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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE


INSTITUTO DE BIOFISICA CARLOS CHAGAS FILHO

Caso Clínico 1:

M.A.B., 46 anos, sexo feminino, advogada.


Dispnéia progressiva há 10 anos, atualmente aos mínimos esforços. Pouca tosse e
expectoração. Aos 9 anos teve tuberculose pulmonar. Em 1972, tratada
paracoccidioidomicose. Fuma cerca de 15 cigarros ao dia há 31 anos.
Ao exame físico, cianose discreta, dispnéia objetiva ao repouso. Aumento do diâmetro
antero-posterior do tórax, redução da expansibilidade torácica e do frêmito tóraco-vocal.
Hipersonoridade à percussão. À ausculta, murmúrio vesicular diminuído, estertores
crepitantes disseminados.
Restante dos aparelhos sem anormalidades.
Radiografia torácica: lesões retículo - nodulares e acinosas difusas em ambos os
pulmões, que se encontram hiperinsuflados e com bolhas de enfisema nas bases.

Espirografia Normal Previsto Encontrado %


Capacidade Vital Forçada 3,3 L 1,71 L 52
Vol. Expiratório Máximo do 1º s 2,52 L 0,58 L 23
VEF1,0/CVF 80% 34% -
FEF 25-75% 3,95 L/s 0,16 L/s 4

Gasometria do sangue arterial (repouso):


PaO2 58 mmHg
PaCO2 48 mmHg
pH 7,40
HCO3 32 mEq/L

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