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Gostaria de iniciar o meu comentário por referir que achei bastante interessante

quando o professor disse que concordava com a expressão “a música não significa nada”.
Não sei se concordo completamente com essa frase... De certo modo, há algumas músicas
que não têm um significado especifico, que não têm um texto ou um guião, mas outras que
têm uma história que tem de ser seguida e que é quase impossível de não o associar à
música, como por exemplo a ópera sempre acompanhada por um libreto. Acho que posso
concordar com essa expressão, mas apenas se a frase fosse alterada para: “certas músicas
não têm um significado concreto”.
Cada pessoa, com experiências de vida diferentes, com uma educação diferente, com
culturas diferentes, entre outras coisas; acabam por experienciar a música (cada indivíduo)
de uma maneira individual. Assim, cada pessoa “mapeia” cada performance, associando e
relacionando a sua experiência de vida com a audição do evento.
Tal como os ouvintes, os compositores também são “únicos”, indivíduos com a sua
própria personalidade e cultura. Deste modo, quando passam as suas próprias
individualidades para o papel criam algo único, transmitem algo que apenas eles viveram.
Mas isto não significa que nós, como ouvistes não podemos experienciar a sua música de
uma forma única ou possivelmente de uma forma semelhante ao do compositor. Em forma
de conclusão, podemos afirmar que numa sala de concerto podemos obter um enorme
leque de diferentes sensações, emoções e estados psicológicos.
Referindo agora o momento em que o professor fala que a música está inevitavelmente
ligada ao batimento dos nossos corações como ao bater regular da música; expressões que
utilizamos no dia a dia para nos referir-mos a deslocações no espaço; descrição de texturas
musicais como se fossem texturas de um tecido; sons apreendidos como se fossem
elementos visuais numa tela ou num ecrã; música ligada à forçada gravidade, como
momentos fortes fracos; entre outros.
Achei que poderíamos associar este último tópico aos momentos “down” e momentos
“up”. Sendo que se relacionou estes momentos à força de gravidade, sendo “down” um
momento de atração à terra e “up” como se estivéssemos a flutuar. Deste modo, os
momentos fortes seriam os pontos de atração e os momentos fracos seriam os momentos
“up”.

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