Danças Circulares

Desde tempos imemoriais o ser humano, tentando garantir sua sobrevivência, foi
desenvolvendo a civilização e a cultura como a conhecemos. Além das diferentes
tecnologias que formam a maneira de viver da Humanidade, as manifestações artísticas e
culturais foram surgindo de maneira a manifestar os sentimentos, temores e ansiedades dos
homens e mulheres ao longo de milhares de anos.
O que conhecemos hoje como danças circulares, utilizado de forma terapêutica por
esotéricos, terapeutas e psicólogos no mundo inteiro, tem origem em um trabalho de
pesquisa e preservação das danças populares, desde as cantigas de rodas e cirandas até as
danças mais elaboradas, todas realizadas com os dançarinos em círculo, o que, segundo
especialistas, traz aos participantes uma maior noção de individualidade e ao mesmo tempo
de integração social.
Tendo como objetivo a integração social e psicológica dos participantes, a dança
sempre existiu como uma forma de expressarmos nossos desejos, como rito de passagem
das vivências humanas, contato com o sagrado dentro de nós ou mesmo como uma
celebração feliz do ato de estar vivo. Das danças tribais indígenas e africanas ao ballet
clássico, da tarantela ao rock, todas procuram, de alguma maneira, liberar emoções
reprimidas em uma catarse; integrar indivíduos isolados ao grupo ao qual pertencem,
harmonizar corpo e espírito, de maneira equilibrada.
O coreógrafo alemão Bernard Wosle, que dedicou boa parte de sua vida às
pesquisas sobre as danças tradicionais da Europa em vários países. Em 1976, levou para a
famosa comunidade alternativa de Findhorn na Escócia uma coletânea de algumas danças,
que aí foram ensinadas e depois difundidas pelo mundo todo.
Existem alguns tipos de danças circulares como as Danças Sagradas, Danças
Curativas, Danças da Paz Universal e as Brincadeiras Cantadas. São ensinadas em escolas,
igrejas, empresas e grupos terapêuticos objetivando um maior bem-estar e integração
psicológica e social. Sugerimos que você procure um grupo destes perto de você e pratique.