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Um défice (do latim deficĕre, “faltar/carecer”) é a falta ou escassez de

algo considerado necessário. Pode-se tratar de diferentes tipos de bens,


nomeadamente o dinheiro, os géneros alimentares ou qualquer outra
coisa. Por conseguinte, existem vários tipos de défice.
O défice orçamental, associado à Administração Pública, descreve a
situação em que, num determinado período de tempo, os gastos
realizados pelo Estado excedem os ganhos.
O défice público é o balanço das contas de todas as administrações
públicas de um país, incluindo o Estado nacional, as comunidades ou
regiões autónomas, as freguesias, os municípios, etc.

Quando uma economia se encontra fechada, significa que o governo


deixou de ter acesso ao endividamento directo com o público, seja dentro
ou fora do país, e que as suas reservas internacionais se esgotaram, sendo
que a única opção perante o défice é endividar-se com o banco central.
Por outro lado, o balanço de pagamentos é um documento contabilístico
que regista as transacções comerciais, de serviços e de
movimentações/mobilizações de capitais efectuadas pelos residentes de
um país com o resto do mundo, durante um determinado período de
tempo. A diferença entre os rendimentos e os pagamentos de uma
determinada sub-balança chama-se saldo.
Se essa diferença é negativa, fala-se de défice comercial. Em
contrapartida, se a diferença é positiva, estamos então perante uma
situação de excedente comercial (ou superavit).

Por último, convém destacar que o termo défice, em medicina, refere-se


à insuficiência ou deficiência de um órgão, podendo ser parcial ou na
sua íntegra.



Publicado: 2012.
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