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LUÍS BONIXE
IPP – ICNOVA
LUIS.BONIXE@GMAIL.COM
O contexto
TSF (1981) – Projeto diferente dos restantes. Cooperativa formada por profissionais, alguns deles já com carreira
construída na rádio e no jornalismo em Portugal.
Surgiu em 1981 apenas na forma de Cooperativa: “Não queríamos emitir sem estarmos licenciados, mas percebemos que se
não fizéssemos alguma coisa podíamos ser ultrapassados” (Emídio Rangel, Público, 1 março de 1998).
Mesmo sem emitir de forma frequente, a TSF teve um papel importante neste período liderando algumas ações de contestação
à lei que não previa a legalização das rádios piratas.
Emissões irregulares (Diário Popular, 19 março 1984)
O movimento
Apoio autárquico – Entrevistas a presidentes de câmara (Rádio Imprevisto, Rádio Juventude, Rádio Top Rádio
Livre, Rádio Hertz). Programas camarários (Rádio Popular de Gaia).
O então secretário-Estado das Comunicações, Raúl Junqueiro, admite pela primeira vez haver a funcionar em
Portugal “com mais ou menos regularidade 19 estações de rádio das quais 14 foram observadas pela primeira vez
em 1984”. (Diário de Lisboa, 25 de Outubro de 1984.) Em fevereiro desse mesmo ano, o secretário de estado
referiu que existiam 360 pedidos de licenciamento (Notícias da Tarde, 19 fevereiro 1984)
I Encontro Nacional de rádios livres, a 18 de Junho de 1983, em Vila Nova de Gaia. Aí foi criada uma
Comissão Coordenadora Nacional das Rádios Livres, destinada a encabeçar a luta pela legalização.
Encontros de Abrantes
“Fizeram-se aqui, pelo menos, três encontros à escala nacional de todas as rádios do país. Os encontros de
Abrantes ganharam muito protagonismo, não havia rádio que não passasse por aqui, chegámos a trazer cá
deputados” (António Colaço, um dos organizadores dos encontros, Jornal Público, 24/12/1998)
A “ideologia” das rádios locais