a situação da educação musical através de documentos,
notícias, editais estaduais e municipais de concurso de uma área específica do território nacional (Sudeste Brasileiro: ES, MG, RJ e SP).
O texto começa apresentando um breve histórico
leis 11.768/08 e 13.278/16 e o que elas alteraram na LDB.
Depois disso, evidencia o contexto e algumas situações
das escolas com a implementação da lei 11768/08, uma delas é a dissonância causada entre a prática polivalente enraigada nas escolas brasileiras de ensino básico e a formação específica de professores da área artística.
Através dos documentos analisados, o autor trás
comparações relativas à distribuição da disciplina Arte no currículo e atuação entre os estados que a pesquisa contempla.
Analisa a situação da polivalência, que apesar de ser uma
prática ultrapassada, resquício da aplicação da Lei nº 5692/71, ainda se faz presente em muitas escolas.
Com notícias coletadas nos sites das secretárias
estaduais, percebe-se que a maioria das notícias em relação ao ensino de música se referem a atividades extracurriculares desenvolvidas sem a obrigatoriedade dos alunos participarem, em algumas das notícias essas atividades aparecem como cumprimento da lei 11768/08 mas na verdade não é o caso já que não há obrigatoriedade de participação.
Os editais estaduais para contratação de professores da
disciplina "Arte", no período de tempo selecionado para a pesquisa, mostra uma adaptação por parte das secretarias ao novo paradigma que seria a obrigatoriedade da música nas escolas, vemos isso nos editais analisados e os requisitos para o preenchimento de vagas para professor da disciplina "Arte"
Já nos editais municipais, foi possível notar que os
licenciados em música tiveram acesso à apenas 31,33% das vagas ofertadas dentro dos editais analisados no recorte temporal adotado, esse número é um passo na direção de obter mais programas de música nas escolas.