Para Searle, a consciência é simplesmente o conjunto de
estados subjectivos de sensibilidade (sentience) ou ciência (awareness), que se iniciam quando uma pessoa acorda na parte da manhã. A consciência, embora não infalível, é a norma suprema que se deve seguir mesmo contra a autoridade, mesmo contra a empresa, mesmo contra a expectativa de um bem aparente.
O comportamento Ético não é quantificável ou
valorizado pelos resultados, mas a sua qualidade depende, em larga medida, da consciência de cada um. Nesse sentido, o comportamento Ético é um problema de consciência, onde os valores e os princípios são referências seguras que balizam as decisão e oferecem caminhos de formação. A consciência assume, por isso, fundamental importância a formação da consciência de cada um ao longo de toda a vida, pois só uma consciência bem formada e esclarecida pode tomar com segurança decisões éticas. A não formação deliberada da consciência, o negar-se a aprender a ver os erros, são falhas muito graves que conduzem ao relativismo e à subjectividade das decisões.