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“Coronavírus: França e Alemanha propõem fundo de recuperação de R$ 3,12 trilhões
como 'grande passo” (O Globo, 18 de Maio de 2020).
O artigo escolhido diz respeito ao acordo que os representantes da França e da Alemanha
propuseram sobre a criação de um fundo que ofereça ajuda aos setores mais afetados pelos efeitos
desta pandemia, oferecido em forma de subsídios e não de empréstimos como na forma ordinária,
pois assim, parafraseando a chanceler alemã Angela Merkel, “a Europa sairia dessa crise
fortalecida” e as dívidas de ambos os países não seriam aumentadas nem prejudicadas.
A proposta elaborada pelos dois países soa muito bem a princípio; porém, ela ainda não
foi acolhida por todos os membros da União, visto que alguns países como a Áustria preferem que
o auxílio seja oferecido em forma de empréstimo ao invés de subsídios, pois assim haveria um
razoável retorno financeiro para a liga após a cessação dos efeitos da pandemia, recordando assim
que não é cabível a admissão de um “marxismo em miniatura” no contexto atual. E por que isso?
Tendo em vista que o objetivo de Marx era criar “um céu na terra” com os seus ideais, em
que todos iriam se ajudar e portanto, nunca mais haveria conflito algum e todos sairiam pulando
por aí de mãos dadas… bem, não é assim que a banda toca. É necessária sim a Diplomacia e o
auxílio mútuo na situação vigente, mas de modo que não prejudique a Economia dos países, tão
abalada com os próprios problemas internos, e sim que a reforce para as próximas fases da
pandemia e, oxalá, uma possível dissolução dela.
Portanto, é notório como o Capitalismo e o Liberalismo Econômico são essenciais para a
estabilização das Relações Internacionais na hodiernidade, em que haja um consenso entre todas
as partes de cooperarem por meio de empréstimos que certamente irão movimentar a Economia
do Bloco e gerir muito lucro, de modo que todos os países saiam ganhando durante e depois que
esta situação passar.