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a voz do paciente na própria morte

sobre a prática da psicanálise no setor


de cuidados paliativos
Amanda Cardoso de Oliveira. Residente. CRP 08/24111. CHC-UFPR.
Wael de Oliveira. Preceptora/Tutora. CRP 1323. CHC-UFPR.
Setor no CHC-UFPR.

cuidados Residente de Psicologia: estágio de 6 meses.

paliativos Supervisão.

Atendimento não somente com os pacientes, mas


também com familiares e acompanhantes.

Trabalho em uma equipe multidisciplinar.


Angústia do perante a morte: tanto do paciente
quanto da família.
angústia
Calar o paciente como uma forma de lidar com esse
sofrimento que aparece.

Subjetividade do paciente x mal-estar coletivo.


o trabalho
Sofrimento mobiliza a família e a equipe:
psicanalista é chamado.

A prática da psicanálise se caracteriza por


escutar o paciente independente do que
ele tenha a dizer.

Trabalho no sentido de re-instituição do


sujeito.

A palavra pode ajudar o ser que fala a


suportar melhor a sua condição de ser
humano.
"O que o psicanalista pode
oferecer é um espaço para que o
sujeito possa ser escutado de um
lugar outro onde ele não é só
aquele paciente, doente ou
número de leito"
Marisa Decat de Moura, 2000
o lugar do
sujeito na
própria
morte
Paciente pode ser escutado para além do
óbvio.

Re-instituição do sujeito.

Afinal,

trata-se da sua vida, da sua história e


da sua morte.
referências
Moretto, M. L. T. O que pode o analista no hospital? São Paulo: Casa
da Psicólogo, 2013.

Moura, M. D. Psicanálise e Urgência Subjetiva. Em: Psicanálise e


Hospital, Rio de Janeiro: Revinter, 2000.

Mohallen, L. N. & Souza, E. M. de C. D. Nas Vias do Desejo. Em:


Psicanálise e Hospital, Rio de Janeiro: Revinter, 2000.
Muito obrigada.
amandac.oliveira91@gmail.com

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