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TECNOLOGIA DA

INFORMAÇÃO
Interpretação de Algoritmos

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Interpretação de Algoritmos

Sumário
Patrícia Quintão

Apresentação. . .................................................................................................................................. 4
Interpretação de Algoritmos......................................................................................................... 5
Lógica de Programação.................................................................................................................. 5
Instruções.......................................................................................................................................... 5
Algoritmos......................................................................................................................................... 5
Fases de um Algoritmo................................................................................................................... 6
Cinco Características Importantes de um Algoritmo. . ............................................................. 7
Representação de Algoritmos.. ..................................................................................................... 8
Linguagens de Programação....................................................................................................... 10
Programas........................................................................................................................................12
Constantes.......................................................................................................................................13
Variáveis.......................................................................................................................................... 14
Identificadores................................................................................................................................15
Comandos de Entrada e Saída.. ....................................................................................................15
Operadores.......................................................................................................................................16
Expressões...................................................................................................................................... 18
Procedimentos.. ...............................................................................................................................19
Funções.............................................................................................................................................19
{Linhas de Comentário}. . ............................................................................................................... 20
Estrutura Básica de um Algoritmo............................................................................................. 20
Teste de Mesa ou Teste Chinês................................................................................................... 20
Algoritmos com Estruturas Sequenciais.................................................................................. 22
Algoritmos com Estruturas de Decisão (ou Seleção). . ........................................................... 23
Algoritmos com Estruturas de Repetição.. ............................................................................... 27
Estrutura de Repetição Enquanto..faça.................................................................................... 27
Estrutura de Repetição Repita...Até.. ......................................................................................... 29
Estrutura de Repetição com Variável de Controle Para...Faça. . ........................................... 30

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Estruturas de Dados.. .....................................................................................................................31


Resumo............................................................................................................................................. 34
Questões Comentadas em Aula.................................................................................................. 37
Questões de Concurso.................................................................................................................. 38
Gabarito............................................................................................................................................48
Referências......................................................................................................................................49

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Apresentação
Olá, querido(a) amigo(a)! Tudo bem?
É sempre um prazer fazer parte dessa trajetória de muito sucesso com todos vocês!
Para reflexão:
“O problema dos computadores é que eles fazem exatamente aquilo que você os instruiu a
fazer e não aquilo que você realmente queria que eles fizessem.” – Um programador frustrado
Rumo então à aula sobre algoritmos e tópicos relacionados.
Em caso de dúvidas, acesse o fórum do curso ou entre em contato. Continue firme nessa
caminhada e ótimos estudos.
Um forte abraço,
Profa Patrícia Quintão
Instagram: @coachpatriciaquintao
WhatsApp: (31) 99442.0615

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INTERPRETAÇÃO DE ALGORITMOS
Lógica de Programação
• Lógica de programação é a técnica de encadear pensamentos para atingir determinado
objetivo, possibilitando a resolução de problemas e, consequentemente, automatiza-
ção de tarefas.

Esses pensamentos podem ser descritos como uma sequência de instruções, que devem
ser seguidas para se cumprir uma determinada tarefa.
• Sequência lógica são passos executados até atingir um objetivo ou solução de um pro-
blema.

Instruções
• Instruções são um conjunto de regras ou normas definidas para a realização ou em-
prego de algo. Em informática, é o que indica a um computador uma ação elementar a
executar.
• Convém ressaltar que uma ordem isolada não permite realizar o processo completo,
para isso é necessário um conjunto de instruções colocadas em ordem sequencial ló-
gica. Mas, até mesmo as coisas mais simples, podem ser descritas por sequências
lógicas.

Por exemplo, para fazer um bolo segue-se uma sequência lógica de passos:
• bater ovos com açúcar;
• acrescentar farinha de trigo e leite;
• colocar fermento em pó e levar para assar.

Você tem que seguir essa sequência da forma que está, senão o bolo não fica bom.
• Assim, uma instrução tomada em separado não tem muito sentido; para obtermos o
resultado, precisamos colocar em prática o conjunto de todas as instruções, na ordem
correta.

Algoritmos
• Um algoritmo é uma sequência finita de passos (ou instruções), descritos em uma or-
dem lógica, que visam atingir um objetivo bem definido.
• As instruções devem ser bem definidas e não ambíguas, bem como o tempo e o esforço
para executar as instruções devem ser finitos. O problema solucionado por algoritmo
deve ser: claro e bem definido.

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• Exemplo de algoritmo: “Chupar uma bala”.


− Pegar a bala
− Retirar o papel
− Jogar o papel no lixo
− Chupar a bala
• Outros exemplos: os algoritmos das operações básicas (adição, multiplicação, divisão e
subtração) de números reais decimais; os manuais de aparelhos eletrônicos, como um
videocassete, que explicam passo a passo como, por exemplo, gravar um evento, dentre
outros.

Fases de um Algoritmo
Ao construir um algoritmo, precisamos primeiro dividir o problema apresentado em três
fases fundamentais:
• Entrada: são os dados que serão processados pelo algoritmo;
• Processamento: representa os procedimentos necessários para se obter o resultado
final; e
• Saída: são os dados gerados depois do processamento, ou seja, os dados já processa-
dos!

Figura. Fases de um Algoritmo


O algoritmo opera sobre um conjunto de entradas de modo a gerar uma saída que seja útil
para o usuário.

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Cinco Características Importantes de um Algoritmo


Um algoritmo tem cinco características importantes, que são:

O algoritmo deve sempre terminar após um


Finitude
número finito de passos.

Cada passo de um algoritmo deve ser


Definição precisamente definido. As ações devem ser
definidas rigorosamente e sem ambiguidades.
5 Características

de um Algoritmo
Importantes

O algoritmo deve ter zero ou mais entradas,


Entradas quantidades que lhe são fornecidas antes do
algoritmo iniciar.

Resultado do algoritmo. Solução de um problema


Saídas ou execução de uma tarefa. Pelo menos um valor
é produzido.

Cada passo/instrução/etapa de um algoritmo


Efetividade
deve ser executável.

Figura. Cinco Características Importantes de um Algoritmo

• A programação de computadores é apenas um dos campos de aplicação dos algorit-


mos.
• Sendo assim, um algoritmo pode ser:
− computacional: quando é representado por uma linguagem de programação e pode
ser executado no computador (chamamos de programa); ou
− não computacional: quando somente uma sequência de instruções é descrita de for-
ma lógica mas não totalmente formal.
• A formulação de um algoritmo geralmente consiste em um texto contendo comandos
(instruções), que devem ser executados numa sequência prescrita (receita).
• A seguir, tem-se um exemplo de um algoritmo não computacional cujo objetivo é usar
um telefone público.

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Fonte: Paradzinski, 2013

Representação de Algoritmos
Os algoritmos podem ser representados de várias formas, como:
• Descrição Narrativa
− Expressos em uma linguagem natural, podendo dar margem a más interpretações,
ambiguidades ou imprecisões;
− Linguagem mais informal.
− Exemplo:

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• Fluxograma
− Expressos graficamente utilizando-se de formas geométricas padronizadas, cada
uma com um significado próprio.

Figura. Símbolos utilizados em um fluxograma.


Fonte: Araújo (2012)

Início

Declare: divisor, dividendo,


resultado numérico

Leia (dividendo)
Leia (divisor)

divisor<>0

‘Erro’ resultado<>dividendo /divisor

resultado

FIM

Figura. Exemplo de um fluxograma

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• Linguagem Algorítmica
− Também conhecida por pseudocódigo, portugol, pseudolinguagem ou Português Es-
truturado;
− Os algoritmos são expressos em uma linguagem intermediária entre a linguagem
natural e uma linguagem de programação, que não segue um formalismo tão rígido
quanto o das linguagens de programação;
− É a representação mais utilizada em concursos públicos e que utilizaremos nesta
aula!

Figura. Exemplo de Pseudocódigo

Regras para construção de algoritmos:


• ser objetivo nas instruções;
• usar somente um verbo por frase;
• escrever textos simples, para leigos;
• usar frases curtas e simples;
• usar palavras que não tenham sentido dúbio.

Linguagens de Programação
• As instruções dadas ao computador possuem regras e uma sintaxe própria, como uma
linguagem tipo português ou inglês.
• Infelizmente, um computador só é capaz de seguir programas que estejam escritos em
linguagem de máquina, que normalmente é obscura e desconfortável.

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• A linguagem de máquina é a linguagem natural do computador, definida pelo seu pro-


jeto de hardware. As instruções do programa, escritas em linguagem de máquina, con-
sistem em uma série de dígitos binários. Como estão mais próximas da linguagem do
computador, são muito complexas para o entendimento humano.
• Os seres humanos, entretanto, acham mais conveniente escrever os programas em lin-
guagem de nível mais elevado, como o Pascal por exemplo.
• As linguagens de alto nível são linguagens que otimizam o processo de programação
por utilizar instruções mais parecidas com a linguagem humana (inglês cotidiano) e
notações matemáticas comuns. Exemplo de linguagens de alto nível: C, C++,.NET, Visual
Basic, Pascal e Java.

É interessante notar Por outro lado,


Obs1

Obs2
que, quanto mais quanto mais distante
próxima da linguagem da linguagem humana
humana (alto nível) (baixo nível) for uma
for uma linguagem de linguagem de
programação, mais programação, mais
fácil e produtivo será rápido será o
o processo de processo de tradução,
desenvolvimento, e e mais lento será o
mais lento será o processo de
processo de tradução desenvolvimento de
das instruções. programas.

• Ferramentas de programação: softwares utilizados para a criação de outros softwares.


• Tradutor de linguagens de programação: é um programa que recebe como entrada um
programa escrito em uma linguagem de programação (dita linguagem fonte) e produz
como resultado as instruções deste programa traduzidas para linguagem de máquina
(chamada linguagem objeto).

Os programas escritos em linguagens de baixo ou alto nível precisam ser traduzidos auto-
maticamente para programas equivalentes em linguagem de máquina.
• Se a linguagem do programa fonte é uma linguagem de montagem (Assembly), que
utiliza abreviações para representar operações elementares, o tradutor é chamado de
Montador (Assembler).

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• Os tradutores que traduzem os programas escritos em linguagem de alto nível são os


compiladores e os interpretadores. Portanto, há duas maneiras de se traduzir um pro-
grama feito em uma linguagem de alto nível para a linguagem de máquina: a compilação
e a interpretação.

A diferença básica entre elas é que na compilação todo o trabalho de tradução é feito
ANTES de se executar o programa. Um compilador, enquanto traduz um programa escrito em
linguagem de alto nível, produz um programa em linguagem objeto (linguagem executável, ou
seja, linguagem de máquina), que uma vez gerado pode ser executado uma ou mais vezes no
futuro. Assim, uma vez compilado um programa, enquanto o código fonte do programa não
for alterado, ele poderá ser executado sucessivas vezes, sem necessidade de nova compila-
ção. Cada linguagem de programação possui o seu compilador específico. Caso tenham sido
detectados erros de sintaxe no processo de compilação, o programador deverá eliminá-los e
recompilar o programa.
Na interpretação, os programas de linguagem de alto nível são executados diretamente e
traduzidos por um interpretador (em tempo de execução).
Um interpretador traduz um programa escrito em linguagem fonte, instrução a instrução,
enquanto ele vai sendo executado. Assim, cada vez que um programa interpretado tiver que
ser reexecutado, todo o processo de interpretação deverá ser refeito, independentemente de
ter havido ou não modificações no código fonte do programa desde sua última execução.
Um programa interpretado tende a ser executado mais lentamente do que um programa
compilado, já que este já foi completamente traduzido para a linguagem básica do compu-
tador. O processo de interpretação normalmente só é utilizado na fase de desenvolvimento
do programa.
Compiladores
. Na compilação todo o trabalho de tradução é feito antes
de se executar o programa.
Interpretadores
. Na interpretação, os programas de linguagem de alto
nível são executados diretamente e traduzidos por um
interpretador (em tempo de execução!).

Programas
• Os programas de computadores nada mais são do que algoritmos escritos numa lin-
guagem de computador (Pascal, C, Visual Basic, etc.) e que são interpretados e execu-
tados por uma máquina, no caso um computador. Notem que dada essa interpretação
rigorosa, um programa é por natureza muito específico e rígido, em relação aos algorit-
mos da vida real.

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Chama-se de programas os algoritmos que são traduzidos para uma linguagem


de computador (por exemplo: Cobal, Fortran, Pascal, C, Java, etc.) cujos passos
(chamados de comandos) são interpretados e executados pelo computador.

 Obs.: Um algoritmo NÃO representa, necessariamente, um programa de computador, e sim


os passos necessários para realizar uma tarefa ou solucionar um problema.
 Além disso, um algoritmo NÃO é uma solução para um problema, mas um caminho
para obtê-la.
 Sendo assim, podem existir vários caminhos para uma mesma solução, e, consequen-
temente, vários algoritmos diferentes para o mesmo problema.

Constantes
• Constantes são endereços de memória destinados a armazenar informações fixas, que
NÃO se alteram durante a execução do programa. Exemplo: PI = 3.1416.
• A declaração em pseudolinguagem das constantes utilizadas em um algoritmo é feita
logo no início, antes da declaração das variáveis, da seguinte forma:

const
<identificador1> = <valor1>;
<identificador2> = <valor2>;
<identificadorN> = <valorN>;

Exemplo:
var
nota1, nota2, nota3: inteiro;
peso: real;
_nome123: caractere;
const
PI = 3,14;

001. (CESPE/BNB/ESPECIALISTA TÉCNICO/ANALISTA DE SISTEMA/2018) Julgue o pró-


ximo item, concernente ao conceito relacionado a algoritmos e linguagens de programação.
Em um algoritmo, uma constante é um espaço físico na memória, e é identificada por um nome
que não sofre alteração durante a execução do programa.

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Constante é um determinado valor fixo que não se modifica ao longo do tempo, durante a exe-
cução de um programa. Conforme o seu tipo, a constante é classificada como sendo numérica,
lógica e literal.
Declaração:
Const <identificador> = <valor>
const PI = 3.1416
Certo.

Variáveis
• Variáveis são endereços de memória destinados a armazenar informações tempora-
riamente. Para que a programação se torne mais fácil, podemos colocar nomes legíveis
nesses endereços de memória e utilizá‑los no algoritmo.
• Uma variável sempre está associada a quatro (4) características:
− O nome da variável: necessário para diferenciá-la das demais;
− O endereço da variável: necessário para localizar a variável na memória principal;
− O tipo de dado associado à variável: indica o tipo de informação que pode ser arma-
zenada naquela área de memória e é necessário para que o compilador trate cada
variável de acordo com o seu tipo;
− O conteúdo da variável: é a informação efetivamente guardada na variável.
• As variáveis de um algoritmo representam os dados que devem ser armazenados na me-
mória do computador para posterior processamento durante a execução do programa.
− Para o armazenamento desses dados é preciso saber qual o seu tipo e como eles
poderão ser identificados para viabilizar a sua utilização e manipulação, a qualquer
momento.
− Assim, as variáveis precisam ser declaradas no programa, recebendo um nome para
serem identificadas, um tipo para especificar que valores pode armazenar e também
podem receber um valor inicial.
• A declaração de variáveis pode ser feita da seguinte forma:

var
<identificador1>[, <identificador2>,...]: <tipo1>;
<identificador3>[, <identificador4>,...]: <tipo2>;
Os elementos entre [] são opcionais.
• Uma variável nunca é eternamente igual a um valor, seu conteúdo pode ser alterado a
qualquer momento. Portanto para atribuir valores a variáveis podemos usar o sinal de “:”.

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Exemplo:
var
Salário: real;
Idade: inteiro;
Nome: cadeia;
Sexo: caracter;

Variáveis de entrada armazenam informações fornecidas por um meio externo (normal-


mente usuários ou discos).
Variáveis de saída armazenam dados processados como resultados.

A diferença entre variáveis e constantes é que as informações contidas nas variáveis podem
ser modificadas no decorrer de um algoritmo e as informações relacionadas a constantes são
declaradas no início do algoritmo e não podem ser mais modificadas.

Identificadores
• São os nomes atribuídos a variáveis, constantes e algoritmos.
• Regras para construção de identificadores:
− não podem ter nomes de palavras reservadas (comandos da linguagem);
− devem possuir como 1º caractere uma letra ou underscore
− ( _ );
− ter como demais caracteres letras, números ou underscore;
− ter no máximo 127 caracteres;
− não possuir espaços em branco;
− a escolha de letras maiúsculas ou minúsculas é indiferente.

Exemplos:
nome telefone idade_filha
nota1 salario pi

Comandos de Entrada e Saída


• A maioria dos algoritmos que escrevemos necessita receber dados externos, e, em al-
gum momento, necessitará comunicar respostas, para tanto usamos os comandos de
entrada e saída.
• Para a tarefa de buscar valores externos ao algoritmo utilizamos o comando LEIA e para
enviar dados para a unidade de saída utilizamos o IMPRIMA ou ESCREVA.
• A sintaxe destes comandos é:

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Entrada de dados:
leia (<identificador 1>, <identificador 2>,..., <identificador n>)
Saída de dados:
imprima (<identificador 1>, <identificador 2>,..., <identificador n>)
imprima (<expressão numérica>)
imprima( “cadeia de caracteres”)

FLUXOGRAMA PORTUGOL

leia var1, ..., var n


LEIA (var 1,..., var n)
IMPRIMA (var 1,..., var n)
ou
IMPRIMA (“mensagem”, var )
imprima var 1, ... var n

Exemplo:
leia(num1, num2);
escreva(media);

Operadores
• Operadores são símbolos utilizados em expressões que contêm variáveis, constantes
e funções.
• De acordo com os tipos de dados das variáveis e o resultado da operação, os operado-
res podem ser divididos em três tipos: aritméticos, relacionais e lógicos.
• Operadores Aritméticos

Atuam apenas sobre constantes, variáveis e funções numéricas, gerando um resultado


numérico em uma expressão.
São eles:
+ adição

- subtração binária

* multiplicação

/ divisão

** ou ^ exponenciação

- menos unário

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• Operadores Relacionais

São aqueles que realizam uma comparação entre duas expressões e geram resultados
lógicos, isto é Verdadeiro ou Falso. São eles:
= igual

<> ou ≠ diferente

> maior que

< menor que

>= ou ≥ maior ou igual

<= ou ≤ menor ou igual


• Operadores Lógicos

São aqueles que geram resultados lógicos através da comparação entre duas expressões
lógicas, são três:

É aquele que exige que todos os termos da expressão sejam


conjunção E
verdadeiros para que a expressão inteira seja verdadeira.

É aquele que exige que apenas um dos termos da expressão


disjunção OU
seja verdadeiro para que a expressão inteira seja verdadeira.

negação NÃO É aquele que inverte ou nega o valor lógico de um elemento.


Os operadores lógicos têm seu resultado baseado na Tabela Verdade. Eles operam sobre
variáveis lógicas (V ou F) e têm como resultado valores lógicos (V ou F).

OU V F E V F NÃO V F

V V V V V F F V

F V F F F F
• Prioridades

Na execução de um comando complexo, podemos encontrar duas ou mais operações nu-


méricas uma ao lado da outra, e neste caso devemos seguir regras de prioridades de operado-
res para sabermos qual será executado primeiro.
No Portugol, as prioridades são:

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PRIORIDADE COMANDO

1ª parênteses

2ª funções

3ª menos unário

4ª ** ou ^

5ª *e/

6ª +e-

7ª relacionais

8ª lógicos NÃO

9ª E

10ª OU
Se existirem duas operações de mesma prioridade, as operações serão realizadas da es-
querda para a direita.

Expressões
• Para a construção dos algoritmos todas as expressões aritméticas devem ser coloca-
das em linhas. É importante também ressalvar o uso dos operadores correspondentes
da aritmética tradicional para a computacional.

Fonte: Paradzinski, 2013

• A modularização é a divisão da expressão em partes, proporcionando maior compreen-


são e definindo prioridades para resolução da mesma.

Como pode ser visto no exemplo anterior, em expressões computacionais usamos somen-
te parênteses “( )” para modularização.

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Na informática podemos ter parênteses dentro de parênteses.


Exemplos de prioridades:
(2+2)/2=2
2+2/2=3

Procedimentos
• Ações sem retorno de valores.
• Não podem ser utilizados em expressões (funcionam como comandos).

Funções
• Uma função é um instrumento (Sub–algoritmo) que tem como objetivo retornar um va-
lor ou uma informação.
• A chamada de uma função é feita através da citação do seu nome seguido opcionalmen-
te de seu argumento inicial entre parênteses.
• As funções podem ser predefinidas pela linguagem ou criadas pelo programador de
acordo com o seu interesse.

Fonte: Paradzinski, 2013

• A seguir, ilustramos algumas funções comuns e importantes para nosso desenvolvi-


mento lógico, entretanto, cada linguagem de programação possui suas funções pró-
prias. As funções podem ser aritméticas, temporais, de texto, etc.

Fonte: Paradzinski, 2013

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{Linhas de Comentário}
• Podemos inserir em um algoritmo comentários para aumentar a compreensão do mes-
mo, para isso basta que o texto fique entre chaves “{}”.

Exemplo:
ler (raio); {entrada}

Estrutura Básica de um Algoritmo


Algoritmo
declarações (variáveis, constantes, módulos)
início
comandos
fim.

Exemplo:
Algoritmo maiorDeDoisNumerosInteiros;
var
num1, num2, maior: inteiro;
início
escreva(“Digite o valor do número 1: ”);
leia(num1); {recebe o primeiro valor de entrada}
escreva(“Digite o valor do número 2: ”);
leia(num2); {recebe o segundo valor de entrada}
se (num1 > num2) então
maior:= num1; {define para a variável maior o valor da variável num1}
senão
maior:= num2; {define para a variável maior o valor da variável num2}
fim do se
escreva(“O maior número é”, maior);
fim

Teste de Mesa ou Teste Chinês


• Um algoritmo, depois de ser elaborado, pode (e deve) ser testado. Para tal, utilizamos
um método conhecido como teste de mesa ou teste chinês, que é como uma simulação
de todos os passos, ou seja, entradas, comandos e instruções do algoritmo, a fim de
saber se ele chega ao resultado a que se propõe e se a lógica está correta.

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Interpretação de Algoritmos
Patrícia Quintão

• Para tal, preenche-se uma tabela com valores para as variáveis e segue-se o fluxo de
execução do algoritmo, simulando a execução de cada instrução, ou seja, refazendo o
que o computador faria ao executar cada instrução. A cada comando simulado (execu-
tado), o valor das variáveis na tabela deve ser atualizado. Se, para uma instrução execu-
tada, uma ou mais variáveis não ficaram com os valores esperados, há um erro na lógica
do algoritmo.
• Vamos utilizar o algoritmo seguinte para colocar em prática a técnica. O problema será
calcular o salário a receber seguindo os seguintes itens:
− informar o salário-base;
− haverá uma gratificação que é 5% do valor do salário-base;
− haverá um imposto que é 3% do valor do salário-base; e
− o salário a receber é a soma do salário-base com a gratificação descontado o imposto.

Fonte: Araújo, 2012

Para facilitar a inspeção do algoritmo linha a linha, foi utilizada uma tabela na qual preen-
chemos os valores de cada variável em um determinado passo do algoritmo. Para esse teste,
o salário-base será de R$ 1.000,00.

Linha do
salário-base Gratificação Imposto salarioReceber
Algoritmo

1 - - - -

2 1000 - - -

3 1000 50 - -

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Linha do
salário-base Gratificação Imposto salarioReceber
Algoritmo

4 1000 50 30 -

5 1000 50 30 1020

6 1000 50 30 1020
• Economize tempo não escrevendo os comandos e anotando apenas as alterações ocor-
ridas nas variáveis. Quando algum comando não efetuar alterações de valores nem uma
saída, então não precisará anotar. Isto resultará em ganho de tempo na construção do
teste.
• Para um algoritmo, podemos fazer vários testes de mesa, informando várias entradas di-
ferentes para saber se o algoritmo trabalha de forma consistente para qualquer entrada.

Algoritmos com Estruturas Sequenciais


• Trata-se de um grupo de comandos executados de forma sequencial. Os comandos são
executados de cima para baixo, sendo que o próximo comando da lista só poderá ser
executado após o término do comando anterior.
• É comum delimitar os comandos de uma sequência simples pelas palavras reservadas
INÍCIO e FIM, formando assim um bloco de comandos.

FLUXOGRAMA PORTUGOL

comando A

comando B

comando N

Exemplo de um algoritmo em que todos os comandos são executados de cima para baixo
de forma sequencial -> Calcular a área de um triângulo:

Algoritmo
var
B, H, AREA: real;

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início
leia (B) {base};
leia (H) {altura};
AREA ← (B * H) / 2 {calcula a área};
escreva(AREA);
fim.

Algoritmos com Estruturas de Decisão (ou Seleção)


Permite-nos selecionar um grupo de comandos que será executado somente quando de-
terminadas condições (que são representadas por expressões lógicas ou relacionais) forem
satisfeitas ou não.
Fonte desta seção: Lopes (2012)
Principais tipos:
A) Algoritmos com Estrutura Condicional Simples (ou Seleção Simples): descrevem ações
que serão executadas somente quando uma condição for satisfeita, em que condição é uma
expressão lógica, que tem como resultado verdadeiro ou falso.
Se a condição for verdadeira, então as ações (comando A, comando B,..., comando N) se-
rão executadas; caso contrário (condição é falsa), o trecho de algoritmo termina sem executar
nenhum comando.
As marcações de bloco (palavras início e fim) são necessárias sempre que tivermos mais
de um comando a ser executado, seja quando a condição for verdadeira ou falsa. No caso de
somente um comando ser executado no bloco, o uso do início e fim é opcional.

FLUXOGRAMA PORTUGOL

Figura. Lopes, 2012, com adaptações

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Exemplo de um algoritmo com estrutura sequencial simples:

Fonte: Lopes, 2012

B) Algoritmos com Estrutura Condicional Composta (ou Seleção Composta): descrevem


tanto as ações que serão executadas quando a condição for verdadeira, como as ações para o
caso contrário (condição falsa).
Desta forma, a palavra então da instrução se indica as ações para quando a condição é
verdadeira e a palavra senão indica o caso contrário, ou seja, quando a condição é falsa.

PORTUGOL
FLUXOGRAMA

Figura. Lopes, 2012, com adaptações.

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Se a condição for verdadeira, então as ações do bloco verdadeiro (então) formadas por
[comando A, comando B,..., comando N] serão executadas; caso contrário (condição é falsa),
então as ações do bloco falso (senão) representadas por [comando 1, comando 2,... comando
X] serão executadas. Em hipótese alguma serão executadas as ações do bloco verdadeiro e
do bloco falso na mesma execução do algoritmo.
Exemplo de um algoritmo com estrutura condicional composta:

DELTA ← 4 * A * C - B ** 2;
se DELTA < 0
então imprima (“raízes imaginárias”)
senão X ← DELTA ^ 0.5;
fim.

C) Algoritmos com Estrutura Condicional Encadeada (ou Seleção Encadeada)


Ocorre quando temos muitas possibilidades ou combinações de condições. Neste caso,
comandos de seleção são encadeados de forma a obter o resultado esperado na seleção
das ações.

FLUXOGRAMA PORTUGOL

Figura. Lopes, 2012, com adaptações.

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Exemplo de algoritmo com estrutura condicional encadeada:

Fonte: Lopes, 2012

D) Algoritmos com Seleção de Múltipla Escolha


Descreve ações que serão executadas de acordo com os resultados previstos para uma
variável de condição.

FLUXOGRAMA PORTUGOL

Figura. Lopes, 2012, com adaptações.

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É utilizada em substituição a vários comandos Se... então encadeados. O conteúdo da va-


riável x é comparado como todos os valores Vn até que Vn seja igual ao conteúdo de x. Então
o comando Cn será executado, e os demais valores Vn serão descartados.
Caso seja possível que dois valores selecionem o mesmo grupo de ações, então coloca-
mos os valores separados por vírgulas.
Se for necessário executar um comando para qualquer outra possibilidade que não as es-
pecificadas nos Vns, então usamos a opção senão. Esta opção somente será executada de
nenhum valor Vn especificado for igual a x.
Se for necessário executar mais de um comando para algum valor de x, então os coman-
dos devem ser agrupados em um bloco com início e fim.
Exemplo de um algoritmo de seleção com múltipla escolha utilizado para classificar uma
pessoa de acordo com a idade informada. São válidas idades entre 0 e 99 anos.

Fonte: Lopes, 2012

Algoritmos com Estruturas de Repetição


Para a solução de diversos problemas, as sequências simples e as estruturas condicionais
devem ser executadas diversas vezes. Em muitos destes casos, as instruções para execução
são as mesmas, alterando apenas os valores das variáveis. Os comandos de repetição permi-
tem o reaproveitamento de instruções do algoritmo. Vejamos estas estruturas:

Estrutura de Repetição Enquanto..faça


Na estrutura enquanto..faça, a expressão lógica é avaliada e, se ela for verdadeira, a lista
de comandos é executada. Isso se repete até que a condição seja falsa. Veja a sua forma geral:

enquanto <expressão lógica> faça


<lista de comandos>
Fim-enquanto

Nessa estrutura a condição (<expressão lógica>) entre o ENQUANTO e o FAÇA é avaliada


ANTES de executar qualquer comando interno à estrutura (<lista de comandos>). Se a condi-

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ção for verdadeira, os comandos são executados. Se for falsa todos os comandos internos
ao ENQUANTO serão desprezados e a repetição é encerrada, mesmo se não tiver executado
os comandos uma vez. Ao encontrar o fim-enquanto, a execução dos comandos volta para a
linha enquanto, analisando a expressão lógica novamente.
Exemplo: Calcular a soma dos números inteiros até 100.

Algoritmo
var SOMA, NUM: inteiro;
inicio
SOMA ← 0;
NUM ← 0;
enquanto NUM <= 100 faça
SOMA ← SOMA + NUM;
NUM ← NUM + 1
Fim-enquanto;
escreva(SOMA);
fim.

Cuidado com os laços (repetições) infinitos. Em algumas construções, a condição da estru-


tura de repetição (condição de interrupção) não resulta em valores que resultem em interrupção
da repetição. Nestes casos, o programa é executado para sempre. É o costumeiro: TRAVOU!

PORTUGOL
FLUXOGRAMA

condição

ENQUANTO <condição > FAÇA


< comando 1>;
V < comando 2>;
.....
comando 1
<comando n>;
FIMENQUANTO;

comando n

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Estrutura de Repetição Repita...Até


Nessa estrutura, todos os comandos da lista são executados e uma expressão lógica é
avaliada. Isto se repete até que a avaliação da condição resulte em FALSO, quanto então o
próximo comando a ser executado é o comando imediatamente após o até. Cada repetição
da lista de comandos também é chamada de iteração e essa estrutura também é chamada de
laço de repetição. Sua forma geral é:

repita
<lista de comandos>
até <expressão lógica>

Nesse caso, os comandos internos ao REPITA são executados até que a condição após o
até seja avaliada com resultado VERDADEIRO. Se o resultado da expressão lógica for FALSO, a
lista de comandos será executada novamente. Observe que a lista de comandos é executada
antes da avaliação da expressão. Desta forma, a lista é executada, no mínimo, uma vez, inde-
pendente da expressão lógica.
Exemplo: Algoritmo que escreve os números de 1 a 10.

Algoritmo
var i: INTEIRO
inicio
i<- 1
repita
escreva (i)
i <- i + 1
ate i > 10
fim-algoritmo

No exemplo acima, a variável i controla o número de repetições do laço. Normalmente, a


variável de controle do laço recebe um valor inicial, é incrementada (ou decrementada) de um
valor constante no laço e tem seu valor testado no final do laço. Ao chegar a um determinado
valor, o laço é interrompido. A inicialização da variável contadora deve acontecer fora do laço,
antes do seu início.

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PORTUGOL
FLUXOGRAMA

REPITA
< comando 1>
< comando 2>
.....
<comando n>
ATÉ <condição >

COMPARAÇÃO ENTRE OS COMANDOS ENQUANTO E REPITA

ENQUANTO REPITA

Os comandos internos ao enquanto Os comandos internos ao repita são


podem nunca serem executados; executados pelo menos uma vez;

o laço do enquanto é executado o laço do repita é realizado quando a


quando a condição for verdadeira; condição for falsa;

a estrutura enquanto testa e faz. a estrutura repita faz e testa.

Estrutura de Repetição com Variável de Controle Para...Faça


O comando para...faça também permite a descrição, dentro de um algoritmo, de uma es-
trutura de repetição. Sua forma geral é:

para <variável de controle> de <valor inicial> até <valor final> [passo <incremento>] faça
<lista de comandos>
Fim-para

Na estrutura para..faça, a variável de controle é inicializada com <valor inicial> e no início


de cada iteração, seu valor é comparado com <valor final>. Se o valor da variável for menor ou
igual a <valor final>, a lista de comandos é executada e após ser executado o último comando
da lista, a variável de controle é incrementada. Isto se repete até que o valor da variável de con-
trole seja maior que <valor final>, quando então é executado o comando imediatamente após
a palavra fim-para. A instrução passo é necessária se o incremento for diferente de 1.

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Exemplo: Um algoritmo que lê escreve os números ímpares de 1 a 1000.

para i de 1 ate 1000 passo 2 faça // Incrementa i de 2 em 2


escreva (i, “ é ímpar”)
fim-para

Observações sobre o comando:


• dentro dos comandos internos ao PARA a variável de controle não pode ser alterada;
• os valores de início, final e incremento podem ser números, variáveis ou expressões;
• não é permitido alterar as variáveis com os valores de início, final e incremento dentro
da estrutura;
• quando o valor do incremento for 1, este pode ser omitido;
• o valor do incremento pode ser negativo, neste caso o valor inicial da variável de controle
deve ser maior do que seu valor final.

FLUXOGRAMA PORTUGOL

para <var >


de <inicio>
até <fim>
passo
<valor> PARA <variável> DE <inicio>
ATÉ <final> PASSO
<incremento> FAÇA
comando <lista de comandos>
1 FIM-PARA

comando
n

Estruturas de Dados
Pilha
• Dada uma pilha P=( a(1), a(2),..., a(n) ), dizemos que a(1) e o elemento da base da pilha;
a(n) e o elemento topo da pilha; e a(i+1) está acima de a(i).
• Pilhas são também conhecidas como listas LIFO (last in first out).

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Interpretação de Algoritmos
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O último a entrar é o primeiro a sair


Vamos exercitar!

002. (FCC/2009/TRT 16ª REGIÃO-MA/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TECNOLOGIA DA INFORMA-


ÇÃO) Pilha é uma estrutura de dados
a) cujo acesso aos seus elementos segue tanto a lógica LIFO quanto a FIFO.
b) cujo acesso aos seus elementos ocorre de forma aleatória.
c) que pode ser implementada somente por meio de vetores.
d) que pode ser implementada somente por meio de listas.
e) cujo acesso aos seus elementos segue a lógica LIFO, apenas.

Pilha é uma estrutura de dados cujo acesso aos seus elementos segue a lógica LIFO, apenas!
Letra e.

Fila

É uma lista linear que a inserção é feita numa extremidade e a eliminação na outra.
Filas são também conhecidas como listas com disciplina de acesso: FIFO (Fist In First Out).

O primeiro a entrar é o primeiro a sair


ou em sua forma aportuguesada, PEPS (“Primeiro a Entrar Primeiro a Sair”).

Outras estruturas de dados relevantes são:

Vetores
• Também denominados Estruturas compostas homogêneas unidimensionais.
• Compostos por um número fixo (finito) de elementos de um determinado tipo de dados.
• Permitem a manipulação de um conjunto de informações de um mesmo tipo primitivo.

Exemplo:

Atribuição:
Para se atribuir um valor a um elemento do vetor devemos utilizar o seguinte padrão:

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Exemplos:
nomes[1] <- “João da Silva”
idades[1] <- 35
nomes[3] <- “Maria Aparecida”
idades[3] <- idades[1]
i <- 5
idades[i] <- 45
Exemplo: Algoritmo que lê um vetor NUMERO de 6 posições e o escreve. A seguir, ele conta
quantos valores de NUMERO são negativos e escreva esta informação.

Lista

Compostas por nós que apontam para o próximo, podendo ser encadeadas de formas
diferentes.

Árvores

Cada elemento tem um ou mais elementos associados.

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RESUMO

É a técnica de encadear pensamentos para atingir determinado objetivo.


Lógica de programação

São passos executados até atingir um objetivo ou solução de um problema.


Sequência lógica
LÓGICA É uma sequência de instruções ordenadas de forma lógica para a resolução de uma
determinada tarefa ou problema.
Algoritmo

No português estruturado Item Símbolo Descrição

Declara o tipo de uma variável no momento de


Dois-pontos :
sua criação.

Atribui um valor a uma constante no momento


Igualdade =
de sua criação.

Atribui a uma variável um valor constante, um


Atribuição := ou valor de outra variável ou resultado de alguma
operação que retorna valor.

Ponto e vírgula ; Indica a finalização de uma linha de instrução.

Traz comentários explicativos do algoritmo e não


Chaves {}
são considerados no processo de execução.

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ALGORITMOS, PROGRAMAS E LINGUAGENS


DE PROGRAMAÇÃO

Algoritmos Sequência de operações que resolvem um problema.

Instrução Comando que define uma operação.

Programa Conjunto de instruções ordenadas para determinado fim.

Linguagem de programação

Vocabulário e regras de sintaxe para formulação


de instruções a um computador.
Tipos de linguagem de programação:

Linguagem de máquina

Linguagem natural do computador.

Linguagens de alto nível

Utilizam instruções mais parecidas com a linguagem


humana (inglês cotidiano) e notações matemáticas
comuns.
Exemplos: C, C++,.NET, Visual Basic, Pascal e Java.

Figura. Mapa Mental Algoritmos, Programas e Linguagem de Programação. Fonte: Quintão (2021)

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Funções
• Possuem um valor de retorno (=tipo).
• O retorno, em geral, não pode ser um arranjo.
• Usamos a palavra RETORNE seguida do valor de retorno.

Procedimentos
• Ações sem retorno de valores.
• Não podem ser utilizados em expressões (funcionam como comandos).

ESTRUTURAS DE REPETIÇÃO

A- ENQUANTO B- REPITA C- PARA


-Enquanto a condição -Os comandos internos a ele -Uma variável que
for VERDADEIRA, o são executados ao menos controla o início e o fim
conjunto de comandos é uma vez, independente da da execução.
executado. condição. -PARA variável DE valor1
-Se a condição é FALSA - O laço REPITA é realizado ATÉ valor2 PASSO valor3
o conjunto NÃO é somente se a condição for FAÇA
executado. FALSA. comando 1
-ENQUANTO REPITA …
< condição > FAÇA comando 1 comando n
comando 1 … FIM-PARA
comando n comando n
FIM-ENQUANTO ATÉ <condição>

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QUESTÕES COMENTADAS EM AULA


001. (CESPE/BNB/ESPECIALISTA TÉCNICO/ANALISTA DE SISTEMA/2018) Julgue o pró-
ximo item, concernente ao conceito relacionado a algoritmos e linguagens de programação.
Em um algoritmo, uma constante é um espaço físico na memória, e é identificada por um nome
que não sofre alteração durante a execução do programa.

002. (FCC/2009/TRT 16ª REGIÃO-MA/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TECNOLOGIA DA INFORMA-


ÇÃO) Pilha é uma estrutura de dados
a) cujo acesso aos seus elementos segue tanto a lógica LIFO quanto a FIFO.
b) cujo acesso aos seus elementos ocorre de forma aleatória.
c) que pode ser implementada somente por meio de vetores.
d) que pode ser implementada somente por meio de listas.
e) cujo acesso aos seus elementos segue a lógica LIFO, apenas.

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QUESTÕES DE CONCURSO
003. (IBFC/PC-RJ/PERITO CRIMINAL/ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO/2013) Marque a
opção que determina uma lista de procedimentos bem definida, que pega algum valor, ou con-
junto de valores como entrada, e produz algum valor ou conjunto de valores como saída.
a) Algoritmo.
b) Código.
c) Chave
d) Inserção.
e) Loop.

Dá-se o nome de algoritmo a uma sequência lógica finita de instruções cujo objetivo é a exe-
cução de uma determinada tarefa. Trata-se de uma lista de procedimentos bem definida, que
pega algum valor, ou conjunto de valores como entrada, e produz algum valor ou conjunto de
valores como saída.
Letra a.

004. (VUNESP/CTA/TÉCNICO EM INFORMÁTICA/2013) Em linguagem de programação,


uma variável é:
a) o resultado de uma expressão aritmética.
b) o nome dado às informações salvas no disco.
c) um número, uma letra ou um ponto-flutuante.
d) uma posição de memória identificada.
e) uma palavra especial utilizada pela linguagem para identificar suas instruções de controle.

Em linguagem de programação, variáveis são recipientes (endereços de memória) que arma-


zenam informações de um determinado tipo para que seja possível a manipulação delas pelos
programas.
Letra d.

005. (FCC/TRT 9ª REGIÃO-PR/ANALISTA JUDICIÁRIO/TECNOLOGIA DA INFORMA-


ÇÃO/2013) Considere o algoritmo em pseudolinguagem:

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Patrícia Quintão

Sobre o algoritmo acima é correto afirmar que


a) a lógica do algoritmo está comprometida pela falta de um comando de repetição.
b) em vez de utilizar comandos de decisão se aninhados, deveria ter sido usado um único co-
mando de seleção múltipla, por isso a lógica ficou comprometida.
c) se for digitada uma letra maiúscula ‘F’ ou minúscula ‘f’ será impresso Você é do sexo feminino.
d) somente se a letra digitada para o sexo for diferente de ‘F’, ‘f’, ‘M’, ‘m’ é que a frase Você di-
gitou um valor de sexo inválido será impressa.
e) não importa o valor digitado no sexo, pois sempre será impresso Você digitou um valor de
sexo inválido.

O algoritmo está quase correto. No entanto, mesmo que o usuário informe ‘F’ ou ‘M’, ele não
identificaria corretamente o seu sexo.
Isso ocorre porque foi utilizado o conector lógico E nas condições. Então, nunca um caracter
poderá ser igual a ‘F’ e ‘f’ ao mesmo tempo. O mesmo ocorre também com ‘M’ e ‘m’.
Sendo assim, as condições retornariam falsas e a execução sempre cairia no último senão.
Letra e.

006. (FUNCAB/PRODAM/PROCESSAMENTO DE DADOS AMAZONAS S.A/PROGRA-


MADOR-DESENVOLVEDOR/2014) Observe as figuras I e II, que representam duas estrutu-
ras de dados.

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Patrícia Quintão

Essas estruturas de dados são denominadas respectivamente:


a) fila e pilha.
b) vetor e lista.
c) fila e vetor.
d) vetor e pilha.
e) fila e lista.

Questão aborda a definição de duas estruturas de dados bem conhecidas. A primeira é a Fila,
que se baseia no princípio FIFO (First in, first out – Primeiro a entrar, primeiro a sair). Na fila
são realizadas duas operações básicas: adicionar um elemento ao final da fila (ENQUEUE), e
remover o elemento no início da fila (DEQUEUE).
Já a pilha baseia-se no princípio LIFO (LAST in, FIRST out – Último a entrar, primeiro a sair).
Na pilha existem duas funções básicas: PUSH(Empilha), que insere um dado no topo da pilha,
e POP(Desempilha), que remove o item no topo da pilha.
Outras estruturas de dados relevantes são:
Vetores - compostos por um número fixo (finito) de elementos de um determinado tipo de dados;
Lista - compostas por nós que apontam para o próximo, podendo ser encadeadas de formas
diferentes; e
Árvores - cada elemento tem um ou mais elementos associados.
Letra a.

007. (CESPE/ANAC/ANALISTA ADMINISTRATIVO/TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/2009)


Na construção de um algoritmo, utilizam-se estruturas de repetição para que um bloco de co-
mandos seja executado várias vezes. Todos os tipos de estrutura de repetição permitem que
o bloco de comandos seja executado zero, uma ou mais vezes, de acordo com uma condição
que será avaliada a cada iteração. Certo ou errado?

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Patrícia Quintão

A estrutura de repetição com interrupção no final, “repita...até”, executa os comandos uma


vez antes de avaliar a condição de interrupção. Neste caso, não é possível que o bloco de co-
mandos não seja executado (“zero vezes” como afirma questão).
Errado.

008. (CESPE/BANCO DA AMAZÔNIA/TÉCNICO CIENTÍFICO/TECNOLOGIA DA INFORMA-


ÇÃO/2010) Na programação estruturada, existem estruturas de sequência, de decisão e de
iteração. No primeiro tipo, uma tarefa é executada após a outra, linearmente. No segundo, a
partir de um teste lógico, determinado trecho de código é executado, ou não. No terceiro, a par-
tir de um teste lógico, determinado trecho de código é repetido por um número finito de vezes.

Segundo a programação estruturada, um programa é composto por sequência de instruções


ordenadas de forma lógica para a resolução de uma determinada tarefa ou problema.
Na estrutura de sequência os comandos deverão ser executados numa sequ- INÍCIO
ência linear, seguindo-se o texto em que estão escritos, de cima para baixo, se
não houver indicação em contrário. COMANDO-1

INICIO
COMANDO-2
Comando-1;
Comando-2;
COMANDO-N
. ..
Comando-n; FIM
FIM.
A estrutura condicional permite a escolha do grupo de ações e estruturas a ser executado
quando determinadas condições (expressões lógicas) são ou não satisfeitas. Esta estrutura
pode se apresentar de duas formas:
• Estrutura Condicional Simples;
• Estrutura Condicional Composta.
Estrutura condicional Simples (Se... então)
SE condição ENTÃO
Comando-1;
Comando-2;
. ..
Comando-n;
FIM_SE;
Estrutura Condicional Composta
SE condição ENTÃO
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Comando-A1;
Comando-A2;
. ..
Comando-An;
SENÃO
Comando-B1;
Comando-B2;
. ..
Comando-Bn;
FIM_SE;
A estrutura de repetição permite que uma sequência de comandos seja executada repetida-
mente até que uma determinada condição não seja satisfeita. Existem diferentes formas de
avaliar a condição em estruturas de repetição.
Certo.

009. (ESAF/ANA/ANALISTA ADMINISTRATIVO/TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/DESEN-


VOLVIMENTO/2009) Na programação estruturada, são necessários apenas três blocos de
formas de controle para implementar algoritmos. São eles:
a) seleção, repetição e aninhamento.
b) empilhamento, aninhamento e operação.
c) sequência, aninhamento e seleção.
d) sequência, seleção e repetição.
e) função, operação e programa.

Os controles disponíveis para os algoritmos são: a sequência, a seleção (estrutura condicio-


nal) e a repetição.
Letra d.

010. (ESAF/SEFAZ-CE-TI/2007) Quando uma função é definida em termos de si mesma fica


caracterizado o uso
a) da recursividade.
b) da iteratividade.
c) da interatividade.
d) do acesso direto a Banco de Dados.
e) de DLLs.

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Um programa recursivo é um programa que chama a si mesmo, direta ou indiretamente.

Exemplo:
Função Fatorial (i)
se i ≤ 1 então
retorne 1;
senão
retorne Fatorial (i - 1) * i;
fim se
Fim Função
Vantagens: diminuição e clareza do código.
Desvantagens: redução no desempenho e dificuldade na depuração.
Letra a.

011. (FCC/DPE-SP/AGENTE DE DEFENSORIA/ANALISTA DE SISTEMAS/2010) É utilizada


para avaliar uma determinada expressão e definir se um bloco de código deve ou não ser exe-
cutado. Essa é a definição da estrutura condicional:
a) For
b) If...Then...Else
c) While
d) Do...While
e) Next

A estrutura utilizada para avaliar uma determinada expressão e definir se um bloco de códi-
go deve ou não ser executado é a estrutura condicional, normalmente representada por “If...
Then...Else” ou “Se...Então...Senão”.
Letra b.

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012. (FCC/METRÔ-SP/ANALISTA TRAINEE/CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO/2008) Em rela-


ção à lógica de programação, considere os pseudocódigos:

É correto afirmar:
a) Somente Alg1 tem consistência em sua representação e chega a um resultado.
b) Ambos os algoritmos abordam o mesmo problema e chegam ao mesmo resultado.
c) Somente Alg2 tem consistência em sua representação e chega a um resultado.
d) O resultado da solução apresentada por Alg2 é maior do que a de Alg1.
e) O resultado da solução apresentada por Alg2 é menor do que a de Alg1.

Note que a diferença entre os algoritmos reside na fórmula de cálculo da variável SalReceber.
Enquanto Algoritmo Alg1 calcula o valor em duas etapas, o Algoritmo 2 calcula por meio de
uma única fórmula.
Veja o teste de mesa (ou teste chinês) para o Algoritmo 1:

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Percebam que na linha SalReceber ← salBase + grat – Imp, a variável Imp não foi inicializada,
então encaramos o seu valor como 0 (zero).
Teste de mesa do Algoritmo 2:

Vejam que o algoritmo 2 dispensa uma variável e não possui a variável Grat como no algoritmo
1, porém, o resultado é o mesmo e os dois algoritmos calculam o valor líquido de um salário,
com base em uma gratificação de 5% e um desconto de 7%, chegando ao MESMO resultado.
Letra b.

013. (FUMARC/MINISTÉRIO PÚBLICO/ANÁLISE DE SISTEMAS/2007) Em relação a algorit-


mos e lógica de programação, todas as afirmativas estão corretas, EXCETO:
a) Funções e sub-rotinas (procedimentos) são ferramentas de modularização de programas.
b) Os comandos de entrada e saída são utilizados para iniciar e finalizar a execução de um
programa de computador.
c) Estruturas condicionais permitem escolher ações que serão executadas quando determina-
das condições são satisfeitas.

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d) Estruturas de repetição permitem que uma sequência de comandos seja executada repeti-
damente até que uma determinada condição de interrupção seja satisfeita.

Muitas vezes, um algoritmo, para que possa trabalhar, precisa de dados de entrada informados
pelo usuário. Digo muitas vezes porque nem sempre é necessário ter esse tipo de dados, po-
rém, pelo menos um dado de saída é gerado. A letra B está errada!
Letra b.

014. (CESPE/BANCO DA AMAZÔNIA/TÉCNICO CIENTÍFICO/ANÁLISE DE SISTEMAS/2012)


O comando while utilizado em algoritmos implementa laços com teste antecipado de condi-
ções, testando a condição e, sendo ela verdadeira, executando o bloco de comandos.

A estrutura de repetição pré-testada (também conhecida como while-do) testa a condição


antes de entrar no loop. Caso a condição seja verdadeira ele permanece no loop enquanto ela
continuar sendo verdadeira. No momento em que deixa de ser verdadeira, sai do loop.
Usando nossa metáfora da estrada com loop, na repetição pré-testada é feito um teste inicial
antes de entrar no loop a 1ª vez. Se esse teste der falso, ele nem entra no loop.

Figura. Sintaxe em pseudocódigo da repetição pré-testada

Certo.

015. (CESGRANRIO/CMB/ASSISTENTE TÉCNICO/ADMINISTRATIVO/PROGRAMADOR DE


COMPUTADOR/2012) Na resolução de problemas relacionados com a construção de algorit-
mos, são usadas diversas estratégias. Uma delas consiste em dividir o problema em proble-
mas menores até que cada parte seja pequena o bastante para que a solução seja encontrada.
Tal estratégia denomina-se
a) comutação
b) decomposição
c) diversificação
d) qualificação
e) variação

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A técnica de decomposição permite dividir o problema em problemas menores até que cada
parte seja pequena o bastante para que a solução seja encontrada.
Letra b.

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GABARITO
1. C
2. e
3. a
4. d
5. e
6. a
7. E
8. C
9. d
10. a
11. b
12. b
13. b
14. C
15. b

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REFERÊNCIAS

Araújo, Rogério. Lógica de Programação e Estrutura de Dados. 2012.

Lopes, Thelma Elita Colanzi. Material de Lógica de Programação. Universidade Estadual de


Maringá. 2012.

Paradzinski, Alysson. Apostila de Lógica de Programação. Acesso: set. 2013.

QUINTÃO, PATRÍCIA LIMA. Tecnologia da Informação para Concursos. 2021.

Patrícia Quintão
Mestre em Engenharia de Sistemas e computação pela COPPE/UFRJ, Especialista em Gerência de
Informática e Bacharel em Informática pela UFV. Atualmente é professora no Gran Cursos Online;
Analista Legislativo (Área de Governança de TI), na Assembleia Legislativa de MG; Escritora e Personal &
Professional Coach.
Atua como professora de Cursinhos e Faculdades, na área de Tecnologia da Informação, desde 2008. É
membro: da Sociedade Brasileira de Coaching, do PMI, da ISACA, da Comissão de Estudo de Técnicas de
Segurança (CE-21:027.00) da ABNT, responsável pela elaboração das normas brasileiras sobre gestão da
Segurança da Informação.
Autora dos livros: Informática FCC - Questões comentadas e organizadas por assunto, 3ª. edição e 1001
questões comentadas de informática (Cespe/UnB), 2ª. edição, pela Editora Gen/Método.
Foi aprovada nos seguintes concursos: Analista Legislativo, na especialidade de Administração de Rede, na
Assembleia Legislativa do Estado de MG; Professora titular do Departamento de Ciência da Computação
do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia; Professora substituta do DCC da UFJF; Analista de
TI/Suporte, PRODABEL; Analista do Ministério Público MG; Analista de Sistemas, DATAPREV, Segurança da
Informação; Analista de Sistemas, INFRAERO; Analista - TIC, PRODEMGE; Analista de Sistemas, Prefeitura
de Juiz de Fora; Analista de Sistemas, SERPRO; Analista Judiciário (Informática), TRF 2ª Região RJ/ES, etc.

@coachpatriciaquintao /profapatriciaquintao

@plquintao t.me/coachpatriciaquintao

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