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A transição entre os

modelos analógico e
digital

Prof. Dr. João José Azevedo Curvello


Curso de Especialização em TV Digital
Setembro de 2012
As organizações no contexto da
digitalização
 Justificativa:
 Produtores e propagadores de conteúdo
como organizações, como instituições e como
marcas vivas
 Novos perfis de consumidores (produsers,
prosumers, cocriadores)
 Cidadania ativa (emergente, conectiva)
 Futuros Possíveis (cenários tecnológicos,
econômicos, políticos, culturais...)
 Estratégias Competitivas e Cooperativas
 O foco na Comunicação
As organizações no contexto da
digitalização
 Roteiro:
 Organizações
 Cenários empresariais
 O modelo analógico
• Características
• Modos de Produção
• Modelos estratégicos
• Modelos de Comunicação
As organizações no contexto da
digitalização
 Roteiro:
 A transição para o digital
• Características
• Novos Modos de Produção
• Mudanças no pensamento estratégico
• Mudanças nas Visões de Comunicação
As organizações no contexto da
digitalização
 Roteiro:
 Desafios
• Como está configurado o cenário no contexto
organizacional da TV Digital (no mundo, no
Brasil)?
• Quais os futuros possíveis no contexto da TV
Digital?
• Que estratégias de comunicação podem e devem
adotar as organizações no contexto da TV Digital?
 Primeira pergunta:

O que são organizações?


Metáforas Organizacionais
 Segunda pergunta:

Como as organizações
trabalham no mundo
analógico?
Bases da Modernidade

-Taylorismo/disciplina
- massificação. - “homem racional”.
- indústria e INDÚSTRIA - trabalho abstrato
maquinismo.
- padronização.

MEIOS ESTADO-
COMUNICAÇÃO MODERNO
NAÇÃO
MASSA

- O “eu cartesiano”
- identidade (raça e
território) binária. - Povo
- docilização do corpo. INDIVÍDUO - Imperialismo
- Poder Soberano
Fonte: Malini, Fábio – Sociedade Tecnológica e
Sistemas Produtivos – Dep. Comunicação UFES
DOIS TEMPOS HISTÓRICOS

Malini, Fábio – Sociedade Tecnológica e Sistemas


O FORDISMO
Produtivos – Dep. Comunicação UFES
Malini, Fábio – Sociedade Tecnológica e Sistemas
CONSUMO
Produtivos – Dep. Comunicação UFES
Liga graças ao autômato (repetição)

Padronizado: Bem de massa

Só pode ser consumido


individualmente: individuação

Ciclo de consumo lento

Malini, Fábio – Sociedade Tecnológica e Sistemas


Produtivos – Dep. Comunicação UFES
Malini, Fábio – Sociedade Tecnológica e Sistemas
PRODUÇÃO
Produtivos – Dep. Comunicação UFES
Produz-se primeiro; vende-se depois.

Trabalho programado: acessório vivo


da máquina

Valor material é predominante: era do


hardware (Tudo que é pesado, é
melhor)
Malini, Fábio – Sociedade Tecnológica e Sistemas
Produtivos – Dep. Comunicação UFES
CULTURA
Malini, Fábio – Sociedade Tecnológica e Sistemas
Produtivos – Dep. Comunicação UFES
novo cômodo: é preciso desligá-lo

Não admite personalização

Transporte no espaço: maior


mobilidade no espaço

Objeto de disciplina: o código do


trânsito

Plano da resistência: contra- (cultura,


Malini, Fábio – Sociedade Tecnológica e Sistemas capital, etc...)
Produtivos – Dep. Comunicação UFES
Estratégia na Tradição Administrativa

escola do design - estratégia vista como processo de concepção;


escola de planejamento - a formulação estratégica é um processo
formal;
escola de posicionamento - estratégia decorre de um processo
analítico;
escola empreendedora - ênfase na visão;
escola cognitiva - estratégia vista como um processo mental;
escola de aprendizado - a formulação estratégica emerge;
escola do poder - estratégia flui pela negociação;
escola cultural - formulação estratégica como processo coletivo;
escola ambiental - estratégia advém da reação às condições
ambientais;
escola de configuração - processo de transformação

(Mintzberg, Ahlstrand e Lampel, Safari de Estratégia, 2010).


.
Comunicação Estratégica ou Estratégia da
Comunicação? (Pérez,2001)

A estratégia de comunicação: 6 enfoques


1. Conjunto de táticas

Uma estratégia de comunicação pública se reflete em


um conjunto de táticas que utilizam os comunicadores
em seus jogos públicos de confronto ou cooperação.
Comunicação Estratégica ou Estratégia da
Comunicação? (Pérez,2001)

A estratégia de comunicação: 6 enfoques


2. Antecipação
Uma estratégia de comunicação é o conjunto de
decisões sobre comunicação (táticas) tomadas de
antemão pelo comunicador e sua equipe para o sucesso
dos objetivos estabelecidos, levando em conta todas as
possíveis reações dos outros jogadores (competidores,
cooperados), de suas audiências (públicos-alvo) ou do
ambiente (mudanças de tendências do ambiente).
Comunicação Estratégica ou Estratégia da
Comunicação? (Pérez,2001)

A estratégia de comunicação: 6 enfoques


3. Metodologia
A estratégia de comunicação é o método ou conjunto de
métodos que utiliza o comunicador e sua equipe para
selecionar, estruturar e difundir sua comunicação para o
melhor sucesso dos objetivos determinados, levando em
conta todas as possibilidades de reações dos outros
jogadores (competidores, cooperados), de suas
audiências (públicos-alvo) e/ou do ambiente (mudanças
do ambiente)
Comunicação Estratégica ou Estratégia da
Comunicação? (Pérez,2001)

A estratégia de comunicação: 6 enfoques


4. Relação simbólica com o ambiente

A estratégia de comunicação é a adoção de um


determinado sistema de diálogo com o ambiente.
Comunicação Estratégica ou Estratégia da
Comunicação? (Pérez,2001)

A estratégia de comunicação: 6 enfoques


5. Ocupação de uma posição mental

A estratégia de comunicação consiste em eleger um


nicho mental e ocupá-lo comunicativamente.
Comunicação Estratégica ou Estratégia da
Comunicação? (Pérez,2001)

A estratégia de comunicação: 6 enfoques


6. Perspectiva e visão de futuro
Uma estratégia de comunicação consiste em transmitir
a seus públicos (inclusive os públicos internos) os
valores e perspectivas que animam e impulsionam uma
organização, projeto ou pessoa.
Modelo Informacional

Empresa Públicos
Modelo de Consulta

Baseia-se na definição prévia


Empresa dos temas sobre os quais a Públicos
organização solicitará que os
públicos opinem.
Modelo de Participação Ativa

Empresa Stakeholders

Colaboradores
Modelo de Rede de Relacionamentos

Mídia
Soc. Civil

Empresa Trabalhador

Cliente

Parceiros
Riscos e improbabilidades da Comunicação

Nada garante que,


Nada garante que Nada garante que, entendendo,
o receptor acesse após acessar,
a informação concorde a
entenda a
mensagem ponto de agir

Acesso Entendimento Ação


O Modelo da Pirâmide da Qualidade em Comunicação
Ed Robertson (FEDEX)

Critérios de influência
Conduta afetiva, atitudes, valores

Critérios de pertinência
Informação relevante para o
desempenho da função

Critérios de atenção
Informação compreensível, sintética,
com credibilidade

Critérios logísticos
Informação oportuna, bem distribuída
e chamativa

In: HOLTZ, Shel. Corporate conversations: a guide to crafting effective and appropriate internal
communications. AMACOM, 2004 – pág. 15.
Visões sobre Comunicação Integrada

Kunsch

Interna
Administrativa

Institucional Mercadológica

30
Visões sobre Comunicação Integrada

Neves
Relações Públicas
Publicidade
Ombudsman

Assessoria
Colegiado Advogados
de Imprensa

Relações Recursos
Comunitárias Humanos
Marketing
31
 Terceira pergunta:

Como as organizações e
as pessoas migram para
o mundo digital?
Cenários Empresariais
 Novo capitalismo baseado no
consumo, numa nova ordem
burocrática e na capacitação
permanente (Sennet)
 Organizações em rede
 Informacionalismo (Castells)
 Novo Cidadão: exigente, ativista,
informado
 Comunicação baseada em lógicas
inesperadas
 Decisões levam em conta direitos e
valores como honestidade, ética e
responsabilidade social
 Estratégia só faz sentido se agregar
valor à sociedade (Wolfgang Mewes)
O capitalismo cognitivo

O espaço é das inter-


relações contínuas

O SUJEITO POLÍTICO SE TRANSFORMOU

dentro de um processo Implicado em


de trabalho cada vez uma nova
mais cooperativo e temporalidade:
intelectual unificação e dispersão

Malini, Fábio – Sociedade Tecnológica e Sistemas


Produtivos – Dep. Comunicação UFES
interação com um sistema
lógico (interfaces, os códigos e Representa a emergência
os agentes): economia da das multidões inteligentes
informação ou da inteligência coletiva

É ativado graças ao cognitivo Valor dos serviços é


(invenção): “é meu predominante: do software,
companheiro” do fitness (Tudo que é leve,
é melhor)

Customização
entre outras coisas, é
telefone.
O ciclo do consumo é veloz e
quase instantâneo

PÓS-MODERNIZAÇÃO
prosumidores

eletrônicas

Lógicas
(computacionais)

tecnológicas

INOVAÇÕES

estéticas
Logísticas /
telecomunicações

midiáticas

Malini, Fábio – Sociedade Tecnológica e Sistemas


O capitalismo cognitivo

VALOR ?

Malini, Fábio – Sociedade Tecnológica e Sistemas


Produtivos – Dep. Comunicação UFES
O capitalismo cognitivo

conhecimentos incorporados a
processos,
ambientes
e produtos

Malini, Fábio – Sociedade Tecnológica e Sistemas


Produtivos – Dep. Comunicação UFES
O capitalismo cognitivo

PRODUÇÃO

Malini, Fábio – Sociedade Tecnológica e Sistemas


Produtivos – Dep. Comunicação UFES
CONHECIMENTO
POR MEIO DE
CONHECIMENTOS

Malini, Fábio – Sociedade Tecnológica e Sistemas


Produtivos – Dep. Comunicação UFES
O capitalismo cognitivo

CONHECIMENTO
está no produto

Malini, Fábio – Sociedade Tecnológica e Sistemas


Produtivos – Dep. Comunicação UFES
O capitalismo cognitivo

mas também está


separado dele
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Produtivos – Dep. Comunicação UFES
O capitalismo cognitivo

É um bem não
concorrencial

Malini, Fábio – Sociedade Tecnológica e Sistemas


Produtivos – Dep. Comunicação UFES
O capitalismo cognitivo

inventado

Malini, Fábio – Sociedade Tecnológica e Sistemas


Produtivos – Dep. Comunicação UFES
O capitalismo cognitivo

imitado

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Produtivos – Dep. Comunicação UFES
O capitalismo cognitivo

recombinado

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Produtivos – Dep. Comunicação UFES
O capitalismo cognitivo

copiado

Malini, Fábio – Sociedade Tecnológica e Sistemas


Produtivos – Dep. Comunicação UFES
Independente de ser
patenteado
©?

Malini, Fábio – Sociedade Tecnológica e Sistemas


Produtivos – Dep. Comunicação UFES
Se reduzir a difusão do
conhecimento, a
empresa acaba não
oportunizando os
rendimentos
provenientes da
socialização desse
conhecimento

Malini, Fábio – Sociedade Tecnológica e Sistemas


Produtivos – Dep. Comunicação UFES
O capitalismo cognitivo

O custo de produção de
conhecimento é
inversamente
proporcional ao grau de
difusão livre do
conhecimento ou
diretamente
proporcional ao grau do
valor das mercadorias.
Malini, Fábio – Sociedade Tecnológica e Sistemas
Produtivos – Dep. Comunicação UFES
O capitalismo cognitivo

Conhecimentos
são
indivisíveis
e não rivais

Malini, Fábio – Sociedade Tecnológica e Sistemas


Produtivos – Dep. Comunicação UFES
O capitalismo cognitivo

A valorização não se dá
no tempo da repetição
(objetivo), mas no
tempo da criação

Malini, Fábio – Sociedade Tecnológica e Sistemas


Produtivos – Dep. Comunicação UFES
O capitalismo cognitivo

ORGANIZAÇÃO DE REDE SOCIAL

Malini, Fábio – Sociedade Tecnológica e Sistemas


Produtivos – Dep. Comunicação UFES
O capitalismo cognitivo
I

B
A

C
H

SC D

E
F

REDE CENTRALIZADA DE PRODUÇÃO


Malini, Fábio – Sociedade Tecnológica e Sistemas
Produtivos – Dep. Comunicação UFES
O capitalismo cognitivo

REDE DESCENTRALIZADA DE PRODUÇÃO


Malini, Fábio – Sociedade Tecnológica e Sistemas Produtivos –
Dep. Comunicação UFES
O capitalismo cognitivo

REDE DISTRIBUÍDA DE PRODUÇÃO


REDES AUTÔNOMAS
Automação e Digitalização

 Uma nova forma de interprocessamento:


amplexo inclusivo instantâneo
 Informacionalismo
 Tecnologia não mais usada como
máquina, mas como parceiros cognitivos
integrados
 Neuromídia
 Sentidos Artificiais
Automação e Digitalização
Automação e Digitalização

 Consumidor Produtor
 Prosumer (Alvin Tofler), descreve os “consumidores engajados no processo de
co-produção de produtos, significados e identidades. São consumidores
proativos e dinâmicos em compartilhar seus pontos de vista. Eles estão na
vanguarda em relação à adoção de tecnologias, mas sabem identificar valor nos
produtos escolhidos. Distinguem-se dos early adopters pelas suas atitudes
interventoras relativas a marcas, informação e meios de comunicação” (TROYE,
XIE, 2007; XIE, BAGOZZI, TROYE, 2008 apud FONSECA et al., 2008, p.4).

 Produsers são atores que não se envolvem em uma forma


tradicional de produção de conteúdo, mas são envolvidos em
produsage - a construção colaborativa e contínua de conteúdos
existentes na busca de melhorias. (BRUNS, 2008).
 Cocriação é um termo desenvolvido principalmente por Prahalad
e Krishnan (2008) no qual propõem às indústrias o envolvimento
de seus clientes no desenho de produtos, de forma a manter um
processo continuo de inovação.
O mundo lá fora, aqui: cluetrain.com

1. Mercados são conversações.

2. Mercados consistem em seres humanos,


não setores demográficos.

3. Conversações entre seres humanos


parecem humanas. Elas são conduzidas
em uma voz humana.
O mundo lá fora, aqui: cluetrain.com

6. A Internet está permitindo conversações entre


seres humanos que simplesmente não eram
possíveis na era da mídia de massa.

7. Hyperlinks subvertem hierarquia.

8. Tanto nos mercados interconectados como


entre funcionários intraconectados, pessoas
estão falando umas com as outras de uma
forma nova e poderosa.
O mundo lá fora, aqui: cluetrain

11. As pessoas nos mercados em rede


perceberam que elas tem melhor informação e
suporte que a dos fornecedores. Já basta da
retórica corporativa sobre agregar valor nos
produtos de consumo.

13. O que está acontecendo aos mercados


também está acontecendo entre os
funcionários. Uma construção metafísica
chamada "A Empresa" é a única coisa entre os
dois.
O mundo lá fora, aqui: cluetrain.com

15. Em apenas alguns anos, a


atual homogeneizada "voz" do
negócio - o som das missões
corporativas e prospectos -
parecerá tão rebuscada e artificial
quanto a linguagem da corte
francesa do século 18.
O mundo lá fora, aqui: cluetrain.com

20. As empresas precisam


perceber que seus
mercados [e seus
colaboradores?]
estão rindo.
Delas.
O mundo lá fora, aqui: cluetrain.com

21. As empresas precisam


ser mais leves e encarar-se
menos seriamente. Elas
precisam ter um senso de
humor.
O mundo lá fora, aqui: cluetrain.com

22. Ter um senso de humor não


significa colocar algumas piadas
no web site corporativo. Ao
contrário, isto requer grandes
valores, um pouco de humildade,
honestidade, e um ponto de vista
genuíno...
Fonte: The Cluetrain Manifesto, in www.cluetrain.com
 Quarta pergunta:

Como, na prática, esse


novo modelo digital afeta
os negócios, as
relações, o futuro?
A Economia nas Mídias Sociais
 Quinta pergunta:

Que novas visões de


organização e de
comunicação emergem
no mundo digital?
Mercados, Organizações e Sociedades são Redes
Auto-Organizadas e Emergentes de Comunicação
Nova Concepção de Comunicação

 A comunicação tem um papel fundamental


na construção do sentido na sociedade e
nos ambientes organizacionais
 É pela comunicação que as organizações,
como sistemas sociais, realizam sua
autoconstrução
 É pela comunicação que podemos
conhecer a identidade de uma
organização (Luhmann, Rodríguez, Restrepo,
Leydesdorff, Holmström)
Comunicação como Sistema

 A comunicação é uma realidade


emergente que surge por meio de uma
síntese de três seleções diferentes:
 seleção de informação
 seleção da expressão desta informação
 compreensão seletiva desta informação e/ou
compreensão seletiva do mal entendimento
desta expressão e de sua informação (LUHMANN,
2007).
Conversações

 A maneira como uma


organização conversa condiciona:
 As possibilidades de
desempenho
 O nível de efetividade que
alcança
 Sua viabilidade, seu êxito ou
seu fracasso (Echeverría)
Entre a desconstrução e a
construção
 Exposição Global X Percepção Local
 Cultura Global X Cultura local X Culturas
Híbridas
 Oportunidade e risco
 Sujeito hipertextual X Objeto massificado?
 Estudo das relações que formam a
complexidade social das redes virtuais
 Apocalípticos e Integrados Redivivos
 É possível estabelecer políticas para essa nova
comunicação?
Comunicação Digital Integrada (Beth
Saad)
 Sexta pergunta:

Que novas concepções


de estratégia de
comunicação demanda o
mundo digital?
Uma nova teoria estratégica

 Novas regras:

 Regras hermenêuticas (e, como tais,


redutoras de incerteza) que ajudem
tanto na hora de interpretar e construir
sentido à realidade social como na hora
de contextualizar.

 Regras de decisão, ainda que


narrativas (e, por isso, não
necessariamente exatas), que ajudem a
gerenciar seu discurso e a guiar sua
conduta de forma mais coordenada
com seus interesses e com os
interesses públicos.
Uma nova teoria estratégica
 “Coincide com a necessidade de reincorporar o ser humano à
disciplina estratégica da qual foi “desencarnado”.

 A complexidade
 A trans e multidisciplinaridade
 As descobertas das diferentes ciências que estudam o homem
(sem distinção entre duras ou brandas)
 A concepção dinâmica dos sistemas e a oportunidade de abordá-
los desde o paradigma do fluido
 Uma matriz relacional e participativa, para abordar à comunicação
 A comunicação concebida como lugar de encontro e de geração
de significações, espaços e símbolos compartilhados
 Os valores e direitos humanos de primeira, segunda e terceira
gerações dos cidadãos do século XXI
 Necessidade de aportar novos mapas que permitam aos seres
humanos de ação navegar neste século e responder a suas
demandas e oportunidades”.
 (Pérez e Massoni, 2010)
Desafios
 Superar a linearidade dos
planos e ações;
 Ousar em criar espaços de
conversação e deixar fluir
pensamentos e expressões;
 Conhecer as lógicas dos
jogos de competição e de
cooperação;
 Renovar o ferramental
tradicional, as mídias, os
processos, as rotinas.
Desafios

 “Para inovar e ter êxito, a nova


colaboração em massa precisa
se tornar parte do roteiro e do
léxico de todos os líderes.
Aprender como interagir e criar
em conjunto com um grupo
mutante de parceiros auto-
organizados está se tornando
uma habilidade essencial, tão
importante como a elaboração de
orçamentos, P&D e
planejamento.”

Fonte: Tapscott, Don & Williams,


Anthony D. - Wikinomics, Como a
colaboração em massa pode mudar o
seu negócio
Desafios

 Pensar a realidade como


uma trama de processos
fluidos, complexos e (às
vezes) caóticos;
 Saber trabalhar com
seres humanos como
atores relacionais;
 Ver as organizações e
corporações como
sistemas complexos
organizantes;
Desafios

 Manejar a inteligência conectiva


para gerar ambientes flexíveis
que ajudem à cocriação e à co-
evolução; que provoquem
inovação, sentido e significação.

 Pensar a estratégia de
comunicação como uma forma de
tecer, tramar ou mesmo
destramar essa rede em busca
de outra configuração mais
propícia para nossas metas e
ambições.

 Fonte: Pérez, Rafael e Massoni, Sandra, Hacia


una teoria general de la estrategia. Barcelona:
Ariel, 2009)
 Sétima pergunta:

•Como está configurado o


cenário no contexto
organizacional da TV Digital
(no mundo, no Brasil)?
 Oitava pergunta:

Quais os futuros possíveis no


contexto da TV Digital?
Cenários Possíveis
 Nona pergunta:

Que estratégias de
comunicação podem e
devem adotar as
organizações no contexto da
TV Digital?
Estratégia para Mídias
Sociais
Muito obrigado 

Prof. Dr. João José Azevedo Curvello


curvello@pos.ucb.br
@joaocurvello
www.acaocomunicativa.pro.br
www.ucb.br/poscomunicacao

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