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1895 – Wilhelm Conrad Roengten descobre

a radiação X
1896 – Antoine Henri Bequerel descobriu
que determinado material emitia radiações
espontâneas – radioatividade natural
Em 1898 o casal Curie descobre o elemento
radioativo Polônio e, em 1903, o Rádio
Algum tempo depois, Ernest Rutherford e
Frederic Soddy demonstraram que ocorre
uma transmutação de elementos no
processo radioativo.
Com a utilização
de um campo
magnético, foram
identificados três
tipos de radiação
emitida por
elementos
radioativos: a
partícula , a
partícula e a
radiação .
É constituída por 2 prótons e 2 nêutrons
(núcleo de hélio).
Quando um núcleo emite uma partícula
alfa, seu número atômico fica reduzido
de duas unidades, e seu número de
massa, de quatro unidades.
O urânio-238 é um emissor alfa. Com a
emissão de uma partícula alfa, o urânio-
238 transforma-se no elemento tório-
234.
n Radiação Alfa (a)

n Partículas com dois prótons e dois nêutrons - partícula pesada

n Possui duas cargas positivas

n Perde energia para o meio muito rapidamente - alcance pequeno


(alguns centímetros no ar)

n Alto poder de ionização - produção de grande densidade de


ionizações.
n Decaimento alfa

n Em 1911, Frederick Soddy enunciou a 1ª Lei da Radioatividade

n “Quando um núcleo emite uma partícula alfa, seu número atômico


diminui de duas unidades e seu número de massa diminui de quatro
unidades”
235 4 231
U a + Th
92 2 90

• Observe que a equação nuclear mantém um balanço de massas e


de cargas elétricas nucleares
Pode ser um elétron ou um pósitron
(partícula elementar que possui a mesma
massa do elétron, mas carga elétrica
positiva.
No decaimento beta negativo, o número
atômico aumenta de uma unidade e no
decaimento beta positivo, o número
atômico diminui de uma unidade – em
ambos os casos o número de massa não é
alterado.
n Tipos e Características das Radiações

n RADIAÇÃO BETA (b)

n Denominação dada ao elétron emitido pelo núcleo do átomo -


partícula leve

n Possui uma carga negativa

n Perde energia para o meio rapidamente - alcance médio (até


alguns metros no ar)

n Pequeno poder de ionização - produção de pequena densidade


de ionizações.
n Decaimento Beta
n Como não existe elétron no núcleo, ele é formado a partir de um
nêutron de acordo com o esquema:

nêutron à próton + elétron + neutrino


1 1 0 0
0
n p + e + h
+1 –1 0

n O próton permanece no núcleo; o elétron e o neutrino são


atirados para fora do núcleo
n Radiação de Pósitron

n Denominação dada ao elétron com carga positiva emitido pelo


núcleo do átomo - partícula leve

n Possui uma carga positiva

n Perde energia para o meio rapidamente – elétrons livres do meio


- processo de aniquilação de pares

n Pequeno poder de ionização - produção de pequena densidade


de ionizações.
n Relação entre Energia e Alcance

n Todo tipo de radiação ionizante, seja partícula ou onda


eletromagnética, perde energia nas interações com a matéria

n Quanto maior a energia da radiação, mais interações é capaz de


produzir, portanto maior o percurso até ser totalmente freada, ou
seja, maior o alcance
n Radiação Alfa
Energia Alcance (no ar)
1,0 MeV 0,55 cm
3,0 MeV 1,67 cm
5,0 MeV 3,50 cm

n Radiação Beta
Energia máx Alcance máx (no ar)
18 keV (H-3) < 10 cm
167 keV (S-35) 50 cm
1,71 MeV (P-32) 700 cm
n Famílias ou Séries Radioativas

n É o conjunto de elementos que têm origem na emissão de


partículas alfa e beta, resultando, como elemento final, um
isótopo estável do chumbo.
92
228 232
Th 228 Th
90 Ac 90
90 89
224
Ra
88
88
220 228
Rn Ra
86 88
86
212
Po 212 216
84 Bi
84 83 Po
84

82
208 212
Pb Pb
82 82
80

78
237
94 Np
233 93
U
92
92
229
Th
225 90 233
90 Ac Pa
89 91

221
88 Fr
87 225
Ra
88
86 217
At
213 85
Po
84 84
209
Bi 213
83 Bi
82 83
209
Pb
82
80
234 238
U U
92 234 92
92 Pa
230 91
Th
90
90
234
Th
90
88 226
Ra
218 88
86 At
85 222
210 214 Rn
Po Po 86
84 84
84
218
210
214
Po
Pa Bi 84
82 83 83
206 210
Pb Pb
82 82
80

78
Os raios gama são ondas eletromagnéticas.
Quando um núcleo emite uma radiação gama,
o número atômico e o número de massa não
sofrem alteração
Não possuem massa e são extremamente
energéticos.
n Experiências de Rutherford
Em 1895, Wilhelm Conrad Roengten, usando
um tubo com vácuo, um filamento
incandescente e alta voltagem, acelerou os
elétrons emitidos do filamento.
Ao atingir a tela do tubo, grande parte da
energia desses elétrons era transformada
em energia térmica, mas uma parte se
transformava em energia radiante.
A radiação emitida, muito mais penetrante
do que a luz, não era percebida pelo olho
humano, mas podia sensibilizar uma chapa
fotográfica.
Primeira radiografia, da mão
da esposa de Roentgen, com
seu anel de casamento.
É o tempo necessário para a atividade de um
elemento radioativo ser reduzida à metade da
atividade inicial.
n Período de Semidesintegração ou Meia Vida (p)

n É o tempo necessário para que a quantidade de uma amostra


radioativa seja reduzida à metade

n O tempo de meia vida é uma característica de cada isótopo


radioativo e não depende da quantidade inicial do isótopo nem
de fatores como pressão e temperatura.
P P P P ...
mo mo mo mo mo mo
m =
2 4 8 16 x
2

t=x.P
n Uma substância radioativa tem meia-vida de 8h. Partindo de
100 g do material radioativo, que massa da substância restará
após 32 h?

8h 8h 8h 8h
100g 50g 25g 12,5g 6,25g

100 100
m = = = 6,25g
4 16
2
n Meia vida física dos principais radioisótopos utilizados em
pesquisa:

P-32 à 14,8 dias I-125 à 60 dias


S-35 à 87,0 dias Ca-45 à 165 dias
C-14 à 5700 anos Cr-51 à 27,8 dias
H-3 à 12 anos

Curiosidade: O Urânio-238 apresenta meia-vida de


aproximadamente 5.000.000.000 anos que é a idade prevista da
Terra.
n Alguns fragmentos de ossos encontrados em uma escavação
possuíam C-14 radioativo em quantidade de 6,25% daquela
encontrada em animais vivos. Esses fragmentos devem ter idade
aproximada de?

t = 4 x 5700
100%
t = 22800 anos
5700 a

50%
5700 a

25% 12,5% 6,25%


5700 a 5700 a
Partículas alfa – em relação ao tecido
humano, sua penetração é de décimos de
centímetros, não constituindo riscos para a
saúde. Mas a ingestão ou a inalação de
partículas alfa podem acarretar sérios
problemas à saúde.
Partículas beta – em relação ao tecido
humano, os efeitos se limitam à pele. À
semelhança das partículas alfa, quando
ingeridas, as partículas beta são
extremamente perigosas.
Raios X – Permite importantes diagnósticos
médicos.
A exposição excessiva aos raios X é
danosa aos tecidos humanos. Pode
provocar lesões, manchas de pele e até
câncer.

Raios gama – São muito utilizados no


combate ao câncer, pois podem destruir
células com má formação.
A interação dos raios gama com os tecidos
humanos pode provocar mutações
celulares.
As células quando expostas à radiação
sofrem ação de fenômenos físicos, químicos
e biológicos.

A radiação interage somente com os átomos


presentes nas células denomina-se ionização.
Fenômeno Físico: ionização e excitação dos
átomos.

Fenômeno Químico: ruptura das ligações


entre os átomos.

Fenômeno Biológico: altera as funções


específicas das células.
Nem todas as células vivas tem sensibilidade
à radiação, isto significa que diferentes
sistemas celulares têm sensibilidades
diferentes.

Assim também refere-se aos órgãos do corpo


humano que está relacionada ao tipo de
célula que os compõem.

Sistema celular muito sensível é o tumor


maligno e o embrião em desenvolvimento.
Altas doses de radiação em breve intervalos
de tempo.

Efeitos:
Perda de cabelo;
Esterilidade;
Cataratas;
Síndrome aguda de radiação;
Baixas doses de Radiação num período de
tempo mais extenso.

Efeitos:
Genéticos;
Somáticos;
In-Utero;
Histórico

• início dos estudos em radiobiologia

• RADIOBIOLOGIA: estudo da ação das radiações


ionizantes nos tecidos vivos
Absorção de energia em materiais biológicos

EXCITAÇÃO IONIZAÇÃO
Radiação Não-Ionizante

EXCITAÇÃO
• e- aumenta nível de energia
• NÃO é ejetado

IONIZAÇÃO
• energia suficiente para
EJETAR e-
• liberação localizada de
energia
Radiação Ionizante
Princípios de Radioterapia

Tipos de Radiação

• Ionizante
• Não Ionizante
Absorção dos Raios X
Radiação Ionizante

DIRETAMENTE INDIRETAMENTE
IONIZANTE IONIZANTE
Absorção dos Raios X
Diretamente Ionizantes
• partículas carregadas: prótons, elétrons e partículas-α
α

• energia cinética suficiente

• produzem diretamente mudanças químicas e biológicas


no meio absorvedor
Absorção dos Raios X
Indiretamente Ionizantes
• radiações eletromagnéticas (raios X e raios γ) e nêutrons

• produzem partículas carregadas que irão produzir os


danos químicos e biológicos no meio absorvedor

• raios X e raios γ: produzem elétrons

• nêutrons: produzem prótons e partículas-α


Dano ao DNA
Ação Direta e Ação Indireta
AÇÃO AÇÃO DIRETA
INDIRETA

• o dano ao DNA é causado pela partícula


carregada diretamente

• predomínio em radiações de alto LET


(partículas-α e nêutrons)

• dano biológico não pode ser modificado


quimicamente
AÇÃO
DIRETA
Dano ao DNA
Ação Direta e Ação Indireta
AÇÃO AÇÃO INDIRETA
INDIRETA

• a partícula carregada interage com


outras moléculas (H2O) para produzir
radicais livres que irão lesar o DNA

• o dano biológico pode ser modificado


quimicamente

AÇÃO
DIRETA
Dano ao DNA
Ação Direta e Ação Indireta
AÇÃO AÇÃO INDIRETA
INDIRETA

• ionização da água: H2O ! H2O+ + e-

• H2O+ → íon e radical livre (altamente


reativo)

• H2O+ + H2O ! H3O+ + OH-

• radical hidroxila (OH-) é responsável


AÇÃO por 2/3 do dano ao DNA causado por
DIRETA raios X
fóton incidente
± 10-15 s

elétron rápido

10-3 - 10-5 s
radical livre

quebras de
ligações químicas
(dano ao DNA)
horas, dias,
meses ou anos morte celular

efeitos biológicos carcinogênese


mutação
Quebras do DNA

• morte celular

• mutação

• carcinogênese
Estrutura do DNA

• Estrutura do DNA :

• grande molécula em dupla hélice


• duas “fitas” unidas por pontes
de hidrogênio
Estrutura do DNA

• “Espinha Dorsal”
• grupos fosfato e
açúcar alternados

• 4 bases nitrogenadas
Tipos de Quebra
• Em uma célula irradiada podem ocorrer :
• quebra de apenas uma fita (quebra simples)
• quebra das duas fitas (quebra dupla)

• quebra simples tem poucas


conseqüências biológicas
- rapidamente reparada
• reparo incorreto = mutação

• duas fitas quebradas em lugares


bem separados : reparo
Quebra Dupla
• Quebras nas duas fitas do DNA em posições opostas ou
separadas por algumas bases

• É a lesão mais importante produzida pela radiação

• Mais rara (25x < que a quebra simples)

• Varia linearmente com a dose em baixas doses, e


qudraticamente em altas doses

• Promove:
• Morte celular
• Mutação
• Carcinogênese
Quebras do DNA

• Evento de morte celular se correlaciona melhor


com eventos de dupla quebra

• Dupla quebra é a lesão mais relevante, resultando


na maioria dos insultos biológicos incluindo
morte celular...
Reparo de uma Quebra Dupla
Recombinação homóloga X Recombinação não homóloga

• Recombinação homóloga
• Requer DNA não
danificado – ocorre após a
replicação
• Rara / livre de erros

• Recombinação não homóloga


(ilegítima)
• Lesões pré-mutagênicas
Aberrações Cromossômicas

Anel
Dicêntrico LETAIS
Ponte de Anáfase

Translocação Simétrica
NÃO LETAIS
Deleções Pequenas
Aberrações Cromossômicas
Dicêntrico

• Quebra em cada
cromossomo ocorre antes
da fase S

• Pontos de quebra
próximos se unem

• Ocorre a replicação

• Cromossomo bizarro com


2 centrômeros
Aberrações Cromossômicas
Dicêntrico
NORMAL

DICÊNTRICO
Aberrações Cromossômicas
Anel
• Uma quebra em
cada braço de uma
cromátide

• Pontos de quebra
se unem formando
um anel

• Fase S
replicação dando
origem a
cromossomo
bizarro
Aberrações Cromossômicas
Anel
Aberrações Cromossômicas
Ponte de Anáfase

• Quebra ocorre após a fase


S

• Pontos de quebra se unem

• Fragmento acêntrico é
perdido

• Não é possível haver


separação das cromátides
Aberrações Cromossômicas
Ponte de Anáfase

Normal

Ponte de Anáfase
Aberrações Cromossômicas
Translocação Simétrica (dano não letal)

• Quebras em dois
cromossomos
antes da fase S

• Pontos de quebra
são trocados

• Ativação de
oncogenes
Aberrações Cromossômicas
Deleção (dano não letal)

• Duas quebras no
mesmo braço de um
mesmo cromossomo

• Perda do material
genético entre as
duas quebras

• Associado a
carcinogênese
(perda de gen
supressor)
Aberrações Cromossômicas em Linfócitos
Humanos
• Biomarcadores de exposição a
radiação

• Freqüência de aberrações
assimétricas (dicêntricos e anéis)
reflete a dose recebida

• Modelo linear-quadrático
• Linear - duas quebras / uma
partícula carregada
• Quadrático - duas quebras /
partículas diferentes
Aberrações em Células Tronco

• Letais (dicêntrico)
• Danos instáveis, não sustentados
• Podem ser usados para estimar exposição
recente

• Não-Letais (translocação)
• Danos estáveis, repassado a célula filha
• Exposição recente e também após vários anos
(Hiroshima e Nagasaki)
Efeitos Biológicos da Radiação

Parte 2

A importância radiobiológica
do fracionamento da dose
Eficácia do fracionamento e os 4 R´s

Redistribuição no ciclo celular


Reoxigenação das células hipóxicas
Reparo ao dano subletal
Repopulação
R
Eficácia do fracionamento e os 4 R´s

Redistribuição no ciclo celular


Reoxigenação das células hipóxicas
Reparo ao dano subletal
Repopulação
R
Conceitos Fundamentais

Conceito - Morte Celular

Células não-proliferativas Células proliferativas


(nervos e músculos) (epitélio intestinal)

Perda da capacidade de
Perda de uma
proliferação sustentada
função específica
(integridade reprodutiva)
Conceitos Fundamentais

" Para Rxt da célula tumoral:


Rxt

###
Célula tumoral

Perda da integridade Capacidade reprodutiva


reprodutiva mantida

Morte celular
Clones sobreviventes
(células clonogênicas)
Conceitos Fundamentais

" Doses usuais de Rxt para morte celular:

Morte Morte
Funcional Reprodutiva

± 100 Gy < 2 Gy
Conceitos Fundamentais
Conclusão Inicial:

$ Radiobiologicamente:
Morte celular significa

Perda da capacidade proliferativa


ou
Perda da integridade reprodutiva
(perda da capacidade de se dividir continuamente)
Ciclo Celular

• Intérfase - 90 % vida celular


•G 1 (gap1)
•S
•G 2
• Mitose - duplicação celular
•Prófase
•Metáfase
•Anáfase
•Telófase
Ciclo Celular
Ciclo Celular

• Células mais sensíveis na mitose ou próximo a ela

• G2 é uma fase usualmente sensível

• Resistência celular é maior na parte final de S

• G1 é uma fase de duração variada onde seu início é

mais resistente que seu término


Ciclo Celular
• Fase M os cromossomos estão condensados
• Fase mais sensível
e-

• Fase S os cromossomos estão dispersos


• Fase mais resistente
• DNA duplicado, genoma replicado
e-
• Mais fácil o reparo dos danos sub-letais
Redistribuição no ciclo celular
• Radioterapia apresenta efeito diferente de acordo com a
fase do ciclo celular
• Sincronização numa fase mais resistente
• Entre uma fração e outra, as células caminham para fases
mais sensíveis

• Ganho terapêutico, pois esse efeito de redistribuição ocorre


para células com rápida proliferação
Eficácia do fracionamento e os 4 R´s

Redistribuição no ciclo celular


Reoxigenação das células hipóxicas
Reparo ao dano subletal
Repopulação
R
A importância do Oxigênio

• Vários agentes químicos e farmacológicos possuem a


capacidade de modificar os efeitos biológicos da radiação.

• Oxigênio:
- mais simples
- efeito mais significativo
- implicações práticas óbvias
A importância do Oxigênio

• 1912, Swartz, Alemanha: Reação cutânea mais discreta


produzida por aplicador de Rádio quando pressionado
contra a pele.

• 1921, Holthusen: Áscaris resistentes à radiação na ausência


de O2.

• 1930, Mothram, Inglaterra: Curvas de sobrevida em


“fatias” tumorais irradiadas na ausência ou presença de O2.
Momentos da Ação do O2 e seus
Efeitos

• Para o efeito do O2 ser observado, este deve estar presente


durante ou microssegundos após a exposição à radiação (5ms).

• Ação associada aos níveis de Radicais Livres

• Produzem alterações nas moléculas de DNA, que resultam na


expressão final do dano biológico.
Momentos da Ação do O2 e seus
Efeitos

• O2 reage com o radical


livre – formação de um
peróxido orgânico.

• Alteração da composição
química do material
exposto: Impede auto-
reparação, fixação do
dano.
Natureza do efeito do O2

• OER para vários tipos de


radiação ionizantes.
Hipóxia Crônica e Aguda

• Crônica:

• Descrita em 1955: Thomlison e Gray

• Resulta da difusão dificultada de O2 pela distância das


células a partir do capilar.

• Estudos em células do epitélio brônquico – células em


contato entre si, nutridas entre a partir do estroma.
Hipóxia Crônica
• Secção histológica de
carcinoma brônquico
humano.

• Variação com o raio do


tumor.
Hipóxia Crônica
• Difusão do O2 através do tumor a
partir do capilar.

• Medir a distância que o O2 é


capaz de percorrer!70 a 150µm

• Células intermediárias:
Concentração de O2 suficiente
para mantê-las viáveis, mas não o
suficiente para torná-las
radiossensíveis.
Hipóxia Aguda

• Parada temporária da vascularização.

• Ocorre na maioria das vezes em pontos do tumor.

• Hipóxia intermitente.
Hipóxia Crônica e Aguda

• Diferença entre hipóxia


crônica (difusão limitada) e
aguda (oclusão capilar
temporária).
Reoxigenação

• Tumor com população

mista: RxT mata as células

mais oxigenadas.

• Reoxigenação
Mecanismos de Reoxigenação

• Rápido x Lento

• Relação com os diferentes tipos de hipóxia que as células se


encontravam.

• Hipóxia crônica: Reoxigenação lenta.

• Ocorre em dias.

• Tumor reduz o tamanho, e células ficam mais próximas do


vaso.
Mecanismos de Reoxigenação

• Reoxigenação rápida: Completada em horas.

• Recuperação das células que estavam agudamente em hipóxia.

• Células próximas aos vasos fechados.


Importância da Reoxigenação em RXT

• Regimes multifracionados: Importantes para lidar com


tumores com grandes quantidades de células hipóxicas.

• Melhor definição do padrão do fracionamento para cada


tumor, conhecimento do tempo de reoxigenação
individual.

• Hipóxia confere proteção significativa à radiação, e a


alguns agentes quimioterápicos.
Eficácia do fracionamento e os 4 R´s

Redistribuição no ciclo celular


Reoxigenação das células hipóxicas
Reparo ao dano subletal
Repopulação
R
Classificação dos danos

• Dano letal → Irreversível e irreparável


→ Morte celular

• Dano sub-letal → Pode ser reparado em horas se não


for adicionado um novo dano sub-letal.

• Dano potencialmente letal → Pode ser modificado


pelas condições do meio após a irradiação.
Dano sub-letal

• Pode ser reparado em horas se não


for adicionado um novo dano sub-letal.

• É observado pelo aumento da sobrevida se uma determinada


dose for dividida em 2 frações separadas por um intervalo de
tempo

• É de fundamental importância para o reparo de


tecidos sadios
Mecanismo de reparo do dano sub-letal

• A morte celular decorre de


aberrações resultantes da interação
entre duas quebras separadas no DNA

• No intervalo entre as frações a célula


pode reparar um dos danos do
cromossomo, evitando a interação.
Eficácia do fracionamento e os 4 R´s

Redistribuição no ciclo celular


Reoxigenação das células hipóxicas
Reparo ao dano subletal
Repopulação
R
Efeitos Biológicos da Radiação

Parte 3

Conceitos radiobiológicos e
sua importância na
radioproteção
Efeito Determinístico

• Limiar de Dose: dose de Rx onde há probabilidade de


dano (threshold) celular em n° suficiente p/ gerar perda da
função de certo tecido;

• Acima do limiar de dose a severidade do dano aumenta


com a dose.

• Conceito de TD (Dose de Tolerância)


TD5/5 (Gy)
Volume

Orgão 1/3 2/3 3/3 Objetivo

Clínico Calc. Clínico Calc. Clínico Calc.

Rim 50 49.64 30 31.38 23 21.06 Nefrite Clínica

Cérebro 60 59.90 50 50.27 45 44.82 Necrose/ infarto

Tronco 60 59.86 53 53.39 50 49.73 Necrose/


Cerebral infarto

Esôfago 60 60 58 57.23 55 55.66 Estenose/perfur


ação
TD5/5 (Gy)
Volume

Orgão 1/3 2/3 3/3 Objetivo


Clínico Calc. Clínico Calc. Clínico Calc.
Coração 60 59.26 45 46.23 40 38.86 Pericardite

Pulmão 45 47.88 30 26.36 17.5 14.19 Pneumonite

Pele 10cm2 10cm2 30cm2 30cm 100cm2 100c Necrose/Ulcera


70 69.07 60 2 55 m2 ção
61.79 53.81

Delgado 50 48.50 -- 43.71 40 41.00 Obstrução/Perf


uração
Medula 5cm 5cm 10cm 10cm 20cm 20cm Mielite/Necrose
Espinhal 50* 50.14* 50 48.96 47 47.78
Efeito Estocástico

Carcinogênese: experiência humana

• Indução do câncer é o mais importante efeito de baixas doses de Rx

• Há muito tempo sabe-se de uma ligação entre exposição ao Rx e Ca

• Marie Curie e sua filha faleceram por leucemia relacionada à Rx

• Informações sobre Ca induzido por Rx vêm de populações expostas


à Rx com finalidade médicas
Carcinogênese: experiência humana

• Sumário de exposições humanas:


• 1. Ca de pele em quem trabalhava com Rx antes das normas de segurança
• 2. Ca de pulmão em mineiros que extraíam rádio e urânio
• 3. Tumores ósseos em pintores de relógio com tinta radioativa
• 4. Tumores hepáticos em pacientes que receberam o contraste Thorotrast
• 5. Sobreviventes de Hiroshima e Nagasaki. 120.000 foram acompanhadas e
ocorreram 6.000 mortes por Ca até 1990, 400 consideradas por Rx
• 6. Leve ↑ do risco de leucemia em pacientes submetidos à Rxt para tto de
espondilite anquilosante na Inglaterra de 1935 a 1944
• 7. ↑ de leucemia em radiologistas antes das normas de segurança
• 8. Ca de tireóide e de mama em crianças submetidas à Rxt p/ timo aumentado
• 9. Ca de tireóide em crianças submetidas ao Rx p/ tto de tinea capitis
• 10. Ca de mama em pacientes c/ TB submetidos à fluoroscopia
Ca na infância após exposição in utero

• Irradiação in utero por Rx diagnóstico parece aumentar a


incidência de leucemia e cânceres na infância principalmente
no 3º trimestre de gestação;

• Um exame de Rx (10mGy), aumenta o risco de Ca em 40%;

• O risco absoluto é de cerca de 6% por gray, que não é muito


diferente do risco nos sobreviventes da bomba atômica.
Efeitos da radiação no
embrião e no feto

• Efeitos letais: antes ou imediatamente após a


implantação do embrião na parede uterina ou após
doses altas de radiação durante todo o
desenvolvimento uterino
• Malformações: período de organogênese, onde as
principais estruturas estão sendo formadas
• Distúrbios de crescimento: principalmente no final
da gravidez
Preimplantação

• Estágio mais sensível para os efeitos letais


• Alta incidência de morte pré-natal
• Não é observado retardo no crescimento
• Em ratos, 0.05-0.15 Gy pode matar ovos
fertilizados
• Efeito “tudo ou nada” da radiação
Organogênese

• Anormalidades congênitas da estrutura do feto


• 2Gy durante o período de sensibilidade máxima
resulta em 100% de malformação
• A maioria das células estão na fase de blástula
• Nos humanos, esta é a fase onde a talidomida
produz efeitos desastrosos e na qual o vírus da
rubéola têm sua maior ação
• Embriões que recebem irradiação na fase inicial da
organogênese possuem a maior taxa de retardo no
crescimento
Período Fetal

• Corresponde a partir do 14° dia no rato e


ana 6° semana no humano
• Efeitos: hematopoese, fígado, rim e gônadas
• É necessária uma dose alta para produzir
um efeito letal nesta fase
Experiências em Humanos

• Informações sobre radiação em humanos


provém de 2 fontes: medicamentos e
sobreviventes da bomba-atômica no Japão
• A malformação mais comum é a
microcefalia (associada ou não com retardo
mental), retardo no crescimento e outros
defeitos no SNC
Sobreviventes de Hiroshima e Nagasaki

• Poucas pessoas eram menores que 4


semanas de gestação
• Crianças que estavam a 1500m da explosão
são menores, mais magras e seu diâmetro
cefálico é bem menor daquelas que estavam
a 3000m
• Portanto, o principal efeito foi microcefalia
e retardo mental
Sobreviventes de Hiroshima e Nagasaki

• Estudo: 1600 crianças expostas em útero


• 30 apresentaram retardo mental
• 5 apresentavam outra causa para o retardo
• O período mais sensível é entre 8 e 15
semanas. Entre 16 e 25 o risco cai 4 vezes
• Antes de 8 semanas pode haver
microcefalia sem retardo mental
Exposição a Raio X
• Murphy & Goldstein em 1929
• Microcefalia, retardo mental, espinha bífida, pé torto
congênito, defeitos de ossificação do crânio, hidrocefalia,
alopécia e outros
• Considerações:
1. 2.5Gy em embriões menores que 2-3 semanas não produzem
malformações
2. Entre 4-11 semanas, malformações
3. Entre 11-16 semanas: malformações oculares, esqueleto e
órgãos genitais
4. Entre 16-20 semanas: queda nas taxas de microcefalia e
retardo
5. Após 30 semanas: não causa graves alterações
A paciente grávida

• 0.1 Gy (entre 10dias e 26 semanas) é a dose


limite pra desenvolver uma malformação
congênita
• Abortar?
Resumo

• O efeito biológico da radiação de cobalto e


aceleradores lineares é causado por elétrons
acelerados, que geram radicais livres e lesam o
DNA

• O dano biológico mais expressivo é a dupla


quebra da molécula de DNA
Resumo

• Os quatro R´s da radioterapia são:

• Redistribuição no ciclo celular (Mitose é a fase


mais sensível)
• Repopulação dos tecidos sadios
• Reparo ao dano sub-letal
• Reoxigenação das células hipóxicas (o oxigênio
¨fixa¨ o efeito dos radicais livres)
Resumo

• Efeito determinístico: há limiar de dose e a


severidade do efeito é dose-dependente (ex:
catarata)

• Efeito estocástico: não há limiar de dose


(carcinogênese ou efeitos hereditários). A
probabilidade de câncer aumenta com a dose,
mas não a severidade do câncer.
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE
RADIOPROTEÇÃO
FILOSOFIA DA PROTEÇÃO RADIOLÓGICA

Proteção dos indivíduos, de seus


descendentes, da humanidade como um todo
e do meio ambiente contra os possíveis danos
provocados pelo uso da radiação ionizante
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE
RADIOPROTEÇÃO
FILOSOFIA DA PROTEÇÃO RADIOLÓGICA

• Estabelecimento de três princípios básicos:


- Princípio da justificação
- Princípio da otimização
- Princípio da limitação de doses
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE
RADIOPROTEÇÃO
JUSTIFICAÇÃO
Qualquer técnica que faça uso da radiação
ionizante tem que ser justificada em relação a
outras técnicas de modo a produzir um
benefício líquido positivo
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE
RADIOPROTEÇÃO
JUSTIFICAÇÃO - EXEMPLOS
• Emprego de material radioativo luminescente
em mostradores de relógio
• Uso de tomógrafo computadorizado (emissão de
raios X) ou de equipamento de ressonância
magnética para obter a mesma informação
diagnóstica
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE
RADIOPROTEÇÃO
OTIMIZAÇÃO
As exposições à radiação ionizante devem ser
mantidas “tão baixas quanto razoavelmente
exeqüível” (Princípio ALARA - As Low As
Reasonably Achievable), levando-se em
consideração fatores econômicos e sociais
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE
RADIOPROTEÇÃO
OTIMIZAÇÃO - EXEMPLOS
•Acréscimo indefinido de placas de chumbo em
parede de sala onde se faz uso de equipamento
emissor de raios X:
aumento na redução das doses
versus
aumento nos custos
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE
RADIOPROTEÇÃO
LIMITAÇÃO DAS DOSES
Os limites de dose, tanto para trabalhadores
com radiação quanto para indivíduos do
público, devem ser respeitados
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE
RADIOPROTEÇÃO
LIMITAÇÃO DAS DOSES - FILOSOFIA
Os limites de dose foram estabelecidos para
evitar a ocorrência de efeitos determinísticos
(abaixo dos limiares) e minimizar as
probabilidades de ocorrência de efeitos
estocásticos a níveis considerados seguros
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE
RADIOPROTEÇÃO
LIMITAÇÃO DAS DOSES - FILOSOFIA
• Indústria que não faz uso da radiação ionizante:
- Índices seguros: 1 morte para cada 10000
trabalhadores por ano
• Uso da radiação ionizante:
- Dose cuja probabilidade de levar à morte respeite
os mesmos índices
- Fator adicional de segurança
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE
RADIOPROTEÇÃO
PERDA DE EXPECTATIVA DE VIDA POR DIVERSAS CAUSAS (1979)
(Estudo com população norte americana)

Causa Redução (em dias)


Ser solteiro 3500
Fumante, sexo masculino 2250
Doença cardíaca 2100
Ser solteira 1600
Obeso, 30 % acima do normal 1300
Trabalhar em mina de carvão 1100
Câncer 980
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE
RADIOPROTEÇÃO
PERDA DE EXPECTATIVA DE VIDA POR DIVERSAS CAUSAS (1979)
(Estudo com população norte americana)

Causa Redução (em dias)


Fumante, sexo feminino 800
Hemorragia cerebral 520
Acidentes com veículos 207
Alcoolismo 130
Diabetes 95
Acidentes no trabalho 74
Trabalhador com radiação 40
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE
RADIOPROTEÇÃO
PERDA DE EXPECTATIVA DE VIDA POR DIVERSAS CAUSAS (1979)
(Estudo com população norte americana)

Causa Redução (em dias)


Acidentes com armas de fogo 11
Radiação natural 8
Raios X para fins médicos 6
Café 6
Anticoncepcional oral 5
Participar deste curso - 300
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE
RADIOPROTEÇÃO
Limites Primários Anuais de Dose Equivalente
Norma CNEN-NE-3.01 (antes de janeiro-2005)
Região Trabalhadores Público
Corpo Inteiro 50 mSv 1 mSv
Cristalino 150 mSv 50 mSv
Extremidades 500 mSv 50 mSv
Órgão ou Tecido T 500 mSv 1 mSv/WT
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE
RADIOPROTEÇÃO
Outros Limites Anuais de Dose Equivalente
Norma CNEN-NE-3.01 (antes de janeiro-2005)
• Estudantes e estagiários maiores de 18 anos: 50
mSv (limite para trabalhadores)
• Estudantes, aprendizes e estagiários entre 16 e 18
anos: 15 mSv (3/10 do limite para trabalhadores)
• Estudantes, aprendizes e estagiários menores de
16 anos: proibida a exposição ocupacional
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE
RADIOPROTEÇÃO
Outros Limites Anuais de Dose Equivalente
Norma CNEN-NE-3.01 (antes de janeiro-2005)

• Mulheres com capacidade reprodutiva: 10 mSv no


abdômen em qualquer período de 3 meses
consecutivos
• Mulheres grávidas: a dose acumulada no feto não
deve exceder 1 mSv em todo o período de gestação
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE
RADIOPROTEÇÃO
Limites Anuais de Dose Equivalente
ICRP-60, CNEN-NN-3.01 (após janeiro-2005) e Portaria MS-453
(radiodiagnóstico)
Grandeza Órgão Indivíduo ocupacionalmente Indivíduo do
exposto (IOE) publico
Dose efetiva Corpo inteiro 20 mSv * 1 mSv
Cristalino 150 mSv 15 mSv
Dose Pele 500 mSv 50 mSv
equivalente
Mãos e Pés 500 mSv --
* Limitede dose efetiva de 100 mSv em 5 anos consecutivos e 50 mSv em um
único ano
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE
RADIOPROTEÇÃO
Outros Limites Anuais de Dose Equivalente
Norma CNEN-NN-3.01 (após janeiro-2005)
• Para mulheres grávidas ocupacionalmente expostas,
suas tarefas devem ser controladas de maneira que seja
improvável que, a partir da notificação da gravidez, o
feto receba dose efetiva superior a 1 mSv durante o
resto do período de gestação

• Indivíduos com idade inferior a 18 anos não podem


estar sujeitos a exposições ocupacionais
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE
RADIOPROTEÇÃO
Outros Limites Anuais de Dose Equivalente
Norma CNEN-NN-3.01 (após janeiro-2005)
• Os limites de dose estabelecidos não se aplicam a exposições
médicas de acompanhantes e voluntários que eventualmente
assistem pacientes. As doses devem ser restritas de forma que
seja improvável que algum desses acompanhantes ou voluntários
recebe mais de 5 mSv durante o período de exame diagnóstico
ou tratamento do paciente.
A dose para crianças em visita a pacientes em que foram
administrados materiais radioativos deve ser restrita de forma
que seja improvável exceder a 1 mSv.
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE
RADIOPROTEÇÃO
Outros Limites Anuais de Dose Equivalente
ICRP-60 e Portaria MS-453 (radiodiagnóstico)
• Mulheres Grávidas: 2 mSv na superfície do abdômen
em todo o período restante de gravidez
• Estudantes e estagiários entre 16 e 18 anos em
estágio profissional: dose efetiva de 6 mSv
• Estudantes e estagiários entre 16 e 18 anos em
estágio profissional: 150 mSv para extremidades e 50
mSv para o cristalino
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE
RADIOPROTEÇÃO
Evolução dos Limites Anuais de
Dose Equivalente
1924 2520 mSv
1935 360 mSv
1946 150 mSv
1956 50 mSv
1990 20 mSv
FATORES DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA

FATORES QUE SEMPRE TENHO À DISPOSIÇÃO:

• Tempo
- Exposição é instantânea
• O mito do “rapidinho” - caso do acidente em
instalação de esterilização
- Quanto menor o tempo de exposição, menor a
dose
FATORES DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA

FATORES QUE SEMPRE TENHO À DISPOSIÇÃO:

• Blindagem
- Adequada ao tipo de radiação:
• Chumbo para Gama
• Acrílico para Beta
• Materiais hidrogenados para nêutrons.
- A eficiência da blindagem depende da energia
da radiação incidente
FATORES DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA

FATORES QUE SEMPRE TENHO À DISPOSIÇÃO:

• Distância
- Fator Geométrico - Lei do inverso do quadrado
da distância
- Atenuação no Ar
• Muito importante para radiação alfa e beta
• Não desprezível para radiação gama de baixa
energia
FATORES DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA

OUTROS FATORES
- Confinamento da fonte ou do operador
• Diminuição dos níveis de dose
- Interação com sistemas de análise e medição
• Monitorações
• Níveis de Radiação
• Investigação de Contaminações
- Treinamento
• Poder da informação - Conscientização

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