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Ciena+Experts+Guide+to+OTN PT BR PDF
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Rede de transporte
óptico
Série
Especialista
da Ciena:
o que você
precisa saber
depois de saber
tudo.
Paul Littlewood
Fady Masoud
com Earl Follis
a especialista em redes
3
Rede de transporte óptico
Publicado por
Ciena
7035 Ridge Rd.
Hanover, MD 21076
Estas são algumas das pessoas que ajudaram a lançar este guia no mercado:
Resumo executivo.......................................................................................... 7
Valores da OTN............................................................................................ 15
Arquitetura da OTN..................................................................................... 16
Casos de uso................................................................................................. 33
Conclusão...................................................................................................... 36
6
Resumo executivo
Vantagens da OTN
7
implicou tamanhos de quadro fixos em vez de taxas de quadro fixas,
inerentes na SONET/SDH. Essa mudança fundamental ajuda o tráfego de
IP a ser mapeado para a OTN de maneira mais eficaz que a SONET/SDH.
Essa estreita integração do protocolo IP e da OTN via Ethernet é muito
mais apropriada à combinação moderna de protocolos e tráfego de
rede. O limite de 40 Gigabits por segundo (Gb/s) da taxa de linha da
SONET/SDH não é mais uma barreira para os aumentos da taxa de dados.
8
Introdução: princípios básicos da OTN
9
O objetivo da OTN também era sustentar uma infraestrutura de
comprimento de onda completa e gerenciável. Foi dessa intenção
original que surgiu a capacidade de transparência total da carga útil.
Em 2009, era evidente que grande parte do tráfego transportado
pela OTN usaria Ethernet. Sendo assim, os padrões da OTN foram
aprimorados para se alinharem às características do tráfego de Ethernet.
1
Infonetics Research, OTN and Packet-Optical Hardware – Biannual Worldwide Market
Share, Size, and Forecasts (OTN e Packet-Optical Hardware – Previsões, tamanho
e fatia de mercado semestrais mundiais), março de 2014
10
Por que a OTN é essencial?
11
Essa adaptabilidade tecnológica faz da OTN a plataforma ideal para as
organizações que querem modernizar suas redes. Com suporte para
tecnologias antigas, como SONET ou SDH, em execução simultânea
com outros clientes na mesma infraestrutura de rede, as organizações
podem facilmente fazer a transição para a OTN em etapas, sem necessidade
de uma substituição completa da infraestrutura subjacente da rede óptica.
12
separados, as organizações podem impedir que os hackers
que conseguirem entrar em um trecho da rede tenham acesso
a outros trechos.
• Operações robustas, porém simples: os dados de gerenciamento
da rede OTN são transportados em um canal separado, totalmente
isolados dos dados de aplicativos do usuário. Ou seja, é mais
difícil acessar e modificar as configurações da rede OTN entrando
pela porta da interface do cliente.
13
A partir daí, o tráfego de rede aumentou exponencialmente, superando
as capacidades das redes SONET e SDH.
14
Tabela 1: Comparação entre SONET e OTN
OTN SONET/SDH
Mapeamento assíncrono de Mapeamento síncrono de cargas úteis
cargas úteis
Distribuição de temporização não Distribuição de temporização rígida
obrigatória entre as redes
Projetada para operar em vários Projetada para operar em vários
comprimentos de onda (DWDM) comprimentos de onda
Expande para 100 Gb/s (ou mais) Expande no máximo até 40 Gb/s
Executa multiplex em uma etapa Executa multiplex em várias etapas
Usa um tamanho de quadro variável Usa uma taxa de quadro fixa para
e aumenta o tamanho à medida que determinada taxa de linha e aumenta
o cliente aumenta o tamanho do quadro (ou usa
concatenação de vários quadros)
à medida que o cliente aumenta
FEC ajustada para correção de erros Não aplicável (sem FEC padronizada)
de 16 blocos por quadro
Valores da OTN
15
lógica para uma rede óptica de nova geração que atualmente oferece
velocidades de 100 Gb/s e, ao mesmo tempo, aceita dispositivos
SONET/SDH antigos durante o período de transição. Outras vantagens
técnicas da OTN incluem:
Arquitetura da OTN
16
Visão geral dos valores da OTN
17
entre os nós da rede. O GCC é usado para funções da OAM como
monitoramento de desempenho, detecção de falhas e comandos
de sinalização e manutenção para ajudar a proteger a comutação,
o seccionamento de falhas, os relatórios sobre serviços e as comunicações
do plano de controle. A camada física mapeia a OTU para um comprimento
de onda e o canal óptico (OCh), que atravessa a linha óptica. A Figura 1
mostra a hierarquia da OTM para comunicação de overhead entre os
nós da rede.
Digital
Cliente
OTU
Para transmissão OH Carga útil de OTU (OCh Transporte Unit) FEC
OCh
OH OCh (Optical Channel)
OCC OCC
OH OH OCC OCC OCC OCC (Optical Carrier Channel) OCC
OOS OMS
OH OMS (Optical Multiplex Section)
(OTM
Overhead
OTS
Signal) OH OTS (Optical Transmission Section)
18
OCH
OMS
fibra
WDM
OTS OTS OTS Mux/Demux
Figura 2: Desmembramento da estrutura de linhas OTN
Portas de cliente
SONET/SDH
10 GbE
SONET/SDH
10 GbE
Wrapper
OTN
Vídeo
1 GbE Vídeo
1 GbE
19
Um dos aspectos fundamentais da OTN é a transparência. Cargas úteis
transparentes, uma hierarquia multiplex transparente e temporização
transparente são recursos inerentes à OTN. A transparência da OTN
favorece o transporte de qualquer serviço sem interferir na carga útil do
cliente, OAM ou temporização. Isso é importante para oferecer serviços
completos a outros provedores e conectar equipamentos que podem
utilizar a OAM do cliente para comunicação de overhead. Note que a
OTN é um padrão global único adotado sem modificações no mundo
inteiro.
20
Tabela 3: Taxas padrão de ODUk
21
Contêiner de
encapsulamento
~1,25 Gb/s Contêiner
1 GbE ODU0 de linha
~2,7 Gb/s
ODU1
OC-48/ OTU1
ODU1
STM-16
ODUflex: um número inteiro de slots afluentes
Qualquer ODUflex de uma OPUk (OPU2, OPU3, OPU4)
taxa de bits
~10,7 Gb/s
PHY WAN de ODU2
ODU2 OTU2
10G, 10 GbE
~11,1 Gb/s
PHY LAN ODU2e OTU2e
de 10 GbE
~43,0 Gb/s
ODU3
OTU3
40G ODU3
ODU4 ~111,8 Gb/s
~104 Gb/s OTU4
100G ODU4
22
Serviços
Serviços IP para Serviços de
consumidores conectividade
e empresas privados
Roteamento de serviço –
Roteamento
Gerenciamento de largura
Comutação
Carrier
de rede sub-lambda – camada
MPLS-TP OTN de comprimento de onda virtual
Ethernet
ágil, dissocia taxas de serviço
de taxas de linha
Fotônico
Encapsulamento Encapsulamento
Ethernet OTN Conexões fotônicas ágeis
com alta largura de banda
Camada fotônica ágil
23
• M
ultiplex/Comutação para linhas 40G/100G: por anos, os
provedores de serviços têm usado links de ponta a ponta e
comprimento de onda dedicado da OTN para interconectar
equipamentos do cliente. Eles têm empregado elementos
de rede baseados em transponder ou muxponder. Apesar da
simplicidade dessa abordagem, ela pode esgotar prematuramente
os recursos de rede (portas, largura de banda, fibra, entre outros)
devido ao preenchimento de capacidade insatisfatório na rede.
Depois de períodos de desistência de serviço ou atualização de
rede, também pode ocorrer fragmentação da largura de banda,
resultando em utilização ainda menor da rede. A introdução de
switches OTN nas redes pode melhorar o preenchimento do
comprimento de onda e eles podem ser usados periodicamente
para reduzir a fragmentação por meio do grooming de cargas
úteis de OTN em locais importantes nas redes.
Cada vez mais, os clientes têm comprado serviços, como linhas privadas
de 10GbE, claramente inferiores à capacidade das linhas de 100 Gb/s.
Normalmente, esses serviços têm sido preenchidos com o uso de
transponders ou muxponders conectados a uma linha óptica dedicada
usando um ou vários comprimentos de onda. Os muxponders são
implantados por par de serviço (par de demanda), como mostra a Figura 6.
24
Transponders back-to-back
25
Comprimentos de onda implantados
1400 Muxponders de Agregação/
ponta a ponta Comutação da OTN
1200
40%
1000
λ-redução 100G
800
40G
600 10G
400
200
Recuperação de
40% da largura
de banda
Largura de banda Largura de banda
fragmentada desfragmentada
26
TCM (Tandem Connection Monitoring)
TCM6 TCM6 TCM6 TCM6 TCM6 TCM6 TCM6 TCM6 TCM6 TCM6 TCM6
TCM5 TCM5 TCM5 TCM5 TCM5 TCM5 TCM5 TCM5 TCM5 TCM5 TCM5
TCM4 TCM4 TCM4 TCM4 TCM4 TCM4 TCM4 TCM4 TCM4 TCM4 TCM4 Overhead
TCM3 TCM3 TCM3 TCM3 TCM3 TCM3 TCM3 TCM3 TCM3 TCM3 TCM3 de TCMi
TCM2 TCM2 TCM2 TCM2 TCM2 TCM2 TCM2 TCM2 TCM2 TCM2 TCM2
TCM1 TCM1 TCM1 TCM1 TCM1 TCM1 TCM1 TCM1 TCM1 TCM1 TCM1
Sinal do
ODUk Operadora C cliente
Operadora A Usuário
Usuário Operadora B
Sinal do
cliente
Agregação de pacotes
(com ou sem excesso de inscrições)
Núcleo da OTN
Figura 10: Núcleo com switch eficiente e sem perdas com a OTN
27
*Equipamento Aumento de Substituir equipamento Adicionar novos links
EOL/MD capacidade defeituoso e “recuperar” para expandir a malha
“dispendioso” sobressalentes
Etapa 1
Linha de Etapa 2
base
Malha
OTN
Anel Anel
Anel Anel
SONET/SDH SONET/SDH
SONET/SDH SONET/SDH
Rede overlay
Interconexão em de malha OTN Aumentar espaço Adicionar Evolução para OTN/malha
anel ineficiente para circuitos de e emissão de energia novo local inteligente habilitada
alta capacidade OADM para pacote
*Fim de vida útil/Descontinuidade de equipamento
28
controle GMPLS (Generalized MPLS). O plano de controle automatiza
muitas operações de rede, como ativação de serviço, modificação e
desativação; planejamento e execução de manutenção; e descoberta
automática da rede, incluindo as extensões de rede. O plano de controle
também fornece restauração automática e roteamento do tráfego
impactado sem intervenção humana. Os conjuntos de recursos de serviço
podem ser expandidos para oferecer suporte a muitas opções, até
mesmo vários níveis de disponibilidade de serviço e serviços dinâmicos.
• O
perações de rede automatizadas: o plano de controle
oferece as informações necessárias para simplificar as operações,
automatizando várias operações de rede, gerando ativações de
serviço mais rápidas, melhor gerenciamento e restauração de
serviço consideravelmente mais ágil. As principais funções do
plano de controle incluem:
29
Figura 12: Aumentar sobrevivência da rede com OTN e plano de controle
Aplicativos
e serviços
de nuvem
Rede inteligente
Figura 13: OTN e plano de controle como pool de recursos dinâmicos para a nuvem
30
• R
edes Privadas Virtuais Ópticas (O-VPNs): as O-VPNs permitem
que os provedores de serviços particionem virtualmente suas
redes permitindo links específicos, comprimentos de onda,
subcomprimentos de onda ou até mesmo nós para uso dedicado
por apenas um cliente, como uma empresa. Como mostra a
Figura 14, as partições de rede virtuais fornecem toda a largura
de banda, gerenciabilidade e segurança necessários, mas sem
a despesa e a inflexibilidade de uma infraestrutura de serviço
dedicada, completamente separada. As O-VPNs fornecem uma
rede privada segura e com alta largura de banda que conecta
os locais do usuário final a uma infraestrutura virtual flexível e
gerenciada por meio de conexões ópticas de comprimento de
onda transparentes fracionais, únicas ou múltiplas. Isso é feito com
uma grande variedade de interfaces de cliente, incluindo Ethernet,
OTN, SONET, SDH, redes SAN (Storage Area Networks) e vídeo.
As O-VPNs também fornecem uma infraestrutura virtual para que
os usuários finais gerenciem suas próprias conexões entre locais,
alocação de largura de banda e opções de proteção de circuitos
dentro do domínio da O-VPN.
Na Figura 14, para ilustrar a virtualização, a partição da Empresa
A pode fornecer conexões de alta disponibilidade protegidas
por malha para dar suporte aos aplicativos essenciais em vários
protocolos de armazenamento e pacotes. A partição da Empresa
B pode ser estabelecida para possibilitar os serviços em nuvem,
nos quais os clientes podem agendar grandes transferências
Infraestrutura do provedor
de serviços
31
de dados necessárias para a mobilidade do armazenamento
ou migrações de máquina virtual.
Apesar de as O-VPNs serem oferecidas em toda a rede de
provedores de serviços, elas fornecem largura de banda
dedicada para conectar vários locais de usuários finais em
uma configuração em malha com várias taxas de linhas paralelas
disponíveis, mantendo ainda total separação do tráfego do
usuário e da largura de banda para restauração. Total visibilidade
da rede e controle opcional sobre provisionamento, proteção
e largura de banda sob demanda podem ser fornecidos em um
portal de clientes seguro na Web.
32
• A previsão é um aumento de três vezes no gasto em comutação
de OTN nos Estados Unidos entre o primeiro semestre de 2012 e
o primeiro semestre de 2013
• A eficiência do primeiro comprimento de onda (40G/100G) é uma
das principais aplicações de comutação da OTN
Casos de uso
33
mais eficientes, reduzindo a latência média do caminho, recuperando
o espectro óptico por meio de grooming nos comprimentos de
onda de taxa de bits maiores e reequilibrando o tráfego para evitar
congestionamento. Os principais benefícios percebidos incluem:
34
rede comum, a OTN oferece um caminho de atualização claro para os
provedores de serviços que precisam expandir sua infraestrutura de
rede com facilidade para acompanhar os requisitos de serviço de seus
clientes. Por isso, as redes OTN foram projetadas para simultaneamente
aceitar serviços com várias taxas de linha, de 1G a 10G a 40G e além.
Consequentemente, quando o cliente solicita um aumento da taxa
de linha contratada, esse aumento pode ser implementado com
poucas alterações na configuração de rede do provedor de serviços,
normalmente sem atualização do hardware, do software ou dos
aplicativos de rede. Os provedores que utilizam OTN também obtêm
taxas de linha automatizadas, com expansão e contração dinâmicas,
de acordo com a utilização ou solicitações específicas do cliente.
35
Conclusão
36
A Ciena dedica-se à inovação da OTN, o que inclui:
• Processamento óptico coerente
• Ferramentas avançadas de design de rede
• Rede fotônica ágil
• Escalabilidade imbatível
37
Glossário de acrônimos da OTN
38
MPLS: Multi-Protocol Label Switching Comutação por identificação de
multiprotocolo)
OAM: Operations, Administration, and Maintenance (Operações,
Administração e Manutenção)
OC-n: Optical Carrier Level n (1, 3, 12, 48, 192, 768) (nível da operadora
óptica)
OCh: Canal óptico
OCC: Optical Carrier Channel (Canal da operadora óptica)
ODU: Optical Channel Data Unit (Unidade de dados de canal óptico)
OMS: Optical Multiplex Section (Seção de multiplex óptico)
OOS: OTM Overhead Signal (Sinal de overhead da OTM))
OPU: Optical channel Payload Unit (Unidade de carga útil de canal óptico)
OTN: Optical Transport Networking (Rede de transporte óptico)
(consulte G.709)
OTS: Optical Transmission Section (Seção de transmissão óptica)
OTU: Unidade de transporte óptico
O-VPN: Rede Privada Virtual Óptica
Packet-over-SONET: GbE sobre OC-48/STM-16
ROADM: Reconfigurable Optical Add-Drop Multiplexer
(Multiplexador Add-Drop Óptico Reconfigurável)
SAN: Rede de área de armazenamento
SDH: Hierarquia digital síncrona
SLA: Contrato de nível de serviço
SONET: Rede óptica síncrona
Tbps: Terabits por segundo
TCM: Tandem Connection Monitoring (Monitoramento de conexão
em paralelo – tandem)
VCAT: Concatenação virtual
VLAN: Rede local virtual
VOIP: Voice over IP (voz sobre IP)
WAN: Wide Area Network (rede remota)
WDM: Multiplex por Divisão de Comprimento de Onda
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Paul Littlewood
Diretor, Arquitetura de Rede
Escritório do CTO
Fady Masoud
Consultor sênior, Marketing Técnico
Ciena Portfolio Solutions