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Apostila de Eletropneumática - Dario PDF
Apostila de Eletropneumática - Dario PDF
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CAPÍTULO 01 . PRODUÇÃO DO AR COMPRIMIDO
1.1 – PROPRIEDADES DO AR COMPRIMIDO
1.2 - PRODUÇÃO DO AR COMPRIMIDO
a - Compressores alternativos – de pistão
b - Compressores de parafusos
a) Fusível
b) Disjuntor Termomagnético
a) Potenciômetro
b) Reostato
c)Transformador
a) Indicador acústico
b) Indicador Visual
a) Sensor de Proximidade
8.9 – SELO
8.11 – EXERCÍCIOS
a) Compressibilidade
O ar, assim como todos os gases, tem a propriedade de ocupar todo o volume de
qualquer recipiente, adquirindo seu formato, já que não tem forma própria. Assim,
pode-se encerrá-lo num recipiente com volume determinado e posteriormente
provocar-lhe uma redução de volume usando uma de suas propriedades - a
compressibilidade. Pode-se concluir que o ar permite reduzir o seu volume quando
sujeito à ação de uma força exterior.
Figura 01 – compressão do ar
b) Elasticidade
Propriedade que possibilita ao ar voltar ao seu volume inicial uma vez extinto o efeito
(força) responsável pela redução do volume.
Figura 02 – Expansão do ar
c) Difusibilidade
Figura 03 – Difusão do ar
d) Expansibilidade
Figura 03 – Expansibilidade do ar
b) Compressores de parafusos
Este compressor é dotado de uma carcaça onde giram dois rotores helicoidais em
sentidos opostos. Um dos rotores possui lóbulos convexos, enquanto o outro possui
uma depressão côncava e são denominados, respectivamente, macho e fêmea. Nas
extremidades existem aberturas para admissão e descarga do ar.
O ar à pressão atmosférica ocupa o espaço entre os rotores e, conforme eles giram,
ele fica confinado e vai sendo comprimido à medida que este volume diminui até
atingir a descarga. Nela existe uma válvula de retenção para evitar a inversão de giro
do compressor quando ele estiver parado.
Figura 08 – unidade de compressão de parafusos
A figura 09 abaixo mostra a construção típica de um compressor de parafuso:
Há diversos tipos de compressores, porém, neste capítulo, foram vistos apenas dois
e apenas seus princípios de funcionamento. Entretanto, o gráfico abaixo orienta na
escolha do tipo de compressor a ser usado numa rede de ar comprimido, em função
da relação entre a pressão e a vazão requeridas.
2.1 - Umidade
A figura abaixo mostra um trocador de calor em corte, para se ter uma melhor idéia de
como ele funciona. A água passa por fora dos tubos, resfriando-os, enquanto o ar
quente, proveniente do compressor vai sendo esfriado à medida que percorre o
interior dos tubos. Ao ser esfriado, parte do vapor de água se condensa e vai para um
separador, onde se separa do ar por gravidade.
2.4 - Reservatório
Um sistema de ar comprimido é dotado de um ou mais reservatórios, que
desempenham as seguintes funções no processo de produção:
• Armazenar o ar comprimido;
• Resfriar o ar;
• Auxiliar na eliminação do condensado;
• Compensar as flutuações de pressão em todo o sistema de distribuição;
• Manter a pressão constante na linha de distribuição;
• Estabilizar o fluxo de ar;
• Controlar as marchas dos compressores, etc.
A figura abaixo mostra os elementos que constituem um reservatório:
Figura 16- Reservatório de Ar comprimido
2.4.1 - Localização
2.6.1 - Funcionamento
• Funcionamento do filtro de ar
O ar entra no filtro pela conexão (E) e é forçado a
ir de encontro ao defletor superior (D), cuja função
é fazer com que o ar descreva um movimento
circular descendente, aumentando assim sua
velocidade e, através da força centrífuga e do
resfriamento que a expansão do mesmo causa, a
água é condensada. As partículas sólidas mais
densas são jogadas de encontro às paredes do
Figura 23– seção de um filtro de ar
comprimido
corpo do filtro (C), indo se depositar, juntamente com a água no fundo do copo, por
onde serão expulsos para a atmosfera através do dreno (A) manual ou automático.
O ar atinge então o defletor inferior (B) onde haverá uma certa eliminação da
umidade e por onde o ar é lançado para cima para então passar através do elemento
filtrante (F), que pode ser de malha de nylon ou bronze sinterizado e que reterá as
partículas micrométricas de impurezas. Só então, que o ar chegará à conexão de
saída (S). Os elementos de bronze sinterizados retêm impurezas de 120 até 3µm. A
malha de nylon retém partículas de 30µm.
Funcionamento
2.9.4 - Lubrificação
Os sistemas pneumáticos e seus componentes são constituídos de partes que
possuem movimentos relativos que se sujeitam a desgastes mútuos e conseqüente
inutilização.
Para diminuir os efeitos desgastantes e as forças de atrito, a fim de facilitar os
movimentos, os equipamentos devem ser lubrificados sempre por meio do ar
comprimido.
A lubrificação consiste em misturar uma quantidade controlada de óleo lubrificante ao
ar comprimido, para que ele carregue as gotículas de óleo em suspensão até às
partes mecânicas internas e móveis dos equipamentos. O controle é feito para não
causar obstáculos na passagem de ar, problemas nas guarnições, etc.
O meio mais prático de efetuar este tipo de lubrificação é através do Lubrificador.
Funcionamento do lubrificador
O funcionamento de um lubrificador baseia-se no princípio do Tubo de Venturi, ou
seja, há uma restrição de seção em (A) que se comunica a um reservatório de óleo
pressurizado por meio de um tubo (B). Quando há fluxo de ar naquela seção, a
pressão ali se torna menor que a do reservatório e o óleo é forçado a dirigir-se para
aquela saída. Em contato com a corrente de ar transforma-se em gotículas e viaja
naquela corrente até alcançar as partes móveis dos equipamentos.
2.9.5 - Manômetro
3.1 - Introdução
Como nem sempre é vantajoso aplicar um compressor para cada equipamento,
então faz-se o uso de uma rede de distribuição de ar que compreende as tubulações
que saem do reservatório de ar, passam pelo secador e que unidas, guiam o ar até
os pontos de utilização.
3.2 - Formato
As redes de distribuição podem adquirir formatos diferentes, de acordo com as
montagens dos tubos. Os dois tipos mais utilizados industrialmente são as redes em
circuito fechado e aberto, como mostra a figura abaixo.
3.4 - Vazamentos
É impossível eliminar por completo todos os vazamentos, porém estes devem ser
reduzidos ao máximo com uma manutenção preventiva do sistema, de 3 a 5 vezes
por ano, sendo verificados, por exemplo: substituição de juntas de vedação
defeituosa, engates, mangueiras, tubos, válvulas, apertos das conexões, refazendo
vedações nas uniões roscadas, eliminando ramais de distribuição fora de uso e
outras que podem aparecer dependendo da rede construída.
CAPÍTULO 04 - ELEMENTOS PNEUMÁTICOS DE TRABALHO
4.1 - INTRODUÇÃO
Os atuadores pneumáticos são componentes que transformam a energia do ar
comprimido em energia mecânica, isto é, são elementos que realizam trabalho. Eles
podem ser retilíneos ou rotativos.
4.2 - CILINDROS
Os atuadores retilíneos são os chamados cilindros pneumáticos, cuja função é
converter a energia do ar comprimido em movimento linear, e podem ser
classificados em cilindros de simples ação e cilindros de dupla ação.
duplo
duplo
amortecimento
amortecimento fixo
variável
c) Cilindro de dupla haste ou haste passante
Este tipo de cilindro é utilizado quando se deseja igualdade de forças que é sua
característica principal ou quando as condições de utilização exigir tal tipo de
construção.
f) Velocidade de um cilindro
De acordo com o tipo de serviço que o atuador vai executar, pode ser necessário
controlar sua velocidade.
O ar possui as propriedades de elasticidade e compressibilidade que tornam
praticamente impossível um controle preciso da velocidade do cilindro. Este Controle
de velocidade pode ser feito pela entrada de ar, como mostra a figura 21 (a). Neste
caso o ar do interior no outro lado do atuador é expulso para a atmosfera. Este
método não é muito eficaz, pois permite um movimento irregular do pistão.
(a) (b)
Quando se deseja um melhor grau de precisão, faz-se o controle pela saída do ar,
como mostra a figura 32b), pois permite um movimento bem mais uniforme do pistão,
porque cria uma contrapressão constante ao movimento de trabalho do atuador.
b) Motor de palhetas
São constituídos de um rotor, palhetas e eixo de transmissão.
O rotor é posicionado excentricamente à carcaça e possui ranhuras onde se alojam
às palhetas. O ar comprimido, ao entrar na carcaça, vai de encontro às palhetas,
produzindo o giro do motor. A força centrífuga mantém as palhetas de encontro às
paredes internas do motor.
Por botão
Acionamento
manual Por alavanca
Por pedal
acionamento mecânico
Por solenóide
As válvulas que possuem este tipo de acionamento são conhecidas como válvulas
de painel. Iniciam um circuito, findam uma cadeia de operações e/ou proporcionam
condições de segurança e emergência.
Figura 47– Exemplos de acionamentos manuais
A mudança de posição da válvula é feita por comando de um operador.
O piloto é dito positivo quando a sua pressurização faz deslocar um pistão que
acionará os mecanismos internos válvula alterando sua condição inicial. A figura 53
mostra um exemplo de piloto positivo.
Figura 53 – piloto positivo
O piloto é dito negativo quando os pistões que acionam a válvulas são, naturalmente,
pressurizados com o ar comprimido proveniente da alimentação. Um equilíbrio de
forças é estabelecido na válvula; ao se processar a despressurização de um dos
pistões, ocorre a inversão da válvula.
Para que se possa interpretar alguns circuitos faz-se necessário acrescentar mais
algumas válvulas de controle de uso da pneumática.
Símbolo
Símbolo
Serve para controlar (regular) a quantidade de ar que deve chegar para a utilização
em algum equipamento pneumático, como por exemplo, regular o fluxo de ar que
controla a velocidade de deslocamento da haste de um cilindro.
A válvula que possui retenção incorporada, na forma de by-pass, bloqueia o fluxo no
sentido em que se deseja fazer o controle, passando apenas a quantidade de ar que
foi determinada pela regulagem do parafuso regulador. Em sentido contrário, o ar
passa livre através de uma válvula de retenção através do desvio (by pass). No caso
da figura 65, uma membrana faz a função de uma válvula de retenção. Em um
sentido ela se flexiona, permitindo o livre fluxo do ar comprimido, enquanto que no
sentido contrário, o ar a prende contra um assento, bloqueando sua passagem,
conforme figura 65 (a).
É vantajosa e mais correta a montagem desses elementos o mais próximo possível
do componente a ser controlado.
(a) (b)
Figura 65 –válvula controladora de fluxo
Exemplo 05: para o circuito anterior deseja-se que o avanço seja mais rápido que o
normal e o retorno mais lento.
7.1 – INTRODUÇÃO
Neste exemplo, os pacotes que chegam por uma esteira transportadora de rolos são
levantados e empurrados pelas hastes de dois cilindros pneumáticos para outra
esteira transportadora. Pode-se impor como condição do projeto: a haste do segundo
cilindro só deverá retornar após a haste do primeiro ter retornado.
Há diversas formas de se descrever uma sequência de movimentos:
a) Sequência cronológica
1 - a haste do cilindro A avança e eleva a carga;
2 - a haste do cilindro B empurra a carga para a segunda esteira;
3 - a haste do cilindro A retorna a sua posição inicial;
4 - a haste do cilindro B retorna a sua posição inicial;
b) Tabela
c) Indicação Vetorial
O avanço é indicado por → e o retorno é indicado por ←. Neste caso, a sequência
vetorial será descrita como mostrada abaixo:
Cilindro A →
Cilindro B →
Cilindro A ←
Cilindro B ←
d) Diagramas de Movimentos
e) Diagrama de comandos
Uma tentativa de resolver esta sequência, no método intuitivo, geraria um circuito com
conflito de sinal, como mostrado na figura 73 abaixo.
Figura 73 – conflito de sinal entre o botão start e 1S2 e entre 2S1 e 2S2
O Método Cascata baseia-se na criação de linhas de pressão para eliminar os
conflitos de sinal. Ou seja, ao se encontrar o conflito, tira-se a pressão daquela linha e
pressuriza-se a próxima linha, para então executar o próximo passo da sequência
proposta na montagem do circuito.
Para entender o método, é importante a definição de alguns conceitos:
• Válvula memória: são as válvulas que ficam abaixo das linhas de pressão; são
responsáveis pela mudança de pressão de uma linha para outra. Recebem este
nome porque guardam memória de sua posição, uma vez cedido o sinal que lhe
foi enviado para mudar sua condição anterior. São válvulas que não possuem
retorno por mola.
• Conflito de sinal: ocorre quando um atuador provoca nele mesmo o próximo
movimento. Caracteriza-se pela repetição de uma letra (que designa o nome do
atuador) com sinal diferente do anterior. A figura 74 abaixo mostra um exemplo de
conflito de sinal:
A+B+/B-A-
Figura 74 – conflito de sinal na sequência A+B+B-A-
Esta separação cria subsequências da sequência global. Cada linha de pressão ficará
responsável por executar cada subsequência. Ou seja, no primeiro exemplo, a linha
de pressão 1 executará A+B+, enquanto a linha de pressão 2 executará B-A-.
02 – contar a quantidade de linhas de pressão. Ou seja, a quantidade de linhas de
pressão é igual ao número de conflitos.
03 – Definir a quantidade de válvulas de memória. Ou seja, o número de válvulas de
memória é igual a quantidade de linhas de pressão menos 1.
Assim, para os exemplos acima tem-se:
a) A+B+/B-A-: 1 conflito de sinal – 2 linhas de pressão – 1 vávlula memória
b) A+B+/B-A-/A+/A-: 3 conflitos de sinal – 4 linhas de pressão – 3 válvulas
memória
04 – Desenhar as linhas de pressão e dispor as válvulas de memória, conforme a
figura abaixo:
P1 P1 P1
P2 P2 P2
P3 P3
P4
VM2 VM2
VM3
Note que VM1 é responsável pela mudança de pressão da linha 1 para a linha 2.
Quando VM2 é acionada, ela tira a pressão da linha 2 e pressuriza a linha 3. Quando
VM3 é acionada, ela tira a pressão da linha 3 e pressuriza a linha 4. Ou seja, a
mudança de pressão nas linhas acontece como um efeito cascata (de modo
ordenado), daí a razão do nome do método em questão.
Foram utilizadas válvulas de 4 vias como válvula memória, por uma questão didática,
porque as válvulas de 5 vias são mais utilizadas, atualmente. Para efeito de
entendimento, uma coisa não compromete a outra.
05 – A mudança de pressão de uma linha para outra será feita por válvulas
direcionais (3/2 vias) acionadas pneumaticamente, com retorno por mola. São
também denominadas de válvulas de sinais. Dispor estas válvulas logo abaixo das
linhas de pressão para facilitar as ligações das linhas de pressão para elas e delas
para as válvulas de memória.
Figura 76 – Circuito A+B+B-A-
Uma outra montagem para o caso de 4 linhas de pressão está mostrada figura 77
abaixo, em que as válvulas de memória estão com as posições invertidas. Esta
montagem é interessante porque evita a sobreposiçõa de linhas, facilitando o
entendimento.
P1
P2
P3
P4
VM1
VM2
VM3
Figura 78 – Exercício 1
CAPÍTULO 08 - NOÇÕES DE ELETROPNEUMÁTICA
Exemplo 01
Montar um circuito eletropneumático, utilizando uma válvula direcional 5/2 vias sem
retorno por mola, de tal modo que ao se pressionar um botão sem trava o cilindro
avança, e ao se pressionar outro semelhante, ele retorna.
b) Chave com Retenção ou Trava
É um dispositivo que uma vez acionado mantém
essa condição até que seja feita uma nova ação NA NF
sobre ele. Chaves do Tipo Trava
d) Chave Seletora
C C NF
É um dispositivo que só permanece acionado NA
enquanto houver uma força incidindo sobre ele. Chave impulso Chave trava
3 posições 2 posições
Cessada a força, o dispositivo retorna à sua Chaves seletoras
condição normal, que pode ser NA ou NF
e) Relé
É um dispositivo do tipo impulso acionado por
campo magnético. Esse dispositivo é formado
basicamente por uma bobina e por seus conjuntos
de contatos. Ao ser energizada, a bobina K, será
feita a conexão do terminal C com os contatos NA.
Relé
Enquanto a bobina permanecer energizada (efeito
memória), os contatos permanecerão nessa posição.
Figura 81- relé auxiliar
f) Contator
Assim como o relé, o contator é uma chave de
comutação eletromagnética. O contator é empregado,
geralmente, para acionar máquinas e equipamentos
elétricos de grande potência, enquanto o relé é usado Contator
A1 A1 A1 R1
A2 A2 A2 R2
Retardo na Retardo na Contador Retardo na Retardo na
ativação desativação ativação desativação
a) Fusível
É um dispositivo que proporciona proteção contra correntes de
Fusível
curto-circuito. Deve ser dimensionado para uma corrente de 20%
acima da corrente nominal.
b) Disjuntor Termomagnético
É um dispositivo que possui a função de elemento de proteção e, eventualmente, de
chave. Seu funcionamento (desarme) baseia-se no princípio do par bimetálico.
Sobrecargas ou curtos-circuitos geram calor que deformam o par bimetálico,
causando o desarme do disjuntor, devendo então ser rearmado manualmente. São
dimensionados da mesma forma que os relés.
a) Potenciômetro
Dispositivo destinado a regular correntes de baixa intensidade nos
circuitos elétricos e eletrônicos. Apresenta três terminais Potenciômetro
b) Reostato
Possui a mesma finalidade que o potenciômetro, porém é
destinado a regular correntes de alta intensidade. Reostato
Transformador
Dispositivo que permite elevar ou reduzir a tensão alternada de
acordo com a necessidade de utilização dela. Transformador
b) Indicador Visual
a) Sensor de Proximidade
São sensores capazes de detectar a proximidade de um fluido, elemento de máquina,
etc.
Têm como estágio de saída um transmissor do tipo NPN ou PNP, tendo ainda as
seguintes configurações elétricas possíveis:
• Função NA (três terminais);
• Função NF (três terminais).
Classificam-se ainda em:
• Sensores indutivos: detectam a aproximação de materiais metálicos.
• Sensores capacitivos: detectam a aproximação de materiais orgânicos.
Figura 83- sensores capacitivos e indutivos
8.6 - SENSORES ÓPTICOS
São também conhecidos como fotoelétricos e baseiam-se na emissão e recepção de
luz infravermelha. Podem ser do tipo: reflexão ou interrupção
Sensores de Reflexão
Detecta a posição pela luz que retorna a um fotossensor (fotodiodo ou fototransistor,
LDR) emitida por um LED ou lâmpada e refletida pela peça.
Objeto
Reflexão
Sensor de interrupção
Neste sensor a luz emitida é captada por um fotossensor alinhado, que percebe a
presença de peça quando ela intercepta o feixe.
Objeto
Emissor Receptor
P T
NF NA NF NA
8.9 - SELO
É um chaveamento que se faz para garantir que, uma vez pressionado um botão sem
trava, a haste do cilindro continua a avançar ou retornar, como mostra a figura abaixo:
Selo
Start K1 K1
1Y1
K1
Exercícios
Para cada exercício abaixo, montar o circuito pneumático ao lado do circuito elétrico.
Exercício 06) Montar um circuito eletropneumático, que gere um loop, até que se
pressione um botão.Neste caso, a haste deve ficar retraída.
Exercício 07) Montar um circuito eletropneumático, que gere um loop de cinco
sequências. Adicionar botão de emergência, tal que ao ser acionado, o ciclo é
interrompido e a haste retraia.
8.12 – QUADRO DE SOLENÓIDES
O circuito abaixo simula uma furadeira hidráulica, onde a fixação da peça a ser furada
ocorre pelo avanço das hastes dos cilindros C e A, respectivamente. O cilindro B
possui um motor hidráulico na ponta da haste que gira a broca. Considere que os
cilindros avançam na ordem: C, A e B. Entretanto, um depende do outro para
avançar. No avanço da haste do cilindro B, o motor gira no sentido horário. Na
inversão do giro do motor, a haste do cilindro B retorna. O retorno da haste do cilindro
A depende do retorno da haste do cilindro B. O retorno da haste do cilindro C
depende do retorno da haste do cilindro A.
S8
A
S4 S5
S6 S7
C
S3
S1 S2
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