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TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS
1. triângulo-triângulo;
2. triângulo-estrela;
3. estrela-estrela;
4. estrela-triângulo; e
5. Zigue-zague.
Estas ligações são usadas tanto para elevar a tensão assim como para baixá-la.
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A relação de transformação simples é dada pela equação (1):
𝐸1 𝑁1
kt = = (1)
𝐸2 𝑁2
V AB 𝑁1
Kt = = (2)
Vab 𝑁2
Vantagens:
Desvantagens:
2
A Figura 1.2 apresenta a ligação triângulo-estrela.
Vantagens:
Desvantagens:
3
1.3.3 Ligação estrela-estrela
Vantagens:
Existe a possibilidade de tomar o neutro, tanto no lado de baixa como no lado de alta
tensão, e isto permite obter as tensões (400/230 V), ou melhor ligá-lo à terra como
medida de segurança em certos tipos de instalações;
Funcionam bem em pequenas potências e para além de dispor de duas tensões são mais
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económicos, por fornecerem tensões de cada fase e por conseguinte, diminuir o
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número de espiras, embora aumenta a secção dos condutores, por causa da circulação
da corrente de linha em cada fase;
O aumento de secção de condutores favorece a resistência mecânica à esforços de curto-
circuito;
Se uma das fases funcionar com defeito, as restantes duas fases podem funcionar
resultando numa transformação monofásica, a carga que poderia fornecer seria de 58%
da potência normal trifásica;
A construção dos enrolamentos é mais difícil e o seu custo mais elevado, especialmente
quando é para correntes altas.
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Desvantagens:
Nesta ligação de transformadores as três fases do enrolamento primário estão ligados em estrela
e as do secundário em triângulo.
A ligação estrela-triângulo se usa geralmente para baixar de uma tensão alta à tensão média ou
baixa. Uma razão de utilização deste tipo de ligação é que se tem o neutro para aterrar o lado
de alta tensão o qual é conveniente e tem grandes vantagens.
Vantagens:
Esta ligação não apresenta problemas com relação aos componentes na sua tensão
harmónica, posto que se consome uma corrente circular no lado com ligação em
triângulo.
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É conveniente para os transformadores reductores de tensão, devido às características
inerentes dos enrolamentos em triângulo para as baixas tensões.
Não apresentam problemas com os componentes das suas tensões das terceiras
harmónicas, posto que se consomem uma corrente no lado em triângulo.
O neutro do primário se pode ligar com a terra.
O neutro do primário se mantém estável para o secundário em triângulo.
É estável com relação às cargas desequilibradas, devido a que a ligação em triângulo
restribui qualquer desequilíbrio que aparece.
Desvantagens:
Esta ligação tem como desvantagem de a tensão secundária se apresentar desfasada 30o
com relação à tensão primária do transformador, o qual ocasiona problemas no
secundário se se desejar ligar em paralelo com outro transformador, sendo um dos
requisitos para ligar em paralelo, que os ângulos de fase dos secundários do
transformador devem ser iguais.
Não se pode dispor de neutro no secundário para ligar à terra ou para uma distribuição
de quatro cabos, a menos que se disponha de um dispositivo auxiliary.
Um defeito em uma fase provoca a não operação da unidade até que seja reparada.
O enrolamento em triângulo pode resultar débil mecanicamente no caso de um
transformador elevador com uma tensão no secundário muito alta, ou com uma tensão
secundária medianamente alta e potência pequena.
1. Triângulo-Zigue-Zague; e
2. Estrela-Zigue-Zague com diferentes grupos de ligação como será tratado nos capítulos
seguintes.
a) Ligação Triângulo-Zigue-zague
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Fig.1.7(a2) Ligação Ttriângulo-Zigue-zague.
b) Ligação Estrela-Zigue-zague
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1.4 Banco de transformadores
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1. Indicador de nível de óleo.
2. Depósito de expansão de óleo
3. Isoladores de entrada
4. Isoladores de saída
5. Interruptor de controle
6. Válvula de enchimento
7. Radiador de refrigeração
8. Placa de características
9. Cuba
Fig.1.10: Circuito magnético de um transformador com três colunas com fluxos ligados
no funcionamento em vazio.
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O comprimento do circuito da coluna mediana é inferior ao dos circuitos das colunas
extremas A e C. Os três circuitos convergem nos nós O1 e O2 . Se A , B e C são,
respectivamente, as amplitudes dos fluxos magnéticos nas colunas A, B e C, de acordo com
a primeira lei de Kirchhoff aplicada aos circuitos magnéticos, teremos em cada nó:
A B C 0 (1.3)
Quando o fluxo A passa pelo troço 01-a-b-02 (Fig.1.10), origina uma queda de potencial
magnético, na coluna A, dado por:
A (Rcol + 2 Rc)
B Rco1
c ( Rco1 + 2Rc).
̅𝐴 , 𝛷
Se 𝐹̅𝐴 , 𝐹̅𝐵 e 𝐹̅𝐶 são as amplitudes das f.m.m correspondentes aos fluxos 𝛷 ̅𝐵 e 𝛷
̅𝐶 de
acordo com a segunda lei de Kirchhoff aplicada aos circuitos magnéticos, teremos para o
circuito 01- a - b - 02 - 01:
A ( Rco1 2 Rc ) B Rco1 F F ;
C ( Rco1 2 Rc ) B Rco1 F C F B ;
Além disso, num circuito sem condutor neutro, a soma geométrica das correntes e, portanto,
das f.m.m. nas três fases, deve ser nula, ou seja,
F A F B F C 0
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1.10.1 Diagrama de fasores de tensões, fluxos, forças magnetomotrizes e correntes de um
Transformador Ideal
Consideremos que o transformador é ideal, isto é, que as resistências e reactâncias são nulas,
e que a este aplicamos um sistema simétrico de tensões sinusoidais.
Neste caso, na Fig.1.11, as tensões 𝑈̅𝐴 , 𝑈 ̅𝐶 tal como os fluxos A , B , e C formam
̅𝐵 e 𝑈
estrelas simétricas de três ramos e cada fasor de fluxo está atrasado de 90º, relativamente ao
correspondente fasor de tensão.
Da igualdade (1.5) resulta que a f.m.m. 𝐹̅𝐵 só depende do fluxo B e, portanto, o fasor 𝐹̅𝐵 está
em fase com o fasor B . Ao contrário, as f.m.ms. F A e F C representam as somas
geométricas de duas f.m.ms., uma das quais está em fase com o fluxo correspondente e, a outra,
com o fluxo B.
Por este motivo, o fasor da f.m.m. F A está atrasado, em relação ao fasor de fluxo A , de um
FA FC FB ou respectivamente, I 0 A I 0C I 0 B .
A assimetria das correntes em vazio faz-se sentir, sobretudo, nos transformadores de fraca
potência, nos quais a culaça tem um papel relativamente importante. Nestes I 0 A I 0C ( 1,2
a 1,5) I 0 B . Nos transformadores de grande potência, esta assimetria é muito reduzida. Dado
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que a corrente I 0 é pequena (3 a 8% de I n ), a assimetria das correntes em vazio deixa de ter
influência para uma carga muito pequena, mesmo nos transformadores de fraca potência.
Uma vez que a corrente I 0B está atrasada de 90º em relação a U B , é nula a potência da fase
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1 Enrolamento de alta tensão
2 Enrolamento de baixa de tensão
3 Coluna
e A Em1 sent Em3 sen3t Em5 sen5t Em7 sen7t ... (1.7)
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Fig.1.14 Termo fundamental, terceira, quinta e sétima harmónicas da f.e.m. de um
enrolamento trifásico.
b) As harmónicas de terceira ordem das f.e.m. e, portanto, todas as harmónicas múltiplas
de três, estão em fase nas três fases (Fig. 1.14(b)) e, por conseguinte, estão dirigidas do
início para fim (ou em sentido inverso) de cada enrolamento de fase, independentemente
do modo de ligação desses enrolamentos; a quinta e sétima harmónicas formam, tal como
o termo fundamental, estrelas simétricas de três ramos; mas comparado com o termo
fundamental, a quinta harmónica tem sequência inversa (Fig.1.14(c)) e, a sétima harmónica
tem a mesma sequência de fases do termo fundamental (Fig. 1.14(d)). No caso geral, as
harmónicas de ordem 3h 1 , em que h é um número par qualquer, têm a mesma sequência
de fases do termo fundamental e, as harmónicas de ordem 3h-1, têm uma sequência de fase
inversa.
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