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O basalto é uma rocha ígnea eruptiva, de granulação fina, afanítica, isto é, os cristais

não são vistos à vista desarmada, podendo, ainda, conter grandes quantidades ou ser
constituído integralmente de vidro (material amorfo). Esta rocha é constituída
principalmente de plagioclásio e piroxênio e, em muitos casos, de olivina. Como
minerais acessórios encontram-se, principalmente, óxidos de ferro e titânio. A rocha
basáltica geralmente possui cor escura acentuada (rocha máfica), sendo muito explorada
para a construção civil.

O basalto é produzido principalmente nas erupções que ocorrem:

 nas dorsais meso-oceânicas, que são o foco da expansão do assoalho oceânico e


dão origem à chamada tectônica de placas, assim, a maior parte do embasamento
oceânico é constituído de basaltos;
 em enormes derrames que formaram grandes platôs continentais, como, por
exemplo, na Bacia do Paraná, no sul do Brasil, no norte da Sibéria, no planalto
de Decan, na Índia; e
 em menor volume, embora mais evidentes, em erupções vulcânicas como em
algumas das ilhas do arquipélago do Havaí.

A cidade de Nova Prata é a capital nacional do basalto no Brasil.

O basalto é uma rocha extremamente frequente (muito mais frequente que o gabro, que
é o seu equivalente plutónico/intrusivo). Isto verifica-se pois ambos são rochas
derivadas de magmas básicos, ou seja, magmas fluidos que tendem a emergir, pois são
menos densos que as rochas da crusta. Com isto, muito mais provavelmente o magma
atinge a superfície, arrefecendo rapidamente e originando basalto, do que a sua ascensão
ser impedida (pela ausência de fendas nas rochas que se sobrepõem, p.e.), levando a um
arrefecimento mais gradual e à posterior formação do gabro.

Lã de rocha

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