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(Modelo +7 Testes di aM Felt dcxsee (om Cfo] nn cell [0 [0h + Grelha de Corregao/Cotagao * Cenarios de Resposta NCS sine oc eT cay 20 Uo ‘Thule Entre Palavras 10 wo de Testes 10 Ano de Escoleridade ‘Autores ‘Artie Ves Sous Manuel Viera Capa bert Fara Execugdo Grice CEM, Artes Gross, S.A Depssito Legal Neer 1008 ison Srersse-20-0461-2 ‘Ano Eigse /Teegem/N- de Exemplres 2015/18 Eat 18 T 6000 Bx, Note do Ector Este poet, por determinago do Ministri da Edveagso {Cigna encona-se de aoordo com a rove norma. ‘rtogitica, com exceri dos textos de Educapdo Lteréria tboetiawovadoreses, Fernie Lopes, Gi Vices Luls Vaz fe Camses) ISA Ealgsee ASA, S.A 22015 SA unseen do Gupo Leys nuit spiosenct Internet oan Luoha do Professor Livnanis ‘ante comersal icinas Plas, 6870 [vy Rebuimctwbudsc\ncoreior | Mmealaina ae sana SiS en. {yan amiono Sate obras desert Snes ha {noo scr uses vw Lepyeamactbat Leja nae Riboumuede Pinal rome 8 AMOSTRA i conosuie, Indice © Testes de diagnéstico © Testes-modelo IAVE .. © Testes de compreenso do oral © ANEXO8 on . Critérios gerais de classificacao dos testes a Matriz dos testes de diagnéstico . Matriz dos testes-modelo IAVE ... Grelha de corregao/cotagao 5 e Solugées 12 68 84 84 86 87 88 90 ‘Testes de diagndstico Teste de diagnéstico Nome Turma Data GRUPO TL A L€ 0 texto seguinte. Em caso de necessidade, consulta 0 vacabulério e as notas apresentados. Ela era gorda, baixa, sardenta e de cabelos excessivamente crespos, meio armuivados, Tinha um busto* enorme, enquanto nés todas ainda éramos achatadas®, Como se no bastasse, enchia os dois bolsos da blusa, por cima do bbusto,comalas*. Mas possufa que qualquer crianga devoradora de historias gostaria de ter:um pai dono de livaria. Pouco aproveitava. Enés menos ainda: até para aniversério, em vez de pelo menos um livrinho barato, ela nos 5 entregava em mios um cartio-postal da loja do pai. Ainda por cima era de paisagem do Recife! mesmo, onde mordvamos, com suas pontes mais do que vistas. Atrés escrevia com letra bordadissime® palavras como «data natalicia» e «saudade». ‘Mas que talento tinha para a crueldade. Ela toda era pura vinganga, chupando balas com barulho. Como essa ‘menina devia nos odiat, nds que éramos imperdoavelmente bonitinhas, esguias,altinhas, de cabelos livres. Co- 2 migo exerceu com calma ferocidade o seu sadismo, Na minha énsia de er, eu nem notava as humilhagées a que la me submetia: continuavaa implorar-Ihe emprestados os livros que ela nao lia - _Até que veio para ela o magno dia de comegar a exercer sobre mim uma tortufa chinesa, Como casualmente, informou-me que possuia As reinagtes de Narizinho, de Monteiro Lobato. - Eraumlivrogrosso, meu Deus, era um livro paraseficar vivendocom ele, comendo-o, dormindo-o.E,comple- 4 tamenteacima de minhas posses. Disse-me que eu passasse pela sua casa no dia seguinte e que ela oemprestaria. ‘Até o dia seguinte eu me transformei na prépria esperanca de alegra: eu nfo vivia, nadava devagar num mar = suave,as ondas me levavam emetraziam. ‘Nodia seguinte fui sua casa, literalmente correndo. Ela nfo morava num sobradocomoeu,¢ simnuma casa. + Ndomemandow entrar. Olhando bem para meus olhos, disse-me que havia emprestado o livro a outra menina, 2 equeeuvoltasse no dia seguinte para buscé-lo, Boquiaberta, sai devagar, mas em breve a esperanga de novo me tomavatoda eeu recomegavanaruaaandar pulando, que era omeu modo estranho de andar pelas ruas de Recife. essa vez nem caf: guiava-me a promessa do livro, o dia seguinte viria, os dias seguintes seriam mais tarde a mi- nha vida nteira,oamorpelomundome esperava, andei pulando pelasruas como sempre endo caf nenhuma vez ‘Mas nao ficou simplesmente nisso. O plano secreto da filha do dono da livraria era tranquilo e diabélico. No dia seguinte lf estava eu & porta de sua casa, com um sorriso e o coracio batendo, Para ouvir a resposta calma: 0 livro ainda ndo estava em seu poder, que eu voltasse no dia seguinte. Mal sabia eu como mais tarde, no decorrer da.vida, o drama do «dia seguinte> com ela a se repetir com meu coragao batendo. Clarice Lispector, Felicia clandestine in Contos de Clore Liszetr sha, Religie tA, 2008. Vocabulério 5 seis: os seas nose notavam ainda; 3 rebupados; “cidade do nardeste brasileiro; ® muito bem desenhade; edificio com varios andares, Apresenta, de forma clara e bem estruturadla, 2s tuas respostas aos itens que se sequem. 1. Divide o texto em duas partes légicas, justificando. 2. Caracteriza psicologicamente a narradora, tendo principalmente em atengo a sua relagdo com a leitura, ie fonconet re oe 1- Li eae A - Teste de diagnéstico 3. Para sugerir a sua felicidade perante a perspetiva de poder ter acesso a um livro que muito desejava ler, a narradora serve-se de uma sucesso do mesmo recurso expressive. Identifica-o apresentando pelo menos um exemolo. ‘4, Explica por que razso a narradora ficou «Boquiabertan,l. 20, quando percebeu que nd iia receber 0 livro emprestado. B Escreve um texto que tenha entre 80 e 130 palavras no qual apresentes um livro que tenhas lido e aconselhes outros jovens da tua idade a lé-to. GRUPO IT 8 texto seguinte, Em caso de necessidade, consulta o vocabutario. Inés de Castro eo seu tempo - _Afigura de Inés de Castro, na aventura amorosa que viveu com D. Pedro, herdeiro do reino de Portugal, bem como a sua morte trégica, quase sempre é evocada em termos romanceados, tendo servido demotea umagama variada de expressbes artsticas. Mas certo é que esse acontecimento deve ser explicado pela investigagio hist6- rica inseridono conhecimento genético do tempo em que ocorreu. De facto, Inés de Castro nfo era umadamade 5 familia desconhecida. Antes pertenciaa um miicleo que, no reino vizinho*, engrossava.sfileiras de uma oposigo senhorial* com que orespetivo rei permanentemente se confrontava. Por isso, a sua ligagto ao reino de Portugal, nomeadamente ao herdeiro do trono, nao estava isenta de consequencias politics. Importa, pois, analisé-las para que possamos perceberas circunsténcias concretas que poderdo explicaraatitude de Afonso IV de Portugal 20 consentirno assassinio da jovem apaixonada de seu filho e herdeiro. x Essasexplicagdes nao poderaio cingit-se politica interna portuguesa, as rivalidades socials, ouaos problemas - econémicos, mas deverdo enquadrar-se no todo peninsular, onde importa confrontar sobretudo a politica luso- -castelhana, nas relagbes de proximidade entre os reinos no perfodo que decorreu entre 1325 € 1369. Quer isso dizer que importa entender, por parte de Portugal, os reinados de D. Afonso IV (1325-1357) e de D. Pedro I (1357- = -1367) €,em Castela, aparte final doreinado de Afonso XI (1312-1350) e 0 de Pedro, o Cruel (1350-1369). 1s Masimpoe-se ainda er presente que toda esta agéo decorre no século XIV, século marcado por um cortejo de calamidades que tiveram amplas repercussdes a n{vel social, econémico e, obviamente, politico, nos reinos do ocidente europeu. Tradicionalmente, caracteriza-se esse sécuilo como 0 do outono da Idade Média’, mas tam- ‘dém como o século «das fomes, das pestes e das guerras», desastres capazes de alterar o processo dos reinos que, depois do século XI, tinham iniciado um caminho de reorganizacao de instituigdes e reconhecimento do poder x0 régio. Precisamente esse caminho visava a recuperacao da autoridade dos monarcas, o que exigia o dominio dos grandes poderes senhoriais-feudais, que haviam caracterizado o tempo anterior. (Ora, de entre os desastres que marcaram o novo século, devemos distinguir dois que tiveram uma extraordi- néria dimensio e de algum modo foram pano de fundo em muitas das situagdes calamitosas vividas na Europa de ‘Trezentos. Guerra dos Cem Anos que, iniciada em 1337, se estenderia, zinda que com algumas interrupgdes, até 2 1483, €.a Peste Negra, com um periodo de aco fortissima, que decorreu entre 1347 € 1360. (..) Estas calamidades seriam responséveis por graves crises sociais. ca erica de dela XIV? in nts 68 Cos 1355-2005 ~ Bxpakto bog, sb, Blots Nacional 2005p. 2-22 (Texto acaptade) Manuela Mndongh «Int Castro —uma va Voosbutério Fem Espana; opsigto ao rei por partes de senhores, de nobres: fase da Tdade Média em que esta se sproxima do seu fim ot foci, a Patras 0-Li To ‘Testes de diagnéstico 1, Para responder a cada um dos itens de 1.1 a 1.5, seleciona a op¢o que permite obter uma afirmagdo correta, 1.1 A histéria amorosa de Inés de Castro deu origem Q1@) a muitos romances. 0) a investigagses histéricas. C(O) 2 poemas, romances, pegas de teatro, quadros. C00) eexpressées figurativas. 11.2 Para se compreender bem a histéria de Inés de Castro, é necessario CIA) conhecer o contexto histérico da época em que se desenrolaram os acontecimentos. C)(®) conhecer bem quem era a familia de Inés de Castro. Ce) saber quem, em Espanha, se opunha ao rei C10) compreender as consequéncias politicas da ligagdo de Inés a Pedro de Portugal. 11.3 Para se perceber porque é que D. Afonso IV consentiu o assassinio de Inés de Castro, é preciso conhecer bem QA) a reatidade potitica europeia da época. C)0@) 2 reatidade politica portuguesa da época. Ci(0) a reatidade politica da Peninsula Tbérica da época. CO) os reinados de D. Afonso IV e de seu filho D. Pedro I 1.4 O texto refere o conjunto de desgragas que caracterizam o século XIV através de uma Qe hipervote. Q@)anstors. CO) comparacao. (OO) metéfora. 15 A relago que a autora estabelece, no terceiro parégrafo, entre as «calamidades», |. 16, nele referidas e deter- minados acontecimentos politicos é de CW possibitidade. OQ) causalidade. COO) consequéncia. C00) oposicao. ‘ 9. Responde, de forma correta, aos tens apresentados. 2.1 Indica, justificando, 0 processo de formagao presente na palavra «luso-castelhana», lL, 11-12, (texto do Grupo 11) 2.2 Indica a fungSo sintética da expresso destacada em «que haviam caracterizado 0 tempo anterior.» |. 21, (texto do Grupo II), 2.3 Classifica @ orag8o subordinada presente em «disse-me que havia emprestado o livro a outra menina», L.28, (texto do Grupo 7) GRUPO III lade a que se dedicam jovens e pessoas de todas as idades. Ler por prazer é uma at Escreve um texto de opiniéo, que pudesse ser publicado num jornal escolar, no qual demonstres a importancia da leitura, O teu texto deve ter um minimo de 180 e um maximo de 240 palavras. fomet ono - Teste de diagnéstico 2 Nome Turma Data | GRUPO I A Léotexto seguinte, Asarmas eos bardesassinalados Que, da Ocidental praia Lusitana, Pormares nunca dantes navegados Passaram ainda além da Tuprobana, Em perigos e guerras esforcados Mais do que prometia a forga humana, Bentre gente remotaedificaram Novo Reino, que tanto sublimaram; Etambém as memérias gloriosas Daqueles Reis que foram dilatando AFé,o Império, easterras viciosas , De Africa ede Asia andaram devastando, Eaqueles que por obras valerosas Sevio dalei da Morte libertando: Cantando espalharei portoda parte, Seatanto me ajudar o engenho ear. Cessem do sdbio Grego edo Troiano As navegagbes grandes que fizeram; Cale-se de Alenandroe de Trajano A fama das vitérias que tiveram; Que eucanto o peito lustre Lusitano, ‘Aquem Neptuno e Marte obedecerama. Cesse tudo oque Musa antiga canta, Que outro valor mais alto se levanta. ds de Cris Os Lust, 3 sg, Porto Ports Ears (Eso organtaate px Emanuel Paula Rares) 1. Identitica 0 texto, inserindo-no na estrutura interna da obra a que per ence, 2. Refere os varios assuntos presentes nas duas primeiras estncias que vao ser alvo do canto do Poeta. 3. Na terceira esténcia, esté implicita a expresso do sentimento de orgutho. Refere as causas que esto na origem dese sentimento, da primeira esténcia. ia romeo 4. identifica, justificando, o recurso expressivo presente em «Por mares nunca dantes navegados», a Ptr 10 Toe Testes de dizanéstico SS Escreve um texto no qual, recorrendo & tua experiéncia de leitura, exponhas os motives de critica apresentados por Gil Vicente no Auto da Barca do Inferno ou no Auto da Endia em relagao ao Fidalgo ou a Constanga, respetivamente. O teu texto deve ter entre 120 e 150 palavras. GRUPO IT L€0 texto seguinte. Em caso de necessidade, consulta 0 vocabulério. Preparacao para uma viagem de autonomia - por Filomena Gomes Apreparagio para uma viagem de bicicleta em autonomia nto é nova para nés, Naverdade, hd alguns anos que fazemos. Comegémos com pequenas viagens, de 2.043 dias, e fomos evoluindo para viagens um pouco maio- res, medida queapaixto pelas viagens e pela icicleta crescia.Primeiro andémos por Portugal, depois fomos até Espanha, percorrendo os varios Caminhos de Santiago e depois mais longe, pela Europa endo sé. Gostévamos que as pessoas percebessem e se convencessem que nao é preciso ser dotado fisicamente para fazer isto; basta ser empenhado e esforgado. Também nao € preciso ser rico ou dispor de grandes recursos finan- ceitos para colocar em prética uma viagem em bicicleta; nés até somos adeptos do low cost, e poupamos o mais possivel durante estas nossas viagens. Nem to pouco € preciso estar desempregado ou abandonar o emprego ou ~ _avidaquese tem para poder viajar em bicicleta; basta guardar as férias aque se tem direito porleieutilizé-lasnes- so tas viagens. Pois outra coisa nfo sabemos fazer eno gastamos nem férias nem dinheiro em cruzeiros, excurs6es = onviagens exéticas organizadas. A organizagfio fazemos nés, 0s locais exéticos somos nés que os delineamos, com estudo de percursos/tracks de GPS, alojamentos, infraestruturas existentes, tudo retirado da Internet, de sites oficiais ou de blogs e fruto de muitos, muitos pedidos de colaboragdo com pessoas que sabemos jé terem pedalado nos locais onde queremos ir. Estas pessoas siio muitas vezes desconhecidas, que encontramos online, 15 portugueses ou estrangeiros, e apés as sucessivas conversas via -maile trocas de informacio, tomam-se verda- deiramente nossas conhecidas de hé muito tempo! (O mundo é simples, é um titulo de um livro de Gongalo Cadilhe, e é verdade! As pessoas esto dispostas a dar ‘que tém. Nao s6 fornecem voluntariamente a informagéo de que disp6em para ajudar quem quer viajar, como também, em viagem, as pessoas que se encontram por esse mundo fora so, regra geral, amistosas. Convidam- ze -nos para sua casa, Oferecem de comer e de beber. Conversam. Apreciam e admiram, Gostam de saber e de co- nhecer. Incentivam. E séo generosas e bem-intencionadas. Independentemente do local domundo. Os viajantes embicicleta no sto alvos a abater. Plo contrério, chamam a atencao pela simplicidade do seumeio de transpor- - teenfoatraem a cobiga alheia, pois sto encarados como gente despojada de grandes bens. Porisso, atrevam-se, ~ partam eno recelem pots quem nao se atreve, mais tarde launentaré u80 0 ter feito. 25 Viajarde forma simples significa também ser simples na bagagem, sobretudo quando temos de carregar tudo . numa bicicleta! Assim, basicamente, o que carregamos para uma viagem de 3 dias € o mesmo que carregamos para uma viagem de1 més, por estranho que possa parecer! A roupa lava-se diariamente e hé truques para ajudar Asecagem. (...) Também temos de ser simples e contidos nos artigos de higiene e dormida, Bolsas, necessaireste carteiras 86 fazem peso e volume; hé que acondicionar tudo em sacos de pléstico e ter o cuidado de transportar s roupaesaco-cama (forgosamente de pequeno peso e volume) em sacos estanques, para o caso de chuva. roe (esa re Pat 1- Ln Tae en Teste de diagnéstica 2 Anossa preparacio fisica nao é especifica. Desde hé varios anos que temos hdbitos desportivos didrios. Sabe- ‘mos que estamos fisicamente preparados porque temios experiéncia e, por isso, ternos nogo do que é pedalar dias e dias seguidos, numa média de 100 km diérios, com alforges® apesar 10 ou skg, com chuva,frioe vento, ou com calor abrasador. Na realidade, o fator fisico € aqui secundérro. O principal €0 fator psicol6gico, éa determi- ‘8 nag#omental em prosseguir, acontega o que acontecer, o caminho é para a frente, Ninguém fica no meio de uma ‘montanha ou de um deserto. Se ficar, por motivo de uma avaria ou intempérie, hé que mantera calma, analisara situagdioe decidir em conformidade, Mas tudo tem solugdo e ha que ser forte, flexivel eter espirito de sacrificio. ‘Ninguém se perde, pois os preciosos GPS Garmin indicam o caminho a seguir, bem como as estradasivias alter- nativas existentes por perto.(..) {© Manter oespfritoaberto, ser otimista, permeavel ao que nos rodeia e bom observador, séo estas as chaves para qualquer viagem em bicicleta. Uma certa dose de audécia, boa disposicdo e pronto! tpdlvgeslo tgs sapopU62203 Rm (Tet apt, com soprestesconsutado em 24-10-2014) Vocabulrio ¥ pequena bois para colocarobjetos de tolette tipo de saco Para responder a cada um dos itens de 1.1 2 1.5, seleciona a tinica opgao que permite obter uma afirmag&o correta. 1.1 Na opinigo da autora, as qualidedes que permite o sucesso no tipo de atividade desportiva que refere sao de natureza QW) exctusivamentefisica. (CB) fisica e psicotégica. Ce) mais fisica do que psicotégica. C0 principatmente psicotégica 1.2 Areferéncia 20 livro de Gongalo Cadithe O mundo é simples, |. 17, serve para CW) apresentar um tivro que aconselha solidariamente sobre como viajar de bcicleta, 6) indicar um livro que comprova a solidariedade recebida por quem viaje de bicicleta. C(O) indicar um livro que comprova a solidariedade oferecida por quem viaja de biciclete. (©) apresentar um tivro que aconsetha sabre como ser solidério para quem viaja de bicicleta. 11.3 De acordo com o quarto pardgrafo, \L. 25-30, a simplicidade em viagem deve inci CQ) toda a bagagem. CQ1@) a maior parte da bagagem. OO) abagagem mais importante C(O) a bagagem menos itil. 1.4 A fungao da tecnologia referida no quinto paragrafo, ll. 31-39, é CA aiudar a preparacae fisica. CO®) contribuir para a preparagao psicolégica. CQ) possibititar a orientagao. C00) encontrar alternativas a um caminho. ronaet foamit og mPa 10 ee, ‘Testes de diagnéstico 11.5 O recurso expressivo presente na frase «sao estas as chaves para qualquer viagem em bicicleta.», ll. 40-41, 6a CIA) comparaca. OB) riperbote, QC) sinédoque. De) metéfora, 2. Responde, de forma correta, aos itens apresentados. 2.1 Indica qual 0 processo fonolégico que se verifica na passagem da «alevantan, v. 8, esténcia 3, para levanta {texto do Grupo I) 2.2 Identifica a fungdo sintdtica da expressao «empenhado e esforcado», |. 6, (texto do Grupo II) 2.3 Classifica a oragao subordinada presente na frase «Sabemos que estamos fisicamente preparados», ll, 31-32, (texto do Grupo 11). GRUPO IIT ‘A juventude é uma fase da vida frequentemente associada ao desporto e ao exercicio fisico. Escreve um texto de opinio, que pudesse ser publicado num jornal escolar, no qual demonstres a importéncia da atividade fisica para um harmonioso desenvolvimento pessoal dos jovens — fisica e psicologicamente. CO teu texto deve ter um minimo de 180 e um méximo de 240 palavras. fom se oars 1- Li eo A xo fu reer Teste de avaliagio =z Nome Tuma___Data GRUPO I A £0 texto seguinte. Em caso de necessidade, consulta 0 vocabulério e as notas epresentades. Relatode viagens Em viagem pelo Afeganistao MAZAR4I-SHARIF,27 de maio Esta cidade deve a existénciaaum somho. Notempo do sultéo Sanjar, que reinou na primeira metade do século XII, chegoua Balkh, vindo da india, oboato + dequeo timulo de Hazrat Ali, o quarto calif, se encontrava ali perto, Tal ideia foi negada por um dos mullahs? locais, o qual acreditava, como ainda acontece hoje com a maioria dos xitas®, que o timulo se achava em Nejef, na § _Ardbia. Entio o préprio Ali apareceu ao mullah em sonhos ¢ confirmouo boato. O rimulo foi encontrado, eo sultéo Sanjar mandou erigir um santuério sobre ee, que ficou promto em 136 ese transformou no mticleo da cidade atual. O santuétio foi depois destruido por Gengis Khan*, Em 1481, substituiu-se o primeiro santuério por outro, a edido de Hussein Baikara, que no ano anterior estivera em campanha em Oxiana. Desde ento, Mazar passoua ser um local de peregrinacéo, destituindo gradualmente as rutnas de Balkh, cidade atacada pela febre, tal como 1» Mashad substituiu Tus pelo mesmo processoem Coragone. ‘MAZAR-I-SHARIF, 28 demaio - _ Emfrente aohotel héum jardim piblico, onde florescem cravos-dos-poetas, bocas-de-lobo e até primaveras. Entre os canteiros, dispuscram-se banquinhos, bem como esteiras*, que so mais populares, e onde as pessoas, se sentam com bebidas, enquanto ouver mmisica. Hé duas bandas. A primeira - uma fla de velhotes com ins- trumentos de metal ~ esté ao sol. Saber trés miisicas europeias e so acompanhados por dois jovens, que se as encontram atrés deles e batem cada compasso nos ferrinhos eno tambor. A outra banda, em pose indolente em cima de um estrado & sombra de uma érvore, toca miisica indiana com uma viola, varios tambores e um harmé- nio pequeno. Ficamos a ouvir miisica dos nossos quartos, com janelas de sacada que dao para uma varanda nas traseiras do jardim. ‘Todas as tardes, quando as nuvens se aglomeram sobre as montanhas, abate-se sobre a cidade uma lassitude®ir- 1» resistfvel. As moscas e um calorhtimido invadem o quarto, Os cacarejos de perdizes levaram os meus devaneios para uumatarde de setembro em casa, até quemelemibrei que deviam aguardar umeluta, Prqué estas nuvens? Estébastante calor, mas 0 versio jé devia ter-se instalado ha seis semanas. Nao hd meméria de umn ano semelhante. A chuva da noite em que chegamos fechou a estrada para Cabul” durante um més. Em Hafbak, houve uma aldeia inteira que calu parao desfiladeiro. Se prosseguirmos a cavalo, como talvez se venha a revelar necessério, teremos de montar acampamento. Robert yon Aestrodo pore xan, tba, Tata a Ching. 2024. 9 366 388. Tete tttezo| Vocsbulri enotas quarto dirigente méximo da religite muguimans otercero depois de Maomé;?esplcie de sacerdotes mugulmanos; * um dos dois ramos principals de reigigo mgulmana; * guerreirolendéro mongol que conquistou grandes trritrios na Asia; espécie de tapetes: © dminuigbo de Intorese;enfatiaments,téie, capital do Afeganistio mone 12 foul Pa 10 Toe - I) Teste de avaliaglo | Sequencla 1 ‘Apresenta, de forma clara e bem estruturada, as tuas respostas aos jens que se seguem, 1. Identifica, justficando, o tema dominante no texto, . Comprova que a variedade de temas é uma caracteristica deste relato de viagens. 3, As dimensdes narrativa e descritiva so evidentes no texto, Apresenta exemplos que comprovem esta afirmagéo, 4, Sensagées e sentimentos do narrador esto presentes nos dois uitimos pardgrafos. Explicita essa presenca. B Para 0s adolescentes, a viagem, principal mente com amigos e em férias, & urna tentago sempre presente. Escreve um texto no qual procures explicar porque ¢ que assim sucede, O teu texto deve ter entre 80 e 130 palavras. GRUPO IT L@ 0 texto seguinte. Em caso de necessidade, consulta o vocabulério e as notas apresentados. Exposic&o sobre um tema Aviagem feminina Historicamente, a viagem feminina tem sido de modo geral considerada de natureza mais intima e confessio- nal do que a viagem masculina. Mas ignorar na mulher o animo de conquista ou exploracéo, tradicionalmente associado ao universo masculino, significa obliterar, por exemplo, os meses que Alexandra David Néel# passou tentando tomar-se na primeira ocidental a entrar em Lhasa®, na altura um territério proibido a estrangeiros; ou 5 ignorar omapeamento da regio do nordeste do Irdo feito por Freya Stark (1893-1993) enquanto buscava os cas- telos da hist6rica seita dos Assassinos. Ou mesmo a infortunada holandesa Alexandrine Tinne (2835-1869), que perdeua vida no Saara, em busca da fonte do Nilo. Estas mulheres foram aventureiras e procuraram ser as primeiras nas exploragdes que se propunham fazer. ‘Assim, nfio se pode negar que a vontade de mapear! existiu em numerosos casos. A diferenca em relagdo a0 ho- 2o_mem surge na maneira como a hist6ria € contada e recebida pelo piblico, bem como em todos os constrangi- ‘mentos levantados pelo facto de ser uma mulher,enfo um homem, anarrar @aventure. ‘Aré bem adiantado o século XX, uma mulher que viajasse s6 era objeto de espanto, curiosidade ou escénda- Jo, quando nao o conjunto dos trés sentimentos, traduzindo a estupefacao perante uma representante do sexo «, como livro 0 considera. w Ena Idade Média que, talvez pela primeira vez, se verifica um certo equilfbrio entre homens e mulheres nas suas dimensGes hist6ricas. O que se deve, em grande parte, mudanca de estatuto da figura feminina na perspe- tiva da Igreja ~a santidade. As mulheres puderam, enfim, tomar-se monjas, desempenhando papel decisivo na - _ espiritualidade da época, nomeadamente no culto’ Virgem Maria. - Outrofocobem evidenciado é odinamismo antistico do perfodo, materializado*, sobretudo, na produgtomu- 15 sical (vocal e instrumental), na pintura ena arquitetura religiosa ~ embora grande parte daqueles que fizeram da época o «tempo das catedrais» tenham os seus nomes ignorados pela Histéria. Homense mulheres da Idade Média esté dividido em cinco partes. A primeira abarca o perfodo entre Antiguida- detardiaea.lta ldade Média, cujo personagem central é Carlos Magno, sagrado imperador pelo papae que assu- ‘meamissao de submeter os bérbaros civilizagdo romana, A morte de Carlos Magno é0 que principiaa segunda 2 parte, que vai até 20 ano 1000, momento em que se afirma a cristandade. A terceira aborda afase mais luminosa da Idade Média, nfo por acaso intitulada na obra como «o apogeu medieval», quando as cidades aceleraram o desenvolvimento urbano, ¢ as universidades cresciam com a participagio dos tedlogos*. A quarta parte ¢intitu- lada «Perturbacdes emutacdes»,e trata do perfodo de transico rumo ao Renascimento, quando se multiplicam asrevoltas campesinas conhecidas por jacqueries, também algumas movimentagdes que, de certa forma, anun- 2s clam Reforma protestante vindoura. Para encerrar, héo capitulo sobre «Personagens imaginérios», em que so cevocadas figuras mfticas como ada Virgem Maria, adorei Arthur, ade Robin Hood ea de Satanés, Le Goffjustifica a inclusto destas personagens ~ «Numa sociedade o imaginério tem seguramente tanta importancia eeficécia quanto as condigdes reais da vida edo pensamento>. Vocabulériaenotas 1 simplified em excesso; livros destinados ao ensino bésico, manuals escolares; > concretizado;*especilistas em teologa, = ciéncia ou estudo que se ocupa de Deus, da sus naturezae seu atributo edas suas relagdes com ohomem e com o niverso| tone ae ee: de ow, 2 = Testes modelo IAVE 1. Para responder a cada um dos itens de 1.1 a 1.5, seleciona a op¢o que permite obter uma afirmagao correta 1.1 Este texto apresenta olivro Homens e mulheres do Idade Média, coordenada por Jacques Le Goff, CJA) ae forma tendencialmente objetiva. ((B) de forma tendencialmente subjetiva. CC) eauiibrando objetividade e subjetividade. CP) dando maior énfase & subjetividade. 1.2 O livro apresenta Idade Média partindo COA) ce resumos da vide de 112 personagens importantes nesse periodo histérico. Q(B) da exaltagao de grandes feitos dessas personagens. Cite) da condigao de observadores do seu tempo dessas personagens. CO) (0) da critica aos «tivros didéticos», | 7, 1.3 A «arquitetura religiosa», |. 15, é uma das marcas mais importantes de Idade Média, «o ‘tempo das catedrais’», 1.16. Contudo, segundo 0 texto, CIA) 2 produgao artistica também foi muito importante. CQ 08) misica «vocal e instrumental, | 15, teve grande desenvolvimento também, ©) desconhecem-se os nomes dos arquitetos responséveis por essas construgdes. 0p) ignoram-se os nomes dos trabalhadores que construiram esses edificios. 1.4 A terceira das fases em que olivro divide a Idade Média é apresentada através de CA) ums hipérbole. Ce) uma metatora OC (©) uma anéfora. C(O) uma comparagao. 15 0 ultimo capitulo do tivro Homens e mulheres da Tdade Média distingue-se dos outros devido a Cw) ter uma extensao bastante superior & média. Ce) abordar um tema de natureza diferente dos outros. (CQ (0) tratar do tema do imagindrio da sociedade medieval. C00) ser importante o tratamento do tema do imagindrio das sociedades em geral. 2. Responde, de forma correta aos itens apresentados. 2.1 Indica 0 processo fonoldgico de alterago que se verifica na evolucao da palavra latina anrcu- para a palavra | portuguesa «amigo, v. 1, (texto do Grupo 1) 2.2 Indica a fungao sintética desempenhada pelo proname pessoal dtono existente na frase «que jé se debrugara em diversas outras obras sobre esse tema que tanto 0 fascina.»,L.3, (texto do Grupo IT) 2.3 Classifica a orago subordinada presente na frase «A quarta parte |.) trata do perfodo de transigdo rumio a0 Renascimento, quando se muttiplicam as revoltas campesinas», 22-24, (texto do Grupo TI). GRUPO IIT Escreve um texto cuja fungio seja apreciar crticarente um livro recentemente lido ou um filme visto hé pouco tempo. O teu texto deve ter um minimo de 200 e um méximo de 300 palavras. Tome 22 foe eve Ros 10-1

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