da treiae da falha que ela é destinada a prevenir. Se ela vale a pena ser fita depende da competéncia com a qual ela lida com as consegiiéncias da faiha, Seni forencontrada uma tarefa prO-ativaque sea tecnicamente vidvel evalhaa pena er feita,entio, uma ago defaulttem que ser realizada. A essencia do processo de seleeio de tareta So que segue: + parafalhas ocultas. uma tarefa pré-ativa vale apena ser realizada se ela reduzo risco de falha miltiplaassociada 3 Fungo para ur nivel toleravel- mente baixo, Se til tarefa nfo puder ser encontrada, entfo uma farefa de busca defabhe tem que serrealizada, Se uma arefade busca de Fatha adequacla nao pode ser encontrada, entio a decisio default secundiria que oitem pode terde ser reprojetado (dependendo dasconseqiiencias da falha milla). para fahas com consegléncias na segurana ou meio-ambiente, ur tare prS-ativasé vale pena se clareduz porsis60 risco da falhaa um nivel eal- ‘mente muito baixo, easo nao possa eliminé-la. Se uma tarefa que redza © isco de falha a um nivel toleravelmente baixo no pode ser encontrado item tem que ser reprojetado ou o processo deve ser mudado. sea falha tem conseqUéncias operacionais, uma tarefa préativa 96 vale Penaseoscticust total duranteum periodade tempo forrienorqueocusto das conseqhéncias operacionais e o custo do reparo, durante 9 mesmo periodo de tempo. Em outras palavras, tarefa tem que ser jusrficada fm bases econémicas. Se ela nto ¢ justificada, a decisio deta inicial € henhuma manutengdo programada. (Se isso ocorrer e as conseqiéncias operacionais ainda sto inaceitaveis, entao, a segunda decisto default novamente reprojetr) se una falha em consequéncias ndo operacionais,umatarefapré-tiva sé vale a pena serrealizada se ocusto da tarefa durante um perfodo de tempo for menor que 0 custo do reparo durante 0 mesmo periodo, Poranto, essas trefas também precisam ser justficadas em bases econdmicas. Se ela nto ¢ justificada, a decisao default inieial novamente é nenhume Imanutencdo programada, e se 08 custos do reparo s20 muito altos, a Gecisio default secundria & uma vez mais reprojetor Este abordagem significaquc as tarcfasprodutivas apenas s80 especificadss para thas querealmentenecessitam delas,oque, porsta vez levaasubstan- Giais redugdes da carga de trabalho de rotina, Menos trabalho de rotins também significa que astarefasrestantes provavelmente sero realizadas de ‘odo apropriado, Isso, aliadoa eliminagao de tarefas contraproducents, conduz-a uma manutengio mais efetiva. 16 Reliability-centred Maintenance ‘Compareesta com aabordagem tradicional de desenvolvimento de politicas de manutengao. Tridicionalmente, os requisites de manuteneio de cada ativo ‘sio avaliados em termos de suas caracterfsticas técnica reais ou presumidas, leradas as consequiéneias da falha, Os programas tesultantes ‘siouusuclos para todos os ativos semelhantes, novamente sem seconsiderarque jas diferentes aplicam-se em diferentes contextos operacionass, Isso faz com que tm grande nimero cle programas seja desperdigado, no porque estavarn “ éenicos, mas porque nada obtém. nbém, que 0 processo RCM considera os requisitos de mans tengo de cada tivoantes de perguntar se énecesssria reconsiderar oprojeto. sso ¢ simplesmente porque o engenheiro de manutengao que koje é ores- pontsfvel em que manter o equipamentocomoele existe haje, endiocomo Figura 2.3: Um tem passivel ce manutengao Por outro lado, se « desempenho desejado exceder a capabilidade inicial, nenhurm tipo de manutengio pode levar ao desempenho desejado. Ou seja, tis ativos ndo sio passiveis de munuteneZo, como mostra a Figura 24 Por exemplo, se a bomba mosirada na figura 2.1 tem uma capabilidace inicial de "750 litres por minuto, nao sera capaz de manter © langue chsic. Desde que nao fexista um programa de manutengao que torne a bomba maior, a manutengao. pode meinarar 9 desempenho deselado este contexto. De mesmo modo, so ten- tarmos consequir obter 15 kW {desempo- Inho desajado) de um motor de 10 kW (capabiidade inicia), 0 motor assim for- gado deverd se queimar prematuramen= fe Nenhum tipo de manutengao fard © motor mais potente. Ele pode ser perteita ‘@ adequadamente projetado tecrica- mente bem construldo, mas ne Peder — igure 24s ‘igura 2.4: Uma stuagto apresentar 0 desempenho desejado no stars Contaxto que estd sendo usado. nae Pesevel Sarna Duas conclusées que podem ser tiradas do exemplo acima sio: + para qualquer ativo sujeitoa manutengio, odesempenho desejadodeve estar dentro de sua capabilidade inicial. + para verificarse é mesmoassim, ndo somente precisamos saber a capa- ativo, mas também é necesstirio saber exatamente qual ‘0 desempenho minimo que 0 usuario esté preparado pura aceitar no con- texto do qual 0 ativo esti sendo usado, [ESSSeecesenerd “CAPABILIDADE INICIAL DESEMPENHO———» Fungoes 28 Istodestacaaimportincia de identificar precisamenteo que osusudriosdese- jam quando injeiar a desenvolver um programade manucengao. O pardgrafo seguinte mostra os principais aspectas dos padres de desempenho. Paudroes miitiptos de desempenho Muitas definigdes de fungdes incorporam mais de um e ts vezes muitos padroes de desempento, Por exemplo, uma fungao de um reator quimico numa planta quimica pode sor lstado como + Aquecer até 500 kg produto Xda temperatura ambiente aléoponto de fusso (12580) om uma hora ‘Neste caso 0 peso do produto, a faixa de temperatura e 0 tempo apresentam iloronites expactativasde desempanho. Igualmente, a fungao paimaria do maior ‘ce um carro pode ser detinida como: + Transpottar até 5 pessoas na velocidade de 140 keh Aqui as expectativas de desempenno referem-se a volocidade @ ao niimero oe passage'ros, Padrées quantizatives de desempenho Padroes de desempenho deveriam ser quantificades quando posstvel, porque sio propriamente muito mais precisos que os padres qualitatives. Deve ser tomado um cuidado especial para evitar afirmagGes qualitativas como “produzir tantos produtos quantos os desejados pela producio”,ou “andar 0 mais rapido possivel”. Afirmagdes deste tipo sao sem sentido, porque tornam impossivel definir exatamente quando o item falhou. Narealidade, pode ser extraordinariamente dificil definir precisamente fo que é requeride, mas justamente por ser dificil, nfo significa que no pode ou no deva ser feito, Um principal usuario do RCM resumiu este onto, dizendo “se os usuirios de um ative nfo podem especificar precisa- mente qual o desempenho que eles querem para o ativo, ndo podem exigir que a manutengdo seja responsavel por sustentar este desempenho’. Padres Qualitativos Apesar da necessidade de ser preciso, muitas vezes €impossivel especificar padres quantitativos de desempenho, devemos, entio, ficar com relaté- ios qualitativos. Por exemplo, afuncas priméria da pintura “parecer aceitéve” (sa ndo “atrativa’. (Oque 6 "aceitav” varia muito de pessoa para pessoa e¢ impossivel auantiticar. Assim 03 usuérios @ 0 pessoal da manutengdo precisam ter cuidado para asse- {gurar que participorn de um entendimento comum a fim de saber o significado da palavra “aeellaver antes de astabelecer Lm sistama destinado a conseguir esta aceltabiidade, 26 Manurengiio Centrada em Confiabilidade Padres absolutos de desempenho Uma fungio que ao contém nenhum padrio de desempenho normal- mente implica em ser absolut, Por exemplo,o canceito de contetide esti associado a quase todos os sistemas. A lunge conteude ¢ trequentemento escrita como segue! * Comter 6 luca % ‘A auséncia de um padrBo de desempenho sugere que o sistema dova conter Todos os liquides e qualquer vazamento em qualquer quaniidade lova a um eslado de faiha. Em casos em que um sistema fechado pode tolerar algum vazamento, a quantidade que pose ser tolerada lave ser incorporada como um ppadrao do desampanno da fungao. Pactides Variévels de Desempento ‘Asexpectativas de desempenho (ou tensiio aplicada) algumas vezes varia infinitamente entre dois extremos Considere, por exomplo, um caminhio para lenviegar cargas de mercadorias variades para varpjstas urbanos. Supona quo as ‘eargas versadeiras variem entre 0 (vazio} © 5 tonoladas com uma média de 2,5 tea Figura, 2.5: Paatées vaniiveis de desempenhio Limites Superior e Inferior Em contraste com is expectativas de desempenho variveis, alguns sistemas exibem capabilidade variivel. Sdo sistemas que simplesmente no podem ser colocados a funcionar para o mesmo padrao cada vez que operam. Por exemplo, uma retilica utlizada para retiticar um eixo de manivela nao faré exalamanta o mesmo cidmetroreificade todas as vezes quo operar. O diameiro Poderd variar somente de alguns microns, Igualmente, uma enchedora ern uma {abniea de produtos almenticios nao enchera dois recpientes exatamente com o ‘mesmo peso de material, Os pases variam, mesmo somente alguns mligramas. A Figura 2.6 indica que as variagdes de capabilidade desta natureza arian deacordo.com a media, A fimde acomodar esta variabilidade, os padres desejados de desempenho incorporam um limite superior ¢ inferior. ] | | | i i Fungoes 27 PPorexemplo,afungao primaria de urna maquina empacotadora de doces poce ser + Empacotar250:1 ede doces em sacos.a uma velocidade minima de 75 sa008 por minuto ‘Alluneao primaria da retitica sera ‘+ Flliicar um maneal em ciclos de 3.00 £0.03 minutos a um diametto de 75+ 0.1 wansexenruin neater ds Rao, DESEMPENHO DESEAD0 (Na pritica, este tipo de variabilidade no € aceita por je de razdes. ideal setia os processos fossem tio estiveis que no houvesse variagao alguma e conseqtientemente no ne- cessitaria de dois limites. Na procura deste ideal, muitas indhistrias gastam ‘muito tempo e energia em projetos de pprocessos que variem o menos possfvel, No entanta, este aspeeto de projeto. e desenvolvimento esti além do escopo deste livro, Agora vamos nos concentrar somente na variubilidade sob o ponto de vista da manutengi0) A variabilidade tolerada na especificagao de um produto € geralmente influenciada por fatores externos. Figura 2.6: Limites superior e interior reo deaito—o Desengerho Por exemplo,o limite inferior que pode ser tolarado no diametro do mancal do ‘ehxo de manivelas @ regido por fatores come ruido, vibragso e dureza, €0 limite superior pelas folgas necessérias a uma lubrifcagao adequada, O limite inferior {do peso dos sacos de docs (relativa ao peso anunciado) é comumente regido pela legisiacdo vigente, enquanta o limite superior & regido pela quartidade de Produtos que a companinia quer produzie para vender. Em casos como estes, os limites de desempenho desejacios so conheci- dos como limites superior ¢ inferior da especifieagdo. Os limites de capabilidade (normalmente definidos como sendo és desvios padrdes de eada lado) so conhecidos como limites de conirole inferior e superior. A teotia de gerenciamento da qualidade sugere que num processo bem gerenciado, a diferenga entre os limites de controle de maneiraideal,deve sera metade da diferenca entre os limites de especifieactio. Este multiplo permitiré uma margem mais adequada para deterioragao do ponto de vista da manutencao, Limites inferiores e superiores ndo to somente aplicados na qualidade do produto, Bles tambémse aplicam aoutras especificagdes funcionaiscomo na ‘acuracidade dos padres ¢ conjuntos de sistema de controle e dispositivos de proteco. Este axsunto discutido mais adiante no Capitulo 3. Reliabitity-contred Maintenance 2.3 O Contexto da Operagio No Capitulo 1,0 RCM oi definido como son processo usado para determi- ar as exiyéncias da manutenco para qualquer ative fisico no sew contexto de operagdo. Este contexto se insere inteiraments no processo de formu- agio estratévica da manutencuo, comecando com a detunicuo de funcoes. or exemplo, considere a situacsio onde um programa de manutengse 6 desen- volvido para um camiohaousado para ransporlar material de Startsvilea Endourg, Antes que as fungoes e padres de desernpenho associados deste veicule pos- ‘sam sor detinidos, o pessoal que desenvolve o programa necessiia assegurar {que entendam perteitaments 0 contexto da operacao. {Qual éa distancia enito Startle @ Endburg? Sobre que tipo de estracae que tipo de terreno? Qual a pior candigae do tempo e as concedes de tralego nesta rota? Que carga 0 caminhdo asté cerregando (explosiva? corrosiva? abrasiva? Iraqi?) Qualé limite de velocidade e outros problemas que constamdesia ote? (Quais as faclidades de abastecimento ao longo da estrada? ‘A resposta a estas quasiées podem nos conduzir a definr a tung primaria deste veieulo: "Transporar até 40 toneladas de chapas de ago a.uma velocdade de até 60 mithas (média Ge 45 mph) de Starievile a Endburg com um tanque de combustiver (Ocontexto da operagao influencia profundamente também as exigéncias para as fungdes secundérias. No caso do caminhio, o clima pode exigir arcondicionado, regulamentos podem exigir luzes especiais ea distancia fem que se situa Endburg pode exigir a necessidade de pegas sobressa- lentes a bordo, e assim por diante Nao somente 0 contexto afeta drasticamente fungdes € expectativas de desempenho, mas também afetaa natureza dos médulas de falha que podem ocorrer, seus efeitos e consegiléncias, com que freqtiéncia acontecem eo que & necessirio fazer para gerencis-los. Por exemplo, considers outra vez a bomiba mostrada na Figura 2.1. Se formovida ‘para um lugar onde bombeia masse abrasiva para um tanque 6 do qual o massa ‘esta sende levada a uma velocidade de 900 Vin, a ungao primatia sera: + Bombeara massa parao tanque B.a uma velocidade no menor que G00 tinin Este 6 um padrao de desempentio maior que anterior, entdo o padréo para 0 ‘qual deve Ser feita a manutengao aumenta da mesma maneira. Porque agora ‘esta bomboando massa ao invés de agua, a natureza, atroqdéncia @ a sever ade dos médulos de talna também mudam. Come resultado no novo contexto, ‘embera a propria bomba nao tenha mudado, termina provavelmente com um programa de manutengae complotamente diferente, ‘Tudo isto significa que quem usar o RCM para algum ativo ou proceso deve estar seguro que tenha, antes de comegar, uma clara compreensio, docontextoda operagio. Alguns dos mais importantes fatores que deve ser considerados sio discutidos nos pardgrafos seguintes, j t t ; { t | Fungoes 29 Batch e processos de fluxes Nas plantas de manufaturas 0 mais importante dado do contexto da operagio € 0 tipo do processo. Abrange desde as operagdes de processo de escoamento onde quase todos os equipamentos 880 interligados, até as operagées de trabalho onde a muioria das maquinas é independente. Noy prucessos dle Muxo, a falha de um simples ative pode parar toda i {Glbties ou reduzir signiticativamentea produgo, a menos que oaumento da, ‘capabilidade ou plantas stand-by estejam dispontveis. Por outro lado, em batch, a maioria das falls somente reduzem a produgio de uma mé quina ou de uma linha de produgilo. As conseqléneias de tais falhas si determinadas principalmente pela duragio da parada e a quantidade de trabatho em processo se acumulando para as operagdes subsegiientes, Estas diferengas significam que a estratégia de manutenao aplicada a um ativo que faz parte de um processo de fluxo pode ser radicalmente diferente dda estratégia aplicada a um ative idéntico em um ambiente batch, Redundancia A presenga da redundincia ~ ou meios alternativos de produgtio — é unt aspecto do contexto de operaciio que deve ser considerado em detalhe quando definir as fungdes de qualquer ativo, ‘Aimportancia da redundéncia estallustrado pelas trés bombasidénticas mostra- dias na Figura 2.7. A bomba B tem stand-by enquanto a bomba A nao tem, Uma bombs ‘stand Figure 27: em Co ey Em igo Diterenies (e) contextor eperacionais Isto significa quo a funeio primdria da bomba A transfor liquide de um ponto aoutroe a bomba Bo faz com apresenca de um stand-by. Esta dterenga mostra {quoas exigéncias de manulangao destas duas bombas sao diferentes adteren- {ga veremos mais tarde), ainda que as bombas sejam idéntcas, Padroes de Qualidade Padirdes de qualidacte e padres de atendimento aos clientes sao mais dois aspectos do contexto de operagio que podem levar a diferengas entre as, deserigdes das funges de diferentes méquinas idénticas. Por exempio, em usinas de moinhos idénticas, duas maquinas de transferéncla podem ter as mesma fungao basica- moero materal. No entanto, profundidade de corte, o ciclo do tempo, atoleréncia de rivelamento e as especiloaoaes de ‘acabamento da superticie pocem ser todas cierentes. Isto lova a rar conclisées diferentes acerca das exigénolas de suas manuteng6es, 30 Manutengao Cenirada em Confiabitidade Padrdes de meio-ambiente ‘Um importante aspecia do contexto de operagio de qualquer ative €0 im- pacto que ele sofre (ou devia sofrer) sobre 6 meio-ambiente. ‘Ocrescenie interesse mundial sobre o meio-ambiente sugere que quando Fazemosamanutencdo de qualquer ativo, temos que satisfazer adois tipos de “usustivs”, O primeiw éo pessual que opeia © proprio ative. O segundo Ea sociedade como um todo que deseja qule ambos, ativo e proceso, no ceausem nenhum mal ao meia-ambiente, ‘Oquea sociedade quer ¢ express:ido em forma de um aumento severo nos regulamentos e padres do meio-ambiente. Sdo padrdes internacionais, nacionais, regionais, municipais ou até mesmo corporativos, Cabrem urna extraordinsiria gama de publicagdes, da biodegrabilidade de detergentes ag contetido dos gases de escape. Em caso dos processos, eles tendem a se concentrar nos liquides indesejaveis, sélidos e subprodutos de gases. Muitas indiistrias esto respondendo ais expectativas da sociedade sobre ‘© meio-ambiente, assegurando que os equipamentos estejam de acordo com os padres associados. Contudo, ndo & muito simples afirmar que Fibricas ou processos estejam perfeitamente de acordo com as normas do meio-ambiente no momento de sua utilizaa0. Devem ser feitas gestdes no sentido de assegurar que estes processos ou equipamentos fiquem em conformidade para sempre. ‘Tomar o passo certo torna-se uma questio de urgéncia, porque por todo 0 ‘mundo, maise mais ineidentesqueafetam seriamente omeio-ambienteesta0 ‘ocorrendo, porquealgunsativosndo se comportam comodeveriam-em outras pakivras, porque alguma coisa falhou. As penalidades estio se torando cada vez mais severas, assim, a integridade do meio-ambiente a longo prazo é um assunto particularmente importante para a sobrevivéncia dos povos. Riscos de Seguranca Um aumento no numero de organizagaes tem desenvolvid ou eonte- bbuido com padres formas a respeito dos niveis de riscosaceitaveis. Em 03 ca803,referem-se a nivel de corporagBes, em outros, a aivos ou cessor individuals, E claro, onde quer que tais padcBes existam, tornam-se parte importante do contexto de operagio. Sistemas de Turnos Sistemas de turnos afetam profundamente o contexto de operagdes. Algu- ‘mas fbricas operam com oito horas por dia, cinco dias por semana (e até ‘menos em tempos de crise). Algumas operam continuamente por sete dias na semana e outras, das das formas, Fungdes 31 Numa fibrica de um s6 tumno, a produgio perdida devido as falhas pode levar exigirhoras extras, Fstas horasextrasaumentam acusto ce produgio, por isso as estratégias tle manutengdo so analisadas a luz destes custos, Por outro ldo, umative wabathando 24 horas pordia, sete dias por semana, € pouce provivel considerar horas perdidas, assim, o tempo de reparo causa peia nis vensdas, Cust ais que as horas extras e, estas CirCUHSIANNCTAS, deve-se precaver das tals ao maximo. E muito dfill, no entanto, manter os equipamentos disponiveis em uma fabrica a plena carga, por isto a estratégin de manutengdo deve ser formulada com cuidado especial. ‘Comoos produtos mudam durante seu ciclo de vida ou pelas mudangas das condigdes econdmicas, as organizagées podem mudar ao final deste espectro de maneira surpreendentemente rapida. Por esta raza, 6aconse- Indvel sever a politiea de manutengo cada vez que mudar estes contextos de operagiio. Trabalho em proceso Trabalho em processo refere-se a qualquer material que ainda nfo passou por todos os pasos do processo de manufatura, Podem ser armazenados em tanques.em caixas, silos, sobre pallets ou transportadoresouem depésito especial. As conseqiéncias de falha de qualquer maquina sdo muito influen- ciadas pela quantidade destes trabalhos em andamento e as préximas ‘maquinas no processo. ‘Considere um exemplo onde o volume de trabalho na linha ¢ suticiente para ‘manter a préxima operagao trabalhando por seis horas e que leva somente quatro horas para reparar a falha em consideraggo. Neste caso a faiha Aificimente afetara a produeao final. De outro medo, s¢ lovar olto horas para feparar, podera afetar toda a produgdo porque apréxima operagao poders sotrer uma parada. A severidade destas consequéncias depende do * 0 aumento do trabaine om processo entve esta operagio ea préxima na isha Ge prods © + erquanto'as operagées podern ser altadas & uma operaglo gargelo (una foperagdo que comanda a produgio de oda aieha}) ‘Ainda queas paradasi fébrica provoquer custo, também custa manter extoque de trabathos em andamento, Atualmente os custos de armazena- fgemde qualquer especie st tle caros que reduzi-los ao minimo possivel a principal proridade. Este ¢o principal objetivo dos sistemas "justine time” e seus derivados Estes sistemas reduzem os estoques dos trabalhos em processo assim os custosdosestoques contra falhas sto absorvidosrapidamente.Eumcireulo vieioso, porque a pressto sobre os departamentos de manutengto para diminuir as falhas a fim de reduzicos eustos,esté também aumentando. Reliability-censred Maintenance Assim, do ponto de vista da manutengdio, um equilibrio tem que ser atin: ido entre as implicagaes econémicas das falhas operacionais, © * o custo pura manter 0s estoques dos trabathos em processo de n a diminuir os efeitos destas falhas, ou + ocustode fuera manutengio pré-ativa coma visio deanteciparou pre- venir as fulhas, Para tingiresteequilibrie com sucesso, este aspect do contexte de oper- gio deve ficar claramente entendido nas operagGes de manufatura, Tempo de reparo Os cempos de reparo so influenciados pela velocidate de resposta d falha, que é uma fungio dos sistemas de reportar as falhas e nivel de pessoal, € 3 propria velocidade de repuro em si, que é uma fungao da disponibilidade dos sobressalentes ¢ ferramentas apropriadas ¢ da capabilidade da pessoa de fazer 0 reparo. Estes fatos t8m muita influgneia nos efeitos e conseqéncias das falhas variam de uma organizagio para outra. Por isso, os aspectos do contexto de operugiio precisam ser perfeitamente compreendidos, Sobressalentes Epossivel usarumderivativodo processodo RCM paraotimizar osestoques de sobressalentes e a politica de gerenciamento de falhas. Este derivativo baseado no fato de que a nica raz para manter estoque de pegas s0b- ressalentes € evitar ou reduzir as eonseqtiéncias da falha A relagdo entre sobressalentes ¢ as eonseqiiéncias da falha depende do tempo que se leva para adquiiro sobressalente no fornecedor. Se pode ser dquirido na hora, nfo hi necessidade neniuana de estocur sobressalentes Mas, na verdade,abtersobressalentes leva algum tempo. Econhecido como tempo de ressuprimento (lead time) e varia de alguns minutos para alguns meses ou anos. Se o sobressalentenifo é um ativo de estoque, 0 tempo de ressuprimento freqientemente indica quanto tempo levar para reparar a falha ca severidade de suas conseqléncias. Por outro lado, manter sobres- salentes em estoque provoca custos, assim obom senso deve prevalecer caso 21caso, entre o custo de manter o sobressalente em estoque € ocustode no ‘mant@-los, Em alguns casos o peso ou as dimensBes do sabressalente devem ser levadas em consideragao, por causa da carga eas restigées de espaco, especialmente em instalnges como platuformas de petroleo e navios. Este processo de otimizacio de sobressalents est além do escopo deste livro, Noentanto, quando aplicare RCM a uma instalaglo, temque come- ¢ardealgum lugar. Namaioriadoscasos,estaéamelhormancirade ratar om os sobressatentes Fungses 33 + use. RCM para desenvolver uma estratégia de manutengao nas politicas de sobressatentes, + reveja os médulos de falhas associados com os sobressalentes principals ‘em uma base de excegio, estubelecendo qual impacto (se houver algun) uma mudanga na atual politica de estocagem faria na estratégia inicial de manutencao e depots escolher enire a estratégia de manutenso de melhor efetividade de custo e a politica de reposicae de sobressalentes. ‘Se for adotada esta abordagem, a politica existente de reposigo de estoque pode ser vista comio uma parte (inicial) do contexto de operagio. Demania do mereado © coiitexto de operagiio muitas vezes apresenta variagies cfclicas de demanda para os produtos ou servigos fornecidos pela empresa, Por exemiplo, as companhias de retrigerantes sentem grande demenda de seus Drodutes no verdo mais do que no inverno, enquanto nas companhia de trans: pportes urbanos 0 pica de cemanda é na hora do “rush Emcasos como estes, as conseqiigncias operacionais da falhasio maiores no periodo de pico da demanda, por isso, nestas indlstrias, este aspecto do contexto de operagdo precisa ser especial e claramente entendido quando definir as fungdes e avaliar as conseqiiéncias da falha. Suprimemo de matérias primas Algumas vezes o contexto da operagio é influenciado pelas Autuagdes ciclicas no suprimento de matérias primas. Empresas da érea de alimenta- glo frequentemente experimentam periodos de grande atividade durante as saftas e perfodo de pouca ou nenhuma atividade, Fora das safras. [sso se aplica principalmente a0 processadores de frutas e usinas de agitcar. Durante © perfodo de pico, falhas operacionais nao somente afetam a produgdo mas podem signifiear grande perda de matéria-prima se no Torem processadas a tempo de evitar a deterioragio, Documentando 0 contexto de operagao Pelas razdes acima, & essencial assegurar que cada pessoa envolvida no desenvolvimento do programa de manutengdo para qualquer ativo deve entenderbem 0 contexto de operago daquele ative, A melhor maneirade fazer é documentar 0 contexto de operagio, se necessirio, até incluindo no plano de metas da empresa camo parte do processo do RCM. ‘AFigura2.8 mostra um hipotétice cetinicdo de contexto de operactoparaa retifica mencionada anteriormenta. virabrequim & usade em um tipe de moter usado fo carra modelo X. a 34 Mamutengdie Centrada em Confiabilidade Fabrcar carro disdo do Madelo X amproga 4.000 possoas para produ 220.000 cats ‘madelo X._poranc.As pouedes de venda indica que pode chegar a 320.000 por ane (Alva cores- Serra de Janos, Somos agaraonimero 18 no ranking nacional de consuri ‘ondante: dove safes e a intengioé sing o 15 lugar no présimo ane 0 1O= Modelo Xda lugar no ano segue. A rela para horas paridas pr acientas por toda a {CarDivsien) —diisdo é det em 500,00 horas nara. Aprbablidade de un faladade ere en qualune Aaa i inn dln stem fen 08 ‘isd plane obedecar todas as novas conecidas de mek-ambiante Fozor motores & Fabrea de Motras Moto pod odes os motes para 0 aos mode (two cores: 0 X, Sto preduzdos par ano 140.000 motores pare Tbo to F.000 para o Pondenis: To 2 Para angi a mea de sastagto dos clones para todos os velo, Fabrica de 2s rciamagbes de garni cos motores dove babar do presente ve de 20 ‘Motores or 1.000 para por 1 000. Aba sof ts ncurses sobre 0 meic-amb Motown) bia no lio ana ea meta & nao mas qua uma ns pixma WES ance. labia fcha duas semanas por ano para as fis aruais ds urcondros. Fazer motores Als de moto Tipo 2 rabata {10 horas por semana (umos de 2X 10 horas, Tipo 2 (Avo. Sas pr semana eum wo de 1 horas 308 adbados), Alka de monlagem correspon pode proizr 140.000 motores por ano se oder contnuamente sem probi= enteLinha mas, mas. produc ota de motores estalimiadapoavloccade daira de demotor_fabrcacioda wabrequim. Aemresagosaia de qe, arto quanto pssive a Tipo 2) maruiong fosse feta nas horas nora, sem err na pros, Fabricapio de Alia do vrabrequins consse da 25 oeraedes com capaccade nominal de virabroquins 20 pecas por hea (2200 por semana, 110.000 por ano de 80 semanas). AS (Atvo cozesc0- vezesacntece fra ra prougto, lazondo 1.600 pogas or sarananohorao ‘naono-itna 2 norma, Quando isto acantee, aha tom quo fzat hoa extra a um adconal ie fabricar de 800basporhora, (Amo presto de crescimento 6 pararotres do Too devrebreuns) 2, rtemupebes nese nna pode evetueimente reduzes vendas co modelo X ‘menos que soa melorada seu desempsnho). Nao devs have vabrequins estocads ene one! da ina dos viatrequns 8a linha de moniagem do ‘moor mas a opeagao marie um pallet com mais ou menos 60 webrecus came scquranga d una eventual area. Isso peritea na de vabrecuns ‘urargoraletés horas sem altar abode mariage, Deletas de abrcagdo 6e wabroquns no tm causado nana eosmaplo do guranta. mas & Porceragem de ejetorestainha & de 4%, mets inl € de 15%, Relfcadora de_A retcscora de scabament etica $ muntdes pips @ 4 munndes tei \irabrequins ns, € eopragto gargaona inte de prude veabreqins eo cl 8 de (Avo corespo- 3 miutes.0 emer de acabamero prcipal & 6¢ 75mm 0.1mm 2 0 BIG ‘ndene:Reih- END é de Saman = 0, man. Os dois murhéos tlm acabarent de Ra0.2. ‘dora Alar volate da reiea asad cada co, um processo que oma 03 minutos a ‘Mark §) cada ciclo do 3 minutos. © volanto precisa ser reposio depois de 3.500 vrabrequins ea toca leva 1,8 horas. Normalente hd mais oy menos dez no Itansperador ent esta méquina oa proema cparago, ass umaparaca de 25 mrutes pode ser olerada som rer com a operagdo sequito,O esto (que ntomedigo entre este méquira ofa anna signi que esta nig ‘apode pararpor mais ou menas 45 mrisos ante de para a irra talents, (acabamento al conrbui com 3% da poreantagam tal de sucala Figura 2.8: Definigdo de um contexto de operagaio Funcaes 38 Ahirarqia.comeca coma dvisdo quepredur este modelo, maspode ubirumnive ‘mais paraincluir toda 2 empresa, Note que naste cantexto a qualquer nivel ove ser _aplicado fodos os alwos abaies desta hierareua no somente para avo sob revs. O contextos funcionais de mais alio nivel desta hierarquia sto simples- ‘mente definigies de fungOes primsiias ou maiores. Os padroes de desem- Penho no nivel mais alto quantifica cxpectativasdu pontw de visia de wo ‘9 negécio, No nivel baixo, os padres de desempenho tornani-se mais especificos até que se alinja 0 ativo sob revisio. As fungdes primérias & secundirias do ativo a es mle nivel so definidos como descrito no final deste capitulo, 2.4 Diferentes tipos de fungiio Cada tipo de ativo tem mais de uma — freqtientemente muitas — fungoes. Seo objetivo da manutencdo éassegurar que o ativo continue cumprindo ‘estas fungdes, elas deve endio ser sodas identificadas juntamente com seus padroes de desempenho. A primeira vista, pode ser visto como um, exereitio razoavelmente direto. Contudo, na pritica, quase sempre este & 0 aspecto singular mais desafiador e consumidor de tempo do proceso de formulagao da estratégia de manutengio. Isso ¢ especialmente verdadeiro para instalagées antigas. Os produtos ‘muciam, as configuragGes das plantas mudam, as pessoas mudam, a tecno- logia mudae as expectativas de desempenho também mudam - mas ainda encontramos fabricas que no mudaram desde a construgo, Definir pre- cisamente que se supse fazer agora requuer uma cooperasao muito estreita entre a manutenga0e os usuiirios. E também comumente umaexperigneia profunda de aprendizagem para cada um dos envolvidos. As fungdessiiodivididas cmduas categorias principais (fungSesprimdrias esecundarias) « depois divididasem varias subcategorias, Estas so revistas nas paginas seguintes, comegando com as fungdes primdrias, FungGes primérias As empresas adquirem ativos fisicos para uma, possivelmente duas, rara- ‘mente para mais de trés razdes principais. Porelas serema principal razdo pela qual © ativo foi adquirido, so conhecidas como fungdes primérias. Sio as razGes da existéncia do ativo, por isso deve-se ter cuidado para defini-las to precisamente quanto possivel. 36 —Reliahility-centred Maintenance As fungdes primirias so fceis de ser reconhecidas. Realmente, osnomes de muitos ativos industriais stio baseados nas fungGes primiria. For exemplo a fungao priméria de ura maquina empacotadeira 6 empacotar alguma coisa, a de um titurador é iturar algumia coisa e eesim por diane, Como ja foi mencionado unteriormente, 0 verdadeiro desafio reside em defini as expectativas correntes de desempenho associadas com estas fun: ‘g6es. A maioria dos tipos de equipamentos, os padrdes de desempenho associadas com as funcées primiirias, referem-se a velocidades, volumes ea cupacidade de urmazenagem. A qualidade do produto normalmente precisa ser considerda neste estagio. © Capitulo | menciona que a nossa habilidade para obter e sustentar padrées satistatérios ce qualidade depende muito da capacidade e condligbes do ative que procitza mercadoria. Os paddes sto normalmente associados com as fungdes primirius. Por isto, tome cuidado ao incorporar critérios de qualidade de produto nas declarages das fungOes primdrias onde for relevante, Isto inclue dimensionamendo das miiquinas, operagSes de forma 20 ou montagem, padrdes de pureza para alimentos, produtos quimicos e farmacéuticos, dureza nos trntamentos térmicos, niveis de enchimento ‘ou pesagem para empacotamento e assim por diante. Diagramas de bloco fiuncionais Se um ativo for muito complexo ou se a interagio entre diferentes sistemas € poucoentendido,éconvenienteesclarecerocontextodaopera¢i0 fazendo diagramas funcionais de blocos. Sao simplesmente diagramas nio todas as fungSes primarias de uma empresa em qualquer nivel. detalhe. most © Apéndice 2 discute o assunto com m: Funcaes primdrias miltiplas e independentes Um ativo pode ter mais de uma fungio priméria. Por exemplo, o proprio nome de um av iio de eaga/bombardeiro sugere que tem duas fungdes prim rias, Nestes casos as duuas devem ser listadas na especificagio funcional Uma situagao similar costuma ser encontrada na indistria de manufatura, onda ‘mesmo ative pode ser usado para desempenhar fungses diferentes em tempos Giferentes para reflur(ferver continuamente) tres produtos diferentes, s0b trés CconcigSes diferentes, Por exemplo, um reator em uma industria quimica pode ser ‘usaco em tempos alferentes para raul (ferver continuamente) irés diferentes produtos, sob Urés dilerontes condigSes, como segue: Produto 1 2 3 Pressdo 2 bar ~=—1 bar. bar Termperatura 1800 120% 140". Quantidade 500 tres 600 Iitros 750 lites Fungoes 7 (Poderia sor dito que otanque nao esta executando ts fungées diferentes mas ‘sid fazendo a mesma funcdo em diferentes padiSes de dasempenho, De fato, 2 ilerenga no importa porque chegamos a masma concluso de qualque jit) Emicasos como este, pode-se listar fungGes separadas para cada produto, Isto poderi levar logicamente a tés programas separados de manutenco parao mesmo ative. Tras programas podem ser vidveis-talver ate desc} vel «se cada produto trabalhar continuamente por longos periodos. Contudo. seo intervaloentre as arefas de manutengae de longaduragao maior que os intervaios de troca, ¢ impraticavel mudar as tarefas cada vez que a miquina ajustada para um produto diferente. Asolugio é combinar 0 “pior” padrio associado com cada produto em um definigio da fungi, 'No exemplo acima, 0 relatéro da funeao poderia ser "vefluir até 750 tiros do produto a temperatura até 180°C 0 proasie de até 10 bar’, Isso leva a um programa de manutengiio que pode envolver uma mani tengiio emexcesso alguma vez, mas que assegtra ao ativo suportar o pior esforgo a que for submetido, Fungdes primdrias dependentes ou em série Pode-se encontrar ativos que podem realizar duas ou mais fungoes primérias ‘em séries. Estas so conhecidas como fungdes em série. PPorexomplo, as lunges primarias de umamaquinaem uma industiaalimenticia Pode ser “encher 300 latas com alimente por minuto” e depois, ‘vedar 300 latas por minuto” ‘A diferenga entre fungdes primérias multiplas e fungSes primatias em série, & que no primeiro caso, cada fungao pode ser realizada independen- temente da outra, enquanto que no ditimo, uma fungae deve ser realizada antes da outra. Em outras palavras, para a méquina trabalhar perfeitamente, precisa encher as latas antes de feché-las, Fungdes Secundirias Espera-se que muitos ativos realizem uma ou mais fungdes além de suas Fungdes primdrias, Essas so conhecidas como fungées secundérias. Por exemplo, a tungao priméria de um motor de automovel pode s + transportar até 5 pessoas a uma velocidade de até 140 km. Se esta fora Unica funzac do veiculo, o Unico cbjetive do programa de manutengo para este carro dove serpreservar sua capacidade para transporar ate pessoas ‘2 uma velocidad de 140 kr. No entanto, esta é somente uma parte da historia, Porque muitos proprieuéros espera muito mais de seus veloulos, vantando de ‘carragar bagagons até a incicacao da quantidace de comoustvel no tanque, 40 -Reliability-centred Mainienance Comtencito Em caso de ativos usados para arinacenar objetos. armazenar o que quer que seja estocado. Noentanto, ocontengdo deve ser Feconhecidla como fincio secundaria de todos ox dispositivos usados pura rransferir material de qualquer tipo — especialmente fluidos. Isso inclu ubus, tans)sortaddores, escoadouros sistema pncumiaticos ehidesiulicos. Armutzenamento € tumbéin uma fungiio secundkria importante de ativos ‘como reduttores ¢ transformadores. (Neste contexto, observe novamente a segdo 2.2 acerca dos padres de desempenho e armazenamento,) fungio primaria é paca Conforio Muitas pessoas esperain que Seus ativos do thescausem snsiedaae, tristeza, ou dor. Estas expectativas estio listadas sob 0 titulo “conforto”, porque ‘a maioria dos diciongrios definem conforto como sendo liberdade para niio sentir ansiedade, dor, tristeza, etc. (Estas expectativas também podem ser classificadas como “ergonomia”.) Muito desconforo afeta 0 moral, por isto € indesgjavel, do ponto de vista humano. ‘Também ¢ um mau negécio porque as pessoas sob ansiedade ou dor ficam mais tendentes a tomar decisbes incorretis, A ansiedade é causada por sistemas de controles pouco expliciiveis, inseguros ou no explicaveis, sejam domestsicos ou de refinaria de petréleo. As dores siio causadas por ativos ~ especialmente revestimentos e méveis ~ que sto ineompativeis ‘com 0 uso de quem os utiliza. A melhor maneira de tratar destes problemas & no projeto, No entanto, a deterioragdo ou expectativas de mudanga podem levar esta categoria de fungBes a falhar, como qualquer outra. A melhor maneira de assegurar que isto ndo ocorra é definir especificagées funcionais apropriadas, Por exemplo, uma fungao de painel de controle pode ser “Indicar claramonte a lum operador daltinico até cinco pés de distancia se a bomba A esta operando ou ni". De uma cadeica da sala de controle se espera "Permitr 20 operador sontar-se confortavelmente sem sentir sonolencia'. Aparéncia A aparéncia de muitos ativos engloba uma fungo secundaria especifica, Por exemple, a fungdo primaria da pintura de muitos equipamentos in- dustriais € protegé-los contra 2 corrostio, mas uma cor elara pode ser usada para aumentar a visibilidade por questBes de seguranga, Igualmente, a principal fungzo de uma placa do lado de fora da Fabrica é mostrar onome dda companhia que ocupa 0 estabelecimento, mas a fungdo secundaria € projetar uma imagem. | Fuigoes 41 Dispositivos de proregito ‘A medida que 08 ativos fisicos tornarn-se mais complexos, 6 niimero de falhas cresce quase exponencialmente. Isto leva ao aumento correspon. dente na variedade e severidade das conseqtigneias das Falhas, Com 0 intuito de eliminar (ou ao menos reduzir) estas conseqiiéncias. esté ¢ meso bee Figura 35 ‘A capabildade atinge 0s limites superior e inferior A Figura 2.6 mostra um processo em controle e especificagio. As Figuras 3.d.€ 3.5 mostram os processas que esto fora de controle e da especific ioe em estado de falha, Os modas de fallia que podem causar estes estados de falhas sero diseutidos no proximo Capitulo. (© Capitulo 7 trata das impli- ccagOes de um processo que esti forade controle mas dentrodaespecificagio). Medidores ¢ indicadores ‘A discussio acima focalizou a qualidade do produto. © Capftulo 2 mea. cionou que os limites superiotes einferiores também se aplicam aos padoes dedesempenho associndos com medidores, indicadores, sistemas de pro- teedo e controle. Dependendo das consequéncias e modos da falha étambém necessirio tratar as quebras estes limites separadamente quando listar as fathas funcionais. Por exempio a fungao de medica de temperature pode seristada como "mostrar 13 temperatura do processo x dentro do, cigamos, 2% do processo do tompora- {ura’. Esta medigao pode sofrer tras faihas funcional + falha completamente para mostrar 0 processo de temperatura mostra uma temperatura 2% maior que a temperatura real + mostra uma temperatura 2% menor que a temperatura real. Fathas funcionais e 0 contexto de operagao Acexata detinigao de falha para qualquer ativo depende muito do contexto de operagiio, Significa que, da mesma maneira que ndo deveriamos generalizar acerea das fungies de ativos idénticos, devemos tomar cuidado para no generalizar acerca das falhas funcionais. Por exempla, vemos coma a bomba mostrada na Figura 2.1 talha s@ estiver completamente incapacitada para bomibear agua e se bombear menos de 600 litres por minuto. Se a mesma bomba for usada para encher um tanque do qual f Agua 6 drenada 900 lttos por minuto, © sagundo estado de falha ocorra se a aida balxar de 900 littas por minuto, Falhas Funcionais Quem deveria indicar o padri Um assunto que merece cuidadosa consideragiio quando definindo falhas, funcionais éo “usurio”, Hoje, muitos programas de manutengo em uso em todo 0 mundo, so compilados pelas proprias pessoas de manutencio, Ftc pessoal normaimente decide por si o que significa “talha’ Na pritica, o pontode vistadeles sobre falha, € quase sempre totalmente diferente do conccito do usuario, muitas vezes com conseqiiéncias desas- lwoxas para a efetivagsio dos programas, Por exemplo, uma funcdo de um sistema hidedulles@ conter6leo. © quéo bem ele ‘eve preencher esta fungan, pode ser objeto de pontos de vistas muito dieventes, HHa gerantes de produgao que acreditam que um vazamento hidravlico 66 & Considerado como uma falha funcional se for to significative que pode parar totalmente 0 equipamenio. Por oulrolaco, o gerente de manutongao pode sugerit ‘que uma faina funcional ocorreu se o vazamento causou consumo excessive de leo hiciautico durante um longo periodd. O técnice de saguranga podedizer que: a falha funcional ocorre se o vazamento eriar uma poca de Seo no chao, onde ‘38 pessoas podem escorregar e cair ou pode possibiltar isco de incéndio. isto @ iustade na Figura 3.6 X eee ———_socane cuso Visoes diferentes dSters"® Benes TFALHOU" deo inspector de seguranga azar ‘seers ALTO CONSUMO_ ILHOU" az manutondor g 3 TENTS" _EQUIPAMENTO PARA DE TAABALHAA "FALHOU" diz generate de produgso © gerente de manutengao (que controla os custos do éleo hidraulleo) pode andar os operadores reparar os vazamentos “porque.o consumo de dleo est excessive". No entanto, 0 acesso pode ser negado porque o8 operadores pen- ‘sam que a "maquina ainda esta trabalhando bem’. Quando isto acontoce. 0 pessoal da manutengao (1) recorda que a miquina "nao estava liverada para ™anutengio preventiva” (2) uigam que sous colegas de produgao “ndo acred tam em manutenao preventiva". Por idontioas razoee, o gerente de manuten- (780 pode ndo liberar 0 pessoal da manutengao para repara’ um pequeno vaza- Mento quando solicitado polo pessoal da segurangs De fato, todas as trés partes certarmente acreditam na prevengio, © caso real € que ndo tomaram o probiema para consensar exatamente oque 6 fan’, assim Rao compaiham de um entendimento comum do que estBo procurande prevent. Este exemplo ilustra trés pontos principais: 32 Reliabiliy-centred Maintenance + 0 padisio de desempenio usado para definirfulha funcional -0 ponto onde dizemos “até aqui e nada mais” - define o nivel que a manutengao pré- stiva necessita parevitaraqueta falhul (para sustentaro nivel requerido de desempenho) + Pode ser economiznca muito tempo e energia se estes padiBes de desem- penho forem claramente estabelecidos antes da fatha ocorrer bs padrées de dlesempenho usados para detinira fulhadevem ser indict dos pelo pessout da operugiio e manuitengo, teabalhando juntamente com alguém que tenha legitamamente algo a dizer como 0 ative deve se comportac. Como as Fathas Funcionais devem ser Listadas As falhias funcionais so listadas na segunda coluna da Planitha de Taforma- GdodoRCM. Sieouificadasem orental fabstica como mostraaFigura3. 7, RCM IT SSTERR 7 = PLANILHA DE ‘Tarbina de 5 340) RM. SUB-SISTERA a 7 @roeamcorcry ‘Sito de gto FONGAO, "FALHA FUNGIONAL Caraiear todos os gases daustna, sem | A |Ineapaz de canazero gis resides, aum pono aco a fm aema | & | Fhxo de gis resto Gotehade ¢ | Fata pas conta 0 gts © | Fata para vara gas a 10m acima | coreinaco Recut os rivets de ido aié a txa de | A |0 nivel de ldo excede a taxa do ‘uido da 180 30a 150m uid 2 180 30a 150m Assequat que atenperaura sypril da] A. | temperatura superar ‘ubulagao na saa da trina née passe de | |gs0 passa da Orc ere ‘Transmit um snl do ats ap sistema do| A. | Iespae de enviar um sina de alerta se contol se atmparaira do gdsexceder |__| iomenatsa de oxo excecer 475°C 8 475°C w um sinal de paralzarao se | & | neapsz de enviar um sinal de paral passarde 500°C aum pont stiade 2 | ~ | 2a;20 8 temperatura de exaust Fetes da turbine |excodar sono Permit ive movimeniagao de tubulscdo_| A | Nao permite fe movimenagdo da fem resposta as musareas do amperatra | | tubulaeso Figura 72 Descrvende fas hincionais Mite Funcovse> wise A Fotad WMe 4 Anilise de Efeitos e Modos de Falha (FMEA®) Vimos que para definirs fungdes e ox padries desejades de desempenhiode qualquerativo, devemos definiros objetivos da manutengdo com respeito este ativo, Vimos também que definir falhas funcionais habilita-nos a explicir 0 que realmente queremos dizer por “falha”. Os dois assuntos foram estudados nas duas primeiras quest6es do proceso do RCM. As duas questdes seguintes procuram identificar os modos da falha que € sdo provavelmente a causa de cada Falba funcional ¢ apuraros efeitos da fulha associados com cada modo de falha, Isto ¢ feito realizando as ancilixes de efeitos e modos de fatha (FMEA) para cada falha funcional Este capitulo descreve estes principais elementos comecando com a definigao de “modo de falha” 4.1 O que é uma Modo de Falha? Um modo de falha pode ser definido como qualquer evento que pode evar um ativo (sistema ou proceso) a falhar. O Capitulo 3 explicou que Sigualmente vago simplista aplicar o termo “falha’*a um ativo como um todo. E muito mais preciso distinguir entre uma “falha funcional” (am estado de Falla) ¢ um “modo ds falha” (um eveno que pode causar urn estado de falha). Esta distingdo leva a seguinte definigdo mais precisa de ‘modo de falha: Modo de fatha 6 qualquer evento que causa wna fatha funcional, ‘A melhor maneira de mostrar a conexfo e a distinglo entre estados de falhae os eventos que podem causar,¢ listar primeiroas falhas funcionais depois tembrar os modos de falha que poderiam causar cada falha funcional, como mostra a Figura 4, 1 54 fanutengaio Cenrrada em Confiabilidade ROM Il PLANILHA DE ‘Sistema de Bombeamento de Agua INFORMACOES Figura .1: Medios de faiha de uma bomba 4 Figurad.1 também indica que pelo menos, a descrigtio de um modo de falha deve consistir de um substantivo e um verbo. A deserigiio deve conter bastante detathes para possibilitara selecio de uma estratégia apropriada de manutenedo de Falla, mas no muitos detalhes para que nd haja muita perda de tempo no processo de anilise. Em particular, os verbos usados descreveros modos de falha deve ser escolhidos com cuidado porque influenciam muito no processo da selegio de gerenciamento de Falla. Por exemplo, verbos como “falhar", “quebrar” ‘0 *funcionar mal” devem ser usados com moderagio porque eles fo pouco ‘ou nenhuma indicagio de qual deve © modo apropriado para gereniiar a fulha, O uso de verbos mais especificos toma possivel selecionar de uma gama variada de opgdes de gerenciamento de falhas, Por exemplo,‘o acoplamento falha" no dd Indieagso do que dove ser feito para laniecipar ou praver a faiha. No entanto, se dissormos que “os parafusos do ‘2coplamento comegam a se solar’ ou “o cubo do acoplamanto falna cevido & fadiga’, lorna-se muito mais faci identiiear a possivel agao pro-atva. No caso de vélvulas ou interruptores, deve-se também indicar se a perda dda fungao é causada pela falha do ativo na posigao de abrir ou fechar -“a vvalvula fechada emperra” diz mais que “a vélvula falha”, Com objetivo de esclarecer melhor, algumas vezes & necessario um passo.a mais. Por exemplo, “a vélvula emperra fechada devido a oxidacao de paratuso-guia” festa mais claro que “a valvula emperrra fechada’. Dove'se distinguir também entre rolamento angripa devico 20 uso @ a0 cesgaste" @o rolamente engripa devide a fata de lubrifleagac, Estes assuntos sero discutidos mais com profundidade mais tarde ainda neste Capitulo, mas primeiro veremas 0 que é necessitio para analisar os modos de Falhi i | | i | | Andtise de Efeitos ¢ Modes de Fatha (FMEA ) 4.2 Por que Analisar os Modos de Falha’ Ura simples miquina pode falhar por dezenas de razoes. Um grupo de >nxiquinis ou sistema como uma link de produgao pode falhur poreentenas de razoes. Para uma planta completa o ndimero pode aumentae para milhaces, Muitos gerentes iremem ao pensar no tempoe noestorgo desenvolvido, idetiticar todos estes modos de falha. Muitos decidem que este tipo de aanilise di muito trabalho eabandonam a dia completamente. Fazendo isto. testes gerentes esquecenmse do fato de que no din-a-dia, « mamutengae & realmente gerenciada ao nivel do modo de fatha, Por exemplo: * ordens de trabalho so levantadas para cobrie modes de falha especiticos i * oplinejamento da manutengao do dia-a-dia & toda baseada em plansjar ‘ar com modos de falha especi + em muitas empresas industriais, o pessoal de manutengio ¢ operagio [az reunites didrias, Estas reunides consistem quase sempre de diseus- ses accrea do que falhou, o que eausou a fulha (ea quem culpar), oque esti sendo feito para reparar e, muitas vezes, 0 que pode ser Feito para evitar que acontega novamente. Em resumo, a reunifo toda ¢ consu- ‘ida na discussio dos modos de falha, + parasistemas de registroshistoricosextensese variados, guardar os modos de fatha individuais (ou ao menos, 0 que Foi feito para corrigi-los) Infelizmente, em muitos casos, estes modos de falhas sto discutidas, lembrados ou tratados depois de ter ocorrido a falha. Tatar as falhas depois elas terem acontecido ¢, naturalmente, a esséncia da manutengio reative. ‘A manutengio prd-ativa, por outro lado, trata 0s eventos antes de ocorrer ou ao menos, decide como devem ser tratados se tiverem para ocorrer. Para fazer isto, necessitamos conhecer antecipadamente o que pode provavel- ‘mente ocorrer. Os “eventos” neste contexto $30 modos de falha. Se quiser- ‘mos realmente aplicar manutengo pr6-ativa para algum ativo fisico, deve- ‘mos tentar identificar todos 0s modes de falha que provavelmente afetam aquele ativo, O ideal € que devem sor identificados antes de ocorrer, ot ‘se nao isto ndo for possivel, antes que ocorra novamente, ‘Uma vez que cada modo de falha foi identificado, toma-se possf deraro que acontece quando isto ocorrre, verificar suas conseqiiéncias © decidirse alguma coisa deve ser feita para antecipar, corrigir, prevenir ou até mesmo reprojetir. 36 -Reliability-centred Maintenance Assim, 0 processo de selegiio das tarelas de manutengdo - ¢ 0 gerencia- ‘mento subseqitente destas tarefus -& realizado no nivel do modo da Falh. Isto € rapidamente ilustrado no exemplo seguinte e depois bastante discu- tidos no prdximos capitulos: Considere novamente a Pianina de Inormacdae de REM da Figura 4.1. Aplicas 189 a funeo primtia da bomba, mostiada primsiramente na Figuta2 1A Figura 4.2 mosira que é uma bomba se acoplamento direto, esldgio tnico, com espiral {de agiode retrocesso selada por um sola mecainico, Neste exemploobsarvamos mais de perto os 108s motos de falha que podem afolar somente o rotor ists std iscutide com mais detalhes abaixo e sumarizado na Figura 4.2, Desgasiedo |x vinadmi —+| Desg | woa dm ‘Anita esta aia: Pocar roar artes afd Sie cr? O rotor se despedaga ba “Atma esta faa ntl rain de sp80 O rotor 22 eegverta bm ‘Acininsta sta aha rena pessoal para ue ‘apam coretamonea manigon Falhas do rotor de uma bomba centrituga Figura 43 + 2 desgaste do rotor & provavel ser um fendmeno relacionade com @ idade. ‘Como mostra a Figura 41, significa que ¢ provavel se conforma como segundo os seis padres de falhas intraduzids na Figura 1.5 (Padrao de faina B). Se. Soubermos qual éa vida itildo impulsor ese as conseqléncias dafalna forem muito s6rias, entéo podemos decidir preveniresta fatha mudando o olor anios {0 fim de sua vida tit + 0 rotor emperra por objetas estranhos: a probabilitade de cbjetos astranhos centrarem na linha de suogao nada tom a haver com 0 tempo que o rotor est trabelhando. Assim, o modo de falha ocorre par razdes aleatorias (Paco E na Figura 1.5). Também pode néo haver indicagéo que a falha esta para ‘correr. Se as conseqdéncias forem muito sénas e a falha ocorrerfrequento- ‘mente, considere como provavel a mudanga co sistema, talvez instalando algum tipo de filtro ou tela na linna de suceso, Anitise de Efeitos e Modos de Falha (FMEA) 57 * ior sole: se omecanisme de fxagaa de rotor esta adequadamenteprojetado € continue so soltando, isto natutelmente pade acontecer porgue nao fl mon. tad adequacamente na piimeira vez. (Se sabemos que folisto que aoonteceu, {alvez 0 modo de falha deva ser descrio como “rotor montade inconetamerte") Signion que © mado de fala 6 rats provavel de acontacar logo aps a paride, como mostra a Figura 4.2 (Pariran F na Figura 1.8) e pevemes tala do ruler Sosenvelvende procedinentos ou tamamenio adequados, Este exemplo reforga 0 ponto que o nivel que gerenciamos a manutengdo para qualquer ative nao € 0 nivel de um ative como um toda (neste caso, a bomba} ¢ também nem mesmo o nivel de algum componente (neste caso, rotor), mas o nivel de cada modo de falha Assim, antes de desenvolver uma estratégia de gerenciamento de manutengio pré-ativa e sistemética para ‘qualquer ativo, devemos verificar quuts sdo estes modos de fatha (ou pode- sam sev) Ocxemplo também sugere que um dos modos de falha pode sereliminado por uma muchanga no projeto e outra pelos procedimentos ouimplementagio detreinamento. Assim, nem todoomodode fatha étratado pela manten $d programada. O Capitulos 5 29 descrevem uma abordagem metédica Para decidir qual € 0 methor modo de tratar cada falha, Note também que as solugdes de gerenciamento da falha, proposta na Figura.2, representa somente umsaclas muitas possibilidades em cada caso. Por exemplo, poclemos mentor o desgasie do rotor pelo desempenho da bomba 80 trocar o rotor quando necessario. avomas também terem ment que Colo. {cando um felana linha de suegdo, acresconta mais trés possiblidacies de falha ue necessitam ser analisadas (poco biequear, pode furare, portanto, romper a tla. pode desiniegrar @ daniticar 0 rotor), Os Capitulos 6 a 9 exaininam estas alternativas com mais detalhe, Estes ponios todos indicam que a identifieagto dos modos de falhaé um {dos mais importantes passos no desenvolvimento de qualquer programa {uc protenda assegururque qualqucrativocontinueapreenchersuas funges previstas. Na pritica, dependendo da complexidade do ativo, o contexto de operagio eo nivel que esté sendo analisado, normalmente, entre urn € trinta modos de falha, sdo listados como falha funcional, As duas préximus segdes deste Capitulo sito considerados dois dos Principais mods nesta area, com os seguintes titulos: + categoria dos modlos de falha + nivel de detalhe Por conseguinte, as tréstltimas partes do Capitulo consideram efeitos de falha, fontes de informages para um FMEA e como os modos de fala e efeitos devem ser listados. 58 Manutengiio Centred em Confiabilidade 4.3 Categorias de Modos de Falha Algumas pessoas ligadas & manutencao por toda a parte, (ratam com a deterioragio. Algumusaté vio mais longe,aodizer oqueos FMEAsdeveriam tratarsomente com modos de [aha eausaclos pela deterioragZo e ignorar as ‘outras eategorias (como erro humano © imperfeigbes dos desenhos). [sto no é verdade, porque freqiientemente sabe-se que a deterioragtio causa, surpreendeniemente, pequenus quantidades de faihas. Nestes easos, restin= gindo somente a undlise da doterioragiio, pode levar a uma estratégia ‘manutengdo incompleta e preocupante. Por outto ludo, se for aceite que manutengio significa assegurar que ativos fisico continuem a fazer aquilo que seus ususirios esperam que eles m, um amplo programs de manutengao deve contemplar tedos os eventos que naturalmente smeagam aquela funcionalidade. Os modos de falha podem ser classificados em um dos trés grupos a seguir + quando a capabilidade cai abaixo do desempenho desejudo + quando desempenho desejado fica acima da capabilidade inicial + quando 0 ative no ¢ capaz de fazer o que € desejado Cada uma destas categorias é discutida nos parigrafos seguintes. Redugao de Capabilidade A primeira categoria de modos de falha cobre situagdes onde a capa- bilidade esta acima do desempenho desejuclo, depois cai abaixo do de- sempenho desejado depois que 0 ativo 6 posto a trabalhar. como ilus- trada na Figura 4.3. As cinco princi cipais causas da redugio da capabi bilidade estdo lista-das abaixo: + deterioragio + falhas de lubrifieagao * sujetra + desmontagem + erros humanos por “redugio de capabilidade’ CAPABILIDADE INICIAL, (© que ole pede fazer) ees aera levers paneer) DESEMPENHO ———> Figura 4.3: Modios de Fatna Categoria 1 Deterioragao Umativo que preenche uma fungioquec levaatercontacto como mundo real esti sujeito a uma variedade de tenses. Estas tensOes levam oativo ase Andlise de Efeitos ¢ Modos de Falha (FMEA) 59 deteriorar,eduzindo.sun capabilidade, ou mais precisamente, sua resisté- cia as tensdes. Eventualmente a resistencia se reduz de tal maneira que 0 ativo no cumpriré o desempenho desejado - em outras| A deterioragiio cobre todas as formas de “uso e desyaste” (fadiga, corro- Jo, abrasdo, erosio,evaporagiio, degradagao por solagao, etc). Estes modes, de fala dovem ser ineluidos em uma lista de modos de falha que que ruzoavelmente provavel, O nivel de detalhe com os quais eles devem ser lembrados é discutido na préxima parte deste Capitulo, Fatha de hubrificacde A Lubrificagio esti ussociada com dois tipos de modos de falha. O primeiso diz respeito falta le lubrificanteeo segundoa falhado préprio lubrificante ‘Com respeito a falta de lubrificagao, houve muita mudanga nas duss ‘iltimas décadas. Hé vinte anos atrés, a maioria dos pontos de lubrifieaeio cera feita manualmente. O custo para lubrificar cada um destes pontos era reduzido comparada com ocustede nfo fazera lubrificagto. Tambémera muito pouco comparado com o custo de analisar 0 requisitos de lubri- Ficacho decada ponto detalhadamente. Isto significa que nd eraconveni: ente fazer um analitico € profundo programa de lubrificagto. Ao inves isto, estes programaseram feitos na base de uma inspegao rapida por um especialista em lubriticagao. Hoje, no entanto, componentes “sealed for life” e sistemas de lubrificagao centralizada vém se tomando normal na maioria das inddstias. Reduziu, enormemente-o niimero de pontos onde © homem tern que por 6leoou graxa ‘na miquina e grande aumento nas consequéncias de falha (especialmente falha do sistema centralizado de manutengdo), Do ponto de vista analitico, significa que 0 custo efetivo agora &: + usar o RCM para analisar os sistemas de lubrificagio centralizada + considerara perda de lubrificante em alguns pontos manuais remanescen- tes como mados de falha individias, A segunda categoria de falhas associadas & lubrificagio refere-se a prépria deterioragao do lubrificunte, E causado por um fenémeno como fracionamento das moléculas de éleo, oxidagao do dleo-base e redugio das caracteristicas dos aditivos. Em alguns casos a deterioragio do éleo pode ser agravado pela formagio de borra, a presenga de agua ou de ‘outros contaminantes. Uma lubrifieagtio também falha pelo uso incorreto do lubrificante. Se alguns ou todos estes modos de falha fore considera dos no contexto em evidéncia, devem ser registrados para uma anélise ‘mais profunda. (Isto s¢ aplica para 6leo hidraulico e de transformador). 60 ———Reliabitity-centred Mainrenance Sujeire Sujeira ou poeira & uma causa misito comum de fatha, Interfere direta- Inet nas meiquinas eausando paradas, obstrugdo ou engripamento. E também a prineipal causa de falls de Fungoes que tralam da aparéneia Jos tivos alguma coisa que deveriam parecer limpa parecer sujas)A sujeica também eausa problemas na quafidad do prodato, como entrar os meet nismios das mquinas causando desaliahamentoou contaminande dteta- tente 0s produtos alimentos, produtos farmaceuticos ou no sistema de ‘leo dasmiiquinas. Pr istoas fas causadaspelapooiradevem ser lista: dkas no FMEA sempre que possam interferirem uma funedo signiicaty do ativo Dewnontagen Se componentes soltam-se das miquinas, a msiquina toda fieu desgover- radu, as conseqiiéncias costumam ser muito sérias, a falha correspondente eve ser lista. Costuma ser falha de solda, juntas soldadas ou rebitesdevido Fadiga ou corvostio, fall de componentes roscados, come parafusos, con- exdes elétricas ou hidréulicas que podem falhar devido a fadiga, ou que indo podem ser desfeitos, ‘Também deve ser tomado cuidado registrar fungdes e modos de falhas associados de mecanismo de bloquein, como contcapinos e porcas de travamento quando considerar a integridade do conjunto. Ervos humanos que reducem a capabilidade subgrupo final da categoria de “fulha de capabilidade” dos modos de falha sio os causados por erros humanos, Como 0 nome indica, referem- se aos ertos que reduzem a capabilidade do processo A extensito da in- capacidade para a fungi, como requer 0 ustdrio, Exemplos incluem valvula operadas manualmente deixadas abertas impossibil tando a parida, pecas incorretamente ficadas pelos montadores mecanicos ou Sensores colocades de ial maneira cue se destiga ainda que nada estoja orrado, ‘Se modos de falha deste tipo sto possiveis de acontecer, devem ser regis trados no FMEA para que as decisoes apropriadas para 0 gerenciamento da falha possam ser feitas mais tarde no processo, No entanto, quando listar ‘modosde falhacausadas por pessoas, tenhasempreo cuidadodeanotaroque fico errado € no quem causou oerro, Se édado muita nase no quem neste ‘estigio, a andlise pode se tornar desnecessariamente indevida e as pessoas ‘comecam aperdera visio do fato que um exercicio de evitar ou resolver problemas, nao imposigio de culpa. Por exemplo, suficiente dizer “o Conjunto da valvulade controle esti muitoalto” endo “oconjunto da valvala foi montado incorretamente pelo técnico da instrumentagio”, Anilise de Efeitos ¢ Modos de Fait (FMEA) 64 Aumento no Desempenho Desejado (ou Aumrento da Tensiio Aplicada) A segunda cntegoria de modos de falha ocorre quando o desempenho desejado esta dentro da capabilidade do ative posto em servigo pela primeia vez. inas depois o desempenho desejado umenta até que eaia oracle sua capabilidacde, [sto leva o ative a falliir em iim dos dois modos: + 0 desempenho desejado aumenta até que 0 ativo no poss mais suporti-lo ou + aumento da deterioragdo das causas de tensio € tal que o ativo torna- se tio sem contiabilidade que fica efetivamente incl. Um exempto do primeira caso ocorre seo usudrio da bomba mostiada na Figura 2.1 aumentou @ saida do tanque para 1.050 lias por minuto, Sob estas cireun. st€noias, a bomba nao ¢ capaz de manter o ‘angus cholo. (Note que nesto caso, ‘os usuarios nao estdo forcando a bomba arabalhar mais depressa eles simples: ‘mente abriram a valvula um pouco mals em aigum lugar eo sistema) © segundo caso ocorre no insianto om que © proprietario de um aulorsvel ‘tinge limite de rotagSes € de 6.000 cpm, insiste em forgar 0 motor a 7-000 rpm. Agindo assim, faz qua o motor se doteriore mais rapidamente do que seman vvesse dentro dos limites pravistos e assim falha mais frequentemante, Este fendmeno éilustrado na Figura 4.4, Ocorre por quatro razes, as ts primeiras envolve algum tipo de erro humano: * sobrecarga constante intencional + sobrecarga constante no inteneional + sobrecarga repentina nfo intencional + material com processo ineorreto DESEMPENHO DESEJADO. Sobrecarga constane intencional Em muitas indstrins, os ustirios rapi- damente sentem a tentagiio de aumentar ayelocidade do equipamento para aten- der a0 aumento de demanda do produto, Em outros casos, as pessoas usam os ativos adquiridos para um determinado produto para processar umm outro produ focom caracteristicas diferentes (unida- Aouad {des maiores mais pesadas ou padriode silken: inl qualidade maisalto). As pessoas fazemistoacreditandoqueconseguem mais. de suas unidades industriais sem investimento de capital. A curto prazo isto até pote ser verdadeiro. No entanto, esta solugses criam problemas a longo prazo em termos de redugio de confiabilidade e/ou disponibilidade, es- pecialmente quando os aumentos das tenses comegam a se aproximar ou exceder a capacidade de resisténcin do ativo em suportiélas, DESEMPENHO 62 Manutengio Contrada em Confiabilidade (Este enémenocausa alguns das mais ferozes disputas envea manutengio ea operagiio. Quando isio ocorre, o pessoal da operagiio tende a dizer que ‘deve haver algumacoisaerrada com nossa manutengao” enquantoamanu- tengo acusa a operagio de “Forgaras miquinas ao maximo”. Estas dispuas ‘cortem porque © pessoal du operagio geralmente se preocupa com 0 que do tivo, enquanto © pessoal da miannuteng Te peust eu "errado”, estio podem cons termos do que 0 ative pode fazer. Neahum deles es souente considerando o problema de diferentes pontos de vista.) Nestes casos, implementar *methores” procedimentos de manutengio fz potice ou nada pararesol ero problema. De fato, fazera manutengiode uma inxiquina que no pode fornecer o desempenho desejado ¢ como querer rearranjar as eadeiras do convés do Titanic, Nestes casos devemos procurar solugoes alm da manutenctio. As duas opedes slo modificar 0 ative para aumentar sua capabilidade ou diminuie nassas expectativas e operar & maquina dentro das capabilidades existentes, Sobrecarga constante ndo intencional Muitas indiistrias s0 sensiveis ao aumento da demanda utilizando progea- mas formais de eliminagio de “gargalo”. Estes programas impdem aumento {dacapabilidade da produgao da empresa como linha de produgdo— para se ajustar ao novo nivel de desempenho desejado, No entanto, para desespero dos patrocinadores, estes programas muitas vezes terminam causando ‘maiores problemas do que solugdes. Normalmente acontece porque poucos subitens ou componentes ficam fora de todo o programa de melhoria com resultados catastroficos. Como isto ocorre est ilustrado na Figura 4.5 ‘Ademanda pelos produtos mostrado ne exemplo, aumentoude tal forma que sous Usuarios querem aumento na produedo de 400 para 500 toneladas por semana. linha tracejada representa a capabiidade de cada operagio. Mosiram que a maioria das operagies ja 40 capazes de alander @ nova demanda, Mas a3 ‘operagdes 3, 8 @ 10'380 capazes de menos de 500 toneladas, assim eles aS130 No *gargaic’. Para atingira nova meta, 08 usuarios eliminam o “gargalo" estas opera: {8 instalanco novas maquinas Gu componentes que sao capazes de produsie {cima de 600 tonoladas por semana Também melhoram 0 suprimenio de enercia {da meama forma, Noentanto, neste exemplo a necessidace de se fazer a melnoria do suprimanto de ar foi esquecida, por isso a planta comega a solreriniermitentos problamas de instrumentago quando a demanda por ar chegar ao maximo, (Note também que ‘embora as operagdes néo altoradas ja eram capazes de produzir mais de 500 ‘oneladas, a sua margem de deterioracdo esta reduzida pelo programa demelhoria fe comegam a falhar com mais frequéncia,) Claro que se tibrica esté sofrendo dos modos de falha deste tipo, deveriam utilizar o FMEA e trati-los convenientemente, } i { { Andlise de Efeitos e Modos dle Faihia (FMEA) 63 Uma ins de reduc com 12 operates suptaas am 4 utades Tey) / "Tela al le mike) LL MISHA] sexe we ET TAL SA feta fates > zs earned La pe Se Figura 43: © Impacto da desestaniizacae na eliminapao do ‘pargalo” {Algumas organizagdes industriais descobrem que apesar dos estorcos de seus engenhieiros, aeliminao do ‘gargalo’ normalmente causa tanta in- _stabilidade que costuma ser esquecido na grande maioria dos controles ¢ Ccircunstancias restritas, Nestes casns, o desenvolvimento € detxado para © projeto da planta ou mesmo na construgao de novas plantas.) Sobrecarga repentina niio intencional “Muitas falas so causadas pelos ripidos ¢ comuns aumentos nio intencio- nis na aplicagsio das tenses, quase sempre causadas por um dos seguintes: + operacao incorreta (por exemplo, se a miiquina é colocada no reverso enquanto movimentando para frente) ‘+ montagem incorreta (por exemplo, sobretorque no parafuso) + danos externos (por exemple, se 0 yarfo do carrinho car esmagando a bomba ou um raio atingir uma instalagio mal protegida), Estes ndo so aumentos no desempenho desejado, porque ninguém quer que ooperador faga a reversdoda miquina no momento impréprioouogarfo cair esmagando a bomba, No entanto, pertencem a esta categoria porque ‘0 esforgo aplicado ¢ superior a capacidade do ativo em suporté-lo, ‘Sealgum destes modos de falha sio supostos de ser razoavelmente pro- \vaveis no contexto em considleragio, devem ser incorporados ao FMEA. Processo incorreto ou embatagem de materiais Os processos de manuftura muitas yezes sofrem falhas funcionais causados processamento de materials fora da especificagio (porexemplo, adureza ou o pH), Do mesmo modo, fibricas de embulagem sofrem devido aos ‘materiais de empacotamento inadequados ou incompativeis. 65 Reliability-centred Maintenance Nos dois casos, a méquina fatha ou trubatha com dificuldades, porque iio pode trabalhar com material fora daespecificacao. Isto pode ser visto ‘como aumento de tensio aplicada, Napritica, estes "modosde falha” podem sero resultado fathadoative sob revisdo, mats quase sempre Soo efeito da fala em outro lugar do sistem Signitica que a sr tomada dove ser aplicad a ativo dif fenlanto, econhecer estas falhas na andlise do aivo afetado ajuda a assegurar ue receberio atengio quando for analisado o sistema que esta causando 0 problema, Assim, estes modos de fallia devem ser incorporados a0 FMEA ‘onde so conhecidos por afetar 0 ativo sob revisio, com um comentirio na coluna dos efeitos de falha com atengoes dirigidas a fonte do problema, Incapacidade inicial © Capitulo 2 mostrou que para qualquer ativo ser mantido, seu desem- penhodesejado deve ficardentro de sua capabilidade inicial. E necessicio mencionar que a maioria dos ativos sao de fato feitos desta maneira. No centanto, situacdes aparecem em que o desempenho desejado esté fora da capabilidade inicial desde 0 comego, como mostra a Figura 4.6. Este problema de incapacidade rari. mente afeta totalmente os ativos. Cos- ‘uma afetar uma ouduas fungdes de um ‘oudoiscomponentesmasesteselos fra- cos desorganizam a operagiio de toda acorrente. O primeiro passoem directio para solucionar problemas desta natus- 24 listi-los como modos de falha no FMEA DESEMPENHO DESEJADO. Figura 4.6: Modo de Falha Categona 3 4.4 Quanto Detalhar? Neste Capitulo foi dito, que os modos de falha devem ser descritos com. bastante detalhe para que seja possivel selecionar uma estratégia apropri- ‘ada de gerenciamento de falha, mas niio em tantos detalhes que se perca muito tempo na anilise do proprio processo. DESEMPENHO ———» ‘Modos de fatha devem ser definidos com suficientes detathes para que seja possivel selecionar uma adequada politica de gerenciamento de fatha. Andlise de Efeitos e Modos de Fatha (FMEA) 65 Na pritica, pode ser muito dificil encontrar um nivel adequado de detalbe. Mas ¢ importante fazé-Io, porque o nivel de detalhe afeta profundamente a Validade do FMEA ¢ o tempo necessirio para fazé-lo. Muitos detalhes ou poucos modos de falha levam muitas vezes a uma andlise superficial, 2 vezes perigos. Muitos modos de fatha ou muitos detalhes levam 0 RCM a omar mais tempo que o nevesssétio. Fi casos extremos, detalhes excess- vos levam 0 processo a exigir de duas ou tr85 vezes mais tempo que 0 hevessirio (um fendmeno conhecidlo como parlisia da andlise). Quer dizer que ¢ essencial Bater no lugar certo, Aiguns do principais fatores que precisam ser levados em consideragao sao discutidos nos panigrafos seguintes Causas As causas de qualquer falha funcional podem ser definidas para qualquer nivel de detathec diferentes niveis sfio upropriados para diferentes situa- ‘gbes. No extremo, é muitas vezes suficiente sumarizar a causa da falh funcional em uma afirmagaio. como “a miquina falha”. Em outroextremo, podemos considerar o que esti errado com o nivel molecular ou explorar 95 pontos remotos do psiquico dos operadores e do pessoal da manuten- ‘$40 com @ intengdo de definir a assim chamada causa-raiz da falha. A extensto com que os modos de falhia podem ser descritos ex difer- centes niveis de detalhe esi ilusteado na Figura 4.7. A Figura 4.7 6 baseada no conjunto da bomba mostrada na Figura 4.2, alguns 03 mods de fala S20 istadosina Figura 4.1. A Figura 4.7 lista as maneiras que ‘© conjunto da bomva pade sofrer da falna funcional incapacitada para transterit ‘gua de modo nenhutn". Estas modos de falha sac tomados em sete diferontes nivels de cetaines, (nivel mais ato (nivel 1) éfaina do conjuntoda bomba come um todo. O nivel 2 reconhece a faiha dos cinco principals componentae do eanjunta da Bomba: a bomba, © eixo,o motor, o mecanismo de igagao, entrada e saida, Outraslalhas ‘do consideradas prograssivamente em mais elaine. Considerando este exern= plo, note que ‘08 niveis foram definidos e os modos de falha alocados para cada rival so- ‘mente para este exemple. Nao ¢ nenhum tipo de classificagdo universal + a Figura 4.7 nao mosia todas as possiblidades de falha de cada nivel, Portanto nao use este exemplo como um modelo definitive + € possivel analisar alguns dos modos da falna até menor nivel que 0 7, mas 1a pratica, isto raramente sera necessério + 08 modos de fala lstados soment se aplicam a falha funcional “incapaz de transteriraquade mode algum".A Figura 47 ngo mostra os madas de falha que oderiam causar ouas talnas funcionais, como aperda do conteudo ou perda 1a protecao. o7 Andlise de Efeitos e Modos de Fatha (FMEA) Manutenedo Centrada en 66 ae amapa pty ooh — “asin ___ ea TeC REE ra on sew car ARTE E pao PEAR pats ance) Seis ed GAR eED we amo rpeah coeasuiouauey EUR oURUEN ADEs —_opbeager op oyey ope] Figura 47: ‘Modos de fatha em citerontes niveis de detalnes fuse wt ope een OPED ee yo kpats9 oo Bem sry _ eure g g 2 } 3 8 : : g & 8 i 3 reser oi peg ‘Seserignng sacs oy mannyc eo STAN [yan erin aaa THI) DT . TUL | TYE Ne E HTT IHEe [cde || ole ae Ped) Ba en | a yt | | | \i}) ig) i NREL ELE | ue) Bl ||! aa | ee as | Fie. fg! || feeb aes | afaeta | Pee | ae: | nae al esses BS ||| ese & | secs, | gees Pe ett | Wi ii HiT | | a | 'g | al ig iB ls Bye) debe Alt | we @ |i igs | eek iH ge | | A ee le GU aa Ga Pa | [Peaks Sune GW gna | eee [Je | E re Ho oe iy, i Wa FF Hea a | Ls ese F la Ga FJ ao OE le j Be og. fs & t B : [i si 828 a Gs g ests 28 fe le . Figura 47: geee Modios de fatha em dilerantes niveis de detaihes | | | I Andtise de Efettus e Modas de Fatha(FMEA) 69 Oprimeiro ponto quese sobressai deste exemplo é aconexioentreonivel de detathe eo mimero de medos de falha listados. O exemplo mostra outros ‘mergulhos” no FMEA, o grande niimero de modos de falhia que pode ser listado, Por exemplo, ha 5 modos de falha listados ne nivel 2 no conjunta de bomba da Figura 4.7, mae 64 no nivel 6 Os dois principais resultados que aparecem na Figura 4.7 dizem respeito a“eausas de raiz” e erro humano, Eles so discutidos abaixo, Casas de raz O termo “causa de raiz” & freqilentemente usado juntamente com a anilise de fallias, Isto signitiva que se for tentado o suficiente, é possivel chegar- se ao nivel final e absoluto da causa, Este case ndo € comum. Por exemple, na Figura 4.7, 0 modo de falna “a porea do rotor apartada demais* 6 listada na nivel 6, quo ¢ causado por “orco de montagem" no nivel 7, Se des: ‘cormos um nivel a mais, 0 ero da montagem deve ocorrer porque "o montacior estava distraido" (nivel 8). Ele pode ter se cistraido porque “seu fho estava doenta” (nivel 8). Esta falna deve ter ocorido porque "a crianga comeu comida estragada no restaurant” (nivel 10). E claro que este processo de tentativas podria continuar para sempre = ‘muito além do ponto em que a empresa que esta usando o FMEA nio tem rnenhum controle dos modos de falha. Isto ¢ porque neste eapfuulo € repe- tido que o nivel a que qualquer modo de falha deve ser identificado, € 0 nivel possivel de ser identificado numa politica adequada de gerenc! mento de fatha, (Isto equivale a alguém usar 0 FMEA antes da falha ocorrer ou “analisar a eausa du raiz” depois da fatha tor acontecido.) ( fato do nivel apropriado variar para diferentes modos de falha signi- ca que nio se deve listar todos os modos de falha ao mesmo nivel na Planilhade Informagdes. Alguns modos de falha devem seridentificados ‘no nivel 2, outros no nivel 7 e demais nos seus intervalos. Por exemplo, om um contexte particular, pode ser apropriado lstar somente aqueles modos de falna que aparecem sombreados na Figura 4.7. Em um outro context, pede ser apropriado para um FMEA intel para um idénties conjunto {de bombas consistindo do modo de falha simples “o conjunto de bomba falha’. Um outro contexto pode requerer ainda uma outra selecao, Naturalmente, para poder parar num nivel apropriado, as pessoas que fazem tais anilises precisam ser avisadas da variada gamma de opgBes de polficas de zerenciamento de falha. Isto €discutido em profundidade nos Capftalos 6 a9. Outros fatores que influenciam o nivel de detalhe sdo discutidos neste capitulo e ainda na parte 7 70 Marutengiio Centrada en Confiabitidade Ero bumano A parte 3 deste Capitulo mostra um grande nimero de modos em que 0 erro humano pode levar a maquina a filhar. Sugere que modos de fala que iio jullgados razoavelmente provivel, devem serincorporadosao FMEA. Assim (oi feito na Figura 4.7, onde todos os modos de falha terminando coma palavra “erro” sia formas deers humana. O Apéndice 2 apresenta um breve resumo dos principais fatos envolvidos na elussifieagio © gerenciamento de tals erros. Pi Diferentes moclos de filha ocorrem com diferentes freqiiéncias, A potlemocorrercom reguluridade. a intervalos médios medidos em meses, semanas ou mesmo dias. Outros podem ser extremamente improvaveis, ‘com tempos médios miles de anos. Quando se prepara 0 FMEA, deve ser tomadas decisdes continuamente até quitis modos de falha sio iveis que podem ser ignoradlos com toda a seguranca. Significa que ndo devemos tentar listar cada possibilidade simples de falha, nio obstante sua probabilidade de acontecer, ladle ibabili Quando listar modos de fatha nao tente listar cada possibilidade de fatha, sem considerar a sua probabilidade de acontecer. ‘Somente modos de falha que razoavelmente se espera que ocorra nocon- texto em questo, deve ser registrado. Uma lista de modos de falha “razo- avelmente provaveis” deve incluir: + fathas que ocorreram.antes nos ativos ouem ativos similares, Estes s30 ‘os candidatos mais Sbvios paracntrarna FMEA, amenos que oative tenhia sido modificado de tal modo que. falha ndo mais ocorra, Como disco anteriormente, is fontes de informagdes sobre estas falhas incluem as _pessoas que conhecem bem o ativo (seus proprios empregados, vendedores ‘u outros ususitios do mesmo equipamento), fegistios de historicos técnicos ‘ebancode dados. Observe os comentirios na Parte 6 deste capitulo sobre asdeticiéncias de muitos registros de hist6ricos téenicos eno Capitulo 12 acerea do perigo de se ter muita confianga nos dados histéricos, ‘modos de fatha que ja sito temas de rotinas de manutenedo pré-ative e que poderdo ocorrer se nenhuma manutenciio pré-ativa for feita. Uma ‘maneirade assegurar que nenhuma destes modos de fallia foram esque- cidos €estudar planos de manutenedo existentes e perguntar “que modo de falha poder ocorrer se ndo fizermos este trabalho?” Andlise de Efeitos € Modos de Fatha (FMEA) 7 Uma revisio nos programas existentes poderd ser executado como uma checagem Final depois que toda a anslise do RCM for completada de maneira a reduzir a perpetuidade desta situagao. (Alguns usurios io fontadlos a supor que rodes os modos de falha razoavelmente provi veis esto coberios por um programa de manutengdo jé existente ¢ que slo omente os modos de fulha que deverio serconsiderados no FMEA, Estasuposigio levaestes usuitios adesenvolvero FMEA inteiramente, Fevendo seus programas de manutencdo existentes ¢ depois nos trés tltimos passos do provessoRMC. Estaabordagem énormmalmenteadotada supondo-se que se esta acclerando ou “modernizando” 0 ptocesso. E uma abordagem no recomendada, porque além de muitas falhas le perigosumente, a andlises incompletas do RCM. uaisqueroutrox mods defaha queatinda ndo ocorrerammastémposs- bilidades reais de acontecer.Idemificar e deci como tata com falhas «je ancl nde aconteceram, ¢ um aspectoessencial de gerenciamento pt. ativoemgeralegerenciamentoderiscoem particular. Etambémoaspecto ris desafiador do processado RCM, porque exige um grav elevaio de julgamento, Por outro lado, necessitamos istartodos os mods de fatha tazoavelmente provaveis enqunto nodesejamos perder tempo em fats «jue nunen antes ocorreram e que so extremamente improvaveis de Oocorrer no context em quest Por exemplo elamentos“sealsforito ie instlados no moter da Bomba mostrado'na Figura 47, Lava a err que a pronabiidade de falna do ubriica, {e€ muito bala tao balxa quo nde dove serinclula na malora dos RAS For cuto lado tata devia falta de hbriteagao provavomenta doverd cot inclu no FHIEA destinado a components libifcados manualmerte, si temas de ubntcapo cantatzacos e canas de engrenagers A devisdo de no listartum modode fall deve serbaseada numa cuida- ddosa consideragao sobre as conseqiencias da falha Conseatiéneias Se us conseqUléncias se tornarem realmente muito severas, entio falhas com. ‘menor probabilidade devem ser listadas e sujeitas a andlises posteriores. Por exemplo, 3 o conjunto da bomba da Figura 7 estivasse instaleda numa tabrica e produtos alimenticios ou numa montadora de veiculoe, © modo do falha "a ‘careaga quebreda por um abjatocaido do céu" sera revieado imediatamente como ssendoridiculamente improvavel, Mas se aborba esterbomboando alguma coisa realmente perigosa numa instalagao ructear, este modo de falha & tomada muito serio embora altamente improvavel de acontecer. (Politeas apropriadas de {getenciamento de falhas devam ser tanto para probir uma aeronave voar sobre 3 industria ou projetar um teinado para resistr ao choque de um aviao). n Reliability-centred Maintenance Um outro exemplo da Figura 4.7 6 ‘motor nao pega". Este modo de fatha, & provavel de ser dispensado, por improbabiliade, na maioria das sitvagoes. Masmo se ocorrer, as consequencias sao a0 trvials que esd exclufdo.d0 FMEA. (Por outro lado, sa puter oco-rer, e ocorre - especialmente em casos cue algo eva serligado em uma determinada sequéncia o pode sor danificado sa nao for ligado - esto modo de faiha cove sor consigerado), Causas versus Efeitos Deve ser tomado cuidado para niio confundir causa e efeito quando listar modos de fatha. Este €umerro sutil, muitas vezes cometido por iniciantes no proceso RCM. Por exemplo, uma labica tem 200 redutores, todos da mesmo modelo @ execu tando mais ou menos a mesma funedo, no mesmo tipo de equipamenta,Inicil mente, os seguintes modos de faha devem ser registrados para um destes ragutores: + 05 folamentos do redutor engripam + 0s denies das engrenagens se desgastam Estes mocios de fala sao istados para comogar, porque se fazarevisdo lembrando {que cada falha aconieceu no pesado (alguns redutores tem vinte anos) AS flhas ao aletam a saguranca, mas afolam a produedo, Poristo devem serait trabalhos Preventives como "verficarodesgasta do dente da engrenagem’ au veriicar a folga do redutor’ "vertique as vibragies dos rolamentos do redutor’. Discussoes postetiores rovolaram que amas as falhas ocorreram porque nao fol veriieado © nivel do 6leo quando devia, assim os raduloresfaharam por falta de Seo. O que & Pior, ninguém lembrou que algum dos redutores tenna falnado ce tvesser sido lubriicados adequacamonte, © modo de fala ora evantualmente registrado como: + O redutorfalhou par falta de deo, Destacamos a importancia do ébvio trabalho pré-ativo, que é verticar 0 leo periodcamente. (Nao estamos sugerindo que se deva analisar todos os redulores esta maneira. Alguns 50 muito complexos ou muito pesados, sujeitos a uma variedade muito grande de modos de falha. Em outros casos, as consequencies da falha podem ser mais severas podem levar a uma visdo defensiva mais ampla des possbildades de falha.) ‘Modos de Falha e 0 Contexto de Operagio ‘Vimos como as FungGes falhas funcionais de qualquer ativo sio influenci- aadaspelo seucontexto de operagao. [sto também é vilido paramodosde falha fem termos de causa, probabilidade e conseqiiéncias. or exemplo, considere as tés bombas mostradas na Figura 2.7. Os modos de fatha que provavelmente afotam a bomiba stand-by (como oxidagao dos rolamen tos, dguas estagnadas na caixa da Domba e até “emprésiinos” de oomponentes principais para ser usado em outro ugar em uma emergencia) sao diferentes dos ‘Que podem afetar a bomba om servo, como mostra a Figura 4.7. Anilive de Efeitos e Modos de Falha (FMEA) 73 Domesmo mado, um veicu’o operande ne Antico eeté eujeitoamedoe de fala iferentes de um mesmo veiculo operando no deserta de Saara. Um turbina ‘ecionando um avido a jato tem modos de falha diferentes do masmo tipo de lurbina acionando 0 moter principal de uma platatorma de petroleo, Estas diferengas significam que deve ser tomado muito euidado para assegurar qe 9 contexte re operagie € idéntico antes de ser aplicado © FMEA desenvolvido em umu série de cireunstincias a um ativo que € uusado em outro. (Observe também 0s comentarios a respeito do uso do FMEA generico na parte 6 deste Capitulo.) Ocontexto de operacio afeta 6 nivel de andlise tanto quanto as causas & ‘onseqiiéncia cla alha. Como foi discutidoanteriormente, pode ser apropti ado para identificar modos de fatha para dois tives idénticos em um nivel em am contesto de operagio & a um outro afvel em outro contexto. 4.5. Efeitos de Falhas ‘© quarto pusso no processo de tevisiio do RCM lista o que acontece quando ‘corre cad modo de falha, Isto € conhecido como efeitos de falhas. Os efeitos de falhas descrevem 0 que acontece quando ocorre um modo de fatha {Otnceon paolo dan ae nos goa we aereobiak da ai, Oefeto de fla esponde a questi“ ue sconce”, caquana ‘consqlncia da fala rerponde a questo como) ea impor”) ‘A dosti dor efeitos da ia dove lau tds as informagdes ne cesses yan smear alice ds conseituces ds ua. Epis mente quando descrver os ef de um fa, deve serlmbrate + que evdénci (6 alguma) que fala enha ocodo + de que modo (se algum) pode ameaga a seguranga Reto ambiente + de que maneira (se alguma) afeta a produgdo ou a mamEEERED Pooous4o 1 i das Tos (lg) & enna pe ih, ~o.que pelea ser te par. ropane wt, Estas quest6es sdo revistas no parigrafo seguinte. Observe que um dos objetivos deste exercicio é estubelecerse amanutengia pré-ativa éneces- ssiria. Se fazemos isto corretamente, no podemos assumir quealgum tipo de manutengio pré-ativa jéesteja sendo feita, assim os efeitos de uma falha deve ser descrito como se nuda tivesse sido feito para prevenir. TA Manutencto Centrada em Conftabilidade Evidéncia da Falha Oseeeitos de fatha devem ser escritos de um modo que permita a0 grupo que faz a anilise do RCM decidir se a falha vai se tornar evicente para a equipe de operacio sobre circunstincias normais, Por exemplo, a descricdo deve explicar sea talha acende as tampadas de adver téneia para chamar ou fazer soar alarme (ou ambos) 8 sea advertencia é dada ‘em um paine! local ou em una sala de controle central (ou em ambos) Do mesmo modo, a descrigio deve indicar se a fatha € acompanhada (ou precedida) por evidentes efeitos fisicos como rufdo alto, fogo, fumaga, escape de gis, cheinos estranhos ou pogas de liquide no chio. Pode também indicar sea maquina parow como resultado da falha, Por exemplo, se considerarmos © engripamento dos rolamentos da bomba ‘mostrada na Figura 3.5, os eeitos da falha podem ser descritos como segue (0 Iialica desorave 0 que torna avidente ao operador qué a falha aeorreu): + omotor desiga » soa o.alarme na sala decontrole, O alaime de nivel baixo do “Tanque ¥ soa depois de 20 minutos e 0 tanque ficou seco em 30 minutos. O tempo de parada para trocar os rolamentos 6 do 4 horas. No caso de uma turbina a gas estaeionaria, a modo de falna que ocorreu na pratica fra 0 gradual acdmulo de residues de combustao nas aletas do compressor. Estas residuos podem ser parcialmente removides por injegao periédica de ‘materiaisespeciaisna entrada de ar, process conhecidocomo “jateamento”. Os bfettos da falna ¢ descrito como segue: ‘+ actciénciado compressor diminuie oregulador compensa sustentando a potén Cia de said, causando aumento da temperatura do escape. Atemiperatura do lescapamentoé mostradano painelde contolelocale na sla de controle central Senenhuma agao or omadaa temperatura dos gases de escape atinge 475°C ‘sob poténcia maxima. Um alarme de alla temperatura dos gases de escapamon: to dispara no paine! de controte local e iuzes de adverténcias acendem na sala {de controle cantral. Acima de 500°C 0 sistema de controle desliga a turbina (Trabalhando em temperatura abaixo de 475°C ciminui a via tl das aloias 1a turbina ) As aletas paciem ser parclaimente impas pelo jateamento e este servigo deimora mais ou menos 80 minutos. Este €um modo de fathacomplexoe nfousual, assim a descrigiio dos efeitos de fatha é um tanto maior que o usual A descrigdo média de um efeito de falha normalmente consome de vinte a sessenta palaveas. Quando descrever efeitos de Falha nfo faga pré julgamento naavaliagso ddas conseqiléncias da falha utilizando palavras como ‘oculto” ou “evident” Elas fazem parte do processo de avaliagdo das consequéncias e usando- as prematuramente pode influenciar incorretamente nesta avaliagio. Finalmente, quando tratar com dispositivos de protecto, as descrigbes do efeito da falha devem resumir 0 que aconteceria se o dispositivo de proteciio estivesse para fathar quando aio em servigo. i | i Anilise de Efeitos ¢ Modos de Fatha (FMEA ) 75 Riscos Ambientais e Seguranga ‘O projeto de plantas industriais modernas evoluiu a0 pento que somente ‘una pequena proporgdo de modos de falha apresenta um ameaga direta A seguranga ou ao meio ambiente, No entanto, se houver a possibilidade que alguém possa se fericou morrer como resultado direto da falha ou urn padrao ou regulimento ambiental possa ser rompido, o efeito da falha deve deserever como isto pode acontecer. Os exemplos ineluem: ‘aumento dos riscos de incéndio ou explosies liberagdo de produtos quimicos petigosos (gases, liquids ou sétidos) eletrocugao queda de objetos estouro de presszio (especialmente reservat6rios de pressiio e sistemas hidrulicos) exposicdo a materiais muito quentes ou fundidos exposigtio a objetos cortantes ou msquinas em movimento aumento do nivel de rufdo desmoronamento das estruturas desenvolvimento de bactérias contaminagio de produtos a inundagao. Quando listar estes efeitos, no faga afirmagoes como “esta falha afeta a seguranga” ou “esta falha afeta o meio-ambiente”. Simplesmente descreva, fo que acontece e deixe as avaliagdes das consequéncias para 0 proximo, estigio do processo do RCM. Observe também que nio estamos nos referindo somente a respeito de possiveis ameagas ao nosso pessoal (operadores e montadores), mas tarnbém acercadas ameagas de seguranga dosconsumidorese da comunidade come um todo. Isto pode levar a alguma pesquisa para o grupo que faz a anailise dos padres de seguranga e meio-ambiente que orienta todo.o processo sob revisto. menticios ou farmacButicos Danos Secundarios ¢ Efeitos de Produgio As descrigSes dos efeitos da falha também ajudam nas decisdes sobre as conseqiiéncias de falhas operacionais e nlio operacionais. Para fazer isto, devemos indicar quanto a producio € afetada (e se realmente é) e por quanto tempo. [sto é normaimente dado pelo tempo de parada provocado por cada falha, 76 —Reliabitity-centred Maintenance Neste contexto, tempo de parada significa 0 tempo que o ativo fear fora de servigo devido esta falha, desde o momento de falha ate infelo Ga oberasao. Como est indicado na Figura 4.8, costuma ser mais longo do que o tempo de reparo, [<——— Tero De PaRADA —__y Apna | Banter [aagrastar| cic’ | Rasa? | Reamer [eae] im apesee | atarm | asses | atara | “Sraae’ [oaaan’ epee ‘slotos amigas [a lunionar TEMPO Figura 4.8: DE Tempo de parade versus REPARO, fempe ae reparo © tempo de parada como esté definido seima, pode vaviar muito para Scoréncias diferentes de uma mesma falha ¢ as mais sérias consequencias Sto cuusadlas por longa perdus. Kique stioconseqiiénicias de maior interesse © rempo de parada anotado na planitha de informagdes deve ser baseados no “pior caso possivel”. Fare gem, 80 tempo do parada causado por uma falna que ocorre no tumo da te do im de semana costuma ser maior que quand ooorreno tumnode un oe Normal ¢taisturnos notumnes séo ocorréncias normals, istamos os prmaiee, E possivel edu as consequéncias operacionais de uina falha tomando ‘menor otempo de prada, muitssvezeseduzindootempoparasesadeuioa O sobressalente. Como jo discutid no Capitulo 2. estamos ane na, 0 de defini o problema nest estigi, assim. aanlise doverd ce haere, 830 menos iicalmente- ra poltioa para dbtengto do sobreseens Observe queseafalhuafetaaoperagio,

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