“Conspirar quer dizer respirar junto, e é disso que somos acusados; eles querem nos impedir
de respirar...”
“O inconsciente pode voltar-se para o passado e retrair-se no imaginário, mas pode
igualmente abrir-se para o aqui e agora, ter escolha com relação ao futuro (...) O que importa, agora (...) é o que denomino “devir”. (...) A única maneira de ‘percurtir’ o inconsciente, de fazê- lo sair da rotina, é dando ao desejo o meio de se exprimir no campo social (...): construir sua própria vida, construir algo de vivo, não somente com os próximos, com as crianças – seja numa escola ou não – com amigos, com militantes, mas também consigo mesmo, para modificar, por exemplo, sua própria relação com o corpo, com a percepção as coisas (...)”. (Guattari, 1985)