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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESC

CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS – CCT


DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA – DEE

FELIPE LUDUVICO DAMASIO


MARIA AMÉLIA UBERTTI
MARIANA MAIYUMI HIRAKAWA BALDASSI
VINÍCIUS GRANDO SIRTOLI
VINÍCIUS DE BEM BECKER

PROJETO DE SISTEMAS DE ENERGIA ELÉTRICA

JOINVILLE, SC
2015
2

FELIPE LUDUVICO DAMASIO


MARIA AMÉLIA UBERTTI
MARIANA MAIYUMI HIRAKAWA BALDASSI
VINÍCIUS GRANDO SIRTOLI
VINÍCIUS DE BEM BECKER

PROJETO DE SISTEMAS DE ENERGIA ELÉTRICA

Projeto apresentado para obtenção de


nota parcial na disciplina de Sistemas
de Energia Elétrica da Universidade
do Estado de Santa Catarina.

Orientador: Prof. Dr.e. Eng.º Fernando


Buzzulini Prioste

JOINVILLE, SC
2015
3

SUMÁRIO
1 QUESTÕES TEÓRICAS .......................................................................................... 4
1.1 MATRIZ DE ADMITÂNCIA ....................................................................................................... 4
1.2 DIMENSÃO DOS SUBSISTEMAS 1 E 2 ............................................................................... 4
1.3 EQUAÇÕES SIMPLIFICADAS DOS SUBSISTEMAS 1 E 2 .............................................. 5
1.4 REDUÇÃO DE KRON ............................................................................................................... 5
2 ANAREDE................................................................................................................ 7
2.1 FLUXO DE POTÊNCIA VIA MÉTODO DE NEWTON ......................................................... 7
2.2 AJUSTE DOS VALORES DE TENSÃO DAS BARRAS DE CARGA ................................ 8
2.3 FLUXO DE POTÊNCIA VIA MÉTODO LINEARIZADO ....................................................... 9
3 SIM POWER SYSTEMS ........................................................................................ 10
3.1 SIMULAÇÃO DO SISTEMA DA FIGURA 1: ........................................................................ 10
3.2 CURTO-CIRCUITO TRIFÁSICO NA BARRA 2. ................................................................. 13
4 QUESTÕES REFERENTES AO ARTIGO ............................................................. 16
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 18
4

1 QUESTÕES TEÓRICAS

1.1 MATRIZ DE ADMITÂNCIA

Tabela 1: Matriz de admitância.

1.2 DIMENSÃO DOS SUBSISTEMAS 1 E 2

O subsistema 1 é formado pelas barras PV e barras PQ e a dimensão é dada


pela fórmula 1.
2𝑥𝑁𝑃𝑄 + 𝑁𝑃𝑉
2𝑥6 + 2 = 14
O subsistema 2 é formado pelas barras PV e Vθ e a dimensão é dada pela
fórmula 2.
𝑁𝑃𝑉 + 2
2+2=4
5

1.3 EQUAÇÕES SIMPLIFICADAS DOS SUBSISTEMAS 1 E 2

Figura 1: Equações simplificadas.


∆𝑃2 = 𝑃2𝑒𝑠𝑝 − 𝑃2 (𝑥)
𝜃2 ∆𝑃3 = 𝑃3𝑒𝑠𝑝 − 𝑃3 (𝑥)
𝜃3 ∆𝑃4 = 𝑃4𝑒𝑠𝑝 − 𝑃4 (𝑥)
𝜃4 ∆𝑃5 = 𝑃5𝑒𝑠𝑝 − 𝑃5 (𝑥)
𝜃5
∆𝑃6 = 𝑃6𝑒𝑠𝑝 − 𝑃6 (𝑥)
𝜃6
𝜃7 ∆𝑃7 = 𝑃7𝑒𝑠𝑝 − 𝑃7 (𝑥)
𝑒𝑠𝑝
𝜃8 ∆𝑃8 = 𝑃8 − 𝑃8 (𝑥)
𝑥 = 𝜃9 [𝑆1] = ∆𝑃 = 𝑃𝑒𝑠𝑝 − 𝑃 (𝑥)
9 9 9
… ………………………
𝑉4 ∆𝑄4 = 𝑄4𝑒𝑠𝑝 − 𝑄4 (𝑥)
𝑉5
∆𝑄5 = 𝑄5𝑒𝑠𝑝 − 𝑄5 (𝑥)
𝑉6
𝑉7 ∆𝑄6 = 𝑄6𝑒𝑠𝑝 − 𝑄6 (𝑥)
𝑉8 ∆𝑄7 = 𝑄7𝑒𝑠𝑝 − 𝑄7 (𝑥)
[𝑉9 ] ∆𝑄8 = 𝑄8𝑒𝑠𝑝 − 𝑄8 (𝑥)
𝑒𝑠𝑝
{∆𝑄9 = 𝑄9 − 𝑄9 (𝑥)

𝑃1 = 𝑃1 (𝑥)
……………
[𝑆2] = 𝑄1 = 𝑄1 (𝑥)
𝑄2 = 𝑄2 (𝑥)
{𝑄3 = 𝑄3 (𝑥)
1.4 REDUÇÃO DE KRON

Tabela 2: Tabela de admitância após a redução de Kron.

A rotina em MATLAB utilizada para construção desta matriz pode ser


encontrada nos anexos no fim deste trabalho.
6

Figura 2: Sistema após a redução de Kronn.


7

2 ANAREDE

2.1 FLUXO DE POTÊNCIA VIA MÉTODO DE NEWTON

Tabela 3: Resultado obtido da simulação do sistema de 9 barras.


Barra de Barra de Tensão Ângulo Fluxo Fluxo
Tipo
emissão destino em p.u. (Graus) (MW) (MVAr)
BARRA01-ref BARRA04- 2 1.040 -0.00 71.64 27.05
BARRA02-ger BARRA07- 1 1.025 9.28 163.00 6.65
BARRA03-ger BARRA09- 1 1.025 4.66 85.00 -10.86
BARRA04- BARRA01-ref 0 1.026 -2.22 -71.64 -23.92
BARRA04- BARRA05- 0 1.026 -2.22 40.94 22.89
BARRA04- BARRA06- 0 1.026 -2.22 30.70 1.03
BARRA05- BARRA04- 0 0.996 -3.99 -40.68 -38.69
BARRA05- BARRA07- 0 0.996 -3.99 -84.32 -11.31
BARRA06- BARRA04- 0 1.013 -3.69 -30.54 -16.54
BARRA06- BARRA09- 0 1.013 -3.69 -59.46 -13.46
BARRA07- BARRA02-ger 0 1.026 3.72 -163.00 9.18
BARRA07- BARRA05- 0 1.026 3.72 86.62 -8.38
BARRA07- BARRA08- 0 1.026 3.72 76.38 -0.80
BARRA08- BARRA07- 0 1.016 0.73 -75.90 -10.70
BARRA08- BARRA09- 0 1.016 0.73 -24.10 -24.30
BARRA09- BARRA03-ger 0 1.032 1.97 -85.00 14.96
BARRA09- BARRA06- 0 1.032 1.97 60.82 -18.07
BARRA09- BARRA08- 0 1.032 1.97 24.18 3.12
Fonte: Produção do próprio autor

Os valores obtidos são os mesmos da figura 2 contido no trabalho fornecido


pelo professor.
8

2.2 AJUSTE DOS VALORES DE TENSÃO DAS BARRAS DE CARGA

Para ajustar os valores de tensão das barras de cargas 5, 6 e 8 foi modificado


os valores de tensão gerados nas barras 1, 2 e 3. Os valores modificados estão
contidos na tabela 2.
Tabela 4: Mudança nos perfis de tensão nas barras de geração.
Tensão em p.u. Tensão em p.u. Geração sem Geração corrigida
Barra
sem correção corrigida correção (MVAr) (MVAr)
BARRA01-ref 1,040 1,040 27,0 32,04
BARRA02-ger 1,025 1,065 6,7 45,9
BARRA03-ger 1,025 0,965 -10,9 -49,5
Fonte: Produção do próprio autor

Tabela 5: Mudança nos perfis de tensão nas barras de carga.


Tensão em p.u. Tensão em p.u. Ângulo sem Ângulo corrigida
Barra
sem correção corrigida correção (graus) (graus)
BARRA05 0,996 1,000 -3,99 -3,98
BARRA06 1,013 0,997 -3,69 -3,69
BARRA08 1,016 1,011 0,73 0,80
Fonte: Produção do próprio autor

Foi aumentado o valor de tensão da barra 02 para aumentar o valor da barra


05 e foi diminuido o valor da barra 03 para diminuir o valor da barra 06. Por causa da
variação maior na redução da tensão na barra 03, a tensão na barra 08 tambem
dimuiu.
Pode-se notar que, para uma pequena correção nos valores de tensão das
barras de carga, houve a necessidade de um aumento significativo na geração de
reativos pela barra de geração 02 e aumento do consumo de reativos pela barra de
geração 03. Devido a essa variação na geração houve um aumento no ângulo da
barra 08.
9

2.3 FLUXO DE POTÊNCIA VIA MÉTODO LINEARIZADO

Tabela 6: Resultado obtido da simulação do sistema de 9 barras.


Barra de Barra de Tensão Ângulo Fluxo
Tipo
emissão destino em p.u. (Graus) (MW)
BARRA01-ref BARRA04- 2 1.000 -0.00 67.0
BARRA02-ger BARRA07- 1 1.000 9.8 163.0
BARRA03-ger BARRA09- 1 1.000 5.1 85.0
BARRA04- BARRA01-ref 0 1.000 -2.2 -67.0
BARRA04- BARRA05- 0 1.000 -2.2 38.0
BARRA04- BARRA06- 0 1.000 -2.2 29.0
BARRA05- BARRA04- 0 1.000 -4.1 -38.0
BARRA05- BARRA07- 0 1.000 -4.1 -87.0
BARRA06- BARRA04- 0 1.000 -3.7 -29.0
BARRA06- BARRA09- 0 1.000 -3.7 -61.0
BARRA07- BARRA02-ger 0 1.000 4.0 -163.0
BARRA07- BARRA05- 0 1.000 4.0 87.0
BARRA07- BARRA08- 0 1.000 4.0 76.0
BARRA08- BARRA07- 0 1.000 0.8 -76.0
BARRA08- BARRA09- 0 1.000 0.8 -24.0
BARRA09- BARRA03-ger 0 1.000 2.2 -85.0
BARRA09- BARRA06- 0 1.000 2.2 61.0
BARRA09- BARRA08- 0 1.000 2.2 24.0
Fonte: Produção do próprio autor

Comparando os valores obtidos com o método de Newton e o método


linearizado percebe-se que a tensão nas barras, quando foi utilizado o método
linearizado, é sempre 1.0 p.u., em todas elas. Como o valor das cargas é
referênciada para 1.0 p.u., ou seja, ela varia conforme a tensão nas barras, essa
forma de tratar o problema varia o ângulo e o fluxo quando comparado com o
método de Newton.
10

3 SIM POWER SYSTEMS

3.1 SIMULAÇÃO DO SISTEMA DA FIGURA 1:

Figura 3: Sistema da figura 1 do arquivo fornecido pelo professor montado no


MATLAB.

Figura 4: Dados das barras obtidos através da simulação da figura 1 do mateiral


fornecido pelo professor no MATLAB.

Dados de barra do sistema da figura 1:

The Load Flow converged in 3 iterations !


11

SUMMARY for subnetwork No 1

Total generation : P= 319.66 MW Q= -0.75 Mvar


Total PQ load : P= 315.00 MW Q= 115.00 Mvar
Total Zshunt load : P= 7113.43 MW Q= -182.67 Mvar
Total ASM load : P= 0.00 MW Q= 0.00 Mvar
Total losses : P= -7108.77 MW Q= 66.92 Mvar

1 : barra1 V= 1.040 pu/16.5kV 0.00 deg ; Swing bus


Generation : P= 71.66 MW Q= 37.52 Mvar
PQ_load : P= 0.00 MW Q= 0.00 Mvar
Z_shunt : P= 0.35 MW Q= -0.00 Mvar
--> barra3 : P= -0.00 MW Q= -0.00 Mvar
--> barra4 : P= 71.30 MW Q= 37.52 Mvar
--> barra9 : P= -0.00 MW Q= -0.00 Mvar

2 : barra2 V= 1.025 pu/18kV 6.10 deg


Generation : P= 163.00 MW Q= -11.52 Mvar
PQ_load : P= 0.00 MW Q= 0.00 Mvar
Z_shunt : P= 579.04 MW Q= -24.87 Mvar
--> barra1 : P=-1016.44 MW Q= 208.28 Mvar
--> barra3 : P= 0.00 MW Q= -0.00 Mvar
--> barra4 : P= 436.22 MW Q= -183.29 Mvar
--> barra7 : P= 164.18 MW Q= -11.64 Mvar
--> barra9 : P= 0.00 MW Q= -0.00 Mvar

3 : barra3 V= 1.025 pu/13.8kV 4.33 deg


Generation : P= 85.00 MW Q= -26.75 Mvar
PQ_load : P= 0.00 MW Q= 0.00 Mvar
Z_shunt : P= 25.96 MW Q= 20.85 Mvar
--> barra1 : P= 9.54 MW Q= -21.32 Mvar
--> barra2 : P= -7.62 MW Q= -22.52 Mvar
--> barra4 : P= -54.91 MW Q= 13.26 Mvar
--> barra7 : P= 26.35 MW Q= 9.74 Mvar
--> barra9 : P= 85.68 MW Q= -26.75 Mvar

4 : barra4 V= 1.040 pu/230kV -0.01 deg


Generation : P= 0.00 MW Q= 0.00 Mvar
PQ_load : P= 0.00 MW Q= -0.00 Mvar
Z_shunt : P= 12.44 MW Q= -41.16 Mvar
--> barra1 : P= -71.30 MW Q= -37.50 Mvar
--> barra2 : P= -31.58 MW Q= 25.20 Mvar
--> barra3 : P= 19.19 MW Q= -2.44 Mvar
--> barra5 : P= 41.07 MW Q= 38.11 Mvar
--> barra6 : P= 29.93 MW Q= 17.64 Mvar
--> barra7 : P= 0.28 MW Q= 0.24 Mvar
--> barra9 : P= -0.03 MW Q= -0.08 Mvar

5 : barra5 V= 1.005 pu/230kV -1.68 deg


Generation : P= 0.00 MW Q= 0.00 Mvar
PQ_load : P= 125.00 MW Q= 50.00 Mvar
Z_shunt : P= 64.43 MW Q= -26.17 Mvar
--> barra1 : P= -19.64 MW Q= 0.45 Mvar
--> barra2 : P= -20.35 MW Q= 0.91 Mvar
--> barra3 : P= -20.41 MW Q= -0.36 Mvar
--> barra4 : P= -40.80 MW Q= -35.67 Mvar
--> barra7 : P= -85.65 MW Q= 10.49 Mvar
--> barra9 : P= -2.58 MW Q= 0.36 Mvar
12

6 : barra6 V= 1.020 pu/230kV -1.41 deg


Generation : P= 0.00 MW Q= 0.00 Mvar
PQ_load : P= 90.00 MW Q= 30.00 Mvar
Z_shunt : P= 101.97 MW Q= -25.60 Mvar
--> barra1 : P= -42.66 MW Q= -0.30 Mvar
--> barra2 : P= -44.39 MW Q= 1.59 Mvar
--> barra3 : P= -15.67 MW Q= -0.86 Mvar
--> barra4 : P= -29.72 MW Q= -16.60 Mvar
--> barra7 : P= -0.39 MW Q= -1.59 Mvar
--> barra9 : P= -59.14 MW Q= 13.36 Mvar

7 : barra7 V= 1.025 pu/230kV 6.07 deg


Generation : P= 0.00 MW Q= 0.00 Mvar
PQ_load : P= -0.00 MW Q= -0.00 Mvar
Z_shunt : P= 6673.55 MW Q= 307.16 Mvar
--> barra1 : P=-6591.68 MW Q= -210.53 Mvar
--> barra2 : P= -164.18 MW Q= 11.72 Mvar
--> barra3 : P= -6.19 MW Q= -11.48 Mvar
--> barra4 : P= -75.73 MW Q= -109.05 Mvar
--> barra5 : P= 87.78 MW Q= 1.25 Mvar
--> barra8 : P= 76.41 MW Q= 10.94 Mvar
--> barra9 : P= 0.04 MW Q= -0.02 Mvar

8 : barra8 V= 1.012 pu/230kV 3.01 deg


Generation : P= 0.00 MW Q= 0.00 Mvar
PQ_load : P= 100.00 MW Q= 35.00 Mvar
Z_shunt : P= 85.49 MW Q= -17.24 Mvar
--> barra1 : P= -39.32 MW Q= 1.20 Mvar
--> barra2 : P= -16.61 MW Q= 0.41 Mvar
--> barra3 : P= -28.48 MW Q= -1.73 Mvar
--> barra4 : P= -0.21 MW Q= -1.20 Mvar
--> barra7 : P= -75.97 MW Q= -6.72 Mvar
--> barra9 : P= -24.91 MW Q= -9.71 Mvar

9 : barra9 V= 1.025 pu/230kV 4.31 deg


Generation : P= 0.00 MW Q= 0.00 Mvar
PQ_load : P= -0.00 MW Q= -0.00 Mvar
Z_shunt : P= -429.81 MW Q= -375.64 Mvar
--> barra1 : P= 743.39 MW Q= 138.14 Mvar
--> barra2 : P= -299.71 MW Q= 198.91 Mvar
--> barra3 : P= -85.68 MW Q= 26.77 Mvar
--> barra4 : P= -0.31 MW Q= -6.27 Mvar
--> barra6 : P= 60.56 MW Q= -7.41 Mvar
--> barra7 : P= -13.47 MW Q= 15.06 Mvar
--> barra8 : P= 25.03 MW Q= 10.43 Mvar

Os valores encontrados utilizando o SIMULINK foram diferentes dos obtidos


no ANAREDE, porém chegaram bem próximos. Isso pode ter acontecido pela
descrição dos geradores.
13

3.2 CURTO-CIRCUITO TRIFÁSICO NA BARRA 2.

Figura 5: Potência ativa do gerador 2 da simulação do MATLAB.

Figura 6: Potência reativa do gerador 2 da simulação do MATLAB.

Analisando as figuras acima percebe-se que o sistema sofre um transiente


severo quando ocorre o curto na fase C da máquina 2. Percebe-se que a máquina
gera valores maiores de potência ativa e reativa quando ocorre o curto, porém a
máquina volta a fornecer o valores nominais de potência ativa e reativa necessitando
de um tempo mínimo para que isso ocorra.
14

Figura 7: Potência ativa do gerador 1 da simulação do MATLAB.

Figura 8: Potência reativa do gerador 1 da simulação do MATLAB.

Analisando as figuras acima percebe-se que o sistema sofre um transiente


severo quando ocorre o curto na fase C da máquina 1. Percebe-se que a máquina
gera valores maiores de potência ativa e reativa quando ocorre o curto, porém a
15

máquina volta a fornecer o valores nominais de potência ativa e reativa necessitando


de um tempo mínimo para que isso ocorra.

Figura 9: Potência ativa do gerador 3 da simulação do MATLAB.

Figura 10: Potência reativa do gerador 3 da simulação do MATLAB.

Analisando as figuras acima percebe-se que o sistema sofre um transiente


severo quando ocorre o curto na fase C da máquina 3. Percebe-se que a máquina
gera valores maiores de potência ativa e reativa quando ocorre o curto, porém a
16

máquina volta a fornecer o valores nominais de potência ativa e reativa necessitando


de um tempo mínimo para que isso ocorra.

4 QUESTÕES REFERENTES AO ARTIGO

4.1 Existem sistemas elétricos de potência totalmente a prova de blackouts? Por


que?
Não, por mais que sejam tomadas ações de preveção e devida preparação
para eventos catastróficos e previsão de problemas no sistema, não se pode previnir
problemas aleatórios. A complexidade dos sistemas de transmissão, como a
geração a longa distância das cargas, multiplos tipos de geradores e cargas e a
interconexão de sistemas tambem influenciam na dificuldade de prevenção dos
blackouts.

4.2 Dentre os três blackouts descritos no início do artigo, qual deles chamou mais
atenção dos membros da equipe? Por quê?
O blackout americano, pois este ocorreu devido a problemas no software que
não pode informar o sistema como um todo dos problemas. Eles começaram
pequenos, com a geração de reativos numa região dos EUA, por causa da falta de
contingência dessa falta outros problemas começaram a ocorrer, incluindo a queda
de uma linha pouco sobrecarregada e outras linhas. A queda dessas linhas
ocasionou a troca de sentido no fluxo entre os estados de Pennsylvania para New
York. Com a transmissão sobrecarregada houve colapso de tensão causando o
blackout.

4.3 Qual "mecanismo" de causa de blackout, dentre os citados no artigo, chamou


mais atenção do grupo?
Growing power oscillations podem ocorrer naturalmente na operação normal
de um sistema com controle deficiente e sobrecarregado. Devido a ocorrência sem
uma falha maior, deve haver monitoriamento constante para que uma parte do
sistema não oscile e cause uma falha geral em todo o sistema.
17

4.4 Quais as formas/meios sugeridos para reduzir o risco de ocorrência de


blackouts? Explique, com maiores detalhes, pelo menos uma medida ativa capaz de
reduzir o risco de ocorrência de blackouts.
Troca de equipamentos velhos e obsoletos fornecendo maior controle e
confiabilidade. Manutenção regular dos equipamentos das usinas geradoras de
energia, substações e linhas de transmissão para que o sistema funcione dentro dos
paramêtros dos fabricantes. Operação do sistema com uma folga na operação,
mesmo sobrecarrecado, controle coordenado, monitoriamento e controle em tempo
real.
A operação do sistema em tempo real ajuda na visualização de uma falha
rapidamente e posteriormente contorno desta falha. O fluxo de potência entre as
plantas de geração e as cargas pode ser controlado de forma mais precisa e rápida.
18

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] POURBEIK, POUYAN, KUNDUR, PRABHA S., TAYLOR, CARSON W.. The
anatomy of a Power Grid Blackout.

[2] PRIOSTI, FERNANDO BUZZULINI. Trabalho - Fluxo de Potência-9Barras -


2015-1.

[3] PRABHA KUNDUR (CANADA, CONVENER), JOHN PASERBA (USA,


SECRETARY), VENKAT AJJARAPU (USA), GÖRAN ANDERSSON
(SWITZERLAND), ANJAN BOSE (USA) , CLAUDIO CANIZARES (CANADA), NIKOS
HATZIARGYRIOU (GREECE), DAVID HILL (AUSTRALIA), ALEX STANKOVIC
(USA), CARSON TAYLOR (USA), THIERRY VAN CUTSEM (BELGIUM), AND VIJAY
VITTAL (USA). Definition and Classification Stability Power Systems.
19

ANEXOS

Rotina em MATLAB para construção da matriz de kroon.

a=inv (0.6841+i*0.2737);
b=inv (0.4926+i*0.1642);
c=inv (0.5473+i*0.1916);
d=inv (i*0.0576);
e=inv (i*0.0625);
f=inv (i*0.0586);
g=inv (0.0085+i*0.072);
h=inv (0.0119+i*0.1008);
j=inv (0.032+i*0.161);
l=inv (0.01+i*0.085);
m=inv (0.039+i*0.170);
n=inv (0.017+i*0.092);
o=(i*0.0745);
p=(i*0.1045);
q=(i*0.088);
r=(i*0.153);
s=(i*0.079);
t=(i*0.179);
w(1,:)=[d 0 0 -d 0 0 0 0 0];
w(2,:)=[0 e 0 0 0 0 -e 0 0];
w(3,:)=[0 0 f 0 0 0 0 0 -f];
w(4,:)=[-d 0 0 d+l+n+q+s -l -n 0 0 0];
w(5,:)=[0 0 0 -l l+j+a+q+r 0 -j 0 0];
w(6,:)=[0 0 0 -n 0 n+m+b+s+t 0 0 -m];
w(7,:)=[0 -e 0 0 -j 0 e+j+g+o+r -g 0];
w(8,:)=[0 0 0 0 0 0 -g g+h+c+o++p -h];
w(9,:)=[0 0 -f 0 0 -m 0 -h f+m+h+p+t];
for z=1:9
M(z,:)=[w(z,:)];
end
for s=1:3
for n=1:3
mnn(s,n)=M(s,n);
end
end
for s=1:3
for n=4:9
mns(s,n-3)=M(s,n);
end
end
for s=4:9
for n=1:3
msn(s-3,n)=M(s,n);
end
end
for s=4:9
for n=4:9
20

mss(s-3,n-3)=M(s,n);
end
end
Mkron=mnn-mns*inv(mss)*msn

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