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Aula 6
Susan Schommer
Loterias
I Muitas escolhas feitas pelos consumidores ocorrem sob
condições de incerteza
I A primeira tarefa é a de descrever o conjunto de escolhas do
consumidor através de loterias
I Uma loteria simples
P L é uma lista L = (p1 , ..., pN ) com
pn ≥ 0 ∀n e n pn = 1 onde pn é interpretado como a
probabilidade do resultado n ocorrer.
Dada K loterias simples L k k
Pk = (p1 , ..., pN ) sendo k = 1, ..., K
I
e probabilidades αk com k αk = 1 a loteria composta
(L1 , ..., Lk ; α1 , ..., αk ) é o risco da loteria simples Lk com
probabilidade αk para k = 1, ..., K
I Para um loteria composta podemos calcular a correspondente
loteria reduzida que é pn = α1 p1n + ... + αk pkn
I Assumimos que somente a loteria reduzida sobre o resultado
final é relevante
Preferências sobre loterias
Definição:
A função de utilidade U : L → R tem uma forma de utilidade
esperada se existe uma alocação de números (u1 , ..., uN ) para os
N resultados talque para todo L = (p1 , ..., pN ) ∈ L nós temos:
U (L) = u1 p1 + ... + un pn que é a chamada função de utilidade
esperada de von Neumann-Morgenstern (v.N-M).
Utilidade esperada
L % L0 see 0
P P
n un pn ≥ n un pn
Utilidade esperada
I Existem outras notações para a utilidade esperada
I Seja F : R+ → [0, 1] uma função (cumulativa) de distribuição;
i.e., se ỹ é uma variável aleatória que segue a lei de
distribuição de F , então F (y) = P r(ỹ ≤ y).
I Vamos interpretar F como sendo uma loteria com resultados
monetários, i.e., paga em renda nominal y (riqueza total).
I A função F pode representar tanto loterias com resultados
discretos quanto contı́nuos.
Ry
I Se a densidade f (y) existe, F (y) = 0 f (t)dt
I A utilidade esperada sobre loterias com payoffs monetários
pode ser escrita como
Z
U (F ) = u(y)dF (y)
I Um
R indivı́duo é avesso
R ao risco se e somente se
u(y)dF (y) ≤ u( ydF (y)) para todo F (·)
I Um indivı́duo é avesso ao risco se e somente se u(·) é côncava
I O equivalente de certeza da loteria F (·) paraR um indivı́duo
com utilidade u(·) é definido por u(c(F, u)) = u(y)dF (y)
I O prêmio
R de risco P é uma quantidade de renda tal que
P = ydF (y) − c(F, u)
I O prêmio de probabilidade π(x, , u) para uma dada
quantidade fixa de dinheiro x e um número positivo é
definido por
u(x) = [1/2 + π(x, , u)]u(x + ) + [1/2 − π(x, , u)]u(x − )
Medidas de aversão ao risco
Definição:
Dada uma utilidade u(·) duas vezes diferenciável, temos que
u00 (y)
rA (y, u) = −
u0 (y)
Definição:
Dada uma utilidade u(·) duas vezes diferenciável, temos que
u00 (x)
rR (x, u) = −x
u0 (x)
Definição:
Uma variável aleatória é uma função g : S → R+ que associa
estados a resultados monetários. Essa variável aleatória pode ser
representada por um vetor (x1 , x2 , ..., xS ) ∈ RS+
Definição:
Dizemos que a relação de preferências possui uma representação
de utilidade esperada expandida se para todo s ∈ S existe uma
função us : R+ → R tal que para todo (x1 , x2 , ..., xS ) ∈ RS+ e
0 0 0 S
P1 , x2 , ..., xS ) ∈PR+ , (x1 , x0 2 , ..., xS ) % (x1 , x2 , ..., xS ) see
(x
s πs us (xs ) ≥ s πs us (xs )
Axioma:
(independência extendido) Para todo L, L0 , L00 ∈ L e α ∈ (0, 1),
temos que L % L0 ⇔ αL + (−α)L00 % αL0 + (−α)L00
Utilidade dependente do estado da natureza
Teorema:
Suponha que a relação de preferências satisfaça as propriedades
usuais (incluindo independência) no espaço L, então podemos
associar uma função utilidade por dinheiro us (·) em cada estado s
de tal forma que para qualquer L = (F1 , ..., FS ) e
L0 = (F 0 1, ..., FS0 ) tenhamos L % L0 see
XZ XZ
us (x)dFs (x) ≥ us (x)dFs0 (x)
s s
Maximização intertemporal de utilidade