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NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 8451-6 Primeira edigao 22.01.2013 Valida a partir de 22.02.2013 Postes de concreto armado e protendido para redes de distribui¢ao e de transmissao de energia elétrica Parte 6: Postes de concreto armado e protendido para linhas de transmissao e subestagées de energia elétrica — Requisitos, padronizagao e ensaios Reinforced and prestressed concrete pole for electric power distribution and transmission lines Part 6: Reinforced and prestressed concrete poles for transmission lines and substation - Requirements, standardization and tests ICS 29.240.01; 91.100.30 ISBN 978-85-07-03991-4 Asocaee Numero de referéncia J! TECNICAS 36 paginas © ABNT 2013 z < $ a z a 2 $ 2 e ABNT NBR 8451-6:2013 @ABNT 2013 Todos 0s diteits reservados. A menos que especticado de outro modo, nenhuma parte desta publicagao pode ser reproduzida ou utiizada por qualquer meio, eletronico ou mecanico, incluindo fotocépia & micr escrito da ABNT. ABNT Av Treze de Maio, 13 - 28° andar 2081-801 - Rio de Janeiro - BU Tol. + 85 21 3974-2300 Fax: + 55 21 3974-2346 abnt@ abri.org.or wonabnt.org br 1, sem permissio por (© ABNT 2013 - Todos 08 dretes reservados ABNT NBR 8451-6:2013 Sumario Pagina Prefacio i 1 Escopo 2 Referéncias normé 3 Termos e definigées. 4 Requisitos gerais 44 Identificacao .. 444 Identificagao feita diretamente no concret 41.2 lentificagao por placa metilica. 42 Acabamento... 43 Manuseio, armazenamento e transporte. 44 Furacéo — 45 Caracteristicas e tolerancias. 46 ‘Comprimento de engastamento ... az Dimensionamento das se¢des do poste.. 48 Vida util de projeto... 49 Aterramento... 410 Emenda de postes. 4.10.1 Generalidades. 4.10.2 Tipos de emendas de postes 4.11 Dispositivos de escalada .. 5 Requisitos especiticos .. 5A Fabricagao . 52 Controle de qualidade do produto. 53 Durabilidad 54 Absorcao de agua 55 Elasticidade 55.4 55.2 5.5.3 Flecha residual 55.4 — Fissura.. 56 Retilineidade do poste... 57 Carga de ruptura (C;).. 58 Armadura 5.8.1 Cobrimento enn 5.8.2 Espacamento e emenda: 59 Cura.. 5.10 Liberagao para manu: e transporte. 5.11 ee 6 Inspecao.. 61 Generalidades... 6.2 Verificacao do controle da qualidad 63 Inspegao geral.. (© ABNT 2013 -Todos o8 drotos reservados il ABNT NBR 8451-6:2013 6.4 Ensaios. 6.4.1 Elasticidade 6.4.2 Carga no estado-limite ultimo (ruptura) 6.4.3 Cobrimento e espagamento da armadura. 64.4 Absorgao de agua 65 Condigdes de inspecao —— 66 Planos de amostragem para a inspegao geral e para o ensaio de elasticidade... 66.1 Tamanho da amostra.... 66.2 Especificacao do Nivel de Qualidade Aceitavel (NQA) 67 Planos de amostragem para os ensaios de resisténcia a ruptura, cobrimento ¢ afastamento da armadura e absor¢ao de agua..... 68 Inspecao por atributos. Aceitagao e rejeigao. Anexos Anexo A (informativo) Ensaios complementares (de prototipos em campo) para postes de de transmissao e subestacao.. AA Procedimento para carregamento dos protétipos.. AZ Equipamentos de medicao. AB Aceitagao e rejeicdo (referente ao ensaio complementar de carregamento) Anexo B (normativo) Acessérios de concreto. Ba Identificacao .. B2 Acabamento. B3 Furagao B4 Tolerancia: BS Vida Util de projet Bs Fabricagao .... 6.1 Materiais para fabricacao dos acessérios. B.6.2 Controle de qualidade do produto. Bz Durabilidade.. BB Absorcao de agu: Ba Fissuras — Ensaios de elasti B10 Elasticidade B11 Cobrimento B12 Cura B.121 Cura com agua... B122 Cura térmica B.12.3 Cura quimica.. B13 Inspegao.. B.13.1 Generalidades. B.13.2 _ Verificagao do controle da qualidade. B.13.3_ Inspecao geral... B.13.4 — Ensaios... v © ABNT 2012 - Todos 08 dretes reservados ABNT NBR 8451-6:2013 B.13.4.1 Generalidades. B.13.4.2 Elasticidade...... B.13.4.3 Carga de ruptura .. B.13.4.4 Cobrimento da armadur: B.13.4.5 Absorgao de agua B14 _Planos de amostragem para a inspegao geral e para o ensalo de elasticidade .. B15 Condigées de inspecao. B16 Aceitacao e rejeicao. Anexo C (informativo) Caracteristicas dos postes de concret Anexo D (informativo) Postes de concreto - Manuseio, armazenagem e transporte de postes de concreto armado e protendido Objetivo Equipamentos. ita polimérica para elevacao de carga. Garras pantograticas Balancins Alavancas. Procedimentos de transporte ... Seguranga no transporte. Procedimentos de estocagem Terreno Area disponivel. Formato Figuras Figura C.1 — Poste tipo R (segao circular). Figura C.2 — Poste tipo A (se¢ao retangular) Figura C.3 — Poste tipo B (duploT) Figura D.1 — Cinta polimérica para elevacao de carga Figura D.2 — Exemplos de garras pantograficas, Figura D.3 — Exemplo de balancim. Figura D.4 — Exemplo de alavane: Figura D.5 — Exemplo de disposi¢ao para transporte. Figura D.6 — Exemplo de disposi¢ao para transporte. Figura D.7 — Bases e topos alinhados .. Tabelas Tabela 1 ~ Critério de aceitacao para ensaio de inspegao geral. Tabela 2 - Critério de aceitacao para ensaio de elasticidade Tabela 3 - Grau de defeito para inspecao geral Tabela 4 ~ Grau de defeito para ensaio de elasticidade Tabela C.1 — Poste tipo R (se¢do circular). Tabela C.2 — Poste tipo A (segao retangular).. Tabela C.3 — Postes tipo B (duplo 7) Tabela C.4 — Postes tipo B especiais (duplo 7)... (© ABNT 2013 -Todos os dots reservados v JAKLELU AVENA Ut ALMEIUA - 88Y.1 ABNT NBR 8451-6:2013 Prefacio ‘A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é 0 Foro Nacional de Normalizacao. As Normas Brasileiras, cujo contetido é de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizagao Setorial (ABNT/ONS) e das Comissées de Estudo Especiais (ABNT/CEE), sdo elaboradas por Comissées de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratérios e outros). ‘Os Documentos Técnicos ABNT sao elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atengao para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT nao deve ser considerada responsével pela identificacao de quaisquer direitos de patentes. A ABNT NBR 8451-6 foi elaborada no Comité Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregades, pela Comissao de Estudo de Postes e Cruzetas (CE-18:600.08). O seu 1° Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n? 03, de 28.03.2012 a 28.05.2012, com o numero de Projeto 18:600.08- 001/6. © seu 2% Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n? 07, de 25.07.2012 23.08.2012, com o numero de 2° Projeto 18:600.08-001/6. AABNT NBR 8451-6, em conjunto com as ABNT NBR 8451-1, ABNT NBR 8451-2, ABNT NBR 8451-3, ABNT NBR 8451-4, ABNT NBR 8451-5 cancela e substitui a ABNT NBR 8451:1998. A ABNT NBR 8451, sob 0 titulo geral “Postes de concreto armado e protendido para redes de distribuicdo e de transmissao de energia elétrica’, tem previsao de conter as seguintes partes: — Parte 1: Requisitos; — Parte 2: Padronizagao de postes para redes de distribuigao de energia elétrica; — Parte 3: Ensaios mecanicos e inspegao; — Parle 4: Determinagao da absorgao de agua; — Parte 5: Postes de concreto para entrada de servico até 1 kV; — Parte 6: Postes de concreto armado e protendido para linhas de transmissao e subestagdes de energia elétrica - Requisitos, padronizagao e ensaios complementares. © Escopo desta Norma Brasileira em inglés é 0 seguinte: Scope This Part of ABNT NBR 8451 establishes the requirements for the manufacture, standardization, testing, receipt, handling, storage and transportation of concrete reinforced and prestressed poles, with circular, square, rectangular or double T section, for supporting overhead urban and rural transmission lines and substation of electricity. The requirements in this part are applicable to reinforced or prestressed concrete poles (partial prestressing with the mandatory use of passive reinforcement) vi (© ABNT 2013 - Todos os dirtes reservados NORMA BRASILEIRA Postes de concreto armado e protendido para redes de distribui¢ao e de transmissao de energia elétrica Parte 6: Postes de concreto armado e protendido para linhas de transmissao e subestagoes de energia elétrica — Requisitos, padronizagao e ensaios 1 Escopo Esta Parte da ABNT NBR 8451 estabelece os requisitos para a fabricagao, padronizagao, ensaios, recebimento, manuseio, armazenagem e transporte de postes de concreto armado e protendido, de segao circular, quadrada, retangular ou duplo T, destinados ao suporte de redes aéreas de transmissao e subestagdes de energia elétrica. Os requisites estabelecidos nesta parte da ABNT NBR 8451 sao aplicaveis a postes de concreto armado ou protendido (protensao parcial com a utilizagao obrigatoria de armadura passiva). 2 Referéncias normativas 59 (Pedido 494 Os documentos relacionados a seguir sao indispensaveis @ aplicagao destes documentos. Para referéncias datadas, aplicam-se somente as edicdes citadas. Para referéncias nao datadas, aplicam-se as edigdes mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 5426, Planos de amostragem e procedimentos na inspecao por atributos ABNT NBR 5427, Guia para utilizagéo da norma ABNT NBA 5426 - Planos de amostragem e procedimentos na inspegao por atributos ABNT NBR 5732, Cimento Portland comum ABNT NBR 5733, Cimento Portland de alta resisténcia inicial ABNT NBR 5735, Cimento Portland de alto-forno ABNT NBR 5736, Cimento Portland pozolanico ABNT NBR 5737, Cimentos Portland resistentes a sulfatos ABNT NBR 6118:2007, Projeto de estruturas de concreto - Procedimento ABNT NBR 6323, Galvanizacao de produtos de a¢o ou ferro fundido - Especificacao 0 - MARCELO AVENA DE ALMEIDA - 889.156.11 ABNT NBR 7211, Agregados para concreto — Especificacao ABNT NBR 7480, Barras e fios de aco destinados a armaduras para concreto armado - Especificagao ABNT NBR 7481, Tela de aco soldada — Armadura para concreto ~ Especificacao ABNT NBR 7482, Fios de aco para estruturas de conereto protendido ~ Especiticagao © ABNT 2019. Todos es diretas reservados 1 RNP. UE ALMEIDA - 88Y.196.119-0 ABNT NBR 8451-6:2013 ABNT NBR 7483, Cordoalhas de aco para estruturas de concreto protendido — Especificacao ABNT NBR 8451-1:2011, Postes de concreto armado e protendido para redes de distribuicéo e de transmissao de energia elétrica ~ Parte 1: Requisitos ABNT NBR 8451-3:2011, Postes de concreto armado e protendido para redes de distribuicéo e de transmissao de energia elétrica - Parte 3: Ensaios mecénicos e inspecao ABNT NBR 8451-4, Postes de concreto armado e protendido para redes de distribuigao e de transmissdo de energia elétrica - Parte 4: Determinagdo da absorcao de dgua ABNT NBR 9062:2006, Projeto e execugao de estruturas de concreto pré-moldado ABNT NBR 11578, Cimento Portland composto — Especiticagao ABNT NBR 12655:2006, Concreto de cimento Portland — Preparo, controle e recebimento ~ Procedimento ABNT NBR 12989, Cimento Portland branco - Especificagéo ABNT NBR 15900-1, Agua para amassamento do concreto - Parte 1: Requisitos 3 Termos e definigdes Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definicdes da ABNT NBR 8451-1 € 0s seguintes. 34 carga no estado-limite de utilizagao valor do carregamento resultante que o elemento estrutural deve suportar continuamente sem apresentar qualquer defeito ou alteracao, nem fissuras e flechas superiores as especi 3.2 carga no estado-limite de utilizagao no regime elastic carregamento correspondente a 140 % da carga no estado-limite de utilizagao sem atingir o limite eldstico de armadura, garantindo-se, apds a retirada das cargas, a integridade da pega eo fechamento das fissuras NOTA A flecha residual ¢ inferior ou igual ao valor maximo especificado. 3.3 carga no estado-limite ultimo mantido no regime plastico para ensaio de protétipo carregamento correspondente a 180 % da carga no estado-limite de utllizacdo que a pega deve suportar por um tempo de 10 min NOTA — Nesta situagao o poste est comprometido (inutilizavel). 34 carga no estado-limite ultimo (ruptura) carregamento que provoca 0 colapso do poste, por ter ultrapassado 0 limite plastico da armadura ‘u por esmagamento do concreto 35 parafuso tipo degrau parafuso fixado ao poste com o objetivo de permitir sua escalada 2 (© ABNT 2012 - Todos os does reservados VA - 889.156.115-00 RNP:0505211459 (Pedido 494996 Impresso: 12/09/201 4 Requisitos ger. 41 ABNT NBR 8451-6:2013 Identificagao A identificagao dos postes deve ser felta conforme indicado em 4.1.1 ou 4.1.2. 4.1.1. Identificagao teita diretamente no concreto A identiticagao feita diretamente no concreto deve atender aos seguintes requisites: a) ») as dimensées dos caracteres devem ser de 50 mm a 60 mm e gravadas em baixo relevo, com profundidade entre 3 mm e 5 mm, de forma legivel e indelével antes do endurecimento do concreto, no sentido da base para 0 topo, conforme ABNT NBR 8451-1:2011, Figura A. a identificagao deve conter a sequinte sequéncia: — trago de referéncia a uma distancia de (4 000 + 50) mm da base; — para os casos de classe de agressividade ambiental Ill ou IV (ver ABNT NBR 8451-1:2011, 5.1.1-e)), a nomenclatura deve obedecer a seguinte orientagao: — CAAI|: para classe de agressividade ambiental Ill; — CAAIV: para classe de agressividade ambiental IV; — Aletra “P” caso o poste seja de concreto protendido; — comprimento nominal, em metros (m); — carga nominal (da face B, se o poste for duplo T), em decanewton (daN); — nome ou marca comercial do fabricante; — data (dia, més e ano) de fabricagao: dd/mm/aa; —_niimero de série sequencial por tipo de poste, reiniciando a cada ano: — sinal demarcatério indicando a posigéo do centro de gravidade. O sinal demarcatorio deve ser composto de dois tragos de no minimo 30 mm de comprimento cada, marcados das bordas do poste para o centro ou composto de um "X" inscrito em um circulo com 40 mm. de diametro, conforme ABNT NBR 8451-1:2011, Figura A.1; NOTA Nao é necesséria a indicagao das unidades de medida, ° © ABNT 2013 -Todos os dretos a identificagao do numero de série de classe de agressividade ambiental, quando exigida, deve iniciar apés 0 trago de referéncia (4 000 + 50) mm. As demais identificagées devem iniciar a (5 000 + 50) mm e ter no maximo 2 000 mm de comprimento, todas alinhadas paralelamente ao eixo do poste; @ identificago para o poste duplo T deve ficar na face lisa para os postes circulares estes podem ter a identificagao tanto alinhada como defasada em 90°, conforme ABNT NBR 8451-1:2011, Figura A.1, sendo e o comprimento de engastamento, expresso em metros (m). ervados 3 é 2 a ABNT NBR 8451-6:2013 4.1.2 Identificagao por placa metalica 4.1.21 Generalidades Neste caso, a placa deve conter todas as informagdes da ABNT NBR 8451-1:2011, Figuras A2eA.3, A referéncia da placa de identificagao deve ser a aresta inferior paralela e distante (5 000 + 50) mm da base. A posigao do centro de gravidade também pode ser indicada por meio de placa metalica. 4.1.2.2 Modelo da placa Conforme ABNT NBR 8451-1:2011, Figura A.2. 4.1.2.3 Descrigao dos espacos da placa Conforme ABNT NBR 8451-1:2011, Figura A.2. 4.1.2.4 Grava A gravagdo nos espagos 1 a5, conforme ABNT NBR 8451-1:201 1, Figura A.2, deve ser feita em baixo relevo, em uma profundidade nunca inferior a 0,5 mm. 4.2. Acabamento Os postes devem apresentar superficies externas suficientemente lisas, sem apresentar ninhos de concretagem, armadura aparente, fendas ou fraturas (exceto pequenas fissuras capilares, nao orientadas segundo o comprimento do poste, inerentes ao proprio material), nao sendo permitidas pintura (exceto aquelas para identificar a condigao de liberagao das pegas) nem cobertura superficial com 0 objetivo de cobrir deteitos. 4.3. Manusei , armazenamento e transporte © manuseio, armazenamento e transporte devem seguir no minimo as recomendagées da ABNT NBR 8451-1:2011, Anexo B, e as seguintes: a) tender a legislagao vigente do local da produgao e entrega do poste, tomando todas as medidas de seguranga e recomendagées para o transporte; ) distribuir as pecas de tal forma que nao sofram avarias no transporte e, se necessétrio, amarré-las. de modo que as cordas ou cabos de aco nao cortem ou quebrem as pecas; ©) carregar e descarregar as pegas de modo adequado a fim de nao danificé-las. Devido a eventuais dificuldades de transporte rodovidrio de estruturas com comprimentos acima de 29 m, estas podem ser fabricadas em dois, trés ou mais elementos para execugao de emendas do elemento estrutural NOTA — Sugere-se adotar o estabelecido na ABNT NBR 9062:2006,10.3. 4 (© ABNT 2013 - Todos os dirotes resorvados 15211459 (Pedido 494996 Impress MARCELO AVENA DE ALMEIDA - 889.156.115-00 RNP:05t ABNT NBR 8451 4.4 Furagao Os furos destinados a fixagao de ferragens, equipamentos e passagem de cabos devem ser cilindricos ‘ou oblongos, permitindo-se o arremate na saida dos furos para garantir a obtengao de uma superficie tal que nao dificulte a colocacéo do equipamento ou cabo. Devem ser submetidos a aprovagéo do comprador e atender ainda as seguintes exigéncias: a) nenhuma parte da armadura pode ser aparente nos furos; b) os furos para fixagao do equipamento devem ter eixo perpendicular ao eixo do poste; ©) 08 furos devem ser totalmente desobstruidos; d) 0 diémetro dos furos para parafusos néo pode exceder o didmetro dos parafusos em mais do que 3 mm, 4.5 Caracteristicas e tolerancias As caracteristicas dos postes de concreto sao as indicadas no Anexo C. Em relagao aos valores indicados, admitem-se as seguintes tolerancias, que nao sao cumulativas: a) comprimento da pega: + 50 mm; b) dimensées transversais: + 2 % do valor, com limite de + 10 mm; ©) diémetro dos furos: +2 mm ou — 1 mm; d) posigao entre-eixos dos furos: + 2 mm; e) espessura: + 10 mm ou ~5 mm. 4.6 Comprimento de engastamento E recomendavel a execugdo de projeto especifico para as fundagdes, pelo qual fica definido ‘© comprimento de engastamento do poste. No caso de nao haver definigao do comprimento de engastamento do poste pelo comprador, so adotados os seguintes valores: a) para L< 24,0 m: e=0,1 x L + 0,60; b) para 24,0m 34,0 m: e=0,1 x L-0,40. onde: @ ocomprimento de engastamento, expresso em metros (m); L_ ocomprimento do poste, expresso em metros (m) (© ABNT 2013 - Todos 08 reas reservados 5 RNP:0 ABNT NBR 8451-6:2013 ‘A profundidade minima de engastamento deve atender ao estabelecido na ABNT NBR 9062:2006, 6.2.3, com: Leng 2 2,0 h onde Leng @ 4 profundidade minima de engastamento, expresso em metros (m); h a maior dimensdo da segéo do engastamento, que pode ser reduzido para 80 % deste valor, se as superficies de contato poste/fundagao tiverem rugosidade, expresso ‘em metros (m).. 4.7 Dimensionamento das segdes do poste Todo poste deve ser dimensionado de modo a atender ao diagrama de momentos fletores devido a carga no estado-limite de utilizagao em cada direcao, considerada além das cargas de igamento e manuseio. 4.8 Vida util de projeto Qs postes e acessdrios fabricados conforme esta Norma devem atender ao disposto na ABNT NBR 6118:2007, 6.2. 4.9 Aterramento Os postes de concreto devem prever um sistema de aterramento ao solo de todos os acessorios metdlicos (escadas e ferragens). Quando as especificagdes do comprador nao contiverem detalhes relativos ao aterramento, estes devem ser estabelecidos pelo fornecedor, quando da execugao do projeto dos postes, que deve ser aprovado entre as partes, e atender a um dos requisitos a seguir: a) dispor de eletroduto embutido no concreto; b) dispor de furos nas segdes préximas ao topo € ao nivel de engastamento, para entrada e saida do cabo; ©) dispor de sistema de porcas de ago galvanizado, soldadas ¢ interligadas por uma barra de aco continua, excluindo-se os postes para subestago, cujo aterramento deve ser externo, desde que com fixagao adequada. No caso de aplicagdo de postes com emendas, deve ser garantida a continuidade elétrica do aterramento entre as secdes. 4.10 Emenda de postes 4.10.1 Generalidades No caso de haver necessidade de emendas em postes, os seguintes tipos podem ser adotados, desde que o seu comportamento seja verificado por meio de calculo e/ou comprovado por testes de carga, tanto no regime eldstico quanto no de ruptura, e que no comprometa a sua vida respeitando-se a amostragem prevista nesta Norma. 6 (© ABNT 2013 - Todos 05 dirotos reservados 1505211458 & 889.156. 3 9 z ABNT NBR 8451-6:2013 4.10.2 Tipos de emendas de postes A emenda de postes, quando necessatia, deve ser feita em secdes cujo nivel de solicitacao seja mais favordvel. Caso a emenda seja executada em segdes em que o momento fletor ou o esforgo cortante seja maximo, sua eficiéncia deve ser comprovada por meio de ensaio. Os seguintes tipos de emendas podem ser aceitos: a) _emenda por flange metélico aparafusado; b)emenda por encaixe; ©) emenda por traspasse; d) emenda por soldagem. 4.11 Dispositivos de escalada Os postes devem prever um sistema que permita 0 acesso ao seu topo, com parafusos tipo-degrau, fixados ao poste e afastados no maximo a cada 500 mm, ou escadas fixadas por bragadeiras ou ainda parafusos passantes. © primeiro degrau deve estar a uma altura de aproximadamente 6 m do solo e, o ultimo, a uma distancia maxima aproximada de 1 m do topo. O sistema que utiliza um furo na alma do poste duplo T (furo para escalada) s6 pode ser usado até_a segdo B-6 (minima para receber o furo com 150 mm de largura). Para as segdes acima deste nivel, o sistema deve ser complementado com parafusos tipo degrau. Os dispositivos de escalada, quando fabricados em ago-carbono (parafusos tipo degrau, cintas € pedarolas) galvanizados a quente, devem atender a ABNT NBR 6323. 5 Requisitos especificos 5.1 Fabricagao Conforme ABNT NBR 8451-1:2011, Segao 5. 5.2 Controle de qualidade do produto Todo 0 processo produtivo deve ser controlado, a fim de garantir a qualidade final do produto. produto final deve atender aos requisitos apresentados na Segdo 6, evidenciados em documentos especificos. No caso de poste de concreto protendido, os fios e cordoalhas para protensdo devem estar livres de dleo, fissuras e corrosdo aparente, aceitando-se oxidagdo superficial (ABNT NBR 7482 ABNT NBR 7483) e nao sendo admitido qualquer tipo de solda. 5.3 Durabilidade Conforme ABNT NBR 8451-1:2011, 5.2. © ABNT 2013 -Todos os dretas reservados 7 5 6 a § 8 g ABNT NBR 8451-6:2013 5.4 Absorgao de agua Conforme ABNT NBR 8451-1:2011, 5.3 5.5 Elasticidade 5.5.1 Generalidades No caso de nao terem sido fornecidas indicagdes especificas, aplica-se o estabelecido em 5.5.2 255.4 5.5.2 Flechas Os postes submetidos a uma tragao igual & carga do estado-limite de utilizagao ndo podem apresentar flechas superiores a’ — 3,0 % do comprimento nominal, quando a tragao for aplicada na diregao de maior inércia no poste de segao duplo T (face B), retangular (faces A eB), circular e quadrado. Para postes de concreto protendido, este valor é reduzido para 2,5 %; — 4,0 % do comprimento nominal, quando a tragao for aplicada na diregéo de menor inércia no poste de segao duplo T (face A). Para postes de concreto protendido, este valor é reduzido para 3,5 %. Os postes de subestagdes submetidos a uma tragao igual 4 carga do estado-limite de utilizagdo nao podem apresentar flechas superiores a: — 2,0 % do comprimento nominal, quando a tragao for aplicada na diregao de maior inércia no poste se¢ao duplo T (face B), retangular (faces A e B), circular e quadrado. Para postes de concreto protendido, este valor é reduzido para 1,8 %; — 3,0 % do comprimento nominal, quando a tragdo for aplicada na diregao de menor inércia no poste se¢ao duplo T (face A). Para postes de conereto protendido, este valor é reduzido para 2,5 %. 5.5.3 Flecha residual A tlecha residual, medida depois que se anula a aplicagao de uma carga correspondente a 140 % da carga do estado-limite de utlizagao, néo pode ser superior a — 0,3 % do comprimento nominal, quando a tragao for aplicada na diregéo de maior inércia no poste de seco duplo T (face B), retangular (laces A e B), circular e quadrado. Para postes de concreto protendido, este valor é reduzido para 0,25 %; — 0,4 % do comprimento nominal, quando a tragao for aplicada na diregdo de menor inércia no poste de segao duplo T (face A). Para postes de concreto protendido, este valor é reduzido para 0,35 %. Para postes de subestagées, a flecha residual, medida depois que se anula a aplicagao de uma carga correspondente a 140 % da carga do estado-limite de utilizagao, nao pode ser superior a — 0,2 % do comprimento nominal, quando a tracao for aplicada na diregio de maior inércia no poste de se¢ao duplo T (face B), retangular (faces A e B), circular e quadrado. Para postes de concreto protendido, este valor é reduzido para 0,18 %; MARCELO AVENA DE ALMEIDA - 889.156.115- ABNT NBR 8451-6:2013 — 0,3 % do comprimento nominal, quando a tragao for aplicada na diregéo de menor inércia no poste de seao duplo T (face A). Para postes de concreto protendido, este valor 6 reduzido para 0,25 %. 5.5.4 Fissura Quando submetido a uma carga igual 4 carga no estado-limite de utlizagéo (ver 3.1), os postes de concreto armado nao podem apresentar fissuras superiores a 0,3 mm para as classes de agressividade Ile Ill, ¢ 0,2 mm para a classe de agressividade IV, com medicao feita por fissurdmetro com laminas. Os postes de concreto protendido (protensao parcial) néo podem apresentar fissuras superiores a 0,2 mm. As fissuras que aparecem durante a aplicacéo da carga correspondente a 140 % da carga no estado limite de utilizago devem fechar-se ou tornar-se capilares, apés a retirada da carga (ver ABNT NBR 8451-1:2011, 3.26). 5.6 Retilineidade do poste Os postes podem apresentar, em qualquer trecho, tolerancia de retilineidade de até 0,25 % de seu comprimento nominal. 5.7 Carga de ruptura (C;) ‘A carga de ruptura nao pode ser inferior a duas vezes a carga do estado-limite de utiizacdo. Os postes simétricos, de se¢ao duplo Te retangulares tém, na direcdo de menor inércia, resisténcia igual a 50 % © 70 %, respectivamente da indicada para a diregao de maior inércia, mas nunca aplicadas as cargas simulténeamente (ver ABNT NBR 8451-1:2011, 6.4.1 e ABNT NBR 8451-3:2011, 4.2.2). 5.8 Armadura 5.8.1 Cobrimento Qualquer parte das armaduras longitudinal e transversal deve ter cobrimento de concreto com espessura minima de 20 mm pata classe de agressividade ambiental II, com excegao dos furos, que nao podem ter armadura exposta. Para postes de classes de agressividade ambiental Ill e IV, 0 cobrimento da armadura deve ser de 25 mm, devendo ser prevista protecdo dos furos com cobrimento minimo de 5 mm. As extremidades da armadura longitudinal devem estar localizadas a 20 mm da base e do topo do poste, admitindo-se tolerancia de + 10 mm e - 5 mm. Para postes de concreto protendido (pré-tensionado), os fios ou cordoalhas podem facear as superficies do concreto das segdes do topo e da base, desde que com uma protegao anticorrosiva nas suas cextremidade. 5.8.2 Espacamento e emendas Recomenda-se espacamento maximo entre os estribos de 300 mm. As armaduras longitudinais e transversais (estribos) deve ser dimensionadas para carga no estado limite de utilizagao, cargas de manuseio e montagem. (© ABNT 2013 - Todos os dretas reservados 9 12109/2014) (Pedido 4949 ABNT NBR 8451-6:2013 Os estribos devem ser distribuidos ao longo de todo 0 poste, necessariamente até as extremidades da armadura longitudinal. ‘As emendas das batras de ago devem atender ao que estabelece a ABNT NBR 6118:2007. 5.9 Cura Conforme ABNT NBR 8451-1:2011, 5.8. 5.10 Liberagao para manuseio e transporte Conforme ABNT NBR 8451-1:2011, 5.9. 5.11 Manuseio Conforme Anexo D. 6 Inspecao 6.1 Generalidades Conforme ABNT NBR 8451-1:2011, 6.1. 6.2. Verificagao do controle da qualidade Conforme ABNT NBR 8451-1:2011, 6.2. 6.3 Inspecao geral Conforme ABNT NBR 8451-1:2011, 6.3. 6.4 Ensaios Os ensaios s40 destinados a veriticagao das exigéncias estabelecidas em 6.4.1 a 6.4.4, devendo ser utilizados dinamémetros eletronicos. Para 0s ensaios complementares (de protétipos em campo) para postes de linha de transmissao e subestacao, verificar as informagdes do Anexo A. 6.4.1 Elasticidade © poste deve satistazer as exigéncias de flechas e fissuras previstas em 5.5, quando ensaiado conforme ABNT NBR 8451-3 6.4.2 Carga no estado-limite ultimo (ruptura) © poste deve satisfazer as exigéncias previstas em 5.7, quando ensaiado conforme ABNT NBR 8451-3. 40 (© ABNT 2013 -Todos os direitos reservados revi, (Pedido 494996 Impress AVENA DE ALMEIDA - 889.156. ABNT NBR 8451-6:2013 6.4.3 Cobrimento e espagamento da armadura poste deve satistazer as exigéncias de cobrimento, incluindo as extremidades, e do espacamento dos estribos da armadura prevista em 5.8.1 @ 5.8.2 quando ensaiado conforme a ABNT NBR 8451-3. 6.4.4 Absorgao de agua © poste deve satisfazer as exigéncias de absorcdo de Agua previstas em 5.4, quando ensaiado conforme ABNT NBR 8451-4 O plano de amostragem deve obedecer ao estabelecido em 6.6. 6.5 Condigées de inspecao Conforme ABNT NBR 8451-1:2011, 6.5.1 e 6.5.2. 6.6 Planos de amostragem para a inspe¢ao geral e para o ensaio de elasticidade 6.6.1 Tamanho da amostra © tamanho da amostra ou séries de tamanho de amostra, bem como o critério de aceitagao do lote para a inspecdo geral e para o ensaio de elasticidade, devem estar de acordo com as Tabelas 1 a 4. Quando o lote possuir postes de comprimentos e cargas diferentes, pode ser considerado um lote © somatério de todos os postes. Dentro da amostragem definida, fica a cargo do comprador escolher 08 tipos de postes a serem ensaiados. Por meio de acordo entre 0 comprador e 0 fabricante, pode ser feita mudanga do regime de inspegao, adotando-se o sistema de comutagao definido na ABNT NBR 5426. 6.6.2 Especificagao do Nivel de Qualidade Aceitavel (NQA) ONQA a ser usado deve ser determinado em contrato de fornecimento ou pelo comprador. O NQA a ser usado deve ser definido no inicio dos ensaios, ou seja, escolhido um nivel de NOA, este deve ser seguido até o final dos ensaios das amostras escolhidas conforme as Tabelas 1 e 2, que apresentam os critérios de amostragem @ de aceitacdo e rejeicdo baseados na ABNT NBR 5426. © ABNT 2013 - Todos 0s dietes reservados " 1505211459 (Pedido 494996 Impresso: 12/09/2014) usivo - MARCELO AVENA DE ALMEIDA - 889.156.115-00 RNP: Exemplar para uso ex ABNT NBR 8451-6:2013 Tabela 1 - Critério de aceitagao para ensalo de inspegao geral Inspegao geral (amostragem dupla normal) 2 Nivel geral de inspecdo ee - _| g NQA 1,5 % critico NQA 4,0 % grave NQA 10,0 % toleravel 2 Amostra_| Amostra | Amostra | z |. s | 9 gle) Fe & =| Ac | Re) 2 Eo Ac) Re! = ~€ Ac| Re e|é & | | | g 8 g] 8) g . [- | oO 2 2a25 | Unica} 8 | 0 | 1 | Unica | 3 | 0 | 4 Ts 7 . | o|2 26490 Unica 8 oO 1 Unica 3 ) 1 Fi 5 | 7 a 2 o| 3 | etats0 | Unica} 8 | 0 | 1 | | = 2 a[a| 5 fs A vfs | tstaze0 | Unica] 8 | 0 | 1 | - 2 a fale | 3 13 2 5 | 201 a500 | 4 3 fel? ft eras arsla eo eo ear 501 a1 200 5 2 20 8 9 5) 4 32 5 9 1201 29200 7 7 8 3.200 a 10000 z= js) 4) 5) a | 50/8 [2 | 50 | 18 | 19 a ABNT NBR 5427, NOTA 1 —Conforme a ABNT NBR 5426, os valores de NQA dados na Tabela 1 sdo considerados NOA preferenciais. Se para qualquer produto for designado um NA diferente dos preferenciais, as Tabelas desta Norma deixam de ser aplicaveis. Se o nimero de unidades que compoem o lote for menor que o tamanho da amostra, deve ser inspecionado 100 %. NOTA2 Esta Tabela deve ser utiizada conforme 6.6 e Tabela 3. NOTA3 Acé 0 nimero de pegas defeituosas que ainda permite aceitar 0 lote. NOTA4 Re é ontmero de pecas deteituosas que implica a rejeicao do lote. Para amostra dupla, ensaiar um numero inicial de unidades igual ao da primeira amostra obtida nesta Tabela. Se 0 numero inicial de unidades defeituosas estiver compreendido entre Ac e Re (excluindo estes valores), deve ser ensaiada a segunda amostra. O total de unidades defeituosas encontradas apés ensaiadas as duas amostras deve ser igual ou inferior ao maior Ac especiticado. NOTAS Para entendimento da montagem dos planos de amostragem, deve ser consultada 12 (© ABNT 2013 - Todos 08 dirates reservados mpresso: 12/09/2014) MARCELO AVENA DE ALMEIDA - 889.196.115-00 RNP:0905211459 (Pedido 494yut Exemplar para uso exclusivo ABNT NBR 8451-6:2013 Tabela 2 - Critério de aceitacao para ensaio de elasticidade Ensaios (amostragem normal e simples) - Nivel especial de inspecao - Sj iemmanito/ do, tots) NQA 1,5 % critico NQA 4,0 % grave Tamanhoda | 4, | pe | Tamanho da y a amostra amostra 2a15 Nota 1 ta Nota 1 ° 1 16.50 Notat 1 Nota 1 2 51a 150 8 1 | 3 Tae | 151 a 500 8 1 | 13 1 2 501 a3.200 8 |e 1 2 3.201 a 10.000 32 L [2 | 2 a NOTA 1 —Conforme ABNT NBR 5426, os valores de NOA dados na Tabela 2 desta Norma sao considerados NGA preferenciais. Se para qualquer produto for designado um NQA diferente dos preferenciais, as Tabelas desta Norma deixam de ser aplicdveis. Se o numero de unidades que compdem © lote for menor que 50 pegas, o tamanho da amostra serd igual a 15 % do lote arredondados para cima. NOTA2 Esta Tabela deve ser utilizada conforme 6.6 e Tabela 4. NOTAS Ac é ontmero de pecas defeituosas que ainda permite aceitar o lote. NOTA4 Re é o numero de pegas defeituosas que implica a rejeigao do lote. NOTAS Para entendimento da montagem dos pianos de amostragem, consultar a ABNT NBR 5427. NOTA — Como exemplo de aplicagdo das Tabelas 1 e 2, para os defeitos constantes nas Tabelas 3 © 4 e para um lote de 60 pecas, selecionam-se aleatoriamente oito amostras para avaliacdo técnica por atributos. Com 0 propésito de otimizagao do processo, estas amostras s4o numeradas de 1 a 8. De posse de uma planitha, registra-se a presenca de defeitos (tolerdveis, graves e criticos) nas primeiras trés amostras selecionadas. Para deteitos toleraveis, a amostra € dupla (no caso do lote previsto neste exemplo) e, se houver apenas uma amostra com defeito tolerdvel na primeira sequéncia (resultado que esta entre © Ace 0 Re da Tabela), passa-se para a avaliagdo de outras trés amostras; se permanecer este resultado, ou seja, apenas um defeito tolerdvel, o lote 6 aceito como defeituoso tolerdvel. Defeitos graves podem ser verificados nas primeiras trés amostras @ 0 lote nao ¢ aceito neste caso, se houver alguma amostra defeltuosa. Para defeitos criticos sao avaliadas as oilo amostras retiradas do lote 6 este também nao 6 aceito se houver alguma amostra deteituosa. A aceitacao defintiva do lote depende do cumprimento do numero de defeitos aceitavels contorme o estabelecido nas Tabelas 1 e 2. (© ABNT 2013 - Todos 08 arias reservados 13 194996 Impresso: 12/09/201: 9 (Pedic Exemplar para uso exclusivo - MARCELO AVENA DE ALMEIDA - 889.156.115-00 RNP:050521 14: ABNT NBR 8451-6:2013 Tabela 3 - Grau de defeito para inspecao geral Critico | Grave | | Presenca de fissura | Presenca de ninho de Presenga de reparos nao capilar | coneretagem Acabamento | ~ fratura | | pintura | | = armadura aparente | | Nao atendimento aos | requisites: | Nao atendimento aos = distancia entre furos | “@duisitos de - see. | ~ t0PO, base e cotas posigéo Dimensdes | ~ Simetria das segdes 4 geometria da pega | a | | -comprimento da | | em desacordo com) | ° | | astolerncias citadas | ‘entificagao, fora do | Mh ronan estabelecido | | i = retilineidade < 0,25% —diametro dos furos | Obstrugao de furos ~ falta de furos furos em relagao & geometria da pega —falta das all | Furagao | — alinhamento dos | _ | | ~ caracteristicas gerais das Identificagao | iMformacoes | = informagées minimas fora = minimas indicadas | do estabelecido em 4.1 em 4.1 i] Na classificagao do grau de defeito estabelecido nesta Tabela, observar as tolerancias previstas em 4.5. Tabela 4 ~ Grau de defeito para ensaio de elasticidade { Flecha Critico Grave - ~ valor acima do Flecha sob carga nominal |“ o-.ocificado em 5.5.2 Zz | Fisctie reelaual —presenca de fissura nao | — valor acima do especificado l capilar em 5.5.3 Consultando-se o critério de aceitagao e rejeigao das Tabelas 1 ¢ 2, 0 lote deve ser aceito ou rejeitado. Exemplo de categorias de inspegao e seu respectivo grau de defeito: a) _inspegdo geral (ver 6.3 e Tabela 3); b) clasticidade (ver 6.4.1 @ Tabela 4) 14 (© ABNT 2013 - Todos os drotes reservados 00 RNP:0505211459 (Pe IDA - 889.156. CELO AVENA DE ALME! 6.7 Planos de amostragem para os ensaios de resisténcia @ ruptura, cobrimento e afastamento da armadura e absorgao de agua Contorme 6.6 6.8 Inspegao por atributos Para qualquer consideracao adicional sobre determinagao de planos de amostragem, devem ser consultadas as ABNT NBR 5426 e ABNT NBR 5427. 7 Aceitagao e rejeicao Conforme ABNT NBR 8451-1:2011, Secao 7. (© ABNT 2013 -Todos os siretes reservados 15 ipresso: 12/09/2014) ALMEIDA - 889.156.115-00 RNP:050521145 para uso exclusive - MARCELO AVENA Di ABNT NBR 8451-6:2013 Anexo A (informativo) Ensaios complementares (de prototipos em campo) para postes de linha de transmissao e subestacgao Estes ensaios, quando solicitados, devem ser realizados em um protétipo que represente as familias das estruturas a serem fornecidas. Antes do inicio, 0 fabricante deve fornecer o programa de ensaio, contendo no minimo as seguintes informagoes a) diagrama (hipéteses) de cargas e a sequéncia em que as cargas serao ensaiadas; b) equipamentos de aplicagao das cargas e seus arranjos; ©) instrumental para medigao das cargas e deflexdes. O protstipo a ser ensaiado deve ser montado de modo que as cargas possam ser aplicadas em planos ortogonais, representando cargas horizontais, verticais e longitudinais. As cargas devem ser aplicadas nos niveis de fixagéo das cadeias de isoladores e do cabo para-raios. © vento considerado no célculo deve ser aplicado no poste em quantidade de pontos a ser acordada previamente com 0 comprador. A fundagao do prototipo deve resistir até 0 colapso da estrutura, sem sofrer deformagées indevidas. E necessdrio um controle eficiente da deformagao para nao invalidar o ensaio. Tal deformagao deve ser considerada no calculo da flecha. A.A Procedimento para carregamento dos protétipos ‘O modo de fixar as cargas a estrutura deve se aproximar das condigdes de projeto. Quando as cargas aplicadas forem inclinadas (ancoradas no solo), devem ser corrigidas para sua componente horizontal. ‘As cargas devem ser aplicadas em etapas, da seguinte forma’ a) antes da aplicagao integral do primeito carregamento, 100 % de toda carga deve ser aplicada gradualmente, e a seguir descarregada lentamente para fins de acomodagao inicial da estrutura nna fundacao; b) as cargas de cada hipotese de carregamento devem ser aplicadas na estrutura em etapas de 50 % e 75 %, mantidas 2 min em cada estagio e 100 %, mantida por 5 min, sendo medidas as flechas e fissuras conforme 5.5.2 a 5.5.4; ©) apés aplicagaéo de 140 % do carregamento correspondente a cada hipétese, mantidos por 2 min, 0 protétipo deve ser descarregado totalmente, medindo-se a flecha residual as fissuras conforme 5.5.3 € 5.5.4; 16 (© ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 1459 ( 2 15-00 RNP-O! ABNT NBR 8451-6:2013 4d) _emcaso de ensaio destrutivo, deve ser aplicado 180 %, mantendo esta carga por 10 min, fazendo a leitura da flecha no inicio e no final neste intervalo de tempo, conforme 3.3, levando a seguir até a ruptura; e) recomenda-se que no sistema de aplicagao de cargas 0 alrito nas roldanas seja reduzido; f) recomenda-se que os equipamentos de medigéo de cargas (ABNT NBR 8451-3:2011, 3.1.3) situem-se entre os elementos de reducao e os pontos de engate das cargas (tracao integral), para permitir a leitura direta no dinamémetro sem a necessidade do uso de fatores de multiplicagao para célculo da carga real aplicada; 9) as deflexdes devem ser medidas antes e apés a aplicagdo de cada estagio de carregamento e depois da retirada total das cargas (deflexao residual); h) a leitura dos deslocamentos da estrutura e a observacao de fissuras de acordo com ABNT NBR 8451-3:2011, 5.4.3, s6 devem ser feitas apés transcorrido 0 tempo especificado, inclusive para a etapa de 100 %. 2 Equipamentos de medi¢ao O fabricante deve apresentar 20 comprador, antes do inicio dos ensaios, os certificados de calibracao em conformidade com Sistema Brasileiro de Calibragao de todos os instrumentos de medigao. A.3. Aceitagao e rejeicao (referente ao ensaio complementar de carregamento) Aaceitagaio do fornecimento ou parte dele nao invalida qualquer reclamacdo posterior que o comprador possa fazer devido a irregularidades ocorridas posteriormente, nem isenta 0 fabricante de executa-lo de acordo com o projeto e esta Norma. O fornecimento é considerado aprovado se 0 protétipo ensaiado for capaz de resistir @ aplicagao das cargas propostas no programa de ensaio, sem apresentar algum tipo de dano (deformagao, fissuras) de acordo com as condigbes estabelecidas. (© ABNT 2019 - Todos os dietes reservados 17 MARCELO AVENA DE ALMEIDA - 889, Exemplar para uso ex ABNT NBR 8451-6:2013 Anexo B (normativo) Acessorios de concreto As estruturas de concreto para linhas de transmissao e subestagao de energia sao compostas, além dos postes citados nesta parte da Norma, de acessérios de concreto (cruzetas, bragos, bragadeiras, colares de geminagao, cruzeta-bracadeira, anéis, colares, vigas, suporte para chave seccionadora, para equipamentos e outros). Os acessérios de conereto, além de obedecer ao projeto especifico quanto as dimensées, furacao, aterramento e carga de projeto (nominal), devem seguir os requisitos de B.1 a B.16. B.1_ Identificagao Os acessérios dever apresentar a identificagao gravada diretamente no concreto de forma legivel @ indelével, ou com chapa metalica resistente corrosao fixada no conereto. A identificagao feita diretamente no concreto deve atender aos seguintes requisitos: a) nome ou marca comercial do fabricante; b) data (dd/mm/aa) de fabricagao; ©) tipo da pega (item da lista de material). B.2 Acabamento Os acessérios devem apresentar superficies externas suficientemente lisas, sem apresentar ninhos de concretagem, armadura aparente, fendas ou fraturas (exceto pequenas fissuras capilares, ndo orientadas segundo o comprimento dos acessérios, inerentes ao préprio material), nao sendo permitida pintura (exceto para identificar a condigao de liberacao das pecas) nem cobertura superficial com 0 objetivo de cobrir ninhos de concretagem ou fissuras. Nos acessdrios de conoreto protendidos podem ser aceitas extremidades aparentes dos fios de protensdo, nas faces da pega, conforme 5.8.1. ‘So permitidos reparos durante o proceso de fabricagao para recomposigao da segao do acessério, desde que: — no haja implicagdes de natureza estrutural nem modificagao na armadura; — néo haja descaracterizagao do alinhamento nem da planicidade da pega; — néo haja retragdes ou destaques superticiais. O material de preenchimento deve ter resistencia no minimo igual a resisténcia do elemento estrutural. reparo executado deve ser comprovado por meio de procedimento técnico que descreva o processo de reconstituigao da segao do acessério e com aprovagao do comprador. 18 (© ABNT 2013 - Todos 05 drotes reservados 15211459 (Pedido 494996 Impresso: 12/09/2014) 10 exclusive - MARCELO AVENA DE ALM Exem ABNT NBR 8451-6:2013 B.3 Furagao Os furos destinados a fixagéo de equipamentos e passagem de cabos devem ser cilindricos ou oblongos, permitindo-se o arremate na saida dos furos para garantir a obtencao de uma superficie tal que nao dificulte a colocagao do equipamento ou cabo. Eles devem atender, ainda, aos seguintes requisitos a) todos os furos devem ser totalmente desobstruidos; b) os furos para passagem de cabos devem estar de acordo com o projeto executivo. B.4 Tolerancias As tolerancias nao sao cumulativas e devem estar indicadas no projeto correspondente de cada tipo de acessorio. B.5 Vida util de projeto Conforme 4.8 B.6 Fabricacao B.6.1 Materiais para fabricagao dos acessdrios Os componentes devem ser verificados segundo as seguintes Normas: a) cimento: conforme as ABNT NBR 5732, ABNT NBR 5733, ABNT NBR 5735, ABNT NBR 5736, ABNT NBR 5737, ABNT NBR 11578 ou ABNT NBR 12989; b) agregados: conforme a ABNT NBR 7211; ©) Agua: destinada ao amassamento do concreto e isenta de teores prejudiciais de substancias estranhas, conforme a ABNT NBR 15900-1; 4d) _barras, fios e cordoalhas de aco utilizados para as armaduras: conforme as ABNT NBR 7480, ABNT NBR 7481, ABNT NBR 7482 ou ABNT NBR 7483; ©) concreto ~ para dosagem e controle tecnolégico do concreto, conforme ABNT NBR 12655:2006. A resisténcia caracteristica do concreto (fy) deve atender no minimo a classe de agressividade ambiental Il da ABNT NBR 12655:2006, Tabela 2. Condices de exposicéo mais agressivas (classes Il ou IV da ABNT NBR 12655:2006, Tabela 2) devem ser informadas pelo comprador. B.6.2 Controle de qualidade do produto Todo 0 proceso produtivo deve ser controlado, a fim de garantir a qualidade final do produto. © produto final deve atender aos requisitos apresentados na Secdo 6 desta Norma, evidenciados em documentos especificos. No caso pegas de concreto protendido, os fios e cordoalhas para protensao devem estar livres de dleo, fissuras e corrosao aparente, aceitando-se oxidagao superficial (ABNT NBR 7482 e ABNT NBR 7483) @ no sendo admitido qualquer tipo de solda. © ABNT 2019 - Todos 08 dreitos reservados 19 ABNT NBR 8451-6:2013 B.7 Durabilidade A durabilidade dos acessérios de concreto é a sua capacidade de resistir & agao das intempéries, ataques quimicos, abrasao ou qualquer outro processo de deterioragao; isto 6, o acessdrio de concreto duravel deve conservar a sua forma original, qualidade e capacidade de utiliza¢ao, quando exposto ao meio ambiente pelo periodo de vida util estabelecido. ‘A qualidade do concreto deve atender ao prescrito na ABNT NBR 12655:2006, 5.2.2.1, que trata da correspondéncia entre classe de agressividade e qualidade do concreto. Para condigdes especiais de exposigao, atender ao apresentado na ABNT NBR 12655:2006, 5.2.2.2. Para conereto exposto a solugdes contendo sulfatos, atender ao apresentado na ABNT NBR 12655:2006, 5.2.2.3. De forma a proteger as armaduras do concreto, 0 valor maximo da concentragao de fons cloreto no concreto endurecido, considerando a contribuicao de todos os componentes do concreto no aporte de cloretos, nao pode exceder os limites estabelecidos na ABNT NBR 12655:2006, 5.2.2.4; o indice de absorgao de agua e o cobrimento da armadura devem atender, respectivamente, ao presorito em5.40 5.84 B.8 Absorcao de agua © ensaio de absorgéo de agua deve ser realizado em amostra de acessorios, conforme a ABNT NBR 8541-4. O plano de amostragem deve obedecer a 6.6 Os acessérios de concreto devem atender aos teores de absorcao de agua segundo as classes de agressividade ambiental conforme 5.4. B.9 Fissuras — Ensaios de elasticidade Quando submetido a uma carga igual carga no estado-limite de utilizacao (ver 3.1), 05 acessorios de concreto armado néo podem apresentar fissuras superiores a 0.3 mm para as classes de idade Ile Ill, e 0,2 mm para a classe de agressividade IV, com medica por meio de fissurémetro com laminas. Os acessérios de concreto protendido (protensao parcial) nao podem apresentar fissuras superiores a 0,2 mm. As fissuras que aparecem durante a aplicagéo da carga correspondente a 140 % da carga No estado limite de utilizagao devem fechar-se ou tornar-se capilares, apds a retirada da carga (ver ABNT NBR 8451-1:2011, 3.26), B.10 Elasticidade Os acessérios de concreto (vigas biapoiadas) devem ser dimensionadas para atender as cargas solicitadas de projeto, néo podendo apresentar flechas superiores a L/250, onde L é comprimento da viga, expresso em metros (m). 20 (© ABNT 2013 - Todos 08 direitos reservados ABNT NBR 8451-6:2013 B.11 Cobrimento Conforme 5.8.1. B.12 Cura ‘Apés a pega do cimento, o concreto continua a ganhar resisténcia, desde que no faite agua necesséria para a continudade das reagdes de hidratagao. Por esse motivo, nos servigos de execugao de estruturas em concreto, a cura é uma das etapas mais importantes, pela influéncia que exerce Nao sé no desenvolvimento da resisténcia como também na durabilidade do concreto. Cura € 0 processo usado para manter um teor de umidade adequado a uma temperatura tavordvel no interior do concreto, durante a hidratagdo dos materiais aglomerantes, de modo a propiciar © adequado desenvolvimento de suas propriedades. A cura deve ser iniciada imediatamente apés a concretagem do acessério, podendo ser realizada com 0 auxilio de coberturas (lonas plasticas, exceto as de cor preta) colocadas sobre as formas 0u outros processos equivalentes, até o momento da desforma, quando deve ser iniciada a cura definitiva, conforme orientagdes descritas em 5.9. B.12.1. Cura com égua Recomenda-se a cura com agua por ser o processo mais indicado para aplicagao, por sua facilidade de execugéo e grande eficiéncia, além de favorecer a dissipacdo superficial da temperatura, que se desenvolve na massa do concreto devido a hidratagao do cimento. O estabelecimento do periodo de duragao da cura esta intimamente ligado ao tipo de cimento utilizado na fabricagao do concreto, devendo ter duragao minima de trés dias. B.12.2 Cura térmica A cura térmica pode ser iniciada antes da desforma. Recomenda-se a cura térmica nas situagdes em que o endurecimento do concreto pode ser acelerado or melo de tratamento térmico adequado e devidamente controlado, nao se dispensando as medidas de protegao contra a secagem de acordo com B.12, O tratamento térmico deve ser cuidadosamente controlado, levando-se em conta as seguintes fases: a) tempo de espera entre o fim da concretagem e 0 inicio da aplicagao do calor; b) velocidade maxima da elevagao da temperatura; ©) temperatura maxima; d) tempo de a ‘ago do calor; e) esfriamento. ‘As condigdes de cada uma destas fases devem ser criteriosamente estabelecidas por meio de ensaios experimentais, que devem levar em conta os tipos de aglomerantes, agregados e aditivos utilizados, © fator 4gua/cimento, assim como as resisténcias mecanicas que devem ser atingidas pelo concreto Por ocasiao da aplicagao da protensdo, da desmoldagem, do manuseio e transporte, da montagem € do uso final © ABNT 2013 -Todos os retos reservados 24 edido 494996 Impresso: 12/09/2014) 211459 ( g < 5 a 8 z ABNT NBR 8451 Na cura a vapor sob pressdo atmosférica devem ser tomados cuidados especiais para que os acessdrios de concreto sejam aquecidos uniformemente. A cura tétmica deve ser efetuada em ambiente vedado por material isolante (lonas, lengéis plasticos ou outro material adequado), de maneira a garantir a saturacao de vapor e impedir excessiva perda de calor e umidade. A vedagao deve impedir, também, a formacao de correntes de ar trio do exterior. As saidas dos pontos de alimentagao de vapor devem ser posicionadas de forma a evitar a descarga direta sobre a superficie do concreto e das formas ou sobre os corpos de prova. ‘As temperaturas da cémara de vapor e do poste de concreto devem ser convenientemente controladas. ‘Ao se utilizar a cura a vapor deve-se estabelecer a curva de temperatura em fungao do tempo mais conveniente para 0 processo de produgao. B.12.3 Cura quimica Processo de cobrimento com produto quimico, aplicado apés a desforma da pega, capaz de formar pelicula pléstica (barreira fisica) que impega a saida da 4gua do interior da massa de concreto. B.13 Inspecdo B.13.1 Generalidades Para o recebimento de um lote de acessdrios, deve-se proceder a: a) _verificagao do controle da qualidade; b) _inspegao geral; ©) ensaios. B.13.2. Veriticagao do controle da qualidade Devem ser apresentados ao cliente, quando solicitados, os relatérios dos ensaios de controle da qualidade dos materiais, conforme as normas e requisitos relacionados em 8.6. Mediante acordo entre as partes, o comprador pode presenciar a realizacéo dos ensaios de controle da qualidade e acompanhar todas as fases de fabricacdo. B.13.3 Inspegao geral Antes de iniciar os ensaios, o comprador deve fazer uma inspe¢ao geral para comprovar se os acessorios. de conereto estéo em conformidade com os elementos caracteristicos requeridos, verificando: a) acabamento; b) dimensdes; ¢) _retilineidade (no caso de vigas); d) furagao (posicao, diametro e desobstrugao); ©) identificagao. 22 (© ABNT 2013 -Todos os direitos reservados EIN UL ALIVIEIUA - 669. 190.119-UU RNP: ABNT NBR 8451-6:2013 B.13.4 Ensaios B.13.4.1 Generalidades Os ensaios devem ser realizados simulando as solicitagées de projeto. B.13.4.2 Elasticidade Os acessérios de concreto dever satistazer 0s requisitos de flechas e fissuras previstos em B.9 eB.10. B.13.4.3 Carga de ruptura A carga de ruptura dos acessérios de concreto nao pode ser inferior a duas vezes a carga de projeto. B.13.4.4 Cobrimento da armadura Os acessérios de concreto devem satisfazer os requisitos de cobrimento da armadura previstos emB.11, B.13.4.5 Absorcao de agua O8 acessérios de concreto devem satistazer os requisitos de absorgdo de aqua previstos em B.8. B.14 Planos de amostragem para a inspecao geral e para o ensaio de elasticidade Contorme 6.6. B.15 Condigées de inspecao 8.18.1 Ofabricante deve dispor de pessoal e aparelhagem necessérios para a realizagdo dos ensaios ou contratar, as suas expensas, laboratorio reconhecido. A aparelhagem deve estar devidamente calibrada por laboratério acreditado. B.15.2 Os ensaios sao realizados as expensas do fabricante. As repeticoes, quando solicitadas pelo comprador, so realizadas as expensas deste, se os acessérios de concreto tiverem sido aprovades. Caso contrario, os custos dos ensaios so assumidos pelo fabricante. B.16 Aceitagao e rejeicao B.16.1_ Todos os acessérios de concreto rejeitados nos ensaios de recebimento devem ser Substituldos por unidades novas e perteitas pelo fabricante, sem qualquer énus para o comprador, 8.16.2 Aaceitacdode um determinadolote pelo comprador nao exime ofabricante da responsabilidade de fornecer acessérios de concreto em conformidade com os requisitos desta Norma, nem invalida 2s reclamagoes que o comprador possa fazer a respeito da qualidade do material empregado e/ou fabricagao dos acessérios de concreto. B.16.3 A critério do comprador, o fabricante pode apresentar certificados na execugdio do controle da qualidade de fabricacao. © ABNT 2013 -Todos os drotes reservados 23 ABNT NBR 8451-6:2013 Anexo C (informativo) icas dos postes de concreto Tabela C.1 — Poste tipo R (secao circular) = Troarem [Le [ea [ee | ose me [ew [aus] aw [ew [ew [aw [ame a na —_— — — 5 ewmnrominat (son | eo | 000 | sate | seco | reve | eco | za | en | are fon} E a 1 va [pea [som [oo 8 tame saates Tsao 1120 | +400 | r200| 2100 | 2220 | 2000 | 120 | s500 | aaso | «200 | +400 | seco | «300 : ‘o | 2 Caras de renters | 200 | 1 00 | 2000 | 240{ 3000 |) 3000 | «000 | «300 | 5000 | 5200 | 6a00 | 000 | s000 | 3.000 2 ‘on i Pa ‘are | Conictandet : ‘imanaoee dan bases & wef we foe [oes [ore [eee [oe oe [om | oe [ews Poe [om [oe | 2 aa 2 so | ss0 | sso | smo | 600 | 630 | 650 | e70 | roo | 730 | 790 | 770 | ev | ono 5 wee | wee | ee | ose | oo [ mee | re | aoe | 0 roi kesit] Zevon cee ¥ a 7a |e [re | oe 3 wooo [ot | we | we | em | wo | ew | re | ee | rm to [a | ve | oo 3 oS ae [70 [roo | a0 3 Ea 3 an00 é ve [con [aes | oes | se [sos | oe | os | cos | wes | vee | vs | roe [os | ee z mf en [ wo | oe [woo | mo | ro [re | mo | om | oe [om | oo | wo [oo 2 0 [we [ sao | sao | ooo | soo | ero | eco | ooo | woo | rv0 | 70 | oo | vw | e2o | o10 z g s 8 H 3 e 24 © ABNT 2013 - Todos 0s draitos reservados WWM - 004. 190. 119-UU KINF:U3UDZ11499 (Pedido 494996 Impresso: 12/09/2014) z 5 é 5 2 g ABNT NBR 8451-6:2013 Tabela C.1 (continuacao) Toews [wa [sa [os [eo [ova [we [ee [en [os Te me [ee [rest | cones Dimas 20 sso | e70 | 600 | 10 | 140 [770 | 790 | ov | 080 | 970 | oo | oo | ovo | ooo oo Le fee fr |v [ree me va | we [oe [ow | oe] oo [eer Pe anon i a { aed | paimprewei puareenienn 2. 4s na te a ere Gera ae te dine Pera pa ne R= 80 pte 29 angry Figura C.1 — Poste tipo R (segao circular) (© ABNT 2013 - Todos os dvetos reservados 25 ABNT NBR 8451-6:2013 Tabela C.2 — Poste tipo A (se¢ao retangular) = Lo ma | | | ee oe | « » ° "0 ne) © g ao | ssie | save | soo | s0oe | eave | 2000 | 2200 | asco | roo | voce | resco | sro S : neanie comptes £ ~ 7 ee ee od rr te gf oe | 7 [om | v0 [ooo | cos | osm | owe | coo | ors [oor | ovo | oe | oo | owe | oto [ooo S| sm I It 2 | oe > [ene eae [oe " fo en ff Lee ee Tee om Toe wo fo [ os [oe [ow | oe [von [oo 3 ea aes a Pola = ee 5 ve Pep sme | com v0 oo z= 2 mee ame | awe ome 77a ve |e é ator | oe trail ng Fai owl veo ean vale [itt oT g So Rc co 6 oe Fae sro | 7900 © 00 00 a7 1920 z nee seo er wee aoe om | 20 om 5 Sor ve] me [rae | ae tos [ome [ree | mo I 3 ieete en tae v1 vee | ewe | arm [ve 3 oe [vow [7 eo Ts | we 2 = I IS i 2 ie ose veo | aoe |v ase | ane 3 oe Loe | te [om [rine Too [re Toe vas [we | vows | coe [vos | oe | vem | oe Exemplar 26 (© ABNT 2012. Todos os direitos reservados ABNT NBR 8451-6:2013 Tabela C.2 (continuagao) a ts ns nied Intormagies complemeniares, é a ‘40 [ven | v4a5 | ose [rao [ore [ses [mee |r sco [v000 [vars [soe z e | tee 12200 1 17 800 080 wr woe | g see Te [tea e880 17720 18470, ‘19230 20780 21510 z | z = Seno eens sete np apse gr Rc peepee 88 penne SEA A Base ne te Hf = = i a Figura C.2 — Poste tipo A (secao retangular) txemplar para uso exclusive - MARCELO AVENA DE ALMEIDA - 889.156.1 (© ABNT 2013 - Todos 0s dritos reservados a7 Exemplar para uso exclusivo - MARCELO AVENA DE ALMEIDA - 889.156.115-00 RNP:0505211459 (Pedido 494996 Impresso: 12/09/2014) ABNT NBR 8451-6:2013 Tabela C.3 — Postes tipo B (duplo 7) m= mate ante vn [eee Doe [om Dom [oe To [oe Tom [ome [om [om [oe [oe [om [om [oo Pm [oe =[=|=[=|=[=[>[=|[~[=|~[=[=[=|=]o o ‘rae | sa | vse | oso | vee | soo | roe | ooo | ore | soe | ors | soo | oo | evo | oct | oo a0 i a Seam | eo reat [cee [es] ome Com | wef va | ace wd] tow me Pee [Teme ae we |) Clee Tee es eT Tee De Te Le fe Te als = we Lem | oe [om | me [om | mm | om [ome] oe fom] me Le ve Lo | [om [om [ow] om [ome] ve foe] mw fom] oe we bel we Lo [| fmm fiw] om fee] fm] oe pm | ae =| ee | foe [ om fm | oe we [roe | om oe 28 © ABNT 2012 - Todos os iraitos reservados 3 Tabela C.3 (continuagao) ABNT NBR 8451 013, Go Orne dtc ene mln) Pusan ont eres ev ven enor ran sae 0) ovine haa bestosmenaan os 1 ¢snenio mn le aera ponte Pr43. tn nan 6 baarento mde ents tree oo pom ewe hn Ga sonar raceme ok ‘_tanimo ged ot orp er ena pans, hv peng hs = 20 wien pO, 38 Tabela C.4— Postes tipo B especiais (duplo 7) Tipo de poste | B-7 B. Bo B-10 Dimensdes do topo 33s | 250 | 368 | 270 | 392 | 290 | 420 | 10 mm | Carganeminat | 3 109 | 400 | 300 | 3900 | 4000 | +500 | 4600| 000 Limite | slastico | 4940 | 4760 | 4900 | 5460 5600 | 6300 | 6440 7 000 al | Carga de rupture’ | 6200 | 6 800 | 7 000 | 7.600 | 8 000 | 9.000 | 9200 | 10 000 oa Altura total Informagées complementares ™ oe [vee | sa | 756 | so | 7m | so |e | seo 14,00 = = = ~ | P 3 300 3.460 3750 4020 ts.00 |-02 | 756 [ s50 | ves [ svo | siz | soo | ae | oto 00 - ~ = - P 3 600 3 880 4150 4540 ve | 7e4 | 570 | 812 | 590 | 840 | 610 | 868 | 690 16,00 ; - P 4 000 4 280 4680 5 040 : op | siz | 500 | a4 | oto | ssa | 630 | 696 | 650 7,00 P 4400 4910 5 520 : P : pp | 840 | 610 e96 | 650 | 924 | 670 P 4 900 5 650 5 960 vp | ese | 630 924 | 670 | 962 | 690 19,00 : ~ - - P| 5400 5790 | 6100 6 600 © ABNT 2013- Todos os dretos reservados 29 Exemplar para uso exclusive - MARCELO AVENA DE ALMEIDA - 889.156.115-00 RNP:0505211458 (Pedido 494996 Impresso: 12/09/2014) ABNT NBR 8451-6:2013 Tabela C.4 (continuagao) Altura total Informagdes complementares ~ ~ a be a | 924 | 67 a [#96 [650 | 924 | 670 | 962 | 690 - ‘5900 | 62 6740 a va | 670 I 90 | 710 aan 6 400 7 280 maa 962 | 690 1008 | 730 7 000 7860 960 | 710 | 1008 | 730 | 1036 | 750 a P 7550-8 000 3540 cao LBB 1000 | 700 | 1000 | 750 | 084 | 770 i P e100 | —~8 670 9 160 DB 1036 750 om p_| 8800 ~8 300 DB 1.064 770 om Pp 2.400 9 900 DB 1092 790 elm P 10 000 10 730 DB, 1420 810 Gaon) P 10 850 17 450 DB 1148 830 oe P 11,560 17 950 [DB 1176 850 sooo Te 12.2 13 700 DB Dimensto da base, expressa em milimetros (mm). Massa do poste. expresso em uilogramas (kg). | Para o topo: a= 140 + hg x28 | b= 1104 fy x20 | Para a base (08): | = 140+ (thy +h) x 28 D=110 +1 +m) x20 onde a @ a dimensdo menor da segdo transversal do poste, conforme Figura C.3, expressa em milimetros (mm); 1b a dimensio maior da segao transversal do poste, conforme Figura C.3, expressa em milimetros (mm); ‘hy &.o.ndmero que detine 0 tipo de poste. Por exemplo, para postes tipo R-6, hy = 6,0, para pastes tipo A-2, .0, para postes tipo B-3,5, hy = 3.5. B88 b fff] one eo | so,|1so0,) —— Figura C.3 — Poste tipo B (duploT) 30 (© ABNT 2013 - Todos 08 diretes reservados ABNT NBR 8451-6:2013 Anexo D (informativo) Postes de concreto — Manuseio, armazenagem e transporte de postes de concreto armado e protendido D1 Objetivo Este Anexo orienta a realizagéo das operagées de manuseio, armazenagem e transporte de postes de concreto armado de segao circular, retangular ou duplo T, destinados ao suporte de linha de transmissdo de energia elétrica. NOTA Entende-se por manuseio toda e qualquer operagao destinada a promover movimentos ‘em um determinado poste. D.2 Equipamentos Para realizar as operagdes mencionadas, sio comumente utilizados os equipamentos descritos em D.2.1aD.2.4, D.2.1 Cinta polimérica para elevacdo de carga Contorme Figura D.1 Figura D.1 — Cinta polimérica pa levacao de carga © ABNT 2013. Todos 08 direitos reservados 31 ABNT NBR 8451-6:2013 D.2.2 Garras pantograficas S40 0s equipamentos mais indicados para movimentagao de postes (ver Figura 0.2). Sao praticos @ Seguros no transporte interno, empilhamento, carga e descarga de carretas, ou seja, sempre que se trabalha com os postes na posigao horizontal, podendo em condigdes especiais transportar mais de um poste por vez Figura D.2 — Exemplos de garras pantograficas D.2.3° Balancins ‘S40 equipamentos muito utiizados para movimentagao e manuseio de postes na posigéo horizontal (ver Figura D.3). Como diferencial, realizar a suspenséo em dois pontos afastados, reduzindo a concentragao de esforgos e o fissuramento. Sao recomendados para postes de carga nominal baixa e/ou comprimento elevados. | batanim poste Figura D.3 — Exemplo de balancim D.2.4 Alavancas Podem ser usadas para pequenos deslocamentos horizontais (ver Figura D.4), Alavancas L=1,50m Figura D.4 — Exemplo de alavanca 32 (© ABNT 2013 -Todos os drotos reservados RNP:0505211459 (Pedido 49494 2 ° g ABNT NBR 8451-6:2013 D.3__Procedimentos de transporte Este Anexo trata somente dos procedimentos recomendados de transporte rodovirio, e de acordo com 0s veiculos mais utilizados nesse modal (ver Figuras D.5 e D.6). D.4 Seguranga no transporte Além dos equipamentos de protegdo individual, séo recomendados alguns equipamentos de acordo com a sua finalidade: a) protegao da lateral das cargas: — tueiros; — cabos com esticadores/cinta de amarracao; b) _protegao da base das pilhas: — cunhas de madeira; ©) pontaletes de madeira: apoio dos postes e fixagao das cunhas; d) tébuas de madeira: apoio dos postes e fixagao das cunhas; e) cunhas de madeira: protecao da lateral das cargas. Fuciro Poste / = OO... OOO Figura D.5 — Exemplo de disposicao para transporte (© ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 33 194996 Impresso: 12/09/2014) MARCELO AVENA DE ALMEIDA - 889.156.115-00 RNP:0505211459 (P Exemplar para uso exclusive ABNT NBR 8451-6:2013 Fusiro Figura D.6 — Exemplo de disposigao para transporte D.5_ Procedimentos de estocagem Com relag&o a estocagem, sao descritos procedimentos e cuidados basicos, para que os postes possam permanecer estocados sem comprometimento de suas caracteristicas. D5.1 Terreno Recomenda-se que o terreno tenha boa compactacdo e drenagem. O leito deve estar regularizado, podendo-se usar areia, pedrisco ou outro material, D.5.2 Area disponivel Deve haver espago entre as pilhas de postes para facilitar o manuseio. D.5.3. Formato Pode ser utilizado formato piramidal ou retangular com altura maxima de quatro camadas, com bases € topos alinhados. No caso de poste de secao circular, o formato da pilha pode ser piramidal ‘com bases e topos alinhados. Ver Figura D.7. Recomenda-se que 0s apoios de madeira, no caso de poste duplo T, sejam localizados fora das regides “cavadas’. Poste Apolo de madoka ‘Apoio de madeira Figura D.7 — Bases e topos alinhados 34 (© ABNT 2013 - Todos os cicitos reservados E RNP:0505211459 5 3 1) (2) (3) (4) (5) (6) 1013, Bibliografia ABPC ~ Associagao Brasileira da Industria de Postes e Pré-fabricados de Concreto ~ Manual procedimentos. Sao Paulo. ABPC. 1991. 48 p Andriolo, FR.; Sgarbosa, B.C. Inspegao e controle de qualidade do conereto. Sao Paulo. Edicbes Loyola.1993, 572 p. CE-011:32 — Comissdo de Estudo de concreto armado para linhas aéreas de transmissdo de energia elétrica. Especificagao do COBE! - Comité Brasileiro de Eletricidade — CB-03 — ‘S40 Paulo. 16 p. Projeto de Norma 3.09.11 2001 Componentes de Concreto Armado para ‘Suportes de Linhas de Transmissao e Subestagdes CIGRE BRASIL ~ Recomendacao técnica para projeto de estruturas autoportante de concreto armado pata linhas de transmissao. S40 Paulo. CIGRE. 2004. 27 p Mehta, P.K; Monteiro P.M. Concreto: Estrutura, propriedades e materiais. Sao Paulo. Ed. Pini. 1? edigdo. 1994. 573 p. Sinprocim ~ Sindicato da Industria de Produtos de Cimento do estado de Séo Paulo. Postes de concreto. Manual procedimentos. Sao Paulo. SINPROCIM. 1994. 48 p. (© ABNT 2013 - Todos 08 dreitos reservados 35

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