ERT REE 80 VAMOS VER $= EU ENTENDI BEM = HAT CRIANGAS @UE NAO TEM MUITA GORTE = A FAMILIA TEM fovco% RECURSO, A CULTURA E 0$ MEIOS DE EXPRESZAO $RO_POBRES... ENFIM, ELES ESIRO POR BAKO - & NORMAL, PORTANTO, @uUE ENTREM PELO CANO NA ESCOLA | NAO , MEU VELHO, VOCE NAO DEU NADA! AG CRIANGAS VINPAS bos MEIOS INTELECTUAIS E LINGUISTICOS INFERIORES AOS PE OUTRAS CRIANGAS 0 QUE VOCE ESTA’ biZisNDO E QUE POPULARES PossvEM UM HANDICAP: CULTURAL, QUE TEM ECURGOS ASTES VOCE TENTAVA EXPLICAR 0% FACASS0$ DAS CRIANGAS DIZENDO @UE ERAM CAUSAD0S PELOS YEU DEFEITOS , PELAS SUAS. INSUFCIENCIAS INI 5, DO TIPO. FALTA bE TALENTO, De DONS, POR CARENCIA AFETIVA, PROBLEMAS PE CARATER E95% EXPLICAGAO AO PLANO COLETIVO : HAVERIA DEFICITS INERENTES ATODA UMA CLAGGE R_ POPRE, INCAPACIPADE: DE PENSAR, SEI LAT 0 QUE MAIS | L eS aoe eee AGORA VOCE TRANSFERE SOCIAL = LINGUAGEM cil EM QUALQUER ‘Dos DOIS (AG05, A RESPONSABILIDADE PELO 'PRACAGGO SERIA _ DA FAMILIA OU DA PROPFIA CRIANGA... A ESCOLA EA SOCIEDADE NADA TERIAM A. aie oat ESSA INTERPRETAGAO pee DE LADO © ESSENCIAL: QUE A ESCOLA IMPOSE UM TIPO DE CULTURA EM DETRIMENTO DAS SUTRAS, QUE ELA PREJUPICA A ESSA WLTURA POMINANTE © HANPICAP 30) = EXISTE EM RELAGAO A.UMA CULTURA IMPOSTA AS CEIANGAS QUE NAO PERTENCEM Ae1$TO QUER DIZER Que..... NA ESCOLA. NAo SE ADQUIRE APENAS CONHECIMENTOS. APRENDE-SE NA ESCOLA TAMBEM UMA SERIE DE VALORES E DE NORMAS DE COMPORTAMENTO... AOS MAIS VELHOS= ESSAS FEUZMENTE... APRENDESE ATER ORDEM, DISCIPLINA, RESPEITO PELO OUTRO, CAMARADAGEM, OBEDIENCIA CO\SKS TODAS NRO SAO PosITIVAS & ees GAO 0S VALORES “OFICIAIS" MAG EXISTEM OUTROS, INCULCADOS ‘© TEMPO ToDo... f 1 DIA APSS DIA, MESES A FIO, AO LONGO DE WUITOS ANOS, \MPOSTOS FoR CERTAS PRATICAS PEDAGOGICAS «..1 © aprendizado do cada um porsi, da competicao POR EXEMPLO: 2 PROIBIR 0S ALUNOS DE FALAR UNS (COM 06 oUTROS \ DURANTE A AULA, / PRWILEGAR © ESFERGO, [ OTRABALHO & 0 $UCESSO INDIVIDUALS. ce re yen # ta ve oe 5 ds EB ye Sa Cras mee EM VEZ Do TRABALHO EM-EQUIPE, DA VALORIZAGRO PA AJUDA. MOTUA, DA SOLIDARIEDADE, FAZENDO 1650, A ESCOLA INCULCA ° INDIVIDUALISMO. SEM QUE AS PESSOAS $E APERCEBAM |... - S, 3. 832 0 aprendizado do sentimento de inferioridade EXeTE 2pirvALonizacas LORIZAGAL PA PARTE (Te eCTUA bo sueE acy” WTELECORL, 1950 FAZ com QuE , pouco A Povco, UNS VAO ACEITANDO E INTERIORIZANDO_UM SENTIMENTO DE INFERIORIPADE / i ENQUANTO OUTROS VAO TENDO A CERTEZA CADA VEZ MAOR DE gue PERTENCEM A UMA ELITE, © QUE LHES DA O DIREITO DE = DESPREZAR 0S OVE NAO Sho BUTE A NAO SER QUANDO VOCE @UER FAZER ALEO COM AS PEOPRIAS MA0Su. VOCE PERCEBE @uE 0S AWUNOS SAD JULEADOS © TEMPO TODO - ¢Ao JULGAMENTOS MORAIS, LES $KO DNIDIDOS EM "BONS" & "MAUS" ALUNOS.,, a BO L L .3 ...da submissio NN REPARE como o rome SE COLOCA SEMPRE SOBRE UM ESTRADO, NUMA POSIGAO DE IMPORTANCIA, NO PAPEL DE AUTORIDADE ABSOLUTA - 1460 ACABA POR INCULCAR A suBMIS¢A0 , FAMILIARIZA A. IDEIA DE QUE DEVE EXISTIR UMA HIEIRARQUIA «. A ee 85,4 ...0 respeito pela ordem estabelecida ATRAVES PA PIFATICA bo DIA-A-DIA °S ALUNOS VAO SENDO CONVENCID DE QUE $0" EXISTE UM METODO, uMal S0LUGAO , UMA 36 VERPADE EE © PROFESSOR OUE DETEM A ) CHAVE PARA TOPAS AS a RESPOSTAS. 0 ALUNO NAO TEM PE IMAGINAR ALTERNATIVAS POssIVEIS NEM EXERCER @UAQU! TIPO DE ESCOLHA,. | < SS | 1966 E Sto, | | | \ WRo E? Tupd ESTA" PREVAMENTEE OREANIZATO. . OlIMO % CLARO QuE ] NAO! 03 ALUNOS ACABAM iA ACEITANDO 0 SIATU QUO UMA ORPEM ESTABELECIDA POR STE Ina oe CONTENTES, 1 E 20 mupaR:! 865 ...0 medo do conflito SS Croce SABE QUE DISCORDAR. / DE ALGUMA COIsA POPERIA DAR EM CONFLITO... E AS PESSOAS TEM HORROR 140 oe — ~ (conrurre ‘2 ae © \ DiscorpANciA? } EU TENHO PAVOR DEGAS COIsAS | ay fs h © MEPO DE CONFLITO, DO CONFRONTO, DE coNTRAPIZER ALGUEM £ “UMA CARACIERISTICA DA VIPA ESCOLAR QUEE _UM EXEMPLO 7 QUEM JA NAO OUVIU: "NADA DE POLITICA NA ESCOLA’ oU "ESTUDANTE DEVE 2 EsTupaR"?| Como $6 A PROPRIA ESCOLA NRO Fosse UM FATO - PoLitico!A escola nio nos ensina a falar uma lingua estrangeira nem nossa prépria lingua, nfo ensina a cantar ou a servir-nos de nossas mos © nossos pés; nfo ensina qual é a alimentacio sadia; como conseguir orientar.se no labirinto das instituigdes: de que modo euidar de um bebé ou de uma pessoa doente, etc. Se as pessoas nfo cantam mais, mas compram milhdes de dis- 0s em que profissionais cantam por elas; se néo sabem mais comer, mas pagam o médico e a indtistria farmacéutica para tratar dos efeitos da ma alimentago; se nfo sabem como edu- ‘ear os filhos, mas alugam os servigos de educadores diploma- dos; se nfo sabem consertar um radinho ou uma tomeira, hem como curar uma gripe sem remédio, ou cultivar uma alface, etc., tudo isso acontece porque a eseola tem como obje- tivo inconfessivel fornecer is indiistrias, ao comércio, as pro- fissies especializadas ao Estado, trabalhadores, consumidores, clientes © administrados sob medida. (14) 89MAS ENTAO E99K ESCOLA TAO MARAVILHOSA QUE DEVERIA DAR AS MbSMAS OPORTUNIPADES PARA TODOS... ESSA ESCOLA NRO FAZ OUTRA Col“ SENRO FEPRODUZITE A PEAIGUALPADE ENTREE CLASES SOCIANG DIFERENTES @1... ESA ESCOLA FANTASTICA DA QUAL SE ESPERAVA A EMANCIPAGAO E A UBEFAGAO DAS VELHAS IDEIAS, DOS VELHOS ESQUEMAG, DOs SISTEMAS OPRESSIVOS «4 = E99A ESCOLA, NA REAUDAbE NAO RAGGA DE UMA EXPERIENCIA DE DEPENDENCIA ¢!— ou #2 exPica > S08 msn BE weagio eobm. prcsuipane se) MAIORES INTERESSADOS ¢, aaa ae serd que eles tém algum poder do influir para mudar alguma coisa? serd que eles nfo tém medo de atacar a instituigio que tem o poder de decidir sobre o futuro de seus filhos? nfio sfio os que o sistema prejudica — a operatios ¢ trabalhadores, de quem se po- | deria esperar uma reagio maci¢a — jus- tamente as vitimas das explicagées sim- plistas que sio dadas para os fraeassos escolares? (A crianga € pouco dotada — i Preguigosa... ) nao sto cles enganados pelo éxito indi- vidual de uma infima minoria de seus filhos, que € citada como exemplo para invalidar as estatisticas negativas? os professores. * serd que eles tém outra escolha individual além de submeter-se ou demitirse? OU SERA QUE, AFINAL DE CONTAS ... 9194 uma pega entre as outras Poderia se argumentar que as coisas sempre foram assim © nfo podem ser de outra maneira. Qualquer que seja a sociedade, a fungao da edu- cago é sempre a de preparar as novas geragbes para a vida adulta, para a vida no mun- do dos adultos. Mas € igualmente verdade ‘que sio sobretudo as exigén- cias do sistema produtivo, do modo de produgio, que determinam, em cada mo- mento histérico © em cada contexto sécio-cultural, quais so 03 conhecimentos © apti« des que devem ser adquiri- dos ¢ quais sio os valores © modos de comportamento que devem ser inculeados nos alunos. ee peep epee erp re rr pPprrerrreryreysS ew Lessa