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É evidente que a disciplina de Projetos Coletivos tem como base proporcionar

aos alunos uma experiência nova e uma oportunidade de, através da junção da
música a outras formas de arte como o teatro, estes descobrirem em si o seu
lado mais criativo.

Pessoalmente, constato que apresento um certo interesse pela ideia geral da


disciplina, no entanto nunca senti a capacidade de realizar as tarefas nela
incutidas.

Na minha opinião, o grande “pé de Aquiles” da disciplina é a excessiva carga


horária da parte prática. Constato que o facto desta parte ter a duração de duas
horas seguidas causava um certo cansando mental e físico aos alunos.
Pessoalmente, por esta razão é que senti a necessidade de me ausentar para
me concentrar no estudo do meu instrumento, guardando assim a minha
energia para a aula.

Pude denotar que para certos colegas meus a disciplina é bastante mais
apelativa que para outros. No entanto sinto que até estes não se sentiram
totalmente confortáveis para a realização das tarefas. Penso que isto
aconteceu por causa de estes estarem na presença dos colegas menos
interessados e sentirem-se um pouco presos psicologicamente ao verem esta
falta de interesse que acaba por criar um ambiente algo estranho. Por esta
razão é que opino que a disciplina deveria de ser opcional, para que todos os
seus participantes tivessem a vontade de participação que esta exige. Poderia
até ser dada a conhecer a disciplina através de uma aula experimental no início
do ano lectivo, pois percebo que ao ser colocada apenas como opcional, pode
não ter uma afluência muito grande.

Concluindo constato que a disciplina é de grande valor, mas necessita que seja
frequentada por alunos dispostos a descobrirem algo novo e descobrirem-se a
si próprios de certa forma.

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