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Sobre ele assim manifestou-se Carlos Drummond de Andrade: “Entre os modelos nacionais

que se ofereciam ao aprendiz de literatura, este marcou mais do que todos. As primeiras
adorações intelectuais manifestam-se pela imitação, e parecia fácil imitar os flagrantes, as
anotações mínimas, de cenas e estados de espírito, a atitude graciosa e descomprometida de
Alvaro Moreyra. Não que eu o pretendesse conscientemente, mas deslizava nesse rumo
como aquele frade que ouviu cantar o passarinho e se deixou levar na esteira de sua voz.
Não consegui, porém, o que outros também não terão conseguido. A fórmula irônico-
sentimental de Alvaro era exclusiva, as modulações alheias soavam falso. Quem sabe se não
será mais cômodo copiar um estilo empavesado? De qualquer modo, devo admitir que da
experiência se apurou o saldo de uma lição de simplicidade, válida para sempre”. (Cadeira
de Balanço,* Livraria José Olympio Editora, 8ª ed., Rio de Janeiro, 1976).

https://www.escritas.org/pt/estante/alvaro-moreyra

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