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Administracao Geral (Itens 1 A 6) PDF
Administracao Geral (Itens 1 A 6) PDF
ADMINISTRAÇÃO GERAL
Olá, pessoal! Prontos para darem a revisada final para o concurso de Auditor Fiscal do
Trabalho?! Espero que sim!!! Hoje estudaremos os assuntos que possuem maior chance de
serem cobrados. Muita concentração nessa reta final! E bom estudo!
Profa Lilian Quintão. Facebook: Lilian Quintão
Homo Economicus cede lugar ao HOMEM SOCIAL. O homem possui necessidades. Satisfeita
uma necessidade, surge outra em seu lugar e assim por diante. Os três estágios de motivação
são necessidades fisiológicas, psicológicas e de autorrealização.
ABORDAGEM SISTÊMICA
Um sistema é um conjunto de elementos dinamicamente relacionados entre si, formando uma
atividade para atingir um objetivo, operando sobre entradas (informação, energia ou matéria)
e fornecendo saídas (informação, energia ou matéria) processadas.
• Retroação (Feedback) – Mecanismo segundo o qual uma parte da energia de saída de
um sistema ou de uma máquina volta à entrada. Também chamada de retroalimentação, é
um sistema de comunicação de retorno proporcionado pela saída do sistema à sua
entrada, no sentido de alterá-la de alguma maneira.
• Homeostasia – É o estado de equilíbrio dinâmico, obtido através da autorregularão, ou
seja, através do autocontrole, que permite ao sistema manter seu funcionamento estável
apesar das flutuações ambientais.
• Redundância – É a repetição da mensagem para que sua recepção correta seja
garantida.
• Entropia – Refere-se à perda de energia em sistemas isolados, levando-os à degradação,
à desintegração e ao desaparecimento. Entropia NEGATIVA – É o processo reativo de
obtenção de reservas de energia e de informação. Para sobreviver o sistema precisa abrir-
se e reabastecer-se de energia e de informação para manter a sua estrutura.
• Sinergia – Significa trabalho conjunto. Quando duas ou mais causas produzem, atuando
conjuntamente, um efeito maior do que a soma dos efeitos que produziriam atuando
individualmente.
• Morfogênese – É a capacidade de se modificar, de determinar o crescimento e as formas
da organização, de se corrigir e de obter novos e melhores resultados.
• Resiliência – é a capacidade de superar o distúrbio imposto por um fenômeno externo. É
a resiliência que determina o grau de defesa ou de vulnerabilidade do sistema a pressões
ambientais externas.
• Equifinalidade – característica do sistema aberto pela qual pode chegar ao mesmo
objetivo de maneiras diferentes e partindo de condições iniciais diferentes.
Os sistemas são, quanto a sua natureza:
• Sistemas FECHADOS – não apresentam intercâmbio com o meio ambiente
• Sistemas ABERTOS – apresentam relações de intercâmbio com o ambiente.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
• PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO – níveis mais altos da empresa, diz respeito tanto à
formulação de objetivos quanto à seleção de cursos de ação a serem seguidos para sua
consecução, levando em conta as condições externas e internas à empresa e sua evolução
esperada. Resultado do processo é um plano que serve para guiar a ação organizacional
por um prazo de 3 a 5 anos (longo prazo).
• PLANEJAMENTO TÁTICO – envolve um departamento ou divisão. É a metodologia
administrativa que tem por finalidade otimizar determinada área de resultado e não a
empresa como um todo. Trabalha com decomposições dos objetivos, estratégias e
políticas estabelecidos no planejamento estratégico. É desenvolvido pelos níveis
PROCESSO DECISÓRIO
Decisões PROGRAMADAS – frequentes e rotineiras. São mais fáceis de serem tomadas, uma
vez que tendem a ser repetitivas e numerosas. Para facilitar o trabalho, as empresas criam
regras que orientam as decisões como políticas, normas de procedimento, práticas e rotinas.
Decisões NÃO PROGRAMADAS – decisões novas, que requerem tratamento especial. Para
evitar que as decisões não programadas sejam postergadas além do desejável, é preciso que
os executivos aloquem um tempo específico para elas, ou, alternativamente, formem equipes
dedicadas à análise e a recomendações específicas para subsidiar essas decisões.
Vantagens da tomada de decisão individual - é a rapidez. Um indivíduo não precisa marcar
uma reunião ou gastar tempo discutindo várias alternativas. Também apresentam
responsabilização clara, pois você sabe quem tomou a decisão.
Vantagens da tomada de decisão em grupo - Os grupos geram informações e conhecimento
mais completos, pois agregam recursos de vários indivíduos. Oferecem mais diversidades de
opiniões e levam à maior aceitação de uma solução.
As decisões podem ser tomadas dentro de três condições:
• Incerteza – o tomador de decisão tem pouca ou nenhuma informação para utilizar como
base na atribuição de probabilidade a cada estado da natureza ou a cada evento futuro.
• Risco – o tomador de decisão tem informação suficiente para predizer os diferentes
estados da natureza. No entanto, a qualidade dessa informação e a sua interpretação
pelos diversos administradores são capazes de variar amplamente e cada administrador
pode atribuir diferentes probabilidades conforme sua crença ou intuição, experiência
anterior, opinião, entre outros.
• Certeza – o administrador tem completo conhecimento das consequências ou dos
resultados das várias alternativas de cursos de ação para resolver o problema
CULTURA ORGANIZACIONAL
A cultura organizacional pode ser vista como um conjunto de normas, regras, hábitos, crenças,
atitudes, costumes e ritos que precisam ser compartilhados entre os pertencentes de uma
corporação, permitindo assim, condicionar a administração da organização, e consequentemente
exprimir a sua identidade.
Componentes da cultura:
• ARTEFATOS – São coisas concretas que cada indivíduo vê, ouve e sente na organização.
• VALORES – são crenças e conceitos que moldam o contorno cultural de um grupo,
estabelecendo padrões de comportamento, de avaliação e de imagem.
• PRESSUPOSTOS BÁSICOS - é o nível mais profundo e inconsciente da cultura. São crenças
profundas e inquestionáveis, compartilhadas pelas pessoas da empresa, que tornam a cultura
perene e difícil de ser transformada.
• RITOS – praticados com a finalidade de perpetuar, no dia a dia, os valores organizacionais e
tomar a cultura mais coesa. Exemplo: café da manhã com o presidente, trote na
universidade, entre outros.
• MITOS – figuras imaginárias oriundas da interpretação de fatores não concretos e que são
utilizadas para reforçar crenças organizacionais com o intuito de manter valores históricos.
• TABUS –têm a função de orientar comportamentos e atitudes, principalmente enfocando
questões de proibição ou de coisas não bem vindas ou não permitidas. Por exemplo, questões
de raça, presença indesejada de mulheres, questões de religião.
MOTIVAÇÃO ORGANIZACIONAL
TEORIA DA HIERARQUIA DE NECESSIDADES - MASLOW
A teoria das necessidades humanas foi estabelecida através de uma hierarquia numa pirâmide. A
base da pirâmide contém as necessidades primárias (fisiológicas e de segurança) e no topo as
necessidades secundárias (sociais, estima e autorrealização).
1. FISIOLÓGICA - inclui fome, sede, abrigo, sexo e outras necessidades corporais.
2. SEGURANÇA - segurança e proteção contra danos físicos e emocionais. Ordem e segurança
pública, previdência social, planos de aposentadoria, seguros, entre outros.
3. SOCIAL - afeição, aceitação por grupos, amizade com colegas e relações interpessoais.
4. ESTIMA (EGO) - fatores internos de estima, como respeito próprio, realização e autonomia,
e fatores externos, como status, reconhecimento de mérito e oportunidade de progresso.
5. AUTORREALIZAÇÃO - ímpeto de se tornar tudo aquilo que se é capaz de ser. Inclui
crescimento, alcance do próprio potencial e auto desenvolvimento. Provar a si próprio a
necessidade de trabalho desafiante e criativo.
Atenção! Uma necessidade substancialmente satisfeita não motiva mais. Portanto, à
medida que cada uma delas é atendida, a próxima torna-se a dominante.
• Necessidade de nível superior – são satisfeitas internamente, dentro do indivíduo.
• Necessidade de nível inferior – são satisfeitas quase sempre externamente, como
remuneração, acordos sindicais, permanência no emprego.
TEORIA X E TEORIA Y - DOUGLAS MCGREGOR
TEORIA X – é praticada pelos administradores que não acreditam nas pessoas e impõem forte
dependência dos subordinados em relação às chefias. Ela pressupõe que o ser humano tem
aversão ao trabalho e, portanto, a maioria das pessoas precisa ser coagida, controlada, dirigida,
ameaçada de punição e premiada materialmente para se esforçar e produzir de forma eficiente e
eficaz.
• Pressupostos – As pessoas são preguiçosas e não gostam de responsabilidades.
• Objetivo das pessoas – Segurança individual.
• Motivação para produzir – Emprego e remuneração.
• Instrumentos do empresário e dos gerentes – Disciplina e prêmios materiais.
TEORIA Y – tem uma visão oposta, pressupõe que o ser humano aceita responsabilidades. Para
produzirem de forma eficiente e eficaz, as pessoas devem ser motivadas em função das suas
necessidades específicas, que podem incluir o relacionamento no trabalho, a perspectiva de
valorização profissional e pessoal e o desafio de um projeto profissional interessante.
• Pressupostos – As pessoas NÃO são preguiçosas e assumem responsabilidades.
• Objetivo das pessoas – Realização pessoal e profissional.
• Motivação para produzir – Participação.
• Instrumentos do empresário e dos gerentes – Mentalização e treinamento.
TEORIA DOS DOIS FATORES - FREDERIK HERZBERG
As condições em torno do trabalho, como a qualidade da supervisão, a remuneração, as políticas
da empresa, as condições físicas de trabalho, o relacionamento com os outros e a segurança no
emprego foram caracterizadas por Herzberg como FATORES HIGIÊNICOS. Quando são
adequados, as pessoas não se sentem insatisfeitas, mas também não estão satisfeitas.
Se quiser motivar o indivíduo para o trabalho, Herzberg sugere enfatizar os fatores associados
com o trabalho em si ou com seus resultados diretos, como chances de promoção, oportunidades
de crescimento pessoal, reconhecimento, responsabilidade e realização, chamados FATORES
MOTIVACIONAIS.
• Fatores Higiênicos (extrínsecos/ insatisfacientes) - Localizados no ambiente e são
controlados pela organização. Abrangem as condições que as pessoas trabalham. Se não
atendidos, podem causar insatisfação, ou seja, são fatores esperados na relação de trabalho.
Ex: remuneração, benefícios sociais, tipo de chefia, condições físicas e ambientais do
trabalho, regulamentos internos, entre outros.
• Fatores Motivacionais (intrínsecos/ satisfacientes) - Estão dentro do indivíduo,
envolvem sentimento de crescimento individual, reconhecimento profissional e autorrealização
gerados através de seus atos.
Uma importante relação sobre as teorias das necessidades humanas que precisa ser comentada é
entre as teorias de Maslow e Herzberg.
resultado exerce sobre o indivíduo. Por exemplo, um funcionário sente-se motivado a despender
um esforço quando acredita que isso resultará em uma boa avaliação de desempenho, que a
boa avaliação resultará em recompensas organizacionais (uma promoção) e que essas
recompensas satisfarão suas metas pessoais.
A motivação do indivíduo para escolher uma das alternativas de comportamento depende de:
• Expectativa - os indivíduos esperam certas consequências ou resultados de seus
comportamentos, afetando decisões sobre como se comportam.
• Instrumentalidade - a percepção de que a obtenção de cada resultado está ligada a uma
compensação. Fazendo uma escolha, os indivíduos tendem a escolher o nível de desempenho
que pareça ter a máxima probabilidade de obter resultado satisfatório.
• Valência - o valor que cada indivíduo atribui ao resultado advindo de cada alternativa, o que
se refere ao poder de motivar e varia de individuo para individuo. Ex.: para um indivíduo que
valoriza o dinheiro e a realização, a transferência para um cargo com salário mais alto e em
outra cidade pode ter uma valência alta, enquanto que para um indivíduo que prioriza seu
círculo de relacionamento na cidade atual, esse benefício terá sua valência reduzida.
LIDERANÇA ORGANIZACIONAL
LIDERANÇA AUTOCRÁTICA LIDERANÇA LIBERAL LIDERANÇA DEMOCRÁTICA
Apenas o líder decide e fixa Total liberdade para a tomada de As diretrizes são debatidas e
TOMADA DE
diretrizes, sem qualquer decisões grupais ou individuais, com decididas pelo grupo que é
DECISÕES
participação do grupo participação mínima do líder estimulado e assistido pelo líder
O líder determina providências A participação no debate é limitada, O próprio grupo esboça providências
para a execução das tarefas, apresentando apenas alternativas ao e técnicas para atingir o alvo com o
PROGRAMAÇÃO
uma por vez, na medida em que grupo, esclarecendo que poderia aconselhamento técnico do líder. As
DOS TRABALHOS
são necessárias e de modo fornecer informações desde que tarefas ganham novos contornos com
imprevisível para o grupo solicitadas os debates
O líder determina qual a tarefa Tanto a divisão das tarefas como a
A divisão das tarefas fica a critério do
DIVISÃO DO que cada um deverá executar e escolha dos colegas ficam por conta
grupo e cada membro tem liberdade
TRABALHO qual seu companheiro de do grupo. Absoluta falta de
de escolher seus próprios colegas
trabalho participação do líder
O líder é pessoal e dominador O líder não faz nenhuma tentativa de O líder procura ser um membro
PARTICIPAÇÃO
nos elogios e nas críticas ao regular o curso das coisas. Faz apenas normal do grupo. É objetivo e
DO LÍDER
trabalho de cada um comentários quando perguntado estimula com fatos, elogios ou críticas
LIDERANÇA SITUACIONAL - o estilo de liderança a ser adotado pelo líder deve se basear em
características do contexto e também nas características do líder e dos liderados.
Modelo de HERSEY-BLANCHARD é dividido em quatro estilos de liderança:
E1 – DETERMINAR/ COMANDO – adequado para pessoas com pouco grau de maturidade,
prevê alto nível de comportamento orientado para a tarefa, com pouca ênfase no
relacionamento. Um comportamento nesse caso é dar ordem e reduzir o apoio emocional.
E2 – PERSUADIR/ VENDA – Alto nível de comportamento orientado para a tarefa e o
relacionamento e ajusta-se a pessoas com elevada vontade de assumir responsabilidades, mas
pouca experiência ou conhecimento. Líder precisa ser diretivo e oferecer apoio emocional que
reforça o entusiasmo.
E3 – COMPARTILHAR/ PARTICIPAÇÃO – estilo orientado para o relacionamento, pouca
ênfase na tarefa e ajusta-se com grande competência, mas pouco interesse em assumir
responsabilidades, devido a sentimentos de insegurança ou motivação.
E4 – DELEGAÇÃO – pouca atenção à tarefa e ao relacionamento, ajustando-se a pessoas que
tenham as condições ideais para assumir responsabilidades.
TEORIAS DOS TRAÇOS DE LIDERANÇA
Teorias que buscam identificar as qualidades e características pessoais que diferem líderes de não
líderes. Os líderes são identificados com base em seus traços de personalidade, focando
qualidades e características pessoais. Reconhecemos líderes como, por exemplo, o presidente da
Apple Steve Jobs e o técnico de vôlei Bernardinho como carismáticos, entusiastas e corajosos.
LIDERANÇA CARISMÁTICA
Os indivíduos nascem com traços que fazem deles pessoas carismáticas e influenciam seus
liderados começando com a articulação de uma visão atraente, uma estratégia de longo prazo
para alcançar uma meta por meio da conexão entre o presente e um futuro melhor para a
organização ou grupo.
LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL
São os líderes que conduzem ou motivam seus seguidores em direção às metas estabelecidas por
meio do esclarecimento das funções e das exigências das tarefas. Por sua vez, os líderes
transformacionais inspiram seus liderados a transcender os próprios interesses pelo bem da
organização ou do grupo, sendo capazes de causar um profundo impacto em seus liderados.
COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL
• Comunicação descendente – ou de cima para baixo é em geral vista como seguindo a via de
comando formal da organização do alto até o nível mais baixo. Tende a refletir a relação
autoridade responsabilidade expressa no organograma.
• Comunicação ascendente – ou para cima representa o feedback de dados ou informações
dos níveis mais baixos para os níveis da alta administração.
• Comunicação lateral ou horizontal – inclui a comunicação entre colegas do mesmo grupo e
comunicação entre departamentos do mesmo nível.
A comunicação formal é aquela que segue a cadeia de autoridade da organização definida pela
estrutura. Já a comunicação informal é a rede não oficial de canais que suplementam os canais
formais. O bate papo no corredor, o encontro para tomar um cafezinho são canais informais que
consolidam a interpretação das iniciativas formais.
Seguem os elementos fundamentais e que compõem a comunicação:
• Fonte - a pessoa, grupo ou organização que transmite alguma ideia ou informação através
de uma mensagem.
• Transmissor - É o meio ou aparelho usado para codificar a ideia ou significado através de
uma forma de mensagem – como símbolos, sinais ou gestos.
• Canal - é o meio escolhido através do qual a mensagem flui entre a fonte e o destino.
• Receptor - meio ou aparelho que decodifica ou interpreta a mensagem para oferecer um
significado percebido.
• Destino - a pessoa ou grupo que recebe a mensagem e compartilha do seu significado.
• Ruído - o termo que indica qualquer distúrbio indesejável dentro do processo de
comunicação e que afeta a mensagem enviada pela fonte ao destino.
Os elementos envolvendo a comunicação entre os membros da organização:
• A fonte da mensagem – controla o tipo de mensagem enviada, a forma pela qual é enviada
e frequentemente a via através da qual a mensagem é enviada.
• Codificação da mensagem – refere-se a escolha de uma forma, verbal ou não, de
comunicação que seja capaz de transferir um significado.
• Transmissão da mensagem – envio da comunicação da fonte para o receptor reflete a
escolha do comunicador em relação ao meio ou canal de distribuição.
• Receber a mensagem – basicamente a mensagem é recebida através de cinco sentidos:
visão, audição, paladar, tato e olfato. Não ocorrerá transmissão completa se alguém não
recebeu a mensagem.
• Decodificar a mensagem – atribuir um significado à mensagem, o que é feito pelo receptor
ou por seu representante.
• Envio de feedback à fonte – depois que uma mensagem foi recebida e decodificada, o
receptor pode proporcionar feedback, transmitindo uma mensagem de retorno, que estimula
o comunicador original.
CENTRALIZAÇÃO E DELEGAÇÃO
CENTRALIZAÇÃO - autoridade para decidir está localizada no topo da organização.
DESCENTRALIZAÇÃO significa que a maioria das decisões relativas ao trabalho que está sendo
executado é tomada pelos que o executam, ou com sua participação.
Atenção! Não se deve confundir descentralizar com delegação. DELEGAR é um instrumento
específico de uma chefia para um subordinado. Delegação é o processo pelo qual o administrador
transfere autoridade e responsabilidade aos seus subordinados que estão abaixo na hierarquia.
GESTÃO DE PESSOAS
Processos de Agregar Pessoas – quem irá trabalhar na empresa através do recrutamento e
seleção de Pessoas.
Processos de Aplicar Pessoas - Incluem desenho organizacional e desenho de cargos, análise
e descrição de cargos, orientação das pessoas e avaliação do desempenho.
Processos de Recompensar Pessoas – Incluem recompensas, remuneração e benefícios e
séricos sociais.
Processos de Desenvolver Pessoas – Incluem treinamento e desenvolvimento das pessoas,
programas de mudanças e desenvolvimento de carreiras e programas de comunicações.
Processos de Manter Pessoas – Incluem administração da cultura, clima, higiene, segurança e
qualidade de vida e manutenção de relações sindicais.
Processos de Monitorar Pessoas – São os processos utilizados para acompanhar e controlar as
atividades das pessoas e verificar resultados. Incluem bancos de dados e sistemas de
informações gerenciais.
GESTÃO DE DESEMPENHO
Avaliação 360º - feita de modo circular por todos os elementos que mantêm alguma forma de
interação com o avaliado. Assim, participam da avaliação o superior, os colegas e pares, os
subordinados, os clientes internos e externos, os fornecedores e todas as pessoas que giram em
torno do avaliado, com uma abrangência de 360º. Envolve também a AUTO AVALIAÇÃO.
CONTROLE ADMINISTRATIVO
Eficiência é a capacidade do administrador de obter bons produtos como produtividade e
desempenho, utilizando a menor quantidade de recursos possíveis, como tempo, mão-de-obra e
material, ou mais produtos utilizando a mesma quantidade de recursos.
Eficácia é a capacidade de fazer aquilo que é preciso, que é certo para se alcançar determinado
objetivo, escolhendo os melhores meios e produzir um produto adequado ao mercado. A
eficiência envolve a forma com que uma atividade é feita, a eficácia se refere ao resultado da
mesma.
Efetividade diz respeito à capacidade de se promover resultados pretendidos.
GESTÃO DA QUALIDADE
Seguem os 14 princípios de Deming:
1. Criar e publicar para todas as pessoas os objetivos da empresa quanto à melhoria do produto
ou serviço. A alta direção deve demonstrar constantemente seu total apoio ao programa.
2. A alta administração e todas as pessoas devem aprender e adotar a nova filosofia: não mais
conviver com atrasos, erros e defeitos no trabalho.
3. Conhecer os propósitos da qualidade, para melhorar os processos e reduzir os custos. Deve-se
investir na prevenção de defeitos, em vez de investir na correção.
4. Suspender a prática de fazer negócios apenas na base do preço.
5. Melhorar sempre e constantemente o sistema de produção e serviços, identificando e
solucionando problemas. A maneira como os produtos são fabricados e os serviços produzidos
deve ser alvo de constantes melhorias.
6. Instituir treinamento no trabalho. Deve-se treinar constantemente a força de trabalho, de
modo a valorizá-la e capacitá-la com as metodologias e ferramentas mais adequadas ao sucesso
da organização.
7. Ensinar e instituir liderança para conduzir pessoas na produção.
8. Eliminar o medo de errar. Criar a confiança e um clima para a inovação. Proporcionar um
ambiente no qual os colaboradores sintam-se seguros para contribuir com sugestões e críticas
para a melhoria da qualidade.
9. Incentivar grupos e equipe para alcançar os objetivos e propósitos da empresa.
10. Demolir as barreiras funcionais entre departamentos.
11. Eliminar exortações à produtividade sem que os métodos não tenham sido providenciados.
Eliminar as cotas numéricas no chão de fábrica. Eliminar a administração por objetivos.
12. Remover as barreiras que impedem as pessoas de orgulhar-se do seu trabalho. Os
colaboradores que venham a se destacar e busquem contribuir de maneira significativa para a
melhoria do desempenho organizacional devem ser reconhecidos pelo seu empenho.
13. Encorajar a educação e o auto aperfeiçoamento de cada pessoa. Instituir um forte programa
de educação e auto aprimoramento.
14. Garantir a ação necessária para acompanhar essa transformação. Todos na organização
devem se empenhar para o sucesso das transformações em prol da qualidade.
FERRAMENTAS DE GESTÃO DA QUALIDADE
BENCHMARKING - Um processo de pesquisa para avaliar produtos, serviços, processos de
trabalho de outras empresas, a fim de identificar quais são as melhores práticas adotadas por
elas. A partir dessa análise, a instituição verifica seus próprios processos e realiza o
aprimoramento organizacional, desenvolvendo a habilidade dos administradores de visualizar no
mercado as melhores práticas administrativas das empresas consideradas excelentes.
O benchmarking exige três objetivos que a organização precisa definir:
• Conhecer suas operações e avaliar seus pontos fortes e fracos. Deve documentar os passos e
práticas de processos de trabalho, definir medidas de desempenho e diagnosticar fragilidades.
• Localizar e conhecer os concorrentes ou organizações líderes do mercado, para poder definir as
habilidades, conhecendo seus pontos fortes e fracos e compará-los com seus próprios pontos
fortes e fracos.
• Incorporar o melhor do melhor adotando os pontos fortes dos concorrentes e, se possível,
excedendo-os e ultrapassando-os.
BRAINSTORMING - Busca, a partir da criatividade de um grupo, a geração de ideias para um
determinado fim. A técnica propõe que um grupo de pessoas se reúna e se utilize das diferenças
em seus pensamentos para que possa chegar a um denominador comum eficaz e com qualidade.
REENGENHARIA - Uma reação às mudanças ambientais velozes e intensas e à total inabilidade
das organizações em ajustar-se a essas mudanças. Significa fazer uma nova engenharia da
estrutura organizacional. Representa uma reconstrução e não simplesmente uma reforma parcial
da empresa. Não se trata de fazer reparos rápidos ou mudanças cosméticas na engenharia atual,
mas de fazer um desenho organizacional totalmente novo e diferente. Segundo Chiavenato, a
reengenharia se fundamenta em quatro palavras chave:
• Fundamental – busca reduzir a organização ao essencial e fundamental. Radical – impõe
uma renovação radical, desconsiderando as estruturas e os procedimentos atuais para
inventar novas maneiras de fazer o trabalho. Drástica – destrói o antigo e busca sua
substituição por algo inteiramente novo. Processos – orienta o foco para os processos e não
mais para as tarefas ou serviços, nem para pessoas ou para a estrutura organizacional.
GESTÃO DE PROJETOS
Características do PROJETO:
• Não repetitivo - é um evento que não faz parte da rotina da empresa, pois é algo novo.
• Possui sequência clara e lógica de eventos - o projeto é caracterizado por atividades
encadeadas logicamente de modo a permitir que, durante a execução, o acompanhamento e
o controle sejam precisos.
GESTÃO DE PROCESSOS
PROCESSOS podem ser considerados, sinteticamente, como as várias atividades realizadas
dentro do sistema considerado. É um conjunto estruturado de atividades sequenciais que
apresentam relação lógica entre si, com a finalidade de atender e, preferencialmente, suplantar
as necessidades e as expectativas dos clientes externos e internos da empresa.
• Processos FINALÍSTICOS (primários):associado às atividades fim.
• Processos de APOIO: Dão suporte às atividades fim e estão relacionados à gestão dos
recursos necessários à realização dos processos da instituição.
• Processos GERENCIAIS: São processos de decisão, ligados à estratégia da organização, que
existem para coordenar as atividades de apoio e dos processos finalísticos. Incluem as ações
de medição e ajuste do desempenho da organização.