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Marco Filippetti | info@cloudcampus.com.br

Aula 2: Agenda

• O Modelo de Referência OSI (Open Systems


Interconnection)

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O Modelo OSI

• Criado na década de 70 pela ISO (International


Organization for Standardization) objetivando a
interoperabilidade entre sistemas e
equipamentos heterogêneos
• Tornou-se o modelo arquitetural de redes
• Define, em detalhes, como dados e informações
devem ser transmitidas de uma aplicação em
uma máquina, através do meio físico (ex.
cabos), até uma aplicação em outra máquina

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O Modelo OSI - Benefícios

• Divide um problema complexo em pedaços


menores e independentes
• Permite a atuação em uma camada, sem ter de
modificar as camadas adjacentes
• Padroniza a forma como os dados devem ser
transmitidos em uma rede, minimizando o
problema causado pela heterogeneidade
• Maximiza o retorno do investimento (ROI)

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O Modelo OSI

“Amanhã, Ao Sair do Trabalho, Resolverei Entrar na Faculdade”

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A Camada de Aplicação

Funções:
• Interface com o usuário
• Geração dos dados
• Ex: HTTP, FTP, Skype,Telnet, etc.

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A Camada de Apresentação

Funções:
• Gerenciar a semântica (sintaxe) dos dados
– Ex: TLV, XML, etc.
• Conversão de dados (ASCII <> EBCDIC)
• Compressão de dados (JPEG, GIF, etc)
• Criptografia de dados

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A Camada de Sessão

Funções:
• Estabelecimento, gerenciamento e terminação
de sessões lógicas
• Implementa e gerencia mecanismos de
segurança, como AAA (authentication,
authorization, accounting)
• Ex: PAP, CHAP, PPTP, NetBIOS

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Camada de Transporte
Comunicação orientada à conexão: “3-way handshake”

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Camada de Transporte
Controle de Fluxo - Controle de Janelas

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A Camada de Rede

Funções:
• Geração e controle do “mapa lógico” da rede
(tabela de roteamento)
• Definição e gerenciamento do endereçamento
lógico dos elementos de rede
• Roteamento dos dados entre os dispositivos

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A Camada de Rede

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A Camada de Enlace

Funções:
• Geração e controle do “mapa físico” da rede (ex:
tabela MAC, em redes Ethernet)
• Definição e gerenciamento do endereçamento
físico dos elementos de rede
• Identificação de erros de transmissão
• Controle adicional de fluxo em determinados
tipos de dispositivos (ex: modems e redes sem-
fio)

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A Camada Física

Funções:
• Transmissão e recepção dos bits
• Conversão de bits em sinais elétricos, ópticos,
ondas de rádio, micro-ondas, etc.
• Definição dos procedimentos de acesso elétrico
e mecânico ao meio (conectores, pinagem,
voltagem, intensidade, etc.), assim como
requerimentos funcionais para ativação,
manutenção e desativação do canal físico entre
as pontas
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Encapsulamento de dados

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Redes Ethernet

• No início, um mesmo segmento de rede era


compartilhado por muitas máquinas
– Colisões ocorriam com frequência
• Com a introdução dos switches modernos, cada
máquina passou a ter um segmento dedicado
• O padrão Ethernet é antigo (+ 30 anos), e pouco
mudou desde a sua criação
• Apesar de não ser muito útil nos dias atuais,
mecanismos de prevenção de colisão
(CSMA/CD) fazem parte do protocolo original
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Ethernet CSMA/CD

Carrier Sense Multiple Access with Collision Detect

Meio compartilhado

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Endereçamento Ethernet

• Para que uma máquina “converse” com outra


por intermédio de uma rede Ethernet, é preciso
que elas consigam se encontrar
• Redes Ethernet são endereçadas por um
endereço físico (gravado na placa de rede),
chamado de Endereço MAC
• Este endereço possui 48 bits de extensão e é,
normalmente, notado no formato hexadecimal
– Ex: 1234.5678.90AB

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Endereçamento Ethernet

1234.5678.90AB
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Padrões Ethernet

10Base2 185ms (thinnet)


10Base5 500ms (thicknet) Legado
10BaseT 100ms (CAT3 UTP)
100BaseTX 100ms (CAT5,6,7 UTP)
100BaseFX 400ms (65.2/125µ MM Fiber)
1000BaseCX 25ms (Shielded TP)
1000BaseT 100ms (CAT5 4-pair UTP)
1000BaseTX 100ms (CAT6-7)
1000BaseSX 260ms (62.5/50µ MM Fiber)
1000BaseLX 10km (9µ SM Fiber)
1000BaseZX ~70KM (SM Fiber)
10GE/100GE (http://en.wikipedia.org/wiki/10_Gigabit_Ethernet)

[X] Base [Y], onde


X = Taxa de transmissão, e
Y = tipo de cabo

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Cabeamento Ethernet

• Full-duplex X Half-duplex
– Half-duplex usa o mesmo par para transmitir e
receber dados = maior probabilidade de colisões
– Full duplex: Um par dedicado para transmitir e outro
para receber
• Straight-trough (direto) X Crossover (cruzado)
– Switches modernos possuem portas Auto-MDIX
– Em switches mais antigos, é preciso saber que
elementos de mesma camada devem ser conectados
via cabos cruzados

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Cabeamento Ethernet

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Cabeamento Ethernet

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Cabeamento Ethernet

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Domínios de Broadcast e Colisão

• Dentro do modelo OSI, é possível mapear


alguns elementos de rede para determinadas
camadas, com base na função que eles
desempenham
– Roteadores, por exemplo, podem ser mapeados
para a camada 3 (Rede) do modelo
– Switches, por outro lado, se encaixam na camada 2
(Enlace). Isso porque switches não entendem
endereços de camada 3, apenas de camada 2 (MAC)
– Hubs são definidos na camada física (1) por serem
meros repetidores de sinal, sem qualquer inteligência
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Domínios de Broadcast e Colisão

• Alguns destes elementos possuem


características exclusivas, e importantes
– Roteadores, por exemplo, não encaminham pacotes
para redes que não constem em sua tabela de
roteamento. Ou seja, se um pacote com destino a
uma rede desconhecida chegar até ele, o router irá
descartá-lo
– Com switches, a coisa é diferente. Se um frame
chegar até o switch com um endereço MAC destino
que não seja conhecido por ele, ele irá enviar uma
mensagem para todos os elementos da rede
(broadcast) procurando pelo “dono” daquele MAC
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Domínios de Broadcast

• Como roteadores não propagam mensagens


com destino desconhecido (broadcast e
multicast seriam exemplos), dizemos que
roteadores definem “domínios de broadcast”
• Resumidamente, cada interface ativa de um
roteador encontra-se associada à um domínio
de broadcast distinto (seria até onde um pacote
com destino desconhecido chegaria antes de
ser descartado)

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Domínios de Broadcast

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Domínios de Colisão

• Switches propagam broadcast e multicast e,


portanto, não segregam estes domínios
• Por outro lado, quando switches são usados,
cada porta oferece ao dispositivo à ela
conectado a garantia de que 100% daquele
segmento de rede será usado apenas por ele
• Por este motivo, dizemos que cada porta em um
switch define um domínio de colisão próprio
– Na eventualidade de colisões, estas ocorrerão
apenas no trecho entre o switch e o dispositivo
destino
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Domínios de Colisão

• Por fim, HUBs não segregam nada, já que


apenas repetem os sinais que recebem por
todas as suas portas
• Essencialmente, um HUB é um segmento de
rede compartilhado, onde todas as máquinas
conectadas a ele dividem um mesmo segmento
• Desta forma, colisões tendem a ocorrer dentro
destes elementos

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Domínios de Colisão

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