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Índice

INTRODUÇÃO.........................................................................................................2

Identificação do Problema ……………………………………………………………...


2

1.1 Objectivo geral………………………………………………………………………. 3

1.2 Objectivos específicos................................................................................................3

2-IMPORTÂNCIA DO ESTUDO OU PROJECTO ……………………………… 4

4-DEFINIÇÃO DE TERMOS E CONCEITOS….………………………..……………..4

CAP. I. REVISÃO DA LITERATURA TÉCNICA/CIENTÍFICA


APLICÁVEL AO PROJECTO..........................................................................................6

1.1 Conceitos de Qualidade de Energia Eléctrica..................................................6

1.2 O que é Qualidade de Energia Eléctrica?……….……………………. …………7

CAP. II. PRODUÇÃO TÉCNICA...........................................................................9

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................18

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INTRODUÇÃO

A Empresa PIPELINE INDÚSTRIA DE PVC, está localizada na Zona


Económica Especial (ZEE) Luanda/Bengo, estrada de Catete quilómetro 27,
Lote 91 – Quadrante I em Viana, e compreende uma área de 31.990.90 m 2.
Desenvolve produz e comercializa tubos de Poli Cloreto de Vinil (PVC), para
instalações prediais, infra-estruturas, esgoto, saneamento, captação de água.
Para o arranque das unidades fabris a Zona Económica Especial conta
com uma potência de 13 MW, proveniente da subestação eléctrica do porto
seco. Mas, o abastecimento de energia eléctrica é instável e irregular.

Identificação do Problema

A Unidade fabril PIPELINE INDÚSTRIA DE PVC, tem problemas da


continuidade do fornecimento de energia eléctrica. Tratando-se de uma
unidade fabril com processo produtivo contínuo, a instabilidade e
irregularidade do fornecimento de energia eléctrica tem acarretado prejuízos
económicos inerentes a perda de produção e desperdícios associados a
paragens bruscas do sistema.

O fornecimento de Energia Eléctrica e a redução dos fenómenos


nocivos, contribuem para melhorar a Qualidade de Energia Eléctrica. Para se
adaptar à realidade actual do nosso sector energético, onde enfrentamos
diversos problemas tais como variação de tensão de curta duração, variação
de tensão de longa duração e cortes frequentes sem aviso prévio
independentemente das causas dos mesmos cortes, observa-se que há
necessidade de se obter o máximo de eficiência com a redução destes
fenómenos nocivos no sistema. Para tal, é necessário contribuir para que a
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distribuição de energia eléctrica seja segura, racional e de qualidade para o
processo industrial da unidade fabril PIPELINE.

1- OBJECTIVOS DO ESTUDO

1.1 Objectivo geral

 Identificar os problemas associados a irregularidade e


instabilidade do fornecimento de energia eléctrica a EMPRESA
PIPELINE INDÚSTRIA DE PVC, aferir as causas e propor
soluções que contribuam para melhoria da qualidade de energia
fornecida.

1.2 Objectivos específicos

(1) Estudar os parâmetros indicadores da qualidade de energia.


(2) Traçar o perfil de qualidade de energia na ZEE de Viana.
(3) Mostrar os indicadores da qualidade mais afectados.
(4) Propor estratégia de melhorias da Qualidade de Energia.

2-IMPORTÂNCIA DO ESTUDO
Atendendo índice acelerado de investimento industrial, a Exigência e a
Necessidade de uma produção contínua numa unidade indústrial, e os
problemas que ainda existem no nosso sector eléctrico verificou-se que este
projecto é importante tendo em conta a problemática apresentada. Por outro
lado, o mesmo proporcionar-nos-á identificar e analisar o potencial índice de
perda produtiva que a industria Pipeline enfrenta.

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3- DELIMITAÇÃO DO ESTUDO
Partindo da problemática da continuidade do fornecimento de energia
eléctrica como factor importante para uma industria, onde a racionalização de
recursos e o aumento da eficiência exigem a aplicação de sistemas
tecnológicas mas avançados, este por sua vez requerem sistemas de energia
com parâmetros dentro de intervalos cada vez mas restritos. Assim Este
trabalho pretende debater a questão da qualidade de energia fornecida a
Pipeline Industria de PVC, partindo do estudo das ocorrências registadas e
analise das possíveis causas dos cortes. Da análise resultarão uma
caracterização do problema e propostas concretas para as possíveis soluções.

O estudo está limitado a Pipeline industria de PVC da Zona Económica


de Viana, pelo que não faz parte deste trabalho outras industrias do parque
industrial de Viana, nem o estudo e o dimensionamento de equipamentos
electromecânicos da zona em estudo.

4-DEFINIÇÃO DE TERMOS E CONCEITOS

a) Indicador

Segundo a European Environment Agency, define um indicador como


sendo «uma medida, geralmente quantitativa, que pode ser usada para
ilustrar e comunicar um conjunto de fenómenos complexos de uma forma
simples, incluindo tendências e progressos ao longo do tempo (EEA, 2005, p.
16).»

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b) Qualidade

Segundo Deming (1990, p. 10), focaliza a qualidade como atendimento


às necessidades atuais e futuras dos clientes.
Feigenbaum (1961, p.12), Define qualidade como um conjunto de
características do produto ou serviço em uso, as quais satisfazem as
expectativas do cliente.
Joseph (1991: p. 15), define «a qualidade a partir de dois significados:
“qualidade é adequação ao uso” e, “qualidade é ausência de falhas”. Além
disso, define a função qualidade como sendo “o conjunto de actividades
através das quais atingimos a adequação ao uso, não importando em que
parte da organização estas actividades são executadas. A função qualidade é
organizada através das actividades básicas conhecidas como trilogia Joseph,
que inclui:»
 Planeamento: processo de estabelecimento de objectivos e dos meios
para realizar estes objectivos. Começa com o estabelecimento de metas
da qualidade até o desenvolvimento de controles de processo para
garantir o cumprimento das metas;
 Controle: consiste em definir características a serem controladas, meios
para avaliar o desempenho, comparar o desempenho com os objectivos
e tomar acções correctivas;
 Aperfeiçoamento: busca “atingir níveis de desempenho sem

c) Qualidade Energia Eléctrica

É a disponibilidade da energia eléctrica, com forma de onda senoidal e


pura, sem alterações na amplitude, emanando de uma fonte de potência
infinita (Pazzini, 2012).
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CAP. I. REVISÃO DA LITERATURA
TÉCNICA/CIENTÍFICA APLICÁVEL AO PROJECTO

1.1 Conceitos de Qualidade de Energia Eléctrica

«O estudo da Qualidade da Energia Eléctrica, é um tema que tem sido


discutido e analisado em vários países onde o sector industrial e tecnológico
cresce dia após dia. Esta área de conhecimento tem sido sistematicamente
enriquecida com novos estudos na medida em que mais equipamentos
sensíveis são instalados nas redes de distribuição de energia. Segundo dados
do Eletric Power Research Institute – EPRI, cerca de 91% de cortes de
energia eléctrica que ocorrem nos Estados Unidos têm uma duração inferior
a 2 segundos, e 85%, duração inferior a 200 milissegundos. A maioria das
interrupções são quase imperceptíveis para certos tipos de consumidores,
mas são suficientes e responsáveis por causarem grandes danos a
consumidores que possuem cargas mais sensíveis a estas interrupções
(Goldemberg, 2008, p 11).»
De acordo com Deckmann e Pomilio (2010, p. 8), «afirmam que a
indústria manufatureira americana tem custos da ordem de 10 bilhões de
dólares associados a interrupções de processos».

1.2 O que é Qualidade de Energia Eléctrica?

Qualidade de Energia Eléctrica, que alguns autores chamam de “Power


Quality”,«é um termo bastante controverso desde sua conceituação
semântica, já que significa diferentes coisas para diferentes consumidores e
clientes. Dependendo do uso final de energia eléctrica: residencial,
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comercial, industrial, iluminação pública, ou qualquer, a qualidade pode
caracterizar-se como boa ou ruim (Pazzini, 2012, p 8).»
Segundo DUGAN, a Qualidade de Energia é definida como qualquer
problema manifestado na tensão, corrente ou desvio de frequência, que resulte
em falha ou má operação dos equipamentos de consumidores (DUGAN,
1996, p. 43).
Portanto para se medir a qualidade de energia eléctrica, o agente
regulador deve estabelecer indicadores que retratem o sentimento do cliente
quanto ao produto que está recebendo. Assim, se pode analisar o conceito de
qualidade de energia eléctrica através de três enfoques principais.

 Qualidade do produto;
 Qualidade do serviço;
 Qualidade comercial ou de Atendimento;

A qualidade do produto refere-se as condições específicas do


“produto” energia eléctrica. Basicamente pode-se considerar, nesta análise,
padrões técnicos relativos a tensão, frequência e forma de onda. Uma energia
para ser de boa e de qualidade deve apresentar tensões e frequências
constantes e uma forma de onda basicamente senoidal, ou seja, sem distorções
harmónicas (Pazzini, 2012, p. 11).

A qualidade do serviço está directamente relacionada a operação e


manutenção do sistema eléctrico. Assim, este aspecto da qualidade procura
estabelecer níveis aceitáveis de interrupções, programadas ou não, as quais os
consumidores estão sujeitos. É um factor directamente ligado ao
gerenciamento do sistema eléctrico, a qualificação profissional dos
trabalhadores envolvidos nas tarefas diárias de uma empresa de energia
eléctrica e a existência de um canal eficiente de comunicação para os
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consumidores informarem sobre eventuais defeitos e também serem
comunicados da ocorrência de desligamentos programados. A qualidade de
Serviço também pode ser entendida como a continuidade de fornecimento,
lidando basicamente com as interrupções no sistema eléctrico, provocadas por
falhas no sistema (manutenção correctiva), e por actividades de manutenção
programa (manutenção preventiva), em função de serviços necessários a
serem realizados no sistema (Pazzini, 2012, p. 12).

O Conselho de Reguladores Europeus da Energia CEER afirma que a


Qualidade de Atendimento ou comercial relaciona-se com a natureza e
qualidade dos serviços prestados aos clientes consumidores de electricidade.
O Professor Pazzini (2012, p. 12) «afirma que o conceito de qualidade
de Atendimento ou Comercial tem a ver, entre outros factores, como
cobranças Indevidas, atendimento de novos clientes, perdas comerciais,
ocorrência de fraudes, ressarcimentos por danos, tempo para religação. É
uma questão que pode reflectir directamente na imagem e credibilidade da
empresa.»

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CAP. II. PRODUÇÃO TÉCNICA

Com o objectivo de avaliar e minimizar os problemas de energia


eléctrica na unidade industrial Pipeline industria de PVC, é necessário que se
segue vários parâmetros internacionalmente recomendados, desde a entidade
produtora de energia eléctrica até o consumidor industrial de modo a melhorar
o processo produtivo da unidade fabril, maximizar lucro e contribuir no
crescimento económico do país.
Indicadores que usaremos para solucionar os problemas de qualidade de
energia eléctrica existentes na unidade fabril:

2.1 Indicadores Individuais

Descreve os indicadores individuais aqueles que são apurados para cada


uma das unidades consumidoras, assim como as fórmulas para o cálculo
desses indicadores. Fazem parte dos indicadores individuais a duração de
interrupção por consumidor, a frequência de interrupção individual por
consumidor e a duração máxima de interrupção por unidade consumidora.

2.1.1 Duração de Interrupção Individual por Consumidor (DIC)

Exprime o intervalo de tempo, contínuo ou não, em que um


determinado consumidor ficou privado do fornecimento de energia eléctrica,
no período de apuração, considerando-se as interrupções maiores ou iguais a 1
minuto, ou a 3 minutos, dependendo do Contrato. Fórmula de cálculo:

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N
DIC=∑ t ( i ) [ horas ] (1)
i=1

Onde:
DIC é a duração das interrupções do consumidor considerado, expressa
em horas e centésimos de hora;
t(i) é o tempo de duração, em horas e centésimos de hora, da
interrupção (i);
(i) é o índice de cada interrupção variando de 1 a N;
N é o número de interrupções do consumidor considerado, no período
de apuração.

2.1.2 Frequência de Interrupção Individual por Consumidor (FIC)

Exprime o número de interrupções que um determinado consumidor


sofreu no período de apuração, considerando-se as interrupções maiores ou
iguais a 1 minuto,ou a 3 minutos, dependendo do Contrato. Fórmula de
cálculo:

FIC=N [ interrupções ] (2)

Onde:
FIC é a frequência das interrupções do consumidor considerado;
N é o número de interrupções do consumidor considerado, no período
de apuração.
Pode-se constatar que o DEC é igual à média dos valores de DIC, assim
como o FEC é igual à média dos valores de FIC.

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2.1.3 Duração Máxima de Interrupção Individual por Unidade
Consumidora (DMIC)

Indica o intervalo de tempo máximo e continuo em que ocorreu


interrupção da prestação de serviço em uma unidade ou instalação, no período
de apuração, em horas e centésimos de hora.

DMIC=t ( i ) max (3)

Onde:
DMIC é Duração Máxima de Interrupção Individual por Unidade
Consumidora t(i)max é o Tempo da máxima duração de interrupção contínua
(i), no período de apuração, na unidade consumidora considerada, expresso
em horas e centésimos de horas.

2.2 Indicadores Colectivos

São Indicadores colectivos aqueles apurados para cada conjunto de


unidades consumidoras, nos períodos de apuração mensal, trimestral e anual.

2.2.1 Duração Equivalente de Interrupção por Consumidor (DEC)

Exprime o intervalo de tempo contínuo ou não em que, em média, cada


consumidor do universo avaliado ficou privado do fornecimento de energia
eléctrica, no período de apuração, considerando-se as interrupções iguais ou
superiores a 1 minuto, ou a 3 minutos. Ou ainda é definido pelo tempo médio
que o consumidor teve seu fornecimento interrompido durante o período de
observação, quer por defeitos na rede, quer por manutenção preventiva,
dependendo do Contrato. Fórmula de cálculo:
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N

∑ C a ( i ) ×t ( i ) (4)
DEC= i=1
CC

Onde:
DEC é a duração equivalente de interrupção por consumidor, expressa
em horas e centésimos de hora, por cliente;
Ca(i) - número de consumidores que tiveram seu fornecimento
interrompido quando da contingência "i";
t(i) - duração da interrupção quando da contingência "i";
Cc - número total de consumidores que compõem o conjunto de
consumidores;
N - número total de ocorrências verificadas durante o período de
observação;
T - período de observação.
(i) é o número da interrupção considerada, variando de 1 a N, sendo N o
número de interrupções ocorridas durante o período de apuração;

2.2.2 Frequência Equivalente de Interrupção por Consumidor


(FEC)

Exprime o número de interrupções que, em média, cada consumidor do


universo avaliado sofreu no período de apuração, considerando-se as
interrupções iguais ou superiores a 1 minuto, ou a 3 minutos, dependendo do
Contrato.
Fórmula de cálculo:
N

∑ C a( i ) (5)
FEC= i=1
Cc

Onde:
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FEC é a frequência equivalente de interrupções por consumidor,
expressa com 2 casas decimais;
Ca(i) é o número de consumidores do universo considerado, atingidos
na interrupção (i);
(i) é o número da interrupção considerada, variando de 1 a N, sendo N o
número de interrupções ocorridas durante o período de apuração;
Cs é o número total de consumidores do universo considerado,
entendido como sendo o número de consumidores existentes no último dia de
cada mês de apuração no caso de apuração mensal e média aritmética dos
números de consumidores existentes nos últimos dias de cada mês do período,
no caso de apuração trimestral ou anual (Nelson Kagan; Ernesto João Robba;
Hernan Prieto Schmidt, 2010, pagina 24).

2.3 Indicadores correlatos

A concessionária toma ciência das ocorrências de emergências através


reclamações dos consumidores junto à sua central de operações, CO. Após
recebimento de certo número de telefonemas de consumidores e do
estabelecimento do provável local da emergência, a concessionária acciona a
equipe de manutenção, que se dirigirá ao local e procederá aos reparos. Todos
os intervalos de tempo correspondentes à emergência são definidos a seguir:

a) Tempo Médio de Preparação - TP

Intervalo de tempo para o atendimento da ocorrência emergencial,


expresso em minutos, compreendido entre o conhecimento da existência de
uma ocorrência e o instante da autorização para o deslocamento da equipe de
emergência. Este indicador mede a eficiência dos meios de comunicação,

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dimensionamento das equipes de manutenção e dos fluxos de informação dos
Centros de Operação.
Tempo médio de preparação, TMP, que é determinado, no período de
observação, por:
N

∑ TP ( i ) (6)
TMP= i=1
N
Onde:
TMP = tempo médio de preparação da equipe de atendimento de
emergência, expresso em minutos;
TP = tempo de preparação da equipe de atendimento de emergência
para cada ocorrência, expresso em minutos;
N= número de ocorrências verificadas no conjunto de unidades
consumidoras.

b) Tempo Médio de Deslocamento – TD

Intervalo de tempo, expresso em minutos, compreendido entre o


instante da autorização para o deslocamento da equipe de atendimento de
emergência até o instante de chegada no local da ocorrência. Este indicador
permite medir a eficiência da localização geográfica das equipes de
manutenção e de operação.
Tempo médio de deslocamento, TMD, que é determinado, no período
de observação, por:

∑ TD ( i ) (7)
TMD= i=1
N
Onde:

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TMD = tempo médio de deslocamento da equipe de atendimento de
emergência, expresso em minutos;
TD = tempo de deslocamento da equipe de atendimento de emergência
para cada ocorrência, expresso em minutos;
N= número de ocorrências verificadas no conjunto de unidades
consumidoras.

c) Tempo de Médio Execução do Serviço TME

Tempo de execução do serviço de manutenção até o completo


restabelecimento do fornecimento. Este indicador mede a eficácia no
restabelecimento do fornecimento de energia.
Tempo médio de execução do serviço, TME, que é determinado, no
período de observação, por:
N

∑ TE ( i ) (8)
TME= i=1
N
Onde:
TME = tempo médio de Execução da equipe de atendimento de
emergência, expresso em minutos;
TE = tempo de Execução da equipe de atendimento de emergência para
cada ocorrência, expresso em minutos;
N= número de ocorrências verificadas no conjunto de unidades
consumidoras.

A soma de todos os tempos acima corresponde ao "tempo de


atendimento", TA, isto é:
TA =TP+TD+ TE (9)

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CAP. III. EXECUÇÃO DO PROJECTO

No que concerne a execução do projecto na unidade fabril Pipeline, a


direcção da fabrica prestou o seu apoio na elaboração deste projecto, uma vez
que a direcção disponibilizou-me tempo de estagiar na substação eléctrica do
porto seco de modo acompanhar e registar os diferentes distúrbios que
afectam directamente na continuidade de fornecimento de energia eléctrica
que afecta directamente no processo produtivo da unidade fabril. Portanto é
necessário que se siga os parâmetros estudados afim de melhorar a qualidade
de energia e a produção da unidade fabril.

1. IMPLEMENTAÇÃO DO REGULADOR DE TENSÃO

Para minimizar estes problemas que afectam o processo produtivo da


Indústria Pipeline de PVC, é necessário que aplica-se as seguintes estratégias:
 Instalar inversor automático, para evitar a entrada do grupo
gerador manualmente.
 Instalar bancos de baterias para manter energia nos equipamentos
mais sensíveis, como CLPs, inversores de frequência etc.
 Acompanhar periodicamente as condições da energia em termos
das ondas senoizodais da corrente, tensão e frequência, como
também a presença de harmónicas. Porém, é importante além de
conhecer profundamente os fenómenos e seus efeitos, identificar
o local da ocorrência do mesmo e o tempo em que ocorreram.

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CAP. VI. AVALIAÇÃO DA PROPOSTA DE SOLUÇÃO

A avaliação da proposta para a solução é os custos que devem ser


investidos no sistema eléctrico nacional de modo que haja não só a
continuidade do fornecimento de energia, como também a qualidade desta
mesma energia e a fiscalização dos indicadores internacionalmente
recomendados.
Futuramente eu desejo que este projecto seja implementado na empresa
Pipeline industria de PVC. Zona Económica Especial e pela a empresa
concessionária de energia eléctrica (ENE).

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Armand V. Feigenbaum (1951). Quality Control: Principles, Practice and


Administration. McGrawHill.
CEER (2008). Benchmarking report on Quality of electricity Supply.
[consultado a 20 de Junho de 2013]. Disponivel em
http://www.energyregulators.eu/portal/page/portal/EER_HOME/EER_PUBLI
CATIONS/EER_PAPE RS/Electricity/.
Deckmann sigmar, Pomilio José (2010). Avaliação da Qualidade da Energia
Eléctrica. [consultado a 20 de Junho de 2012]. Disponível em
http://www.dsce.fee.unicamp.br/~antenor/pdffiles/qualidade/a1.pdf.
Deming, W. Edwards (1990). Qualidade: a revolução da administração. Rio
de Janeiro: Marques Saraiva.
Dugan, Mcgranaghan, and Beaty (1996). Electrical power systems quality; 2ª
ediçao. New York: McGraw-Hill EEA.
Joseph M. Juran (1991). Quality Control Handbook..
Kagan, Hernan, Schmidt (2011). Estimação de indicadores de qualidade da
energia eléctrica. 1ª edição. São Paulo: Blucher.

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