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Gerência e Configuração de Serviços para Internet

Aula 02 – Visão Geral do Linux

Prof. Diego Pereira <diego.pereira@ifrn.edu.br>


Objetivos
 Entender de forma básica o
funcionamento do sistema Linux;
 Aprender as principais características do
S.O. Linux;

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Introdução
 O Linux possui diversas características
que o diferenciam dos outros sistemas
operacionais e o aproximam do Unix;
 Os principais motivos de sua escolha
para determinadas aplicações são a
estabilidade e segurança;

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Camadas do sistema Linux
 Hardware
 Dispositivos físicos, é “o computador em
si”, onde o kernel é executado;
 Kernel
É o núcleo do sistema operacional, a parte
mais próxima do hardware.
 Composto de chamadas ao sistema, de
acesso aos dispositivos de entrada e saída,
e gerência dos recursos da máquina;
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Camadas do sistema Linux
 Shell
É o nome genérico de uma classe de
programas que funciona como
interpretador de comandos e linguagens de
programação script(interpretada) no Unix;
 Os shells mais populares são
 Bash;
 Csh;
 Tcsh;
 Ksh; 5
Camadas do sistema Linux
O shell é a interface entre o usuário e o
kernel;
 O usuário decide qual shell deseja utilizar;
 O padrão do Linux é o bash;

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Camadas do sistema Linux
Essas são as
Shell camadas do
Sistema
Kernel
Operacional
Linux.

Hardware

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Script
 É um arquivo que contem comandos do
shell, os quais, em uma situação
normal, poderiam ser executados a
partir do prompt;
 Esse comandos são executados
sequencialmente, dependendo das
estruturas utilizadas(if, else, then, do);

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Linux
Sistema Operacional Multitarefa
 Vários programas(processos) são
executados “simultaneamente”;
 Na verdade são executados
seqüencialmente, o kernel escalona a
execução deles e reserva recursos de
hardware(intervalo de tempo, memória
RAM, espaço no disco rígido);

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Linux
Sistema Operacional Multitarefa
 SO multitarefa preemptiva;
 Reserva um intervalo de tempo para cada
processo ser executado(algo em torno de
20ms), um espaço na memória RAM e no HD;
 Quando o intervalo termina, o kernel suspende
a execução do processo, salva o seu
contexto(informações necessária para sua
execução) para que ele possa ser executado
posteriormente;
 Carrega o contexto do próximo processo e
coloca o anterior na fila de espera;
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Linux
Sistema Operacional Multiusuário
 Permite que mais de um usuário acesso
o computador simultaneamente;
 Pode ser feito por terminais virtuais no
mesmo computador ou por acesso remoto,
usando terminais físicos;
 Cada usuário possui propriedade de
arquivo e autorizações relacionadas a ele;
 Tipos de usuário
 root(superusuário),
no prompt usa #
 Comuns, no prompt usa $ 11
Memória Virtual no Linux
 Utiliza memória virtual paginada;
 Permite que programas maiores do que a
memória disponível sejam executados;
 O SO mantém na memória as partes do
programa que estejam exclusivamente em
uso, deixando o restante no HD;
 Esse processo torna o computador mais
lento, embora simule uma maior
quantidade de memória RAM;
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Sistema de arquivos do Linux
 Organiza as informações em arquivos
 Textos, imagens, scripts, ...
 Principais características
 Os dispositivos de armazenamento(drives,
HDs) são representados por diretórios cuja
posição na hierarquia de diretórios é
definida no momento da montagem;
 /media/floppy
 /media/cdrom
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Sistema de arquivos do Linux
 Nomes de arquivos com até 255
caracteres(permite mais de um “.”);
 Diferencia letras maiúsculas e minúsculas;
 Não permite os seguintes caracteres em
nomes de arquivos;
 !@#$%^&(){}[]”?|;<>’+-=\ /
 Não há extensões compulsórias;
 .doc
 .jpg
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Tipos de arquivos
 Arquivo comum
 Texto ASCII e não ASCII, arquivos de
comando(shell script) e binários
executáveis;
 Diretórios
 São arquivos que contêm os nomes de
arquivos que estão armazenados como um
grupo. Agrupamento arbitrário;

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Tipos de arquivos
 Links
 Arquivo que faz referência a outro arquivo
ou diretório;
 Links Diretos;
 Links Simbólicos;

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Tipos de arquivos
 Links simbólicos
 Semelhante ao atalho do Windows;
 Link Direto
É uma espécie de backup;

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Tipos de arquivos
 Device files(arquivos de dispositivos)
 Utilizados
para representar dispositivos de
hardware do computador;
 /dev/hda

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Tipos de arquivos
 Sockets
 Arquivosutilizados para comunicação entre
processos(na mesma máquina ou
máquinas diferentes);
 Pipes
 Utilizados
para intercomunicação entre
processos;

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Mapeamento de arquivos no disco
 Existem vários sistemas de arquivos
 Minix, ext, ext2, ext3, jfs, xfs, reiserfs, ...
 O ext2(Sistema de arquivos estendido
2) é o padrão do Linux;
 O ext3 é o ext2 melhorado, faz uso da
tecnologia journalling para recuperação
rápida de dados em caso de falta
energia;
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Mapeamento de arquivos no disco
 Journaling
O S.O. mantém um log(jounal) de todas as
mudanças no sistema de arquivos antes de
iniciar o processo de escrita;
 Melhor probabilidade de não sofrer
corrupção de dados no caso de travamento
ou falta de energia para o sistema;
 Recuperação rápida pois não precisa
verificar todo o disco, verifica apenas o
log; 21
Mapeamento de arquivos no disco
 Quando um disco rígido é formatado
em um sistema Unix, cria-se nele uma
estrutura de dados chamada inode(nó
índice)
 Além disso existe:
 Bloco 0:contém o boot do S.O.
 Bloco 1(superbloco):contém informações
do sistema de arquivos, número de inodes,
inodes livres, blocos de disco...
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Mapeamento de arquivos no disco
 Inodes
 Ao criar um arquivo um inode é alocado
para ele;
 São numerados;
 Possui 64 bytes de tamanho;
 Composto por informações sobre o
arquivo;

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Mapeamento de arquivos no disco
 Conteúdo de um Inode
 UID(identificação do usuário dono do
arquivo) e GID(identificação do grupo dono
do arquivo);
 Tipo do arquivo(arquivo comum, diretório,
link, dispositivo, ..., ou 0 se o inode estiver
livre);
 Permissões;

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Mapeamento de arquivos no disco
 Mactimes(data/hora de criação, acesso e
modificação do arquivo);
 Número de links para o arquivo;
 Tamanho do arquivo;
 Localização do blocos onde está o arquivo;

 O inode não contém o nome do


arquivo, essa informação está
armazenada em um arquivo de
diretório; 25
Estrutura de diretórios no
Linux
 A árvore de diretório do Linux segue a
FHS(Filesystem Hierarchy System) que
é um subpadrão do LSB(Linux Standard
Base);
 Ela é dividida em ramificações para
permitir a utilização de vários
dispositivos;

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Estrutura de diretórios no
Linux
 / diretório raiz;
 /boot Kernel do Sistema;
 /proc Sistema de arquivos virtual de informação do kernel
 /dev Arquivos de dispositivo de hardware
 /tmp Arquivos temporários
 /etc Arquivos de configuração do sistema
 /bin Comandos essenciais do sistema
 /mnt Ponto de montagem temporário para sistemas de arq.
 /opt Pacotes de software adicional
 /sbin Comandos essenciais de adm. do sistema;
 /var Dados variáveis;
 /home Diretório do usuário
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Sistemas Operacionais de Redes
 Bibliografia
 MORIMOTO, Carlos E.. Linux, Entendendo o
Sistema – Guia Prático. Sul Editores, 2006.
 MORIMOTO, Carlos E.. Linux, Redes e
Servidores – Guia Prático. Sul Editores, 2006.
 BATTISTI, Júlio. Windows Server 2003 Curso
Completo. Axcel, 2003.
 THOMPSON, Marco Aurélio. Windows Server
2003 - administração de redes. Érica, 2003.

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