I. Fases da marcha do recurso ordinário (interposição, admissão e expedição,
preparação e julgamento). O tribunal a quo e o tribunal ad quem. Os tribunais colectivos e decisões individuais e colectivas; reclamação para a conferência.
1. 1ª fase: A fase da interposição, admissão e expedição do recurso (no tribunal
a quo). Função e conteúdo do requerimento de interposição de recurso. As alegações, as conclusões e o objecto do recurso. Ónus de alegar e de concluir. Recurso da decisão de facto e recurso da decisão de direito. Falta de alegações, de conclusões e aperfeiçoamento das conclusões. As contra-alegações; a ampliação do objecto do recurso pelo recorrido.
A admissão do recurso no tribunal a quo. Apreciação das nulidades arguidas,
Despacho de admissão do recurso, fixação do efeito e do regime de subida do recurso. Despacho de não admissão e reclamação para o tribunal superior: admissão, não admissão e reclamação para a conferência; caso julgado formal da decisão de admissão, proferida na reclamação; subida do processo.
A expedição para o tribunal superior; subida nos próprios autos e em separado,
2. 2ª fase da marcha do recurso; preparação. Distribuição do recurso no tribunal
superior. Poderes do relator e reclamação para a conferência.
3. 3ª fase da marcha do recurso: julgamento. Julgamento por decisão individual e
por acórdão. Elaboração do projecto de acórdão, vistos, inscrição em tabela, discussão e votação em secção. Apuramento do vencimento, votos de vencido e mudança de relator; a fundamentação das decisões colectivas. Conteúdo do acórdão. Incidentes pós decisórios: rectificação de erros materiais, arguição de nulidade, pedido de reforma. Pedidos manifestamente infundados e trânsito em julgado da decisão.
II. Regime aplicável aos recursos interpostos em processos especiais, em
procedimentos cautelares e em acções executivas. Referência especial aos processos de jurisdição voluntária.