presídio, FABIANO, disse fazê-lo não para varejo, mas para uso compartilhado. Conduta esta que não está que associados, ao longo de meses, mantivessem tão escasso contato sobre os negócios. Se associação voltada à compra, distribuição e venda de drogas. ALINE e FABIANO atuavam, nessa lógica, como longa funções descritas, os acusados também praticaram o delito de tráfico de drogas denunciado nestes autos, na forma nsa ao artigo 2° da Lei 9.296/96. Não há dúvida, ainda, de que as defesas poderiam ter tido acesso a esses provimentos.Desnecessidade de degravação integral do conteúdo das interceptações telefônicas que é prova suficiente, i manus de FAECO, executando seus comandos extra-muros e viabilizando as operações do grupo. Pela dinâmica estabelecida, possível concluir com firmeza que os três dividiam os lucros do empreendimento, mantendo relação estável e permanente. Desempenhando as mpõe-se a condenação pelos delitos de tráfico de drogas e de associação pelo tráfico, de forma autônoma. Afinal, o intuito da segunda é sempre a promoção do primeiro, de modo que submeter um ao outro redundaria a negativa de vigência ao artigo descrita nem implicitamente na denúncia, estando tipificada no artigo 33, § 3°, da Lei 11.343/06. Por fim, não há como reverter a absolvição de JORGE, MARILENE e ANELISE. A prova trazida pela acusação para provar a associação entre FAECO e JORGE, seu irmão, resume-se a um diálogo. Seria sobremaneira incomum 35 da Lei 11.343/06. Resta, nesse contexto, apenas fazer a diferença entre a associação e o mero concurso de agentes, já que este, por óbvio, não constitui crime autônomo. A diferença consiste na pdo princípio da consunção. 2.2 – Tráfico e associação para o tráfico Está suficientemente demonstrado nos autos, em especial a partir das conversas interceptadas, que RAFAEL de coautoria do artigo 29 do Código Penal. Sobre o tráfico de drogas, consistiu na apreensão de 2 kg de crack e 0,5 kg de cocaína na 1 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Alegre até Santa Maria, sendo flagrada na estação rodoviária. A ré atuou como “mula”, contratada e orientada por FABIANO, atendendo às ordens de FAECO. ALINE corroborou com a logística do transporte, contatando varejistas e repassando os dados apontados por RAFAEL. De qualquer forma, ETIELE não estava associada aos demais. Fora, meramente, contratada para prestar serviço aos demais, por valor certo. Sem participar dos lucros ou criar vínculo profundo com os corréus. Não há, por outro lado, como reconhecer participação de menor importância dela no delito do artigo 33 da Lei 11.343/06, já que praticou o verbo nuclear. Foi, é semelhante. Fora denunciado como revendedor que mantinha contato com FABIANO. Absolvido, em primeiro grau, da associação, sem recurso ministerial, não pode ser tido como coautor do tráfico. E mesmo que tenha admitido adquirir drogas com é que traficavam drogas, os três réus citados integrariam grupo diverso, não suficientemente investigado no contexto deste processo. Em suma: RAFAEL, ALINE e FABIANO vão condenados pelos delitos do artigo 33 e 35 da Lei 11.343/06; ETIELE apenas pelo tráfico de drogas e LUCI, AMANTINO, JADERSON, JORGE, MARILENE e ANELISE vão isentados de todas as imputações. 3. PENAS As penas-base fixadas pelo colega de primeiro grau para o delito de tráfico de drogas, em patamar próximo ao meio termo das penas abstratamente cominadas, a despeito da maior parte das vetoriais são favoráveis, mostram-se exageradas. Redução.