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AULA 01

Parte 01: A GESTÃO DE RISCOS

1. O QUE É RISK ASSESSMENT?

O Programa de Compliance possui três grandes objetivos, quais


sejam: PREVENÇÃO, DETECÇÃO e RESPOSTA. É a oportunidade de você ajudar o
seu cliente a prevenir que ilicitudes aconteçam.
A Gestão de Riscos ou Risk Assessment é um dos pilares de um
Programa de Compliance. Para muitos doutrinadores a análise de risco é um dos
pilares mais importante, uma vez que uma Empresa necessita entender, antes de
implementar o seu Programa de Compliance, os riscos a que ela está submetida.
Mas, o que é risco? O conceito de risco está associado a DANOS.
No COSO (será estudado nas próximas aulas) risco está definido como a
possibilidade de que um evento ocorrerá e afetará negativamente a realização
dos objetivos. No ISO 31.000 - Gestão de Riscos (será estudado nas próximas
aulas) é definido como influências e fatores externos que tornam incerto se e
quando elas atingirão seus objetivos. O efeito que essa incerteza tem sobre os
objetivos da organização é chamado de risco.
A pergunta que todos mais fazem é: qual o modelo de um
Programa de Compliance? Ah, também tem a seguinte pergunta: Você pode me
mandar um modelo de Programa de Compliance? A resposta não vai te agradar:
NÃO TEM MODELO!

Conforme a Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem
autorização prévia e expressa da OneStep Escola Executiva.
Não é algo que você compra em uma prateleira. Quando você for
implementar um Programa de Compliance lembre-se: ele deve ser desenhado
para cada Empresa analisando, inclusive, qual sua categoria, qual produto que é
oferecido e, claro, quais os riscos do produto.
Por isso, é de suma importância que você busque analisar os
riscos e elaborar um mapeamento, verificando quais são os maiores e os que
precisam ser resolvidos mais rapidamente para permitir a saúde financeira e
reputacional da Organização. É necessário salientar que dentro de um Programa
de Compliance há diversos tipos de riscos, quais sejam: risco financeiro,
operacional, reputacional, entre outros. O que fazer com os riscos? TODO RISCO
DEVE SER MAPEADO, CLASSIFICADO e, posteriormente, MITIGADO.
Eu sei que você já ouviu a seguinte frase: SE VOCÊ ACHA QUE
COMPLIANCE É CARO, TENTE NÃO COMPLIANCE. Nos últimos anos, nós
pudemos ver que o custo do combate à corrupção é infinitamente maior do que
a prevenção.

2. QUAIS OS BENEFÍCIOS DA GESTÃO DE RISCOS?

Não é possível entender a necessidade de uma ferramenta sem


abordar o benefício que ela vai te proporcionar e a Gestão de Riscos possui
inúmeros. Entre os benefícios mais falados dessa ferramenta está a REDUÇÃO DA
JUDICIALIZAÇÃO. Claro que é um benefício muito importante, afinal se vamos
mapear os riscos é possível evitá-los e, ainda, diminuir o impacto caso venha a
acontecer.

Conforme a Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem
autorização prévia e expressa da OneStep Escola Executiva.
Na Justiça do Trabalho é claramente percebido a quantidade de
processos em razão da falta de gerenciamento e monitoramento de risco. Não há
o costuma de realizar o mapeamento do risco do negócio. Não é a toa que o não
pagamento das verbas rescisórias está entre os cinco pedidos mais recorrentes.
Em muitos casos a falta de pagamento é por falta de planejamento financeiro da
empresa. Qual o custo do seu funcionário? Qual a probabilidade de um pedido
de rescisão contratual? Qual o impacto financeiro desse pedido? Qual a
probabilidade de uma demissão sem justa causa? Qual o custo? Mapeamento de
risco!
Um benefício de extrema importância é na IMAGEM E
REPUTAÇÃO EMPRESARIAL. Há uma crescente preocupação de fornecedores,
clientes e terceiros com o comprometimento das organizações com as condutas
éticas. A empresa passa a inspirar confiança ao não ter seu nome ligado a
condenações pesadas, escândalos e demais exposições negativas frente as
mídias. Inclusive, importante salientar aqui que o mapeamento de risco auxilia
até mesmo na Gestão de Crise.
Sabemos que é muito importante que, em caso de um
acontecimento de grande impacto e visibilidade a empresa tenha uma rápida
resposta. Mas, não basta ser rápida! É necessária que tenha coerência e seja
correta. Afinal, uma resposta errada pode agravar o problema. Mas, como se
preparar para um acontecimento que possa impactar na imagem da empresa?
Mapeamento! Exatamente! Se você mapear a probabilidade e o impacto do
(possível) evento será muito mais rápida a sua resposta e facilitará na Gestão
de Crise.

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autorização prévia e expressa da OneStep Escola Executiva.
Uma abordagem interessante para falar dos benefícios é sob o
prisma da segurança do trabalho. Qual o objetivo de mapear os riscos? Evitar (ou
reduzir) acidentes de trabalho e doenças ocupacionais que impactam,
diretamente, na área financeira e, claro, na produtividade dos funcionários.
Inclusive, quando você for analisar os riscos de acidente de trabalho deverá
utilizar como fonte os Equipamentos de Proteção Individual e as Normas
Regulamentadoras.
Já acabou? Não! Um outro benefício muito importante é na
produtividade dos colaboradores. Você pode pensar: até parece! Mas é real.
Imagine que a empresa vai implementar uma política interna. Que tal analisar o
impacto dessa política interna na Gestão de Pessoas? Veja: TUDO ESTÁ
RELACIONADO! No que se refere à produtividade é muito comum (e
extremamente necessário) que empresas de telemarketing façam o mapeamento
dos riscos com relação às doenças ocupacionais. Principalmente, tendo em vista
que é uma categoria que está entre as sete profissões com maiores índices de
Síndrome de Burnout.
Empresas que pensam estrategicamente devem reconhecer que
sua organização possui riscos, afinal todo negócio possui1. No entanto, a
diferença está em saber como preveni-los. Mas, só é possui prevenir aquilo que
conhecemos. Portanto, sem mapear os riscos não se consegue fazer nada. Com
os riscos mapeados e identificados é possível ter cautela na tomada de decisões
e, assim, prevenir, mitigar e evitar problemas.

1
TEIXEIRA, Patrícia Brito. Caiu na rede. E agora? Gestão de crises nas redes sociais. 2ª Edição. São Paulo,
SP: ÉVORA, 2019.

Conforme a Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem
autorização prévia e expressa da OneStep Escola Executiva.
3. COMO CONVENCER O CLIENTE?

Chegou a hora de convencer o cliente a fechar o contrato. Primeira


pergunta: você acredita no Programa de Compliance? Pense nos resultados e na
transformação que a implementação pode gerar naquela empresa. O VALOR e
não o PREÇO é o que fará o empresário optar pela implementação.
Você já conhece os benefícios. Utilize-os ADAPTANDO À
REALIDADE DA EMPRESA: se a sua reunião é em um cliente mercado, traga casos
de sucesso e de danos reputacionais (manchetes de notícias) pela má gestão do
negócio.
Ressalte ATRAVÉS DE DADOS A ECONOMIA que a empresa terá
como resultado do programa. Exemplo: se a empresa possui muitos funcionários
apresentando atestados e se afastando, terá que colocar uma outra pessoa
naquela função – o que gera custo dobrado. Não seria melhor investir no
treinamento dos gestores e melhoria do ambiente de trabalho?
Por fim, a VANTAGEM COMPETITIVA É UMA GRANDE
DIFERENCIAL. As empresas querem crescer e ocupar uma fatia cada vez maior do
mercado. Quando elas percebem que a sociedade e stakeholders valorizam a ética
e integridade, aumentando os resultados, o fechamento do contrato representa a
possibilidade de agregar valor ao negócio. É um crescimento conjunto!
DICA BÔNUS: Apresente mais de uma opção de proposta,
incluindo valores a parte para a implementação de ferramentas separadas, tais
como: Código de Conduta e Regulamento Interno. Tal repartição de ferramentas

Conforme a Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem
autorização prévia e expressa da OneStep Escola Executiva.
é uma porta de entrada para mostrar o seu trabalho em um valor mais acessível se
comparado com o Programa de Compliance completo.

Parte 02: CONHEÇA O NEGÓCIO DO SEU CLIENTE

CONHEÇA O NEGÓCIO DO SEU CLIENTE! Aliás, aqui é importante


ser ainda mais profundo: conheça o modelo de negócios do seu cliente. Os riscos
são diferentes de empresa para empresa, os riscos de um hospital são diferentes
que em um shopping ou até mesmo uma indústria. É necessário analisar, ainda,
com quem o seu cliente se relaciona. Qual é o seu modelo de negócio e como ele
funciona?
Se eu preciso conhecer o negócio do meu cliente,
consequentemente, eu preciso saber quais as normas que a empresa deve seguir.
Ou seja, a que normas a empresa está sujeita?
Para elaborar o mapeamento de riscos é OBRIGATÓRIO analisar
as leis que a empresa precisa seguir. Afinal, os riscos de um restaurante são
diferentes dos riscos de uma indústria.
O nosso objetivo é, sempre, facilitar a sua advocacia. Portanto,
listamos alguns exemplos de normas para você entender do que estamos falando,
veja:

1. QUAIS NORMAS A EMPRESA ESTÁ SUJEITA?

a. LEI DE LICITAÇÃO:

Conforme a Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem
autorização prévia e expressa da OneStep Escola Executiva.
i. Lei 8.666 de 21 de junho de 1993:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8666cons.htm

b. MERCADO REGULADO:
i. SAÚDE – ANS: http://www.ans.gov.br/legislacao
ii. Comissão de Valores Mobiliários:
http://www.cvm.gov.br/legislacao/index.html

iii. FINANCEIRO – BACEN: https://www.bcb.gov.br/

c. NORMAS FISCALIZADORAS:
i. SEMA: https://www.sema.rs.gov.br/legislacao-ambiental
ii. IBAMA: https://www.ibama.gov.br/legislacao
iii. MPT: https://mpt.mp.br/pgt/mpt-nos-estados
iv. NR’s: https://enit.trabalho.gov.br/portal/index.php/seguranca-e-
saude-no-trabalho/sst-menu?view=default

d. CLT: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm
i. Aprendiz: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L10097.htm
ii. Estágio: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-
2010/2008/Lei/L11788.htm
iii. Motoristas profissionais:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-
2018/2015/Lei/L13103.htm
iv. + legislação especial relacionada à categoria.

Conforme a Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem
autorização prévia e expressa da OneStep Escola Executiva.
e. CÓDIGO DE CONDUTA
f. POLÍTICAS INTERNAS
g. CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO - CCT
h. ACORDO COLETIVO DE TRABALHO - ACT

Quando eu conheço o negócio do meu cliente eu consigo


detectar e escolher a melhor metodologia para a análise de risco. Portanto, antes
de qualquer coisa você deverá conhecer o MODELO DE NEGÓCIO para saber qual
metodologia utilizar, quem será envolvido e quais as leis e documentos serão
analisados.
Para que o Programa de Compliance seja eficiente é de suma
importância o conhecimento acerca dos riscos e a adoção de estratégias para
mitigá-los. Como já afirmamos anteriormente, não existe um MODELO de
Programa de Compliance, não há um tamanho único. É necessário que se conheça
os riscos da Empresa.

Conforme a Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem
autorização prévia e expressa da OneStep Escola Executiva.
ANEXO

MODELO 01: RELATÓRIO DE APRESENTAÇÃO DOS RISCOS APÓS UMA AUDITORIA

RELATÓRIO DE AUDITORIA N° 001/2020


EMPRESA:

1. INTRODUÇÃO

O objetivo do presente relatório é apresentar um parecer técnico, com


sugestões relevantes para reduzir o passivo, em especial, no que se refere ao pagamento
de ADICIONAL DE INSALUBRIDADE e HORAS EXTRAS.

2. PROFISSIONAL RESPONSÁVEL PELO SETOR

As informações complementares foram fornecidas pelos Sócios, Sr. xxx


e Sr. xxx, pela psicóloga organizacional xxx e pelo Sr. xxx responsável pela Gerência do
Departamento Pessoal.

3. ANÁLISE DO RISCO (Qual o risco que apresenta para a empresa?)

- impacto financeiro: quanto vai custar em uma Reclamação


Trabalhista? Multas? Fiscalização, o que pode acontecer? Ação Civil Pública? Denúncia?
- impacto reputacional: se alguma notícia cair na mídia, tem impacto?
- acidente de trabalho, saúde dos funcionários.

Conforme a Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem
autorização prévia e expressa da OneStep Escola Executiva.
4. RECOMENDAÇÕES (Qual a sugestão para reduzir, gerenciar,
eliminar ou transferir o risco?)

5. APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO

Os sócios e o gerente de Departamento Pessoal da organização


tomaram ciência dos riscos, bem como, das recomendações apontadas no presente
relatório.

São Paulo, dia, mês e ano.


Assinatura dos gestores e responsável pelo departamento.

Conforme a Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem
autorização prévia e expressa da OneStep Escola Executiva.
MODELO 02: RELATÓRIO DE ANÁLISE DE RISCOS DE UM PROCESSO JUDICIAL

São Paulo, XX de XXXXXX de 2020.


AO NOME
A/C NOME
PARECER JURÍDICO: VIABILIDADE DE INTERPOSIÇÃO DE RECURSO DE
REVISTA. APRESENTAÇÃO DO RISCO.

Trata-se de Parecer Jurídico para apresentar a viabilidade de


interposição de Recurso de Revista para reformar a r. sentença e, consequentemente, o
v. acórdão. O processo foi interposto por NOME em desfavor de NOME.

DAS DECISÕES

Na r. sentença o MM. Juízo de 1º grau julgou improcedente os pedidos


formulados, a saber:

TRECHO DA DECISÃO

Houve a interposição de Recurso Ordinário pelo Reclamado, sendo o


recurso provido em parte, veja-se:

TRECHO DA DECISÃO

DOS EMBARGOS DECLARATÓRIOS

Conforme a Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem
autorização prévia e expressa da OneStep Escola Executiva.
O Reclamante opôs Embargos Declaratórios tão somente para aplicar
o disposto no § 4º do art. 791-A, da CLT, ou seja, a suspensão da exigibilidade dos
honorários sucumbenciais.
Importante ressaltar que é de suma importância trazer nos Embargos
de Declaração todos os pontos para prequestionamento, para auxiliar no Recurso de
Revista, em especial no tópico da Negativa de Prestação Jurisdicional.

DA POSSIBILIDADE DE RECURSO DE REVISTA

No presente caso, há, claramente, possibilidade de interposição de


Recurso de Revista. No entanto, frisa-se que tendo em vista a falta de
prequestionamento nos Embargos de Declaração, será difícil o provimento de alegação
de negativa de prestação jurisdicional. Todavia, informo que é possível determinar os
seguintes tópicos para recurso:

COLOCAR OS TÓPICOS

Importante ressaltar que o Recurso de Revista tem natureza


extraordinária e não faz o revolvimento de fatos e provas. Nesse sentido, para evitar
óbice da Súmula 126 do Tribunal Superior do Trabalho, deve ser elaborado com
estratégia e cautela, principalmente quando for citar as atividades, depoimentos e
documentos.
Outrossim, a divergência jurisprudencial deve ser realizada com
julgado de outro (s) Tribunal Regional do Trabalho e deverá, ainda, realizar o cotejo de
teses corretamente, em conformidade com a Súmula do Tribunal Superior do Trabalho.

Conforme a Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem
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Salienta-se, também, a necessidade de despachar a admissibilidade do
Recurso de Revista com o Desembargador.

DO RISCO

No presente caso, há grande possibilidade do Tribunal Regional do


Trabalho da Xª Região denegar seguimento ao Recurso de Revista, em especial, tendo
em vista a ausência de prequestionamento nos Embargos de Declaração.
Na hipótese de interposição de Agravo de Instrumento em Recurso de
Revista as chances de provimento diminuem, ainda mais. Conforme estatísticas, um
Agravo de Instrumento possui 6% de chance de provimento no Tribunal Superior do
Trabalho.
Portanto, é imperioso analisar a real necessidade de interposição do
Recurso de Revista. Como o Recorrente é Reclamante e beneficiário da Justiça Gratuita,
não há grandes probabilidades de qualquer condenação. Todavia, o Reclamante já
informou que está “precisando” dos valores por questão de sobrevivência e saúde.
Tendo em vista que já houve o provimento em parte, resultando em
um ganho de aproximadamente R$ 9.000,00 (nove mil reais) e diante da remota
probabilidade de provimento do Recurso de Revista, importante analisar juntamente
com o Cliente – Recorrente se há, realmente, interesse no recurso.
Destaca-se, ainda, que a Reclamada possui mais de 23 ações já em
trâmite recursal ou execução, inclusive, com alguns bens já bloqueados e conforme
noticiado no Jornal e nas Redes Sociais no dia de hoje (xx) há previsão de fechamento
das unidades.
Indubitável, nesse sentido, o risco do Reclamante interpor um Recurso
de Revista, não ter o seu seguimento, interpor o Agravo de Instrumento, aguardar o

Conforme a Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem
autorização prévia e expressa da OneStep Escola Executiva.
julgamento pelo Tribunal Superior do Trabalho, não ter o provimento e, ainda, quando
iniciar a execução a Reclamada não ter bens e dinheiro para adimplir com os valores.

CONCLUSÃO

Conforme solicitado, conclui-se pela possibilidade de interposição do


Recurso de Revista. Ressaltando a remota probabilidade de êxito.

É o parecer.

ADVOGADA
OAB

Conforme a Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem
autorização prévia e expressa da OneStep Escola Executiva.
Conforme a Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem
autorização prévia e expressa da OneStep Escola Executiva.
Conforme a Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem
autorização prévia e expressa da OneStep Escola Executiva.

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