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NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 16199 Primeita edigao 31.07.2013 Valida a partir de 31.08.2013 Geomembranas termoplasticas — Instalagao em obras geotécnicas e de saneamento ambiental Polymeric geosynthetics barriers — Installation in geotechnical and environmental works Ics 91.120.30 ISBN 978-85-07-04355-3 ASSOCIACAO- Numero de referéncia senge Gy sae sass TECNICAS: 30 paginas © ABNT 2013 ABNT NBR 16199:2013 © ABNT 2013 ‘Todos os diteitos reservados. A menos que especticado de outro modo, nenhuma parte desta publicagio pode ser reproduzida ou utizada por qualquer meio, eletrénico ou mecénico, incluindo fotocépla e microilme, sem permissdo por escrito da ABNT. ABNT ‘AuTreze de Malo, 19- 26° andar 2081-801 - Rio de Janeiro - Ful Tol: + 55 21 8074-2300 Fax: +55 21 3974-2346 ‘abnt@ abnt.org.br ‘wwwabnt.org.br ii {© ABNT 2013 - Todos os airetos reservados ABNT NBR 16199:2013 Sumario Pagina Prefaci 1 Escopo 2 Referéncias normativas. 3 Termos e definicées. 4 4. 42 Projeto executivo 5 Recebimento e armazenagem das geomembranas.. 5.1 Recebimento. 52 Descarregamento das bobinas ou painéis... 53 Inspegdo visual externa das bobinas ou painéis.. 5.4 Armazenamento 5.4.1 Superticie de armazenamento .. 5.4.2 Emplilhamento. 5.4.3 Encunhamento 5.4.4 Posicionamento.. 55 Deslocamento e manuseio. 56 Protegao. 6 Preparacdo das superficies para instalacao da geomembrana.. 61 Superticie de apoio... 62 Ancoragem.. 6.2.1 Em canaletas escavadas e reaterradas. 6.2.2 _ Em superficies de alvenaria ou concreto 6.3 Interteréncias.. 7 Instalagao. 7a Superticie de apoio .. 72 Registro dos trabalhos de instalagao .. 7.3 Abertura e posicionamento da geomembrana, 74 Procedimentos e cuidados durante a instalagao da geomembrana. 75 Emendas 8 Ensaio de avaliacdo das soldas. 9 Reparos 10 10.1 Ensaios nao destrutivos.... 10.2 Ensaios destrutivos 10.3 Outros ensalos " 12 Verificagao para obras tipo 13 Relatério de entrega para obras do tipo |. Bibliogratia. (© ABNT 2013 - Todos 0s citeltos reservados ii ABNT NBR 16199:2013 Anexos Anexo A (normativo) Tabelas do ensaio nao destrutivo de pressurizacao AA Tabelas ‘Anexo B (informativo) Modelos de relatérios de entrega. B4 Diario de obra... B2 Planitha de colocacao e medigéo da geomembrana 6 BS Ensaio destrutivo de verificagao de solda Ba Relatério de Soda... BS Ensaios nao destrutivos.. B.6 Controle de reparos B7 Ensalos destrutivos ... Figuras Figura 1 - Exemplo de revestimento simples para sistemas de barreiras de fluxo Figura 2 - Exemplos de revestimento composto para sistemas de barreiras de fluxo Figura 3 — Exemplo de revestimento duplo composto em sistemas de barreiras de fluxo . Figura 4— Exemplos de revestimento duplo duplamente composto em sistemas de barreiras de fluxo. Figura 5 - Exemplo de ancoragem em canaleta. Figura 6 - Exemplo de aplicagao de geomembrana em paredes Figura 7 — Exemplo de ancoragem de geomembrana em estrutura de concreto Figura 8 - Exemplo de fixagao de geomembranas & base de concreto... Figura 9 - Exemplo de conexéo de tubo com geomembrana Figura 10 - Exemplo de detalhe de intersegao com 0 tubo... Figura 11 — Exemplo (sem escala) de planta “as built” (modulagao, interferéncias e reparos) .. Figura 12 -Tipos de solda para cada geomembrana Figura 13 — Exemplo de disposicao dos painéis para um talude longo (> 15 m) Figura 14 — Exemplo de disposi¢ao tipica dos painéis para um talude pequeno (< 15 m) Figura 15 - Exemplo de disposigao em curva.. Tabelas Tabela A.1 - Pressao de ar para geomembranas de PEAD lisas e texturizadas.. Tabela A.2— Pressao de ar para geomembranas de PEBDL lisas e texturizadas, de PVC, de PP e outras geomembranas flexivels. ‘Tabela A.3 - Valores minimos de resisténcia da solda para geomembranas de PEAD. Tabela A.4 — Valores minimos de resisténcia da solda para geomembranas de PEBDL iv © ABNT 2019 - Todos 0s sreitos reservados ABNT NBR 16199:2013 Pretacio ‘A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) ¢ o Foro Nacional de Normalizagao. As Normas Brasileiras, cujo contetido 6 de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizacéo Setorial (ABNT/ONS) ¢ das Comissdes de Estudo Especiais (ABNT/CEE), sao claboradas por Comissées de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvides, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratorios e outros). Os Documentos Técnicos ABNT so elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. A Associagéo Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atengao para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente, A ABNT nao deve ser considerada responsdvel pela identificagdo de quaisquer direitos de patentes. ‘A ABNT NBR 16199 foi elaborada pela Comissao de Estudo Especial de Geossintéticos (ABNTICEE-175). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n? 03, de 11.03.2018 ‘4 09,05.2013, com o numero de Projeto 175:000.01-001. © Escopo desta Norma Brasileira em inglés é 0 seguinte: Scope This Standard establishes requirements to be met by designers with regard to the start and executive project specitication and details of thermoplastics geomembranes installation used as fluid barriers Systems in geotechnical and environmental protection constructions. Also defines requirements to be met by owners, managers and supervisors of constructions of geomembranes liners as well as the installers with the aim to assure the correct execution of works and the global construction quality. © ABNT 2013 - Todos os dreltos reservados v (exoz/ ne :ossoudun 2sp.ey oppaa) pe-Lo0o/eRs Zea‘ aO "wR WHEE SHURRN OP exoUDe), OL ~ OHSTYDNE OB HE: JX NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 16199:2013 Geomembranas termoplasticas — Instalagaéo em obras geotécnicas e de saneamento ambiental 1 Escopo EstaNormaestabelece requisitos.a serem cumpridos por projetistasparaa espectticacaoe detalhamento dos projetos basico e execulivo da instalagao de geomembranas termoplasticas utlizadas como barreira em sistemas de controle e desvio de fluxo, em obras geotécnicas ou de protec ambiental. Estabelece procedimentos também aos proprietérios, gerenciadores e fiscalizadores das obras que utilzam geomembranas, assim como as empresas que executam a sua instalagao, tendo a finalidade de assegurar a cotreta execugao dos servigos ea qualidade da obra como um todo. 2. Referéncias normativas Os documentos relacionados a seguir s4o indispensaveis & aplicagao deste documento. Para refe- réncias datadas, aplicam-se somenie as edigdes citadas. Para referéncias nao datadas, aplicam-se as edigdes mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 9690, Impermeabilizagdo— Mantas de cloreto de polivinila (PVC) ABNT NBR ISO 9862, Geossintéticos - Amostragem e preparagao de corpos de prova para ensaio ABNT NBR ISO 10320, Geotéxteis e produtos correlatos — Identificaedo na obra ABNT NBR ISO 10318, Geossintéticos - Termos e definigbes ASTM D 6392, Standard test method for determining the integrity of nonreinforced geomembranes seams produced using thermo-tusion methods, EUA ASTM D 6693, Standard test method for determining tensile properties of nonreintorced polyethylene and nonreinforced flexible polypropylene geomembranes ASTM D 882, Standard test method for tensile properties of thin plastic sheeting ASTM D 4437, Standard practice for determining the integrity of field seams used in joining flexible polymeric sheet geomembranes ASTM D 5820, Standard practice for pressurized air channel evaluation of dual seamed geomembranes ASTM D 5641, Standard practice for geomembrane seam evaluation by vacuum chamber ASTM D 6497, Standard guide for mechanical attachments of geomembranes to penetrations or structures ASTM D 7177, Standard Specification for Air Channel Evaluation of Polyvinyl Chloride (PVC) Dual Track Seamed Geomembranes ASTMD 7272, Standard test method for determining the integrity of seams used in joining geomembrane by pre-manutactured taped methods (© ABNT 2013 - Todos 0s areltos reservados 1 ABNT NBR 16199:2013 3. Termos e definigées Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definicdes da ABNT NBR ISO 10318 e os seguintes. a4 tipo de obra! ‘obras nas quais falhas na barreira causam danos ambientais 3.2 tipo de obra It ‘obras nas quais falhas na barreira nao causam danos ambientais a3 sistemas de revestimento polimérico para barreira de fluxo barreiras constituidas por no minimo uma barreira geossintética polimérica (GBR-P, também conhecida como geomembrana) de baixissima condutividade hidraulica utllizada para controlar e desviar o fluxo de liquidos e gases e impedir a contaminagao dos meios adjacentes no caso de obras tipo | 34 tipos de revestimento 344 revestimento simples para sistemas de barreiras de fluxo revestimento constituido por uma Unica barreira, exemplificado na Figura 1 e recomendado apenas para os casos de obra tipo I! 2 (© ABNT 2013 - Todos os dreltos reservados clement do GBR-P (Geomembrana) renagem, / elemento de protegao | 1006 /90190000XXK2000200% VIO =2SSSSSSS=> Argita compactada ABNT NBR 16199:2013 elemento de GBA (Geomembrana) drenagem, / elemento de protegdo 2oxx / sxappa99@30000 xw29000000 | 0005 — ‘Agila compactada @BR-C (GCL) Subleito @ABNT 2013 -Tades 0s drctos reservados Subleito ABNT NBR 16199:2013 elemento de elemento de drenagem filtro/separador GBR-P (Geomembrana) \ ‘Arglla compactada Subleito Figura 4 — Exemplos de revestimento duplo duplamente composto em sistemas de barreiras de fluxo 35 elemento de protegao da geomembrana Slemento componente do revestimento especificado para proteger a geomembrana do risco de danos por material contundente ou particulas grosseiras, ou para reduzir as solicitagdes em tracao NOTA1 Para reduzir danos, geralmente é utllizado um geotéxtl ndo tecido bastante espesso ou um geoténtll ndo tocido mais camade de material granular. Os geotéxtels de protegao séo sempre especiticados oer tungdo do tipo de elomento contundente e das solictagbes mecanicas. No caso de obra tipo |, se a opao for pela camada de material granular, é recomendavel que seja uma areia fina, nao submetida a esforcos de compactagao, e tonha espessura inferior a 200 mm, e que @ camada de protegao e a camada drenante sejam projetadas e executadas com os cuidados necessérios para que a carga hidrdulica de percolado sobre ‘a goomombrana soja sempre inferior a 300 mm. NOTA2 Para reduzir as solicitagdes em tragao, podem ser empregados geotéxteis tecidos ou geogrelnas de elevada rigidez 3.6 elemento de drenagem elemento componente do revestimento com a fungao de drenagem de liquidos ou gases, colocado: a) entre barreiras, no interior de sistemas de barreiras de fluxo com revestimento duplo, sendo 0 elemento de drenagem também chamado de dreno testemunho b) acima do sistema de barreira de fluxo em obras tipo | em que haja percolado, para garantir 2 condugio rdpida deste percolado ao sistema de coleta e tratamento, devendo as deciividades indicadas em projeto serem rigorosamente respeitadas, de modo a garantir que a carga hidraulica se mantenha sempre inferior a 300 mm sobre a geomembrana, premissa de projeto; ou ©) _abalxo do sistema de barreira de fluxo,para a drenagem de Iiquidos ou gases (obras tipo | ou Il). 4 © ABNT 2013 - Todos os creltos reservados ABNT NBR 16199:2013 NOTA Os elementos drenantes podem ser geossintéticos (geotéxteis nao tecidos espessos, georredes ou geoespagadores) ou naturais. Um elemento de protecdo é colocado na interface entre o elemento dronante G2 geomembrana, quando ha risco de dano & geomembrana por parte dos componentes do elemento drenante. 37 controle de qualidade de fabricagao e de instalacé Conjunto de procedimentos ensaios realizados pelo fabricante e pelo instalador, de acordo com as normas técnicas pertinentes 38 garantia de qualidade de tabricagao e de instal Conjunto de atividades programadas para verificar se produto fabricado, o material recebido € os servigos de instalagdo estdo sendo realizados conforme as normas técnicas pertinentes © as especi- ficagdes do projeto executive 3.9 projeto basico do revestimento para barreira de fluxo documento que define a concepgo da obra como um todo, estabelecendo as solicitagdes {isico- quimicas e mecénicas que atuam na barreira e os tempos de solicitacéo, considerando as fases de instalagao, construgao e operacao. Especifica também as condigdes € 0s requisitos que os elementos da barreira deve satistazer, de modo a orientar corretamente a escolha dos produtos a serem aplicados 340 projeto executivo do revestimento para barreira de fluxo documento que detalha todos ositens estabelecidos no projeto basico: a especificagao da geomembrana selecionada, o plano de instalacao, os critérios de aceitacao da obra, o detalhamento das ancoragens, interferéncias e outros, as recomendacées construtivas € os cuidados na operagao e manutengao da obra revestida 311 sistema de ancoragem sistema que assegura a fixacdo da geomembrana contra o escorregamento durante a vida util da obra 3.12 ancoragem proviséria elementos méveis para fixagdo proviséria da geomembrana durante a instalagao, constituidos por materiais que nao a danifiquem, como, por exemplo, sacos preenchidos com areia ou solo fino el ‘elomento de uma bobina ou proveniente da unido de bobinas, na fabrica ou na obra, antes do posicio- namento, com forma geométrica predefinida no projeto executive 3.44 modulacao fracionamento da area a ser revestida, definido no projeto executivo, de modo a faciltar a operaciona- lidade da colocagao dos painéis e visando a qualidade da instalagao NOTA Amodulagao pode ser modificada durante a instalagdo em fungéo de peculiaridades nao previstas no projeto e de dificuldades que inviabilizem a execugo da modulagdo proposta, resultando no “as bull (planta que mostra a localizacao dos painéis, das interferéncias e dos reparos efetuados; ver Figura 11). © ABNT 2013 - Todos 0s areitos reservados 5 ABNT NBR 16199:2013 3.15 interferéncias elementos que interrompem a continuidade da geomembrana, como, por exemplo, tubos, colunas, caixas e extravasores 3.16 reparo Cengorto de um dano ocorrido na geomembrana por motivos diversos, como, por exemplo, a queda de material pontiagudo, retirada de amostras etc. 317 fator de reducao fatores a serem aplicados as propriedades caracteristicas da geomembrana para a estimativa das propriedades funcionais, considerando as condicdes de solicitagao de campo durante a vida Util pro- jetada da obra 3.18 plano de instalacao ‘Gocumiento que contempla a qualificagdo e a quantificagdo da geomembrana e a modulagao, indicando a numerago dos painéis, as etapas e os ensaios de controle de qualidade da instalagao 3.19 emendas Unido entre dois painéis, que pode ser de dois tipos: por meio de solda ou por meio mecanico 3.19.4 emendas por melo de solda 3.49.11 solda por termofusao Unido por aquecimento das faces dos paingis a serem emendados, obtida por transferéncia de calor por suflamento de ar ou cunha metalica. Uilizada em geomembranas poliolefinicas (polietileno de alta densidade - PEAD, polipropileno — PP, polietileno de baixa densidade linear - PEBDL elc.) e geo- membranas de policloreto de vinila — PVC 3.49.4.2 solda por aporte de material (extruso) deposi¢ao, na borda sobreposta do painel, de um filete extrudado a partir de um cordao ou de granulo do mesmo polimero a uma temperatura que permita a fusdo do filete com o painel. Utiizada em geomembranas poliolefinicas (polietleno de alta densidade — PEAD, polipropileno — PP, polietileno de baixa densidade linear — PEBDL etc.) 3.19.1.3 solda quimica Unido entre dois painéis provocada pelo ataque quimico das superticies por um solvente volaitl que leva 2 fusdo entre as partes, com 0 auxilio de pressao mecanica. Utilizada em geomembranas de PVC NOTA Nao confundir solda quimica com colagem, processo no qual ha incorporago de um adesivo na emenda. 319.44 solda por fita adesiva Unido entre dois paingis mediante uma fita adesiva especial. Utiizada em geomembranas de PVC 6 (© ABNT 2013 - Teds 08 rates reservados ABNT NBR 16199:2013 3.19.15 solda por alta frequéncia unido entre dois painéis mediante a interag&o molecular causada por alta frequéncia. Utilizada em geomembranas de PVC 3.19.1.6 vedagao por emulsao Yedagao complementar para garantir a estanquoidade da solda, fazendo-se, na borda sobreposta do painel, a deposigao de uma pasta preparada a partir do polimero dissolvido componente dos painéis. Utilizada em geomembranas de PVC 3.19.2 emenda mecanica unido entre dois painéis, de polimeros diferentes ou no, em situagdes especiais, efetuada mediante a fixacdo de barras/perfis metalicos ou plasticos e elementos de fixagao (parafusos, porcas ete.) nas suas extremidades 3,20 Film tear bond (FTB) condicdo na qual uma das geomembranas soldadas (superior ou inferior) rompe por rasgamento @ a solda permanece intacta, ou seja, a geomembrana rompe antes da solda 3.21 tensiémetro equipamento medidor de forga de tragdo, usado no campo para a realizagao dos ensaios destrutivos das soldas 4 Requisitos 4.1. Projeto bésico 44.1. Para.a especificagao da geomembrana no projeto basico, devem ser levadas em consideragao as solicitagdes fisico-quimicas, mecanicas e caracteristicas de difuséo que a geomembrana deve satistazer, assim como os tempos de solicitagao a que ela esta submetida, considerando as fases de instalagao e vida util projetada da obra. 4.4.2 O projeto basico deve contempiar: a) aconcepgao do sistema de revestimento; b) aspectos geotécnicos, como as caracteristicas do local e suas singularidades, eventuais contaminagées anteriores, a capacidade de suporte do solo de apoio, a estabilidade dos taludes ¢ dos revestimentos (sistemas de proteg&o, drenagem @ cobertura); c) a presenga de flux por elevagao do lengol treético ou por gases e liquidos provenientes de contaminagdes anteriores; d) nas obras tipo | (ver 3.1), as caracteristicas dos residuos, efluentes ou percolados a serem armazenados, avaliando a sua periculosidade, os elementos que podem causar interagdes prejudiciais e a sua concentracdo maxima, a partir de caracterizacao criteriosa realizaca por especialistas; e) as caracteristicas ambientais locais. © ABNT 2013 -Tados 08 diritos reservados 7 ABNT NBR 16199:2013 4.4.3. O projeto basico deve definir: a) a topografia do local e a geometria da area a ser revestida; b) o tipo, a quantidade e a posi¢do das interferéncias (ver 3.15), as quais devem ser as minimas possiveis; ©) 08 diversos sistemas drenantes para a captagao ¢ condugao dos fluidos ou gases sob e sobre a geomembrana, na cobertura e na periferia da area revestida; d) nas obras tipo | (ver 3.1), as caracteristicas de difusao que a geomembrana deve satistazer, e) nas obras tipo | (ver 3.1), os tempos de duragao das solicitagdes considerando as fases de insta- lagdo ¢ vida titi projetada da obra; {) nas obras tipo | (ver 3.1), as solicitagbes tisico-quimicas mecénicas a que a geomembrana esté submetida; g) 0s fatores de redugio correspondentes, quando necessétios. 4.1.4 O projeto basico deve especiticar as propriedades da geomembrana e dos demais geossintéti- cos e materiais envolvidos quanto as solicitacdes de instalacao e de vida util projetada da obra. NOTA — Nocasode apoio emcamada de argila compactada, convém que seja indicada a faixa granulométrica da argila a ser uliizada, de modo a evitar particulas que possam danificar ou puncionar a geomembrana, 4.2, Projeto executivo 4.2.4 O projeto executivo deve indicar a qualificagao e a quantificacao da geomembrana escolhida, incluindo 0 tipo de polimero e a espessura, de acordo com a finalidade da obra ¢ com os nivels de tensées atuantes. O projeto executivo, para as obras do tipo |, deve apresentar no minimo as informa- des e/ou recomendagées relacionadas em 4.2.2 a 4.2.11. Para as obras do tipo Il, fica a critério do projetista a adogao dos itens cabiveis & obra em questdo. 4.2.2. Oprojeto executivo deve indicar a especificacao, a modulagao dos painéis, o sistema de anco- ragem e também as caracteristicas minimas da geomembrana escolhida. Recomenda-se especificar pelo menos as seguintes caracteristicas: a) densidade; b) espessura nominal; ¢)resisténcia a tragao na ruptura e no escoamento e respectivos alongamentos; d)__resisténcia ao puncionamento; €) _ensaios que identifiquem as caracteristicas de durabilidade relevantes para a finalidade do projeto, como, por exemplo, resisténcia quimica e resisténcia ao intemperismo, 4.2.3 0 projeto executivo deve estabelecer as diretrizes para assegurar a qualidade da instalagao, indicando os critérios qualitativos e quantitativos a serem utilizados para verificar: a) a qualidade da geomembrana recebida, recomendando os ensaios a serem executados e 0 cri- tério de aceitacao; 8 © ABNT 2013 -Tades os direitos reservados ABNT NBR 16199:2013 b) as elapas de instalagao; ¢) as emendas de fabrica e/ou de campo, indicando a frequéncia de execugao dos ensalos destrutivos € ndo destrutivos nas soldas. Devem ser estabelecidos também os critérios ou métodos de aceitacdo final da obra e de monitoramento a0 longo do tempo de vida Util projetada da obra. Em fungao dotipo eda responsabilidade da obra, é recomendado que as propriedades da geomembrana sejam comprovadas pelo cliente, apés o seu recebimento na obra, através de enseios realizados por laboratorio independente, segundo as Normas Brasileiras, ou outras adotadas internacionalmente. As amostras devem ser retiradas e preparadas conforme a ABNT NBR ISO 9862. NOTA Outros procedimentos que complementem as recomendagdes acima ficam a oritério do projetista. 4.2.4 Aquantidade total de geomembrana a ser utilizada deve considerar inclusive os comprimentos de ancoragem, a sobreposi¢ao nas emendas (\vanspasse) e interferéncias e perdas na modulagao (cantos e quinas, por exemplo). 4.2.5 Dever ser especificados detalhes como unides com as interferéncias e outros que sejam per- tinentes a obra em questao. 4.2.6 Devem ser feitas recomendagées para 0 armazenamento da geomembrana. 4.2.7. Recomenda-se 0 estabelecimento da sequéncia executiva, incluindo os cuidados a serem tomados durante a instalacao da geomembrana e dos elementos de protegao e drenagem associados. 4.2.8 Recomenda-se tomar cuidado com a geomembrana enquanto a obra estiver operando e quando for necessaria manutengao das areas revestidas. 4.2.9 Deve ser levado em consideracao o regime de chuvas da regio onde sera instalada a geo- membrana, recomendando evitar a instalagdo neste periodo, alertando para os possiveis riscos de erosio dos taludes a serem revestidos, da elevagao do nivel freatico, assim como da seguranga dos soldadores que operam equipamentos elétricos. 4.2.10 Dependendo do tipo do polimero da geomembrana especificada, devem ser feitas recomen- dagdes sobre os intervalos de temperatura ideais para a instalagao da geomembrana, considerando que, em fungao do coeficiente de dilatagao e da temperatura ambiente, a geomembrana pode sofrer alongamento e/ou retragéo consideravel. E recomendado que a instalacao, a solda dos painéis € a ancoragem sejam feitas nos periodos de menor temperatura, de modo a reduzir as solicitagdes de tragao por alongamento e/ou retragao e evitar soldas em painéis com rugas. 4.2.11 Deve ser previsto 0 uso de ancoragens tempordrias no intervalo de tempo entre a colocacao, a realizacao das emendas e a ancoragem definitiva, para que nao ocorra levantamento da geomem- bbrana pelo vento. 5 Recebimento e armazenagem das geomembranas 5.1. Recebimento Cada lote de bobinas ou paingis recebido na obra deve estar identificado de acordo com a ABNT NBR ISO 10320, sendo verificada sua conformidade com a especificagao de projeto. © ABNT 2012 - Todos 0s crater ABNT NBR 16199:2013 5.2. Descarregamento das bobinas ou paingis CO descarregamento na obra deve ser feito, de preferéncia, por empilhadeiras ou equipamento equivalente, como caminhées equipados com guindaste, tratores com pa etc., os quais permitam o igamento das bobinas ou painéis e a movimentacao segura. O igamento deve ser efetuado utilizando-se, por exemplo, cintas de poliéster, igando o material através de no minimo dois pontos de sustentagao, de forma a evitar deformagées. Nao podem ser usadas intas e/ou cabos metélicos. Quando ndo houver disponibilidade de equipamentos adequades para movimentacao, podem-se utlizar pranchas de madeira encostadas no caminhao, funcionando como um plano inclinado; e, através de cintas e/ou cordas nao metalicas, efetuar 0 rolamento criterioso das bobinas ou dos painéis da carroceria do caminhao até o chao ou o local da estocagem. 5.3 Inspego visual externa das bobinas ou painéis Deve-se inspecionar visualmente a parte externa do material recebido na obra. O exterior deve estar livre de perfuragdes, bolhas, cortes ou rachaduras que ultrapassem a primeira volta na bobina. 5.4 Armazenamento 5.4.1 Superticie de armazenamento ‘As bobinas ou os paingis devem ser armazenados em uma drea com superficie plana, lisa e terreno firme, livre de pedras e materiais pontiagudos que possam danificar a geomembrana. Deve-se evitar 0 armazenamento préximo a agentes quimicos, bem como locais com vegetagao e fontes de calor. 5.4.2. Empilhamento Devem ser seguidas as recomendagées do fabricante que acompanham o produto, conforme indica O ABNT NBR ISO 10320. Na falta destas recomendacGes, é aconselhavel o empilhamento em no maximo trés niveis de bobinas ou de painéis. 5.4.3. Encunhamento © deslocamento das bobinas armazenadas em pilhas deve ser restringido pelo uso de cunhas dispostas em cada um dos rolos inferiores externos antes da colocagao do segundo nivel, sendo que cunha deve ser lisa e de dimensées tais que nao danifiquem a geomembrana. NOTA — Otravamento pode ser feito por pequenos diques laterais de solo, o qual convém que esteja com- pletamente livre de objetos pontiagudos. 5.4.4 Posicionamento ‘As bobinas e painéis devem ser armazenados considerando-se a ordem de retirada, conforme a modulacdo prevista, @ 0 processo de abertura das bobinas e painéis. 5.5 Deslocamento e manuseio O deslocamento das bobinas ou dos painéis na obra, assim como o seu manuseio, deve seguir as recomendagées citadas em 5.2 (descatregamento). 5.6 Proteg: Recomenda-se proteger as bobinas e paingis das intempéries e da agao dos raios solares, evitando a exposigdo ao calor excessivo, que pode causar alteragées Irreversiveis no produto. 10 (© ABNT 2013 - Todos os ctetos reservados ABNT NBR 16199:2013 6 Preparagao das superficies para instalagéo da geomembrana 6.1 Superficie de apoio 6.1.1 A preparagao da superficie de apoio deve ser executada previamente, de acordo com as especificagdes do projeto executivo. Em obras do tipo |, esta superficie deve seguir rigorosamente as declividades indicadas para a area da base, de modo a garantir a condugao rapida do percolado no elemento drenante. 6.1.2 No caso de sistemas compostos por geomembrana e solo compactado, a superficie de apoio (fundo e taludes da escavacdo) deve estar regularizada, compactada e isenta de qualquer tipo de material contundente, depresses e mudangas abruptas na inclinagao do terreno nao previstas no projeto. Recomenda-se promover a limpeza da superficie imediatamente antes da colocagao da geo- membrana. Em sistemas simples, a superficie de apoio deve ter as caracteristicas mecanicas exigidas polo projeto, além de estar regularizada e isenta de qualquer tipo de material contundente, depressoes @ mudaneas abruptas na inclinacao do terreno ou receber uma camada de elemento de protegao (um geossintético ou solo de granulometria fina, desde que nao seja solo organico). 6.1.3 Recomenda-se que a colocacao da geomembrana seja realizada imediatamente apés os ser- vigos de preparacao da superticie de apoio, para evitar a deterioragao do terreno produzida por chuva, vento, perda de umidade do solo ¢ transite local. 6.1.4 Toda a superficie deve ser cuidadosamente inspecionada imediatamente antes da colocagao da geomembrana, verificando se as condigées descritas em 6.1.1 @ 6.1.2 foram cumpridas. 6.2 Ancoragem 6.2.1 Em canaletas escavadas e reaterradas 6.2.1.1 As canaletas de ancoragem devem ser executadas previamente, com um minimo de defa- ‘sagem de tempo da colocacaio da geomembrana, de forma a evitar a diminuigdo da sua seo por desbarrancamento dos lados, pelo efeito da chuva ou do transito local. 6.2.1.2 As canaletas devem ser escavadas nas dimensées indicadas no projeto executivo, conforme a Figura 5. Geomembrana Roaterro~ Figura 5 — Exemplo de ancoragem em canaleta 6.2.2 Em superficies de alvenaria ou concreto 6.2.2.1 Com perfil e elemento de fixacdo ‘A geomembrana pode ser colocada diretamente sobre a superficie ou sobre uma esponja de poiicioro- preno de células fechadas, compativel quimicamente com 0 efluente ou residuo, aderida & superficie por meio de adesivo apropriado. A fixacao da geomembrana na superficie pode ser feita por meio de um peril metalico ou plastico, utiizando-se elementos de fixagao, conforme ilustra a Figura 6. (© AANT 2012 - Tasos os direitos reservados " ABNT NBR 16199:2013 Placa de ago 6,35 mm x 50,8 mm eae de policloropreno Preenchimento com material de vedaeao de células fechadas (se =| —— necessario) Parafuso e porca de ‘ixagio ou rebite Parede Arruela ‘Adesivo de policioropreno Geomembrana Figura 6 - Exemplo de aplicag4o de geomembrana em paredes 6.2.2.2 Com perfil do préprio polimero engastado na superficie ‘A geomembrana deve ser soldada a um perfil pré-fabricado, do mesmo polimero desta, engastado na superficie na ocasiao da construgao da estrutura, conforme ilustra a Figura 7. Os componentes da solda da geomembrana no perfil devem ser do mesmo tipo de polimero da geomembrana. NOTA © perfil pode apresentar outras configuragdes geométricas, desde que propicie ancoragem apropriada, Solda por extruséo (PEAD) ¢ por termofusdo (Pvc) — TT smn ° | nue a | mee vt Figura 7 - Exemplo de ancoragem de geomembrana em estrutura de concreto 6.3 Interferéncias As interferéncias com tubos, caixas de entrada/saida e com outras superticies devem ser tratadas como sugerem os esquemas apresentados nas Figuras 8 a 10, ou de forma similar, contorme a ASTM D 6497, desde que seja assegurada uma perfeita vedagao. 12 © ABNT 2013 - Todos 08 cretos reservados ABNT NBR 16199:2013 Parafuso ou porca Placa de aco de de fixagao ou 635mm x50,8mm —Arruela _- rebite Esponja de NS licloropreno de Pause te Geomembrana Gélulas fechadas \_ (se necessario) Adesivo de Preenchimento com material policloropreno vedante |” cemesenn -S | revestindo 0 tubo Tira de esponja de | | peicoropensce, | | Paice chess | DETALHE-A” | L Parade CoS Gomesca | ‘Geomembrana Solda por extrusdo (PEAD) ou solda Placa de / quimica ou termofusao (PVC) concreto armado com espessura ‘minima de Tom Figura 9 ~ Exemplo de conexdo de tubo com geomembrana © ABNT 2013 - Tados 08 dratos reservados 13 ABNT NBR 16199:2013 Solda | Parade do 4 tanque Tubo Solda —_——"| ‘Goomemibrana Figura 10 - Exemplo de detalhe de intersecao com o tubo 7 Instalagao 7.4. Superticie de apoio Imediatamente antes do inicio da instalago da geomembrana, devem ser verificadas as condigdes da superficie de apoio, conforma 6.1, e das canaletas de ancoragem, conforme 6.2.1. 7.2. Registro dos trabalhos de instalagao Deve ser registrada, em forma de relatorios, toda a sequéncia executiva: o ntimero, a localizagéo ea data de colocagao de cada painel e o as built diétio de toda a geomembrana instalada, contorme ilustra a Figura 11. Devem também ser registrados em planilha a execuco das soldas, os ensaios nao destrutivos e destrutivos @ a localizagao dos tipos de reparos ¢ interferéncias, conforme os modelos de relatérios B.1 a B.7 do Anexo B. 14 (© ABNT 2013 -Tados os direitos reservados Legenda ei Interferéncia X —_ Reparo inicio/fim de ensaio de canal Figura 11 — Exemplo (sem escala) de planta “as built” (modulagao, interferéncias e reparos) 7.3 Abertura e posicionamento da geomembrana Os paingis devem ser posicionados e abertos de acordo com a sua numeracao e sequéncia previstas na modulagao do projeto executivo 7.4. Procedimentos e cuidados durante a instalagao da geomembrana 7.4.1 A geomembrana deve ser aplicada no sentido da maxima inclinagao do talude. 7.4.2 A geomembrana deve ser posicionada de forma a ter o minimo possivel de rugas ou ondas, de modo a nao provocar tensdes de tragaéo na geomembrana. 7.4.3. Devem ser previstas ancoragens temporarias, como, por exemplo, sacos de areia, que nao causem danos a geomembrana, de maneira a evitar 0 levantamento dos painéis pelo efeito do vento € para a conformagao da geomembrana com o greide do talude. 7.4.4 Antes do inicio da solda, os transpasses dever estar limpos e isentos de umidade. 7.4.5 Caso seja inevitavel o transito de veiculos sobre a geomembrana instalada, deve ser prevista uma protego adequada ao tipo de transito do local, de tal forma que ndo cause dano & geomembrana (ver 3.5). Areas de acesso devem ser rigorosamente delimitadas, com trilha de solo escolhido ‘ou demarcago de uma faixa, que sirva de via de circulagao, sendo que, ao término da obra, todo ‘o material sobre esta area deve ser removido ¢ ela deve ser cuidadosamente inspecionada e, havendo danos, ser reparada ou recoberta com a mesma geomembrana devidamente soldada em todo o seu contorno, 7.4.6 Todo cuidado deve ser tomado para evitar danos causados por queda de objetos ou movimen- tagdo de pessoas sobre a manta. Nenhum objeto deve ser posicionado sobre a geomembrana sem protecao adequada. © ABNT 2013 - Todos direitos reservados 15 ABNT NBR 16199:2013 7.4.7 elemento de protegao deve ser posicionado assim que sua instalacdo seja liberada pela fiscalizagdo. Caso 0 elemento de protegao seja composto por material particulado, deve haver um elemento de protecdo adicional (ver 3.5), a granulomettia deste material deve ser verificada com rigor @ seu posicionamento, deve ser feito com 0 equipamento sempre sobre ponta de aterro, com distén- cia minima entre a extremidade do equipamento e a ponta do aterro de 2 m. Dependendo do tipo de equipamento pode haver necessidade de maior espessura da camada de protegao, para evitar danos & geomembrana, ¢ este aspecto deve ser devidamente analisado no projeto, para que nao ocorra nem © dano nem o aumento da carga hidrdulica sobre a geomembrana além de 300 mm. 7.4.8 Nos casos onde haja elemento drenante, a colocagao do material granular também deve obe- decer as recomendagoes de ponta de aterro (ver 7.4.7) e a espessura da camada deve ser avaliada de modo que o tréfego de equipamentos nao danifique a geomembrana. 7.4.9 espalhamento do material granular (de protego ou drenagem) em taludes deve ocorrer sempre no sentido ascendente, jamais no descendente. 7.5 Emendas 7.51 Nas obras do tipo |, 6 obrigatéria a realizagao das soldas de linha dupla por termofusao com maquina automatica autopropelida, conforme a Figura 12a. 7.5.2 As emendas devem sempre ser executadas no sentido da maxima inclinago do talude, conforme ilustram as Figuras 13 a 15, apds regulagem das maquinas (conforme 7.6.1) Os paingis devem ser colocados continuamente no talude e na base, sempre que possivel NOTA1 A distancia da solda ao pé do talude, mostrada nas Figuras 13 a 15, depende do acabamento superficial da geomembrana (lisa ou texturizada) em contato com 0 solo, podendo ser adotado o valor indicado nas figuras ou atender preferencialmente as recomendagées do projetista. NOTA 2 Convém quo as soldas tipo “T", que ocorrem toda vez que um dos painéis a serem soldados ja possul uma solda transversal, estejam separadas por uma distancia minima de 500 mm. Dimensées em centimetros ee a) solda dupla por termofusao (PEAD, PVC, PEBDL, PP...) ee b) solda por extrusio (PEAD, PEBDL, PP...) 10cm ©) solda simples (PVC): termofusao (L> 2,5 cm), quimica (L > 5,0 cm) ou alta frequéncia (L > 25 cm) Figura 12 - Tipos de solda para cada geomembrana 16 @ABNT 2013 Todos os direitos reservados ABNT NBR 16199:2013 Dimensdes em metros Crista do talude in Pé do talude > 05 (ou a crtério ee do projetista) Corte A-A Figura 13 — Exemplo de disposicao dos painéis para um talude longo (> 15 m) Dimensées em mottos tista do talude Figura 14 — Exemplo de disposicao tipica dos paingis para um talude pequeno (< 15 m) (© ABNT 2013 - Todos 0s altos reservacos 7 ABNT NBR 16199:2013 Figura 15 - Exemplo de disposigao em curva 7.8.3 As soldas quimicas devem ser executadas com 0 tipo de solvente adequado, na area de con- tato entre os paingis, conforme indicagao do projeto executivo. 7.5.4 Deve-se minimizar o ntimero de soldas nos cantos e interse¢des, seguindo os critétios indica- dos nas Figuras 13 ¢ 14. 7.8.5 Convém nao realizar emendas horizontais ao longo do talude. Caso seja inevitavel, recomenda-se que a emenda nao esteja localizada na parte superior do talude e nem a uma distancia menor que 15 cm da base. No fundo, a emenda deve estar a uma distancia igual ou maior que 0,5 m da base do talude. 7.8.6 O aproveitamento das sobras de geomembrana somente deve ser permitido com prévia apro- vagio do projetista, com modulagao e local de aplicagéo adequado. 7.8.7 Os transpasses entre painéls a serem emendados devem ter dimensao compativel com 0 tipo de maquina para soldas por termofusao ou maior ou igual a 7,5 cm para soldas por extrusdio, nas geomembranas de PEAD, e maior que 10 cm para soldas quimicas nas geomembranas de PVC. Para outros tipos de geomembrana, os transpasses devem seguir as recomendagdes dos fabricantes das maquinas de solda utlizadas. 7.6.8 Todo cruzamento de solda por termofusdo deve ter um reparo com “manchao” que garanta a estanqueidade. 7.5.9 As soldas dos painéis devem ser executadas sempre em temperaturas ambiente inferiores 2 22°C. A temperatura maxima nos painéis e a diferenca maxima de temperatura entre os painéis a serem soldados deve ser estabelecida em projeto em fungao das caraceristicas da geomembrana, 8 Ensaio de avaliagao das soldas 8.1 As maquinas de solda por termofusdo @ 0 processo de soldagem devem ser ensaiados ime- diatamente antes do inicio de cada jornada de trabalho (pela manha e @ tarde) e sempre que houver Quaisquer mudancas nas condigées do servigo (por exemplo, quando a maquina é desligada e estria completamente), através de ensaios que avaliem as soldas executadas em tiras da geomembrana nas mesmas condicdes das soldas dos paingis. 18 (© ABNT 2013 Tados oe direitos reservados ABNT NBR 16199:2013 8.2 Damesma forma a solda quimica deve ser ensaiada, executando-a em tiras de PVG e fazendo sua avaliagao apés a cura do solvente utilizado, 8.3 Os ensaios das soldas devem ser feitos em tiras de aproximadamente 1,0 m de comprimento por 0,30 m de largura, com a solda centrada ao longo do comprimento. O transpasse deve seguir as recomendagées de 7.5.7. 8.4 Devem ser retirados da tira soldada, para cada tipo de ensaio, cinco corpos de prova para serem ensaiados no tensiémetro da obra, o qual deve registrar a carga e a velocidade de ensaio, com 0 objetivo de verificar a resisténcia ao cisalhamento e ao descolamento. Esses corpos de prova devem ter uma ruptura tipo FTB, conforme 3.20. Caso haja ruptura da solda, todo o ensaio deve ser refelto. 8.5 Quando, durante a soldagem por termofusdo, o transpasse apresentar rugas ou ondas, também ‘chamadas de “bocas de peixe’, estas devern ser cortadas de modo a tornar plana a area para passa- gem da maquina. Caso as areas cortadas fiquem com transpasses inadequados, estes devem receber reparos conforme Secao 9. 9 Reparos 9.1 Os reparos sao executados através de “manchdes” de forma arredondada e dimensées tais que sobreponham a area daniticada em pelo menos 10 cm, soldados sobre a geomembrana por meio de solda por extrus4o nas geomembranas de PEAD, e soldados por solda quimica, soprador de ar quente ou vedacao por emulsdo nas geomembranas de PVC. 9.2 Os reparos s30 usados nos seguintes casos: danos de qualquer tipo, encontros de solda, “bocas de peixe”, retirada de amostras para ensaios destrutivos, paradas de maquina. 9.3 Todo reparo nas areas planas deve ser ensaiado por ensaio de caixa de vacuo. Nos locais onde isto nao for possivel, a solda deve ser ensaiada por faisca elétrica, colocando-se um fio de cobre no interior da area plana, no caso de solda por extrusdo, ou ensaio de langa de ar, no caso de soldas quimicas. 10 Verificagdo da estanqueidade global para obras tipo | 10.1 Ensaios nao destrutivos Todas as soldas devem ter a estanqueidade vetificada ao longo do seu comprimento, através de ensaios nao destrutivos. Esses ensaios devem ser realizados simultaneamente com os servigos de solda e so os seguintes: a) ensaio de vacuo: Executado nas soldas por extruséo, nas geomembranas polioletinicas (PEAD, PP, PEBDL etc.) ou nas soldas simples (uma linha), conforme a ASTM D S641. Consiste em submeter todo 0 cordéo de solda, em tramos de aproximadamente 50 om, a uma presséio. negativa de 20 kPa aplicada no interior de uma caixa transparente, com vedacao de esponja de policloropreno de células fechadas no contato com a geomembrana, colocada sobre a solda previamente molhada com agua e sabAo. Verifica-se a formacdo ou nao de bolhas de sabao durante 10 s apés a aplicagao da sucgao sob a presséo de ensaio. Se nao houver forrnagdo de bolhas apés esse periodo de tempo, move-se a caixa transparente para a area adjacente, sempre deixando um transpasse minimo de 7,5 cm com esta area, As areas onde houver a formagao de bolhas devem ser marcadas e reparadas, (© ABNT 2013 - Todos 08 dietos reservados 19 ABNT NBR 16199:2013 b)ensaio da fafsea elétrica ou Spark Test: Utiizado em pontos onde nao é possivel a realizagao do ensaio de vacuo, como em superticies irregulares ou curvas. Para a realizacdo deste ensaic, coloca-se ao longo da borda do transpasse superior um arame fino condutor devidamente aterrado, de diametro menor que a espessura da geomembrana, de modo, que quando a solda por extrusao for realizada, o arame fique no seu interior. Um dispositivo semelhante a uma escova ou barra metalica, conectado a uma fonte, cuja voltagem deve variar de acordo com o transpasse @ a espessura da geomembrana, deve entao ser guiado lentamenie por um operador ao longo da borda da linha de solda. Qualquer falha é detectada pela emissdo de uma faisca elétrica; NOTA Uma geomembrana condutiva pode ser usada para facilitar a execugao do ensaio da solda, dis- pensando a colocacao do arame condutor. c) _ensaio de pressurizacao: E executado no espago livre entre as duas linhas de solda por cunha quente ou ar quente, através de um equipamento capaz de suprir e sustentar uma presséo de 70 kPa a 240 kPa, a qual depende da espessura e da rigidez da geomembrana, conforme a ASTM 5820, ASTM D 7177 e ver [1], Bibliografia (Tabelas A.1 e A.2). Realizar 0 ensaio da seguinte forma: — selar os dois extremos da linha de solda; — emum dos extremos do canal, inserir uma agulha ou colocar um dispositivo com uma agulha conectada a uma vaivula com manémetro e injetar ar até alcangar uma pressao entre 70 kPa ‘© 240 kPa, de acordo com a espessura e a rigidez da geomembrana, conforme Tabelas A.1 eA; — esperar a estabilizagao do sistema e fazer a leltura do manometro; — aguardar de 2 a 5 min e fazer uma segunda leitura do manémetro. A maxima queda de pressao, que também ¢ relacionada a espessuta e a rigidez da geomembrana, deve ser de 14 kPa a 35 kPa, conforme Tabelas A.1 e A.2. Caso a perda seja superior, @ solda tem que ser reparada. d)_ensaio de langa de ar: Deve ser realizado conforme a ASTM D 4437. No caso de geomembrana de PVC, quando a solda for constituida por uma sé linha, pode-se ensaid-la através do ensaio de langa de ar, no qual o ar é insutlado por um orificio de 5 mm de diametro, a uma presséo de aproximadamente 350 kPa; e) ensaio de Spark Test ou faisca elétrica para verificagao global: E utilizado para verificar os painéis quanto & possibilidade de haver furos ocasionados por queda de objetos durante a instalagao, durante 0 transporte ou oriundos de defeitos de fabricacao. O Spark Test conhecido por ensaio de descontinuidade elétrica ¢ constituido por uma fonte de baixa amperagem e alta tens&o (20 kV a 100 kV), em fungao da espessura da geomembrana. Ligados & fonte ha um fio terra e uma haste com uma escova ou barra metélica na ponta. A escova ou barra metalica é passada lentamente pelo operador sobre toda a extensdo dos painéis de geomembrana instalados. A geomembrana funciona como isolante entre o solo e a haste metalica e qualquer descontinuidade 6 detectada por uma fafsca, acompanhada de um aviso sonoro bip. 10.2 Ensaios destrutivos Devem ser fellos para avaliar estatisticamente a qualidade das soldas, com uma frequéncia de retirada de amostras que pode ser a cada 150 m de solda, sempre no final da solda, ou a critério do projetista. A dimensao das amostras deve ser de 3 m de comprimento por 30 cm de largura, com a solda centrada ao longo do comprimento. Desta amostra, um metro deve ser ensaiado em laboratsrio independente, um metro deve ser guardado pelo cliente e um metro deve ser ensaiado na obra. Estes, 20 © ABNT 2013 Todos os direitos reservados ABNT NBR 16199:2013 ensaios devem seguir as recomendagdes das normas correspondentes ao polimero da geomembrana utiizada, ASTM D 6392, ASTM D 7272, ASTM D 6693, ASTM D 882 e GRI-GM19), e atender a duas, propriedades basicas de resistencia, cisalhamento e descolamento, descritas a seguir: a) Resisténcia ao cisalhamento: Ensaio que consiste em submeter 0 corpo de prova, com a geo- membrana superior presa a uma das garras do tensiémetro e a inferior presa a outra garra, a um esforgo de cisalhamento direto, a uma velocidade que depende do tipo de polimero da geomem- bana, e registrar a sua maxima resisténcia e o tipo de ruptura. Critério de aceitacao: 1) para as geomembranas poliolefinicas os resultados obtidos no ensaio devem ser iguais ou superiores aos recomendados na GRI-GM19 (Tabelas A.3 ¢ A.4); 2) para as geomembranas de PVC, os resultados obtidos nos ensaios devem ser iguais ou superiores a 80 % da tensao de ruptura. b) Resisténcia ao descolamento: Neste ensaio, 0 corpo de prova é preso as garras do tensiémetro do mesmo lado da solda, de forma a tentar abri-la. Devem-se ensaiar as soldas interna e externa de cada corpo de prova. Critério de aceitagao: 1) para as geomembranas polioletinicas, os resultados obtidos no ensaio devem ser iguais ou superiores aos recomendados na GRI-GM19; 2) para as geomembranas de PVC, os resultados obtidos nos ensaios devem ser iguais ou superiores a 70 % da tensdo de ruptura nas geomembranas de PVC, tendo como referéncia a ABNT NBR 9690. 10.3 Outros ensaios Dependendo da responsabilidade da obra, podem ser efetuados outros ensaios, como, por exemplo: a) lamina d’agua ou enchimento parcial do reservatério, para a vetificagao da estanqueidade global; b) ensaios geoelétricos de detecgéo de vazamento (geoslectric leak detection tests) 11 Verificagao da qualidade da instalagao O instalador deve comprovar a qualidade dos servicos de instalacdéo da geomembrana através da apresentagao das planithas do registro dos trabalhos de instalagao, conforme 7.2, para obras do tipo | (ver 3.1.), € de todos os relatorios dos ensaios nao destrutivos e destrutivos realizados durante ‘08 servigos, com no minimo as informagdes contidas no Anexo B. 12 Verificagao para obras tipo | A verificagéo deve acompanhar as etapas da Instalagdo e servicos complementares durante a sua execugao, verificando se salisfazem as especificagées de projeto e as normas pertinentes. Sugere-se que a fiscalizacéo da obra verifique no minimo os seguintes itens: a) quantidade e condigdes da geomembrana recebida; (© ABT 2013 - Todos 08 drotes reservadoe 24 ABNT NBR 16199:2013 b) condigdes de estocagem e de transporte na obra; ¢) condi es da superficie de apoio; d) colocagao e modulagao dos painéis; e) _ancoragem temporaria; f)_ancoragem definitiva; 9) equipamentos necesséios para soldas: — méquina automdtica de termofusao; — extrusora; — soprador de ar quente; — outros acessérios. h) equipamentos de ensaios de controle de qualidade: — kitcanal de ar; — kitensaio de vacuo; — ensaio da faisca elétrica; — Spark Test, — tensidmetro. i) _atestados de aferigdo dos equipamentos; }) _soldas por termotusao; k)_soldas com extrusora; 1) soldas quimicas; m) soldas de alta frequéncia; n) cruzamento de soldas e outros reparos; 0) verificagao dos ensaios destrutivos de calibragao do equipamento/operador; p) acabamentos em interferéncias; @)_colocacao dos elementos de protegao e drenagem; 1) elaboracao do as built (esquema da modulacao, interferéncias e reparos); s) _preenchimento das pianithas; 1) _preenchimento do diario de obra. 22 (© ABNT 2013 - Todos 0s direitos reservados ABNT NBR 16199:2013 13 Relatério de entrega para obras do tipo | Os relatérios de entrega para obras do tipo | so os seguintes: a) as built de toda a area revestida contendo, além da modulagao, a localizagao de todas as interfe- réncias e reparos; b) _planithas de colocagao e medigao da geomembrana (ver B.2); ©) planilhas de registro das soldas (ver B.4); 4) planithas de todos os ensaios ndo destrutivos e destrutivos do controle de qualidade (ver B.3, B.5, B6eB7) (© ABNT 2013 -Tados 08 sielos reservados 23 ABNT NBR 16199:2013 Anexo A (normativo) Tabelas do ensaio nao destrutivo de pressurizagao A.1 Tabelas Conforme Tabelas A.1 a A.5, Tabela A.1 ~ Pressio de ar para geomembranas de PEAD lisas e texturizadas Queda maxima Espessura | Presséo minima | Presséo maxima | de presséo durante mm kPa kPa 2min kPa 1,0 165 205 28 15 185 205 24 2,0 205 205 14 25 205 | 205 14 Tabela A.2 ~ Pressao de ar para geomembranas de PEBDL lisas © texturizadas, de PVC, de PP e outras geomembranas flexi Queda maxima Espessura | Presséo minima | Presséo maxima mm kPa kPa 70 140 35 0,75 105 170 35 1,0 140 200 27 1,25 170 240 27 1,5 | 170 240 20 24 (© ABNT 2013 - Todos os dreios reservados ABNT NBR 16199:2013 Tabela A.3 - Valores minimos de resisténcia da solda para geomembranas de PEAD Espessura da geomembrana 5 mm | Resisténcia da solda eee T og | 40 | 15 | 20 | 25 Cisalhamento kN/m ASTM D 6392 | 10,6 | 14,0 | 21,0 | 28,0 | 35,0 (soldas por termofusdo e por extrusdo) Descolamento kNim ASTM D 6392 | 84 | 10,5 | 15,9 | 21,2 | 264 | (solda por termofusao) - | | | Descolamento | kN/m | ASTM D 6392 7.2 9,0 13,6 | 18,2 | 22,8 (solda por exirusao) | Tabela A.4 - Valores minimos de resisténcia da solda para geomembranas de PEBDL Espessura da geomembrana Método de oe Resisténcia da solda ‘ensaio T 08 1,0 15 2,0 25 Cisalhamento kNim ASTM D 6392 | 84 | 105 | 15,8 | 21,0 | 26,3 (soldas por termolusao e por extrusdo) Descolamento kN/m ASTM D 6392 71 88 13,1 | 17,5 | 21,9 (solda por termofusao) Descolamento | kNim AsTMD 6392 | 64 | 7.6 | 11,6 | 15.4 | 20.0 (solda por extruséo) (© ABNT 2013 - Todos os ststoe reservados 25 ABNT NBR 16199:2013 Anexo B (informativo) Modelos de relatorios de entrega B.1 Diario de obra DIARIO DE OBRA LocotiPo INSTALADORA Feira () Sébado—_( ) Domingo Pagina N° Paralizagao: Responsével da contratada: Duragao: | Responsivel da fiscalizacdo: B.2 Planilha de colocagao e medigao da geomembrana LoGoTIPO | PLANILHA DE COLOCAGAO E MEDIGAO DA GEOMEMBRANA INSTALADORA (euenre Tessin (OBRA [REVESTIMENTO DE Bobina | Comprimente de sta | Primer | 9b! mame | Aroapainel | Totatietalado mods | onsrvagoos Total instalado = 26 @ABNT 2019 Todos os dretos reservados B.3 Ensaio destrutivo de verificacdo de solda ENSAO DESTRUTIVO \VERIFICAGAO DE EQUIPAMENTO E DE SOLDA LOSOTIPO INSTALADORA CUENTE (BRA SOLDADOR REVESTMENTO DE T TEMPERATURA sc ‘Tipo de Data | Hora | Amostra 0 | amaoe| Sather maquina * Gisaihameto / descolamento ° Observacao B.4 Relatério de solda LocoriPo INSTALADORA ESPESSURA MAQUINA Veloc. | Temp. | Extonsio ‘Soldador min “c © ABNT 2012 - Todos 08 crates reservados 27 ABNT NBR 16199:2013 B.5__ Ensaios nao destrutivos LogoriPo ENSAIOS NAO DESTRUTIVOS Mera Moen CLIENT ‘OPERADOR ‘OBRA REVESTIMENTO OE Painol Tipo de ensaio a wa | rete |r Data | Hora | Exter A] | pmseto | Cage | Sfoge | “ira | wre | Om lear | vacuo | | | | Observactes: NOTA1 1kPa=0,01 kglen? NOTA2 Aperda de pressio accitvel depende da espessura @ do tipo do poimero da gecmembrana (verdnex0 A) B.6 Controle de reparos CONTROLE DE REPAROS LOGOTIPO INSTALADORA CLIENTE | ESPESSURA (OBRA ‘SOLDADOR REVESTIMENTO DE pata | Repare | Desergae | Locatzacso | mitodo, | Dataesutado | Obs, wr doreparo | doreparo | empregado | Ensaio vacuo i 28 © ABNT 2019 - Todos 02 dtaitos reservados ABNT NBR 16199:2013 B.7__Ensalos destrutivos | ENSAIOS DESTRUTIVOS \ LOGOTIPO INSTALADORA CUENTE ESPESSURA ora ‘MAQUINA SOLDADOR REVESTIMENTO DE DESCOLAMENTO ‘CISALHAMENTO. Locatzagto | Localizacto Data carga | Tipode carga | Tipode ‘Amostra | Painéis | *Wm | rupture) Amostra Rupture aim | ruptura we 8 NP 4B Média media Especificagses minimas Tipo de Geomembrana: Espessura: | Descolamento: Fusso = kNIm Tipo de Solda Exrusao= — kNm Cisalhamento: Fusdo kum “Temperatura da maquina: - Exrusao = kNm NOTA1 TB: sola intacta, compimento da geomembrana. NOTA2 — R:rompimento da soida © ABNT 2013 - Todos 0s direitos reservados 29 ABNT NBR 16199:2013 Bibliogratia University - Pressurizes air [1] GRI Test Method GM 6, Geosynthetic Research Institute — Drexel ‘channel test for dual seat geomembranes, EUA 14.19, Geosynthetic Research Institute — Drexel University — Seat ally bonded polyolefin ‘geomembranes, EUA m strength and {2)GRI Test Method Gi related properties of therm: © ABNT 2012. Todos 0s crt reservados

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