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02/06/2020 Programação estruturada

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Programação estruturada
A programação estruturada estabelece uma disciplina de desenvolvimento de algoritmos que facilita a
compreensão de programas através do número restrito de mecanismos de controle da execução de
programas. Qualquer algoritmo, independentemente da área de aplicação, de sua complexidade e da
linguagem de programação na qual será codificado, pode ser descrito através destes mecanismos básicos.

O princípio básico de programação estruturada é que um programa é composto por blocos elementares de
código que se interligam através de três mecanismos básicos, que são seqüência, seleção e iteração. Cada
uma destas construções tem um ponto de início (o topo do bloco) e um ponto de término (o fim do bloco) de
execução.

Seqüência implementa os passos de processamento necessários para descrever qualquer programa. Por
exemplo, um segmento de programa da forma ``faça primeiro a Tarefa a e depois a Tarefa b'' seria
representado por uma seqüência de dois retângulos (Fig. 1.2a). A mesma contrução em pseudo-linguagem
seria denotada pela expressão das duas tarefas, uma após a outra (Fig. 1.2b).

[fluxograma]

[pseudo-linguagem]

Figura: Construção
estruturada:
seqüência.

Seleção especifica a possibilidade de selecionar o fluxo de execução do processamento baseado em


ocorrências lógicas. Há duas formas básicas de condição. A primeira forma é a construção IF, que permite
representar fluxos da forma ``se a condição lógica x for verdadeira, faça a Tarefa a; senão (isto é, se a
condição x for falsa), faça a Tarefa b.'' Na representação em fluxograma (Figura 1.3a), as duas setas que saem
do losango de condição recebem rótulos T e F para indicar o fluxo de execução quando a condição
especificada é verdadeira ou falsa, respectivamente. O retângulo sob a seta rotulada T normalmente é
denominado o bloco then da construção, enquanto que o outro retângulo é denominado bloco else.

[fluxograma]

[pseudo-linguagem]

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Figura: Construção
estruturada: seleção IF.

A outra forma de seleção estende o número de condições que podem ser avaliadas para definir o fluxo de
execução. Esta construção, SWITCH (Fig. 1.4), permite representar fluxos da forma ``se a variável y tem o
valor 1, faça a Tarefa a; se y tem o valor 2, faça a Tarefa b; se tem o valor 0, faça a Tarefa c; para qualquer
outro valor, faça Tarefa d.''

Observe que a construção SWITCH não é essencial, uma vez que ela pode ser representada em termos da
seleção com IF, como em

Entretanto, a utilização de estruturas SWITCH simplifica a expressão de situações que ocorrem frequentemente
em programas -- por exemplo, selecionar ações dependendo de uma opção escolhida em um menu -- sem ter
que recorrer ao aninhamento excessivo de condições da forma IF. No entanto, essa condição está restrita a
condições lógicas envolvendo exclusivamente testes de igualdade.

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Figura: Construção
estruturada: seleção
SWITCH.

Iteração permite a execução repetitiva de segmentos do programa. Na forma básica de repetição, WHILE
(Fig. 1.5), uma condição lógica é verificada. Caso seja verdadeira, o bloco de tarefas associado ao comando é
executado. A condição é então reavaliada; enquanto for verdadeira, a tarefa é repetidamente executada.

[fluxograma]

[pseudo-linguagem]

Figura: Construção
estruturada: repetição
WHILE.

Uma variante dessa construção é apresentada na Fig. 1.6, onde inicialmente a tarefa é executada e apenas
então a condição de repetição é avaliada; quando a condição torna-se verdadeira, a iteração é encerrada.

[fluxograma]

[pseudo-linguagem]

Figura: Construção
estruturada: repetição
REPEAT UNTIL.

Tipicamente, a estratégia de desenvolvimento top-down é utilizada na descrição algorítmica de


procedimentos. Neste caso, um retângulo ou uma linha de pseudo-código pode descrever uma tarefa tão
complexa quanto necessário, sendo que esta tarefa pode ser posteriormente descrita em termos de outro(s)
fluxograma(s) ou pseudo-código(s). Em geral, são aplicados tantos refinamentos quantos forem necessários
até atingir um ponto em que uma tarefa possa ser facilmente descrita em termos das construções suportadas
pela linguagem de codificação.

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Ivan L. M. Ricarte 2003-02-14

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