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Ednardo Monteiro Gonzaga do Monti Fichamento: Número 9

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CUNHA, Luiz Antônio. Ensino superior e Universidade no Brasil. In: Lopes, E.M.T.,
Faria Filho, L.M. e Veiga, Cynthia Greive (Org.) 500 Anos de Educação no Brasil.
Belo Horizonte, Autêntica 2000, p. 151-204.
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TIPO DE DOCUMENTO:
a) Capítulo de Livro
b) Panorama Histórico do Ensino Superior no Brasil.

TEMA: Cunha focaliza, no texto aqui fichado, a História das instituições de ensino
médio e superior no Brasil, entretanto direciona mais suas atenções para o ensino
superior. O autor traça um panorama do Brasil colônia até discussões sobre questões dos
nossos dias, passando pelas reformas do ensino superior da educação brasileira.

PRINCIPAIS IDÉIAS / CITAÇÕES

“ O campo do ensino superior brasileiro destaca-se por duas características principais: a


privatização e a fragmentação institucional.” (p.151)

“ Há 39 universidades federais ( autarquias e fundações), dotadas todas de idêntica


carreira docente. Muitos estados mantêm universidades, entre as quais se destacam as
três do estado de São Paulo por sua excepcional qualidade do panorama nacional.”(p.
151)

“Dentre as privadas destacam-se, por sua ação coordenada, as instituições confessionais,


notadamente as 24 católicas e as três protestantes.” (p. 151)

“No século XVI, Portugal não só desincentivou como também proibiu que tais
instituições fossem criadas no Brasil. No seu lugar, a metrópole concedia bolsas para
um certo número de filhos de colonos fossem estudar em Coimbra.” (p.152)

“ Portugal pretendia impedir que os estudos universitários operassem como


coadjuvantes de movimentos independentistas, especialmente a partir do século XVII,
quando o potencial revolucionário do Iluminismo fez-se sentir em vários pontos da
América.” (p.152)

“As instituições de ensino superior atualmente existentes resultaram da multiplicação e


da diferenciação das instituições criadas ao início do século XIX, quando foi atribuído
ao Brasil o status de Reino Unido a Portugal e Agarve.” (p.153)
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“Em 1808, o ensino superior tornou-se todo estatal até a proclamação da república, em
1889.” (p.156)

“Os latifundiários queriam filhos bacharéis ou “doutores”, não só como meio de lhes dar
a formação desejável para o bom desempenho das atividades políticas e o aumento do
prestígio familiar, como, também, estratégia preventiva para atenuar possíveis situações
de destituição social e econômica.” (p.157)

“Diplomas escolares, principalmente do grau superior, comprometia a função do ensino


de formar intelectuais das classes dominantes.” (p.159)

“A introdução dos exames de ingresso às escolas superiores para todos os pretendentes


foi uma tentativa de restabelecer o desempenho daquela função.” (p.159)

QUESTÕES:

 Podemos considerar as Universidades mantidas pelo Estado, em nossos dias,


como uma instituição “pública”?

 Em quais aspectos podemos observar a ineficiência e a eficiência no decorrer


da História das reformas do ensino superior? Quais são as tensões mais
relevantes?

 Até hoje os diplomas garantem status? Em que medida?

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