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TR 3 – Especificação e projeto executivo de

revestimentos cerâmicos
Conceitos básicos... Porque elaborar um projeto de revestimentos

Diretrizes de projetos e etapas de desenvolvimento

Análise de fatores externos e internos

Especificação das camadas do revestimento

Normalização e parâmetros

Critérios de reforço do substrato e projeto de juntas de movimentação

Especificação e seleção de materiais

Especificação de técnicas construtivas

Principais defeitos com origem no projeto


Conceitos básicos
Parte mais crítica da execução de edifícios hoje no Brasil...

execução artesanal falta de controle e alto risco

forte interferência caminho crítico

fonte de retrabalho fonte de desperdício

tecnologia incipiente domínio relativo da prática


Conceitos básicos
TECNOLOGIA AINDA É INCIPIENTE...

„ Que vida útil os revestimentos (e seus componentes)


devem apresentar e em que condições de manutenção?

„ Qual a real necessidade de juntas de movimentação para


diferentes situações e formatos de placas?

„ Quanta aderência e deformabilidade deve ser requerida


para argamassas e rejuntes?

„ Qual a perda de aderência por fadiga?

„ O emboço tradicional serve para o porcelanato?

„ Telas de reforço funcionam? Qual o tipo mais indicado?


Conceitos básicos
REVESTIMENTO CERÂMICO É UM CONJUNTO ADERIDO DE CAMADAS

CAMADA DE FIXAÇÃO SUBSTRATO


Argamassa Adesiva Emboço Argamassado

JUNTA DE COLOCAÇÃO PREPARAÇÃO DA BASE


Argamassa de Rejunte Chapisco

PLACA CERÂMICA BASE


Alvenaria ou concreto
Porque elaborar um projeto de revestimentos
PAPEL DO PROJETO DE REVESTIMENTOS

„ projetar é pensar antes.. para planejar e controlar melhor..


e não improvisar no hora de fazer...

„ procurar antecipar decisões necessárias para a execução

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Porque elaborar um projeto de revestimentos
REVESTIMENTOS É PRINCIPAL AGENTE INDUTOR DE RACIONALIZAÇÃO...

coberturas instalações

esquadrias
Porque elaborar um projeto de revestimentos
FUNÇÕES DO PROJETO DE REVESTIMENTOS

ESPECIFICAÇÃO de todos os MATERIAIS das camadas constituintes

„ chapisco e aditivos „ argamassas e adesivos


de assentamento
„ argamassa de substrato
„ material de rejuntamento
„ armaduras para
estabilidade e dispositivos „ limitadores de fundo de
de fixação junta de movimentação
„ armadura de combate a „ fitas de proteção e ponte
fissuração de aderência
„ membranas sintéticas de „ selantes e perfis para
combate a fissuração vedação de juntas
Porque elaborar um projeto de revestimentos
FUNÇÕES DO PROJETO DE REVESTIMENTOS

Definição das TÉCNICAS DE EXECUÇÃO

„ técnicas de preparação „ técnica de abertura e


base, incluindo chapisco tratamento das juntas

„ acabamento de rejunte
„ meios de fixação da tela
„ aplicação de selantes e
„ meios de aplicação de perfis em juntas de
argamassa de substrato movimentação

„ técnicas de assentamento „ técnicas de limpeza e


das placas manutenção
Porque elaborar um projeto de revestimentos
FUNÇÕES DO PROJETO DE REVESTIMENTOS

Como ferramenta de PLANEJAMENTO da produção

„ especificação para concorrência e análise de


propostas de execução

„ especificação para contratação de serviços de


mão-de-obra
„ dimensionamento das equipes de produção
„ definição dos meios de acesso e proteção
„ seqüência construtiva
Porque elaborar um projeto de revestimentos
FUNÇÕES DO PROJETO DE REVESTIMENTOS

Como ferramenta de CONTROLE da produção

„ critérios para recebimento de materiais

„ condições de início de serviços

„ critérios para liberação de etapas

„ ensaios de controle de execução

„ critérios para aceitação de serviços


Porque elaborar um projeto de revestimentos
“EXECUTAR É IMPLANTAR O PROJETO E NÃO IMPROVISAR...”

„ logísticas de entrega e „ apropriação de


transporte consumos e
produtividade
„ programação de serviços
„ gestão de equipes (mão- „ feed back para
de-obra) orçamentação

„ controle de execução dos „ treinamento da mão-de-


serviços obra
„ controle de aceitação dos „ suporte técnico e solução
serviços dos problemas do dia a
dia da obra
Projeto de Revestimentos
DIRETRIZES DO PROJETO DE REVESTIMENTO

„ garantir desempenho adequado


durante a vida útil

„ prevenir manifestações
patológicas

„ otimizar o uso de recursos


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Fluxograma geral das etapas de projeto
avaliação das estudo da Análise da
condições de tipologia da arquitetura da
exposição da fachada placa cerâmica fachada

DEFINIÇÕES INICIAIS
FASE DE ANÁLISE E
análise da análise das
definição das
deformabilidade características das
camadas do RCF
da estrutura alvenarias externas

definiçãoda
definição dapreparação
preparação
dabase
da baseeedo
dosubstrato
substrato

definiçãodas
definição dasjuntas
juntasde
de
FASE DE ESPECIFICAÇÃO E

controle/reforçosdo
controle/reforços dosubstrato
substrato
DETALHAMENTO

seleçãodos
seleção dos
materiaisde
materiais de
assentamento
assentamento

definiçãodos
definição dos
detalhes
detalhes
construtivos
construtivos

Redefinições de Projeto
definiçãodo
definição dométodo
método
construtivo
construtivo

definiçãodos
definição doscritérios
critérios
PRODUÇÃO

decontrole
de controle
FASE DE

programação
programação
dos
dosserviços
serviços
definição
definiçãoda
mão-de-obra
mão-de-obra
da controle
controledo
em
doprojeto
projeto
emexecução
execução
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Fluxograma geral das etapas de projeto
QUANDO FAZER O PROJETO DE REVESTIMENTO

„ em conjunto com os demais

„ entra na coordenação

„ não precisa sair pronto desde o início,


precisa tomar decisões necessárias
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Fluxograma geral das etapas de projeto
QUEM FAZ O PROJETO DE REVESTIMENTO

„ projetista ou arquiteto que faz a


coordenação dos projetos do edifício

„ técnicos da construtora

„ precisa ter um responsável pelas


decisões... em qualquer caso
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Apresentação Gráfica
Planta de posicionamento de reforços e juntas verticais
Projeto de Revestimentos
Critérios para reforçar ou usar juntas devido ao substrato
PRINCIPAIS SITUAÇÕES DE USO DE TELA METÁLICA HORIZONTAL

„ interface parede-topo de viga / laje em regiões de balanço

„ interface parede-topo de viga de grandes vãos (relação


L / h < 10 e vãos > 7 m)

„ interface parede-topo de viga sujeitas a esforços de


torção

„ interface parede-topo de viga na região de platibanda e


paredes sem vinculação superior

„ interface parede-fundo de viga / laje nos casos de


variação de altura ou opção de projeto
Projeto de Revestimentos
Critérios para reforçar ou usar juntas devido ao substrato
PRINCIPAIS SITUAÇÕES DE USO DE TELA METÁLICA VERTICAL

„ interface parede-pilar adjacentes a vigas nas situações


anteriores de topo de viga (notadamente com direção
desfavorável a rigidez do nó e seção esbelta)

„ interface parede-pilar de rigidez elevada em estruturas


de grande altura (acima de 20 pavimentos)

„ interface parede-pilarete na região do platibanda


Projeto de Revestimentos
Critérios para reforçar ou usar juntas devido ao substrato
PRINCIPAIS SITUAÇÕES DE USO DE TELA METÁLICA DIVERSAS

„ encontro parede-escada, notadamente sem viga externa

„ cantos de janelas com vãos superiores a 1,5 m em


edifícios de grande altura (acima de 20 pavimentos)

„ cantos de janelas com vãos superiores a 1,0 m em


edifícios de grande altura (acima de 20 pavimentos) e
nas situações anteriores de topo de viga
Critérios gerais para o projeto de
juntas de movimentação em fachadas
RECOMENDAÇÕES 1
CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE JUNTAS NBR 13.755 GRÊS PORCELANATOS
Pequenos Formatos até 45x45 ou 30x602
Parede – Pilar Necessário em todas

Não faz menção Reforço com tela4 ou Reforço com tela4 ou


Platibanda adoção de junta adoção de junta
Interface estrutura específica
conforme projeto conforme projeto
alvenaria Não faz menção específico de específico de
Balanço
específica revestimentos revestimentos5
Viga / Laje Necessário em todas

Interface com Pele de vidro Usar selante específico para vedação dos dois materiais
outros elementos3 Sempre que houver
Pintura e massa Acabamento com rejunte Acabamento com rejunte
mudança de revestimento
decorativa ou material de alto desempenho de alto desempenho
para grês para porcelanato
Alvenaria aparente
Respeitar a posição e
Junta estrutural largura em toda a seção NBR 13.755 mais preferência por perfil pré formado6
do revestimento

A cada 3 m ou pé direito Acompanhamento alinhado da abertura superior da janela conforme


Espaçamento de junta horizontal
no fundo de vigas ou lajes projeto de revestimento especifico

A cada 6 m nos planos


A cada 6 m nos planos
de fachada sem
de fachada sem
aberturas; 8 m nos
aberturas; 6 m nos
A cada 6 m e nos cantos panos com aberturas e
Espaçamento de junta vertical3 panos com aberturas e 8
e quinas 12 m em meias-paredes
m em meias-paredes ou
ou conforme projeto de
conforme projeto de
revestimentos
revestimento específico
específico

5 mm dimensionado de
15 mm de acordo com selante de poliuretano ou silicone e
Largura mínima acordo com selante e
movimentações previstas7
Seção da junta deformação

Profundidade Espessura total do


Cerca de 1/3 ou 10 mm do emboço deve ser mantido
emboço
Critérios gerais para o projeto de
juntas de movimentação em fachadas

NOTAS
1 - As recomendações de juntas de movimentação consideram a especificação correta de argamassas colantes e
rejuntes conforme os Folha de Especificação FE 01 e FE 02
2 – A NBR 13.755 se aplica somente as placas cerâmicas com área de até 400 cm². As recomendações da tabela
são baseadas em pesquisas, referências técnicas nacionais e internacionais e na prática de obras.
3 – As prescrições da NBR 13.755 para o posicionamento de juntas de movimentação e de dessolidarização levam a
um excesso de juntas que pode comprometer a estética e funcionalidade do revestimento.
4 – A NBR 13.755 prevê o uso de tela metálica apenas para o caso de sobre-espessura (acima de 25 mm) e combate
à retração da argamassa. O Projeto de Executivo de Revestimento recomenda o uso de tela eletrosoldada de aço
zincado a fogo com malha de 25x25 mm e diâmetro mínimo de 1,24 mm para combate a fissuração devido as
movimentações diferenciais das interfaces entre estrutura e vedação.
5 – O Projeto de Revestimentos deve ser elaborado para cada obra mediante análise da estrutura, arquitetura, e
condições de produção existentes e deve ser encomendado a um especialista.
6 – A prática mostra que o uso de perfis pré-formados colados com epóxi pelo próprio fabricante permite melhor
desempenho e durabilidade do tratamento das juntas estruturais.
7 – A prática mostra que juntas de movimentação com largura inferior a 15 mm dificultam a obtenção do fator de
forma do selante e pode prejudicar a manutenção da estanqueidade do tratamento.
Projeto de Revestimentos
Detalhe genérico de uma junta de movimentação horizontal

EMBOÇO

VIGA DE
CONCRETO
Y
TARUGO DE
POLIETILENO .7

1.5 X
MÁSTIQUE
2/3 1/3
> 5 cm
ALVENARIA

REVESTIMENTO
CERÂMICO

DETALHE 05
JUNTA HORIZONTAL DE CONTROLE
(EMBOÇO - ESPESSURA > 5 cm)

IMPORTANTE X < Y
Projeto de Revestimentos
Detalhe genérico de uma junta de dessolidarização

PLACA CERÂMICA
e: 8 a 10 mm

VAZIO OU TARUGO DE
POLIETILENO Ø 6 mm (opcional)
ARGAMASSA DE
REJUNTE CIMENTÍCIO

5 mm
PLACA CERÂMICA
e: 8 a 10 mm
ARGAMASSA
COLANTE
5 mm CONTRAPISO

3 mm
Projeto de Revestimentos
Detalhe genérico de modulação de placas e juntas
Projeto de Revestimentos
Detalhe construtivo de junta de movimentação de canto
Projeto de Revestimentos
ESPECIFICAÇÃO DA LARGURA DAS JUNTAS DE COLOCAÇÃO EM FUNÇÃO DA PLACA CERÂMICA

Largura mínima da
Tipologia do Produto junta de colocação
em PISO
Grês (RR) 5,0 mm
Porcelanato Rústico 5,0 mm
Porcelanato Técnico 1,5 a 2,0 mm
Porcelanato Rústico Retificado 1,5 a 2,0 mm

Largura mínima da
Tipologia do Produto junta de colocação
em FACHADA
Pastilha de Porcelana 2, 5 x 2,5 cm 2,0 mm
Grês 7, 5 x 7,5 cm 3,0 mm
Grês 10 x 10 cm 5,0 mm
Porcelanato Rústico até 30 x 30 5,0 mm
Porcelanato Técnico até 45 x 45 cm ou 30 x 60 cm 5,0 mm
Porcelanato Rústico Retificado até 45 x 45 cm 5,0 mm
Projeto de Revestimentos
Seleção da desempenadeira e técnica de assentamento em função da área da placa

Área da superfície Dentes da Técnica de


das placas desempenadeira colagem para
cerâmicas (cm²) (mm) PISO
Até 400 6 x 6 x 6 quadrada Simples
Entre 400 a 899 8 x 8 x 8 quadrada Simples
8 x 8 x 8 quadrada Dupla Colagem
Entre 900 a 2000
R 10 circular Simples
Acima de 2000 R 10 circular Dupla Colagem

Área da superfície Dentes da Técnica de


das placas desempenadeira colagem para
cerâmicas (cm²) (mm) FACHADA

Até 100 8 x 8 x 8 quadrada Simples


Entre 100 a 900 8 x 8 x 8 Quadrada Dupla Colagem

Entre 900 a 2025 10x10x10 Quadrada Dupla Colagem

Acima de 2025 - Fixação Mecânica


Material de substrato
ARGAMASSAS DE CONTRAPISO

Critério gerais para definição

ƒ argamassa de cimento e areia com consistência semi-seca

ƒ 1 : 2 a 1 : 4 relação cimento e areia

ƒ argamassa industrializada

ƒ aderência à base ƒ alta compactação

ƒ resistência superficial ƒ tratamento superficial


Material de substrato
ARGAMASSAS DE EMBOÇO

Critério gerais para definição

ƒ argamassa mista

ƒ 1:4 a 1:5 relação cal CH I e areia

ƒ 1:5 a 1:6 relação cimento e argamassa intermediária

ƒ argamassa industrializada

ƒ aderência à base ƒ deformabilidade


ƒ baixa retração
ƒ resistência superficial
ƒ durabilidade
Material de substrato
Aderência emboço-chapisco-base e resistência superficial à tração

VALORES PARA
FACHADAS COM VALORES PARA
ENSAIOS REVESTIMENTO FACHADAS COM OBSERVAÇÕES
RECOMEDADOS EM REVESTIMENTO SOBRE O ENSAIO
PORCELANATO EM GRÊS ADERIDO
ADERIDO
Determinada em obra,
sobre chapisco
0,40 MPa – valor 0,30 MPa – valor selecionado em
RESISTÊNCIA DE
médio necessário médio necessário condições reais de uso.
ADERÊNCIA À TRAÇÃO
0,30 MPa – valor 0,20 MPa – valor Ensaio de acordo com
DIRETA – aos 28 dias
mínimo necessário mínimo necessário a NBR 7.200 / 1998,
NBR 13.281 / 1995 e
NBR 13.528 / 1995
Determinada em obra
0,80 MPa – valor 0,70 MPa – valor sob condições reais de
RESISTÊNCIA À
médio necessário médio necessário uso.
TRAÇÃO SUPERFICIAL
0,60 MPa – valor 0,50 MPa – valor Ensaio de acordo com
– aos 28 dias
mínimo necessário mínimo necessário a NBR 13.528 / 1995
(sem corte no emboço)
Coeficiente de variação
recomendável não
Mínima de 5,0 MPa – Mínima de 4,0 MPa –
RESISTÊNCIA À superior a 20%.
valor necessário valor necessário
COMPRESSÃO – aos 28 Determinada de acordo
Máxima de 10,0 MPa Máxima de 8,0 MPa –
dias com a NBR 13.279 /
– valor necessário valor necessário
1995 e NBR 13.281 /
1995
Placas cerâmicas para revestimento

Talvez as placas sejam o único produto para


construção com padronização mundial - cerca de 90
países seguem padronização ISO

„ Qual o custo direto aplicado?

„ E com relação aos outros tipos concorrentes?

„ Qual a importância no valor final da obra?


Placas cerâmicas para revestimento

„ “placas cerâmicas são componentes cujas duas

dimensões (largura e altura) predominam sobre uma

terceira (espessura), produzidas a partir de argilas e/ou

outras matérias-primas inorgânicas, conformadas através

de extrusão (tipo A) ou prensagem (tipo B) e sinterizadas

por meio de processo térmico, e utilizadas como

componente principal da camada mais externa de

revestimentos cerâmicos de pisos e paredes.”


Placas cerâmicas para revestimento
O QUE É GRÊS PORCELANATO OU PORCELANATO (TÉCNICO)?

ƒ produto cerâmico de baixa absorção de água (inferior


a 0,5 %), obtido por sinterização até a fase vítrea (até
cerca de 1250 ºC) de matérias-primas selecionadas
(quartzo, feldspatos, argilas plásticas com alto teor de
caulim, materiais refratários e agentes colorantes
naturais) que após prensagem a alta pressão (50 MPa)
em uma ou mais camadas, apresenta elevadas
características mecânicas e aspecto estético de
muitas possiblidades, podendo receber acabamentos
superficiais decorativos, polimento ou vidrado.
Placas cerâmicas para revestimento
PROPRIEDADES FUNDAMENTAIS PARA PLACAS DE PISO

„ resistência ao „ resistência ao ataque


escorregamento químico

„ resistência à abrasão „ resistência ao


manchamento e
„ dureza
limpabilidade
„ módulo de ruptura
„ planicidade
„ resistência ao impacto
Placas cerâmicas para revestimento
PROPRIEDADES FUNDAMENTAIS PARA PLACAS DE FACHADA

„ absorção de água „ espessura e


opacidade do vidrado
„ EPU

„ planicidade „ resistência ao
gretamento
„ muratura com potencial
de aderência mecânica
Material de assentamento
ARGAMASSAS E ADESIVOS

ARGAMASSAS ADESIVAS PASTAS DE RESINA

ƒ base cimento ƒ superfícies regulares


ƒ areia e finos ƒ base vinílica e
controlados acrílicas
ƒ apenas com retentor ADESIVOS DE REAÇÃO
ƒ com polímero
redispersível ƒ superfícies muito
regulares
ƒ com polímero
látices ƒ epóxi, furânica e
poliuretânica
Material de assentamento
PROPRIEDADES DAS ARGAMASSAS ADESIVAS

ƒ Resistência de aderência à ƒ Retração na secagem


tração ƒ Não manchamento da
placa
ƒ Resistência de aderência e
ao cisalhamento ƒ Resistência ao
crescimento de fungos
ƒ Tempo em aberto
ƒ Inalterabilidade
ƒ Deslizamento
ƒ Resistência ao
ƒ Deformabilidade (EN) congelamento

ƒ Facilidade de espalhamento ƒ Resistência à compressão


ƒ Módulo de deformação
ƒ Tempo de uso (pot life)
ƒ ...
ƒ Tempo de ajustagem
Material de assentamento
Propriedades das argamassas adesivas

CLASSIFICAÇÃO PELA NORMA BRASILEIRA

TIPO DENOMINAÇÃO DISTINÇÃO

aderência à tração de 0,5 MPa


Tipousada
mais I no mercado Interior
brasileiro sem que atenda a sem cura em estufa
grande maioria dos casos
aderência à tração de 0,5 MPa
Tipo II Exterior
maior tempo em aberto
aderência à tração de 1,0 MPa
Tipo III Alta resistência
resistência ao cisalhamento

aderência à tração de 1,0 MPa


Tipo III E Especial
maior tempo em aberto
Selantes para juntas de movimentação
RESUMO DAS PROPRIEDADES DE ACORDO COM BS 5385 PART 2

Limites de temperatura Tempo de cura antes de uso


Tipo de selante Fator de acomodaçã
acomodaçãoo (%) Dureza (IRHD)
de serviç
serviço (ºC) em serviç
serviço (dias)
dias)

ACRÍLICO 3 a 14 dias
20 -35 a + 90 25 a 30 Ocorre por evaporação do
solvente

POLISSULFETO 7 a 21
(monocomponente) 25 - 20 a + 80 15 a 40 Cura úmida. Velocidade depende
.
principalmente da temperatura

POLIURETANO 3 a 14
(monocomponente) 25 a 35 - 40 a + 70 15 a 40 Cura úmida. Velocidade
depende da temperatura
umidade relativa.

SILICONE
25 (HM) - 20 a + 180 20 a 30 1 a 14
Cura úmida. Velocidade
depende da temperatura e
50 a 100 (LM) - 50 a +120 10 a 20 umidade relativa.
Selantes para juntas de movimentação
VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS SELANTES A BASE DE SILICONE
VANTAGENS DESVANTAGENS
1. disponíveis em várias cores 1. baixa aderência a materiais porosos como concreto e
argamassa
2. estabilidade de cor 2. necessidade de imprimação para obtenção de boa aderência

3. resistência a altas temperaturas 3. menor capacidade de alongamento que poliuretanos

4. excelente trabalhabilidade 4. pode manchar materiais pétreos (p. ex.: mármore e granitos)

5. boa resistência a radiação UV e ozônio 5. capacidade alongamento menor que poliuretanos

6. não escorre na vertical 6. baixa resistência ao corte


7. secagem ao toque rápida 7. limitações para a abertura (largura) da junta

8. flexibilidade alta e permanente 8. requer contato com umidade atmosférica

9. % de recuperação na tração e compressão 9. suja, principalmente com acúmulo de poeira

10. boa resistência ao calor e ataque químico 10. odor desagradável quando cura é acética

11. excelente durabilidade (vida útil média de 30 anos)

12. tempo de utilização longo (pot life)

13. boa resistência a danos provocados por terceiros


(tentativa de remoção do material com objeto pontiagudo)
Selantes para juntas de movimentação
VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS SELANTES A BASE DE POLIURETANO
VANTAGENS DESVANTAGENS

1. possibilidade de aplicação em juntas largas 1. baixa resistência à imersão na água

2. excelente alongamento e recuperação elástica 2. aderência nula em superfícies úmidas

3. excelente resistência à penetração e abrasão 3. elevada coesão pode provocar problemas de aderência,
especialmente nos substratos frágeis
4. boa trabalhabilidade 4. baixa estabilidade de cor

5. boa resistência a radiação UV e ozônio 5. requer preparação de superfície para obtenção de adesão

6. excelente aderência a uma grande variedade de substratos 6. prazo de validade curto devido à evaporação de solvente

7. boa durabilidade (vida útil de 20 a 30 anos) 7. perda de eficiência em ambientes com mais de 70 % de
umidade relativa do ar
8. cura rápida (bicomponente) 8. bicomponentes apresentam dificuldade de mistura

9. retração desprezível 9. cura lenta (monocomponente)

10. excelente resistência à compressão

11. excelente resistência ao ataque químico


Sugestão de ciclos de balancins
1ª SUBIDA DOS BALANCINS
à Limpeza da base e eliminação de irregularidades
Fixação superior externa das alvenarias
Colocação dos arames da fachada

1ª DESCIDA DOS BALANCINS


Ä Execução do mapeamento da fachada
Aplicação do chapisco
2ª SUBIDA DOS BALANCINS
à Taliscamento
Execução da primeira cheia caso necessário (e > 5 cm)
Fixação prévia das telas metálicas (opcional)

2ª DESCIDA DOS BALANCINS


Ä Colocação das telas metálicas sem fixação
Aplicação da argamassa
3ª SUBIDA DOS BALANCINS
à Controle de aceitação do emboço
3ª DESCIDA DOS BALANCINS
Ä Assentamento das placas cerâmicas

4ª SUBIDA DOS BALANCINS


à Execução do rejuntamento
Limpeza do rejuntamento
Limpeza dos cortes no emboço (juntas de controle)
4ª DESCIDA DOS BALANCINS
Ä Tratamento das juntas de controle
Limpeza final
Prazos técnicos
PRAZOS A SEREM RESPEITADOS PARA A EXECUÇÃO DO REVESTIMENTO

Término da execução da estrutura dos


três últimos pavimentos
60 dias

Término da elevação das alvenarias 30 dias

Término da fixação das alvenarias 15 dias


Prazos técnicos
PRAZOS PARA EXECUÇÃO DO REVESTIMENTO DE FACHADA

SERVIÇO EXECUTADO SERVIÇO ANTERIOR

Emboço 03 dias após o chapisco

Assentamento das placas cerâmicas

ƒ argamassa COM cal 21 dias após o emboço


ƒ argamassa SEM cal 14 dias após o emboço
03 dias após o
Rejuntamento das juntas de colocação
assentamento
07 dias após o
Tratamento das juntas de controle com selante
rejuntamento
Execução de Revestimentos
Desempenadeira e técnica de assentamento
Consumo aproximado de argamassa colante para piso e parede

Área da superfície Consumo de


das placas Argamassa
cerâmicas (cm²) Colante para
PISOS
Até 900 4 a 6 Kg/m²
Entre 900 e 1800 6 a 8 Kg/m²

Entre 1800 e 3600 8 a 10 kg/m²


Acima de 3600 10 a 12 kg/m²

Área da superfície Consumo de


das placas Argamassa
cerâmicas (cm²) Colante para
FACHADA
Até 100 4 a 6 Kg/m²
Entre 100 e 900 6 a 8 Kg/m²
Entre 900 a 2025 8 a 10 kg/m²
Defeitos Comuns
NATUREZA DOS DEFEITOS.. COM ORIGEM EM ESPECIFICAÇÃO E PROJETO

„ deformação ocorrida na base (alvenaria/estrutura) devido


à acomodação do edifício depois da ocupação
„ fluência e retração da estrutura de concreto, não atingida
de imediato, somada as variações higrotérmicas
„ especificação e produção inadequada das argamassas de
emboço, colante e rejunte
„ falta de juntas de movimentação bem executadas
„ preparação deficiente da base para receber o revestimento
Diretrizes de melhoria global
a partir dos revestimentos
PROFILAXIA..

„ investir TEMPO em projeto para produção das alvenarias


e revestimento

„ investir TEMPO em treinamento e controle da execução

„ estabelecer um plano de manutenção preventiva

„ Não esquecer que recuperar custa muito..


muito mais caro que fazer certo a primeira
vez !!!

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