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História da arte integrada à música

SURREALISMO: PRINCÍPIOS E RELAÇÃO COM O REAL

O surrealismo faz parte dos movimentos de vanguarda do século XX, tendo seu
início marcado pela publicação, em 1924, do Manifesto Surrealista, escrito por André
Breton, um dos maiores representantes do movimento, junto de Max Ernst, Salvador
Dali, entre outros. O propósito dos surrealistas não era trazer o inconsciente para a
realidade, nem criar um mundo completamente fantástico baseado nele, mas sim
acabar com os obstáculos entre o consciente e o inconsciente. As obras normalmente
trazem formas familiares deslocadas da realidade, porém sem abandona-la, com
elementos fantásticos ou até mesmo bizarros, criando um clima irreal para ela.
André Breton em seu manisfesto trata da doutrina básica do surrealismo, o
automatismo, em que o artista se deixa levar pelo inconsciente, com o objetivo de
expressar o processo de pensamento, sem o controle da razão. Embora essas
imagens sejam impossíveis de serem encontradas na realidade, elas são capazes de
carregar um significado emocional.
Ainda assim, a arte surrealista não pode ser confundida com a fantástica, pois a
primeira parte de algo real e o combina com elementos incoerentes, já a arte fantástica
simplesmente se baseia no imaginário, criando um mundo independente. O
Surrealismo quer quebrar as barreiras entre o mundo interior e o exterior, e criar uma
superrealidade, onde esses dois lados se encontram, sem que um prenda o outro.

Palavras-chave: Surrealismo. Princípios. Manifesto Surrealista.

Referências bibliográficas:

LEICHT, Hermann. História universal da arte. 2 ed. São Paulo: Melhoramentos, 1967.
OSTROWER, Fayga. Universos da arte. 2 ed. Rio de Janeiro: Campus, 1983.

READ, Herbert. O significado da arte. Lisboa: Ulisseia.

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