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INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº REVISÃO Nº PÁG
MA - IN.004 02 1 / 10

ASSUNTO: GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DATA: 30/08/19

HISTÓRICO DE REVISÕES
Data Descrição da Alteração
03/07/19 Inclusão do Form.MA-021
30/08/19 Revisão geral da IN

1. OBJETIVO
Essa instrução estabelece e normatiza os critérios a serem adotados pela Tabocas, no gerenciamento de
resíduos sólidos, para melhor coleta, segregação, classificação, manuseio, acondicionamento,
armazenamento temporário, transporte, tratamento e disposição final de resíduos perigosos e/ou não
perigosos, oriundos da atividade produtiva ou não, a fim de proteger a saúde humana e ao meio ambiente.

2. APLICAÇÃO
Aplicável as obras de subestações, linha de transmissão, Matriz e CDM – Centro de Distribuição e
Manutenção, o qual está incluso os colaboradores Tabocas e contratadas.

3. ABREVIAÇÕES, DEFINIÇÕES E CONCEITOS


• Resíduos - Materiais decorrentes de atividades antrópicas, gerados como sobra de processos ou
atividades e que não possam ser utilizados com a finalidade para as quais foram originalmente
produzidos;
• Fonte Geradora - Toda atividade, processo industrial, obras civis de construção, instalação,
montagem, reparos ou manutenção capaz de produzir resíduos;
• PGRS - Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos;
• PGRSS - Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde;
• Efluente - Resíduo líquido em seu estado natural, parcial ou completamente tratado, que flui para o
meio ambiente;
• Resíduos Classe I - São os resíduos perigosos (inflamáveis, corrosivos, reativos, tóxicos e
patogênicos);
• Resíduos Classe IIA - São resíduos que não são inertes e nem se enquadram na classificação de
resíduos Classe I, podem ter propriedades, tais como: biodegradabilidade, combustibilidade ou
solubilidade em água;
• Resíduos Classe IIB - São resíduos inertes (resíduos não perigosos);
• Caracterização - Identificação das propriedades físico-químicas dos resíduos, com o objetivo de
segregar, classificar, acondicionar, manusear, transportar, armazenar, tratar e dispor;
• Central de Resíduos - Instalação destinada ao armazenamento temporário de resíduos, podendo ser
projetada para realizar segregação, acondicionamento, rotulagem e tratamento de resíduos;
Elaborado por: Analisado por: Aprovado por:

Tiago Varga Rodolfo Guimarães Caio Barra


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• Classificação - A classificação do resíduo deve ser feita de acordo com o item 4, conforme a ABNT
NBR 10004 que tem por objetivo definir o nível de periculosidade do resíduo para saúde e o meio
ambiente;
• Armazenamento Temporário - Estocagem temporária de resíduos para reuso, reciclagem,
recuperação, tratamento ou disposição final adequada;
• Disposição Final - Disposição ou destino definitivo dos resíduos de forma adequada, atendendo a
legislação e normas específicas;
• Segregação - Separação e triagem dos resíduos, segundo suas características, para evitar a
contaminação de outros materiais, reduzir riscos e facilitar o acondicionamento, manuseio,
transporte, armazenamento temporário, tratamento e disposição final;
• Tratamento - Processos e operações aos quais os resíduos são submetidos com o objetivo de eliminar
ou atenuar seu potencial perigoso ou poluidor;
• SMS – Segurança do Trabalho, Meio Ambiente e Saúde Ocupacional;
• MTR – Manifesto de Transporte de Resíduos;
• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas;
• NBR – Norma Brasileira.

4. AUTORIDADES E RESPONSABILIDADES
• Meio Ambiente: Caracterizar, quando necessário, os novos resíduos identificados no processo, bem
como verificar se estes resíduos estão tendo uma destinação correta, verifica e qualifica os
fornecedores para destino final.
• SMS: Ministrar treinamentos para o uso de EPI’s, reduzindo assim, os riscos que os resíduos podem
gerar a saúde dos colaboradores.
• Engenharia/Administração: Prover recursos para aquisição de coletores de resíduos e contratar
serviços para destinação final dos resíduos, quando necessário.

5. PROCEDIMENTO
5.1 Generalidades
• A Matriz, CDM e os canteiros de obras da Tabocas devem fazer uso dessa instrução normativa para
gerenciamento de resíduos sólidos, e conforme necessidade da legislação local, ou exigência do
cliente, deve-se elaborar um plano de gerenciamento específico.
• A Matriz, no CDM e os canteiros de obras da Tabocas devem dispor de uma central de resíduos, para
armazenamento temporário dos mesmos.
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• Todo local de armazenamento temporário de resíduos deve:

a) Ser projetado, construído, operado e mantido de modo a evitar e controlar a ocorrência de


fogo ou de qualquer liberação de contaminantes para o solo, a água e o ar;

b) Ser identificado, sinalizado e protegido, a fim de impedir a entrada de pessoas não autorizadas
e a proliferação de vetores;

c) permitir o acesso de equipamentos de transportes para movimentação e manuseio de


resíduos;

d) ser prevista a periodicidade do descarte dos resíduos, respeitando a capacidade máxima das
baias, a fim de evitar acúmulo de material que exceda tal capacidade;

e) As pessoas envolvidas no manuseio de resíduos devem ser treinadas, com o intuito de prevenir
o risco que o resíduo representa à saúde humana e ao meio ambiente.

5.2 Resultados
5.2.1 Busca-se alcançar com este procedimento a redução da produção de resíduos na fonte geradora,
alcançando o equilíbrio entre os fatores econômico, social e ambiental. Além disso, pretende-se
adequar o a separação, o armazenamento temporário, o transporte e a destinação dos resíduos
sólidos provenientes do processo produtivo ou não, dando uma destinação em consonância com a
legislação ambiental vigente, bem como normas complementares.

5.3 Método Operacional


5.3.1 A coleta do resíduo deve ser realizada fazendo uso de boas práticas de operação e atendendo a
legislação vigente. Devem ser estabelecidas as medidas de controle com objetivo de gerenciar os
riscos que os resíduos representam para a saúde humana e o meio ambiente e facilitar os processos
de armazenamento, tratamento e disposição final. Deve ser implementado um programa de coleta
seletiva de resíduos na Matriz, no CDM, canteiros e obras da Tabocas.

5.3.2 A segregação do resíduo deve ser iniciada no momento da geração, evitando a mistura de resíduos
não perigosos e perigosos e objetivando o reuso, recuperação, reciclagem e tratamento. Os resíduos
sólidos (papel, plástico e outros), que estiverem contaminados com produtos químicos, óleos e
graxas, devem ser classificados como produto contaminante (Classe I).

5.3.3 O acondicionamento deve facilitar o manuseio, reduzir a quantidade de embalagens necessárias,


garantir a estanqueidade e o retardo na propagação de incêndio, em função das características do
resíduo, da forma de transporte, do tipo de destinação a ser dada e da legislação vigente.

5.3.4 Os recipientes para acondicionamento do resíduo devem estar em bom estado de conservação.
Devem ser resistentes ao contato com o resíduo e às condições climáticas, considerando o tempo de
armazenamento.
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5.3.5 Quando for realizado acondicionamento em tambor, é recomendado o uso de um saco plástico com
resistência física e química apropriada às características do resíduo. Este saco plástico deve ser
introduzido no interior do tambor, de modo que o resíduo fique nele contido, e deve ter altura
suficiente para permitir que a sua abertura seja amarrada e vedada.

5.3.6 Os recipientes contendo resíduos oriundos do processo produtivo devem ser identificados,
informando, o tipo de resíduo, a classificação conforme a norma ABNT NBR 10004, a origem e a data
de destinação.

5.3.7 O armazenamento temporário do resíduo classificado como não perigoso deve ser realizado de
acordo com a norma ABNT NBR 11174. No caso do resíduo ser classificado como perigoso, o
armazenamento temporário deve ser realizado de acordo com a norma ABNT NBR 12235.

5.3.8 O local para armazenamento temporário de resíduos, deve ser em área ventilada, com piso
impermeabilizado e dotado de sistema de contenção e drenagem.

5.3.9 Recomenda-se que os resíduos perigosos e não perigosos sejam preferencialmente armazenados em
áreas cobertas. Na impossibilidade de armazenamento em áreas cobertas, os resíduos devem ser
armazenados em locais com o piso devidamente impermeabilizado e dotados de sistema de
contenção e drenagem. Os recipientes devem ser devidamente recobertos com manta impermeável
ou outros sistemas que evitem o contato com a água da chuva.

5.3.10 O dimensionamento da capacidade de armazenamento deve levar em consideração as projeções da


geração de resíduos nas operações normais e o tempo de armazenamento. É recomendado prever
espaço adicional para armazenamento de sobrecargas eventuais.

5.3.11 O armazenamento dos recipientes na central de resíduos deve ser feito em lotes por tipo de resíduo
e classificação, de modo a facilitar o controle e a disposição final.

5.3.12 O local de armazenamento deve ser inspecionado periodicamente, de modo a assegurar o bom
estado de conservação dos recipientes, a higiene, a limpeza e a organização interna do local.

5.3.13 O transportador deve ter as licenças ou autorizações necessárias para o transporte de resíduos,
emitidas pelos órgãos competentes, quando aplicável.

5.3.14 Toda remessa de resíduos deve ser acompanhada de registro de movimentação de resíduos,
conforme legislação dos órgãos competentes.

5.3.15 No caso de envio do resíduo por terceiros, deve ser solicitado certificado de recebimento,
tratamento e disposição final do resíduo. A empresa receptora deve fornecer uma cópia do
documento de credenciamento pelo órgão ambiental para receber e tratar este tipo de resíduo.
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5.4 Controle de resíduos


5.4.1 O Anexo 01 consta a listagem dos principais resíduos gerados, bem como a classificação, geração,
tipo acondicionamento e destino final.

5.4.2 Toda atividade de coleta de resíduos sólidos deve ser registrada no Form.MA-007 - Manifesto de
destinação de resíduos ou no formulário determinado pelo cliente, quando aplicável, apresentando
as informações do gerador, transportador e destinador final, além da tipologia do resíduo gerado,
forma de acondicionamento, tipo de transporte e quantitativo gerado.

5.4.3 Após a realização da atividade de coleta e destino final, o responsável pelo processo deve efetuar o
controle dos resíduos descartados registrando no Form.MA-008 – Inventário de Resíduos sólidos e
líquidos ou no formulário de controle determinado pelo cliente, quando aplicável.

5.5 Segregação e Identificação


5.5.1 A segregação tem como finalidade evitar a mistura de resíduos, visando com isso contribuir para o
aumento da “qualidade” de resíduos que possam ser recuperados ou reciclados e diminuir o volume
a ser tratado ou disposto.

5.5.2 Segregar consiste na operação de separação dos resíduos por classe, conforme apresentado abaixo,
identificando-os no momento de sua geração.

5.5.3 A identificação dos resíduos serve para garantir a segregação realizada nos locais de geração e,
devem estar presentes nas embalagens, contêineres e nos locais de armazenamento. Para
identificação dos resíduos devem-se utilizar os códigos de cores baseados na resolução CONAMA nº
275/01, como segue:

PAPEL / RESÍDUO
AZUL LARANJA
PAPELÃO PERIGOSO

MADEIRA /
VERMELHO PLÁSTICO PRETO
BORRACHA

NÃO
RECICLÁVEL –
VERDE VIDRO CINZA
RESÍDUO
COMUM*
RESÍDUO DE
AMARELO METAL BRANCO SERVIÇO DE
SAÚDE

RESÍDUO RESÍDUO INERTE


MARROM CINZA
ORGÂNICO /
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5.6 Acondicionamento e armazenando temporário dos resíduos


5.6.1 Os funcionários deverão ser orientados sobre a coleta seletiva e aqueles envolvidos na coleta dos
resíduos, deverão receber treinamento específico para execução da atividade.

5.6.2 Em situações de emergência (vazamento ou derrame acidental) deve-se proceder conforme MA -


IN.003 - Plano de Atendimento a Emergência Ambiental correspondente, utilizando materiais para
absorção que deverão estar disponíveis nas áreas pertinentes, juntamente com EPI's.

5.6.3 Independente da forma adotada, os coletores deverão ser devidamente identificados e, sempre,
seguir o padrão de cores da resolução CONAMA nº 275/01, além de estarem distribuídos conforme
a demanda de geração dos locais de trabalho.

5.6.4 A empresa deve assegurar que os recipientes utilizados para o acondicionamento sejam resistentes,
estanques e, quando expostos ao tempo, possuam tampa para evitar o acúmulo de água da chuva e
a proliferação de insetos.

5.6.5 O acondicionamento dos resíduos deve ser realizado conforme a seguir:

a) Os resíduos recicláveis devem ser segregados, armazenados no depósito e em áreas de estocagem


de resíduos das frentes de serviço. Posteriormente, os mesmos acompanhados pelo manifesto de
destinação serão destinados conforme tipologia da empresa para destino final. É vedada a queima
de qualquer resíduo nas unidades, bem como o lançamento de resíduos em cursos d'água;

b) Os resíduos de madeiras serão acondicionados em baias identificadas e posteriormente


encaminhados para reuso em empresa locais ou cooperativas;

c) Os resíduos de papel e plástico serão acondicionados em recipientes identificados e posteriormente


encaminhados a destinação final em cooperativas locais, empresas de gestão de resíduos ou para o
serviço de coleta publica de acordo com a necessidade de descarte;

d) As lâmpadas fluorescentes devem ser acondicionadas de forma a evitar que sejam quebradas. As
lâmpadas quebradas devem ser armazenadas em recipientes resistentes e dispostas em local
protegido das intempéries para posterior destinação;

e) As pilhas e baterias devem ser armazenadas temporariamente em recipiente fechado, em boas


condições para evitar possíveis vazamentos;

f) Fica proibido o descarte de baterias chumbo-ácido, níquel-cádmio e óxido de mercúrio em aterro


sanitário, incineradores, área a céu aberto, corpos d’água, praias, manguezais, pântanos, terrenos
baldios, poços ou cacimbas, cavidades subterrâneas, redes de drenagem de águas pluviais, esgotos,
redes de eletricidade ou telefone ou em áreas sujeitas à inundação, efetuando descarte somente
em local adequado conforme legislação vigente ou logística reversa;
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g) Os pneus e demais resíduos que possuam cavidades devem ser armazenados em local coberto ou
serem cobertos com lonas ou plásticos resistentes, para evitar acúmulo de água parada;

h) Os resíduos perigosos que necessitarem de armazenamento temporário devem ser contidos em


recipientes resistentes a vazamentos.

5.7 Tratamento disposição final


5.7.1 Todo resíduo gerado, deve ser destinado conforme classificação ao serviço público, as empresas
terceirizadas, devolução ao fornecedor em caso de logística reversa, doação e venda em caso de
reciclagem conforme legislação vigente.

5.7.2 Atentar paras as disposições dos resíduos, conforme orientações a seguir:

a) Os resíduos de classe IIA serão dispostos em grandes áreas especialmente projetadas para receber
resíduos urbanos (Aterro Sanitário). Contam com dispositivos de impermeabilização, drenagem de
efluentes líquidos e gasosos ou quando aplicável, serão co-processados (o co-processamento
consiste no reaproveitamento de resíduos nos processos de fabricação de cimento;

b) Os resíduos sólidos comuns devem ser destinados ao recebimento, disposição e tratamento de por
decomposição biológica em Aterro Controlado. O mesmo consiste em um método de engenharia
para disposição de resíduos sólidos no solo, de modo a proteger o meio ambiente; os resíduos são
espalhados em camadas finas, compactados até o volume praticável e cobertos com terra ao final de
cada jornada;

c) Os resíduos perigosos são confinados em grandes áreas especialmente projetadas para receber
resíduos de origem industrial (Aterro Industrial (Classe I)) ou serão enviados para a Incineração
(processo que utiliza a combustão controlada para degradar termicamente materiais residuais);

d) Os resíduos domésticos (os restos de comida), podas de árvores e esterco de animais são
transformados em adubo, sendo transformados através da compostagem;

e) Os resíduos passíveis de reaproveitamento, poderão ser enviados para reciclagem, passando por um
processo de transformação, retornando ao ciclo produtivo.

5.8 Medidas de Segurança


5.8.1 Todo colaborador designado a realizar tal atividade deve:

a) Estar capacitado e habilitado, ter passado por Integração de Segurança do Trabalho e ter seus
treinamentos dentro da validade;
b) Observar, orientar e zelar pelas leis e normas relativas à segurança e medicina do trabalho.
Especificar os tipos de equipamentos de proteção individual e coletiva inerentes à atividade.
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6. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
• ABNT NBR 10004 - Resíduos Sólidos - Classificação
• ABNT NBR 11174 - Armazenamento de Resíduos
• ABNT NBR 12235 - Armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos
• ABNT NBR 13463 - Coleta de Resíduos Sólidos
• Lei nº 12.305, de 02 de agosto de 2010
• Resolução CONAMA n° 401, de 04 de novembro de 2008
• Resolução CONAMA n° 275, de 25 de abril de 2001
• Resolução CONAMA nº 307, de 05 de julho de 2002
• SGQ - IN.001 - Elaboração e Controle de Documentos e Registros

7. ANEXOS
• Anexo 01 – Tabela dos principais resíduos gerados

8. CONTROLE DE REGISTRO
O controle de registro deve ser mantido através do Form.SGQ-002 - Controle de Registros
• Form.MA-007 - Manifesto de Destinação de Resíduos
• Form.MA-008 – Inventário de Resíduos sólidos e líquidos
• Form.MA-021 - Termo de Doação de Resíduos

9. RISCOS ASSOCIADOS

RISCOS AÇÕES
Realizar o gerenciamento correto dos resíduos nos canteiros, na
Matriz e no CDM, afim de proporcionar aos resíduos gerados, um
Não realizar o gerenciamento
encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando à proteção
de resíduos.
dos profissionais, a preservação da saúde pública, dos recursos
naturais e do meio
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ANEXO 1
Tabela dos principais resíduos gerados

Resíduo Classe NBR 10004 Geração Acondicionamento Destino final

Obras / CDM / Cooperativa / Associação / Comunidades ou destinados para a


Papel, papelão II - Não perigosos Baia de Resíduos
Matriz coleta municipal
Cooperativa / Associação / Comunidades ou destinados para a
Sacos de Cimento II - Não perigosos Obras Baia de Resíduos
coleta municipal
Todas as Cooperativa / Associação / Comunidades ou destinados para a
Plástico não contaminado II - Não perigosos Baia de Resíduos
unidades coleta municipal
Devem ser destinados para cooperativas de catadores de
Vidro II - Não perigosos Copa / cozinha Baia de Resíduos materiais recicláveis, empresas recicláveis, vendidos, ou
destinados para a coleta municipal
Baia de Sucata de
Sucata de metais ferrosos II - Não perigosos Obras / CDM Cooperativa / Associação / Comunidades
Ferro
Devem ser destinados para a coleta municipal de resíduos
Resíduo orgânico II - Não perigosos Copa / cozinha Baia de Resíduos
urbanos
Resíduos não recicláveis (papel Copa /
Devem ser destinados para a coleta municipal de resíduos
toalha, papel higiênico, embalagens II - Não perigosos sanitários / Baia de Resíduos
urbanos / Aterro Sanitário
não recicláveis) escritórios

Resíduos de borracha sólidos Devem ser destinados para aterros sanitários ou aterros
II - Não perigosos Obras / CDM Baia de Resíduos
diversos (borrachas, mangueiras) controlados

Cooperativa de reciclagem (Logística reversa) / Reutilização


Pneu II - Não perigosos Obras / CDM Baia de Resíduos
(recapagem)
Devem ser destinados para aterros sanitários ou aterros
Filtros de ar condicionado II - Não perigosos Escritórios Baia de resíduos
controlados
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Resíduos Eletrônico (não contendo


II - Não perigosos Escritórios Baia de resíduos Devem ser destinados para cooperativas ou logística reversa
metais pesados)
Resíduos de construção civil (tijolo,
Devem ser destinados para aterros de resíduos de construção
bloco, telha, meio fio, material de II - Não perigosos Obras Baia de Inertes
civil / Reusado internamente ou doado para reuso
terraplanagem, etc.)
Devem ser destinados para aterros sanitários / aterros
EPIS usados não contaminados com
II - Não perigosos Obras / CDM Baia de Resíduos controlados, destinados para a coleta municipal de resíduos
produtos perigosos
urbanos.
Baia de Resíduos de
Resíduo de madeira II - Não perigosos Obras Cooperativa / Associação / Comunidades
Madeira
Cartuchos, tonner e fita para
I - Perigosos Escritórios Baia de Resíduos Devem ser destinados para aterros industriais, Incineração
impressão
Obras / CDM / Devem ser destinados para aterros descontaminação, co-
Lâmpadas fluorescentes I - Perigosos Baia de Resíduos
Matriz processamento ou logística reversa.
Obras / CDM / Devem ser destinados para aterros industriais ou co-
Pilhas e baterias recarregáveis I - Perigosos Baia de Resíduos
Matriz processamento, ou logística reversa
Estopa/ trapos / sólidos diversos
contaminados com produtos I - Perigosos Obras / CDM Baia de Resíduos Devem ser destinados para aterros industriais ou incineração
químicos (óleo, tinta, etc.)
Óleos lubrificantes e graxas usados,
Bombonas 50 / 100 /
descaracterizados ou fora de I - Perigosos Obras / CDM Devem ser encaminhados para rerrefino
200 L
validade
EPIS usados contaminados com
I - Perigosos Obras / CDM Baia de Resíduos Devem ser destinados para aterros industriais ou incineração
produtos perigosos
Resíduo de Serviço de Saúde: Ambulatório / Baia
material infectado, agulhas, I - Perigosos Ambulatório para resíduos Devem ser destinados para aterros industriais ou incineração
seringas, luvas e afins infectocontagiosos

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