Você está na página 1de 27
Digitalizado com CamScanner pANALOGIA FAMMLIAR ae oles et nce ana a ape mal jas @ incidéncia da fancao pater es isadentidade nacional, profane ‘a tltimas conseaient sno enfogure da questio fog de naa, ale Fala, wee Sea de figuras patermas para ty os afta dae com a ee et ae eM 8 € cota Ce a ea er aie ar das questdes Drasler SS Reatmente, @ print ine ena a ei eatin, do compleso de pela juventide de 200 ariclaridades da colonizatag ti oa com ecOeT ey de argument? ressio € 8 de Ge gimente 0 fato de que Nossa popu I 2 npr dae Cr re cs seas Ge Sones, pel gene Ovos orn ae ag ei BP See tornaan 0 FecurS0 analogs da ‘iam A qe deseine wise o Bra acon no eat fread aoe nle S¢ Splat ; sicanalivfexo de fdipo ao drama fa ae de proate pron aso do Beas a conic fia veno 2007 Bina de pensar 4s caractristices ae eon eGo artifida da troca reiterada de se, ates. Ag dirdo que n08s0s ver seeesrugueses, outros Preferrio esten peas ean geray anda havera ae 308. nowsos pals indlos ou aficanos. alee reanericanos pusderam resolver one ari de modo mals uniforme,¢ ito 380 (a ® por se considerarem filbos exclusivamente dos europeus, ¥ ‘mm tido a possibilidade de marcar sua origem eee purtanos.que, persexuldas 6m Pa os custos da tare de » Paes geo" em terras do Novo Mundo. vo eras questoes pormenotiZa sf chag ae relacoes dos a Oto do Paraiso Ter ‘questoes Dar ‘da bt fim 2 énfase em sua dimensi0 treforga-se 0 papel central da Sida, fundamentalmente, ‘Me adotando para este ‘eiftaral, Nessa perspectiva cued ue pansa a ser conce exstacio ae Pale, conseqdencia inarredawvel da incom ae campo do Outro enquanto ugar da eadela dos Pea eset, portanto, ao imayinari ce Sua T- eatruebo como fruto da ameaga paterna aos desejos in- PeShusos do ili, A referencia a0 ensino de Lacan nao tem for abo afirmar que someate aqucles que por ele s¢ Mentam tem 0 mésto de ganhar distancia da analogia £2 hilar. Plo contri, consideramos que toda a psicandli Soy desde Pret, @ marcada por um esforco de concettu~ ‘ono sentido de encontrar determinagdes mais radicals do {ques que podem dexivar da simples observacao do fend- seo rs € clr. No tanto fl Lacan, 20 ue uo ides, que consegulu levar mais fonge este esforeo, trade dead, explctamente, trea de extra prin ‘lg para’ psianaige que mio estivessem Iigados de mene constlato fama, ca nt, 9a da ina ea nse Bes, come, por Sel, ta no 6 estenger a possbidades de . ‘ames, como também, € princpalmente, constitem a ‘nr ela que hatamos. Portant,«ando flares detsnassayen da analog falar no estamos nos r- find 3 esperanca de eit ato Mberitrio quale, sus esto tedrico ea confirmagio do futuro, que SiErdade 208 e020 = paises, arc rig racional pelo prisms Hires des nente as europeiss, te incomodo escolho por osten! io de serem pais de si mesmas! o Digitalizado com CamScanner FANTASIA DE BRASIL far, Nio € esta nossa perspectiva, mest peo fang. im exemplo do compromisso a ser ebservad anise do que a atualidade da condigao Iman? Ca BoGiael pare ovo de cae ae na Gado por Lacan no momento de seu ensino em que nae ‘stunbrara posetblldade de relativizar ate mene eee iruturante que até entio atribuira a funcao pate, cesteada, como propée, no significante do Nome-doPal Serd ingepensavel essa fungao suplementar do Pai? Eu es mc. srs que isso poderia nfo ser verdad. No 6 porque ela seria nse ponsdvel em teoria que ela © 6 sempre do fato. [Mas née & pois ri # indispensdvel, que ela nao cco a porque nosso imaginaro, nosso simbélic © nosso et, Gn ce nos. estto ainda dissoclades, que 0 Nome-do-Pa ¢ cipara amasieios. Mas nao imaginem — nao ser do mes ) que poderlamos, na andlise ou em qualquer oo J, Sapeneat 0 Nomeco-Pal sem quo cada um dos 185 paises ra 9 seu lado. [.] No estado atual das coisas, voces #80 lentes quanto Seus pais, ¢ 6 justamente por estarer wnte enganchados neles que vocbs esto no estado presente 4 nis, portanto, “no estado atual das coisas", WT oscars aneioga familar nao Implice strdterme Xo deeapresabes que possaon cer alguma ressonsie to nde, coat o ambit a faa, a, Ee pooctoas ayucar nosso instrumental e6Tic0 © eC, or soba anal mai, eletermiantes awe BOS Ui , ® prosseguir em nossa argumentaca0, 20 19s FO! para milhorsituar nosso "compleso fii yeTMArASsANO A ANALOGIA FAMILIAR © UMIDEALDA NAcAO. Sarma tn de eo ideas agi como 0 seu. subiule, Notas de swe Br, ay bran dea am i seat lmtrofe ene ofelato de vag € 9 O= abou ares guest COM Digitalizado com CamScanner FANTASIA OE Bras, vido para 0 caso americano. No pheno” DENIS 6 5 le Edward set ca e ontologicamente distintos do Sexe em posicdo, sendo semelhante, pale ambos serviram de tela para que a Bere anselos e suas anguistias. No entantor np esse Ss Amica esti em que a contribu chet feet Topeu para a formacio mesma de sua socieisee ue os ameicanos clkem’s a messes ota com com o mesmo olhar com que os navegantes deacon e a natureza do Novo Mundo e as cultures que al ram. Isso obriga a que a abordagem aqui proposta do une curopeu procure enftizar nio tanto sua postividade ene € o caso para Edward Said, quanto seus efeitos sobre » ‘modo que os americanos, em geral,¢ 08 brasleios, em pa deal, tém de considerarem a si mesmos. Nossa pers tia é reflediva, seu pélo principal ndo se encontra ole gar em que o olhar se origina, mas naquele para o ial di Se diige: ao contririo de Edward Said, nio podemos dei sa na sombra a relidade s6cio-cultural sobre a qual cle se debruca. Sendo assim, nossa proposta é a de analisit 08 efeitos deste olhar sobre a constituicdo da sociedate atmericana de modo geral da sociedade brasileira ei" tala. Para tal, no entanto, ¢ necessério antes interrog0y © que na natureza do olhar ~ al nao mais exclusivamente o olhar europeu, mas do olhar humano em geral = 127 « ‘que 0 estranho possa ser transformado em algo exotico Tecan ge Mga oe pe alte a aes a 10,908 60 mann aim Mtpsn9 a rodlidade familiar do rosin vimana 125, Digitalizado com CamScanner FANTASIA DE Brgy, modo, constitui-se clemtitico, toda lo através, plo na na , sores Description tornou-se soto igen sPonr Gioia 0-0 de todos os Pa ae poe ua base comm de lndas ¢ experience moran nee tia sosetnc suge y : i Chatoauinana 90 Sua Lana at Poa etn laccah de Richa But rc ge a Flauber, iene isgcag peti Oe oe (Gaie, 1950: 96) rit, mua eid Consist) precsamos inaznar tum primelro es oe ora da covaaheca ae seu ido. Sabemos que tal h teases a sarin EMRE EXOTISHO E RACISM igo Terrestre, toda cultura sempre for: So esmo que ndo haja.nenhuma expe loa 0 no eos DOS, A concreta para nformala, Cont eft ta suposc, na media em Hoy aeltamos do autor 0 conduzem edu ‘ds 0 aug wate textual & genera onc sbe A Ge poder «domino etenioa Qe ra wont a etne pains. Nao se Ge susan ea prin de Edward Sad ees esr aarp do emo 62 sa eer pode foucatan nao sabe Pon conlsto que ela ds Pes se Seer sre a vntade de din abe os ad sobre @ afr europea er eaci0 8 casera n0 oriental Sst Iyzae eat ado 8 perspet inte C2 pect de ra eat ahs lo pot, ean se quer dizer qu oor nao Impl, Com its mg fca demonstado quando 92° dala cle ert nos seguintes 05 vimea como qn Fase ia SE! 2 a to goa to ae or a, Esse eet no pode teal azide d2 YO Iyzarre jouissance que ‘oseo ponto consste preisamente em acentuat nee Pomomentos do “sentido apreciado 10 Joe” eke cao le volta de modo muito aproximativa mer so racial geste ultimo os textos prévios necessition Patt tea nivel derigh alo produzidos. A decisio do autor 0° a anna nico plano a perspectiva esteticn ¢ DET bea eo chentifiea, pelo menos, Seser es pect eae se forma patente pela tanqulidage len nn maa mest seqaenciaesrores Coma OH” {i Hiauberte Richard Burton, fem, como far ao observador europet uma atte 2 ij je de neutralidade © Digitalizado com CamScanner eonseqenci, imu 4 FANTASIA DE BRASIL isn em reac lyzae oussance de ue dan tras o oriental, perdendo-se’a dimensao da joni 08 Iyzarre em que se encontra mergulhado 0 propeatssee nos de uma necessidade de catalogagio e de redhare “Bene someon eo € peeiamera nara pasa ment man, a everett a ee: pra a a eae es ann Euras,recebendo-as no como so, mas, para bonfe is a ae rears oan, ramen ne ‘Srp prcsascomsgomsrpcede Ockontpagae cep, go nan Ss oa Suvesto tet opartere yemmanctaie isnt ma impboze cna ti ot sompe convenentss Geis ae coun par cota cette ol fez por oo memo pea rare ‘ovamaiin casos plo qe le ase sr bon fare Seay 2 unprocsro Suen: vanao ton socedea, teitacn tne orale ole, ts oe conse ee Sirens ts nm cma ¢ plea fevaice Ne Osos Sto pov (Sn 10007) ‘Uma tal perspectiva desperta, como era de se semelhantes as que Ja expressamos no cap lo criticavamos a guerra generalizada contra 0 ‘mesmo movida por Flora Stissekind em ‘Tal Brasil, qual 70 ‘mance?. Cabe agora prosseguir na anilise do exético. Diziamos que considerar belo ou exeitante o estranho 484, sium modo de apreximagio do puramente ho. Enquanto tal, o estranho nfo provoca sentimentos es ‘cos, mas sim angistia, sinal para 0 sujeito de estar in ressando numa area em que sua posicio subjetiva se ¢2

Você também pode gostar