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Cardeal Parolin confirma que a Santa Sé quer renovar o acordo

com a ditadura comunista chinesa

Via: InfoCatólica

Tradução: Igor Andrade

O cardeal Secretário de Estado, Pietro Parolin, confirmou ontem


(14/09/2020) que a Santa Sé tem intenção de renovar o acordo com a ditadura
comunista chinesa, que termina em outubro. Perguntado sobre os resultados
do mesmo, respondeu que não eram “particularmente excitantes”.

O Vaticano espera renovar, mesmo após apelo da Sociedade


Internacional de Direitos Humanos
[https://www.ofielcatolico.com.br/2020/08/sociedade-internacional-de-
direitos.html] seu acordo interino com a China sobre a nomeação de bispos,
como parte dos esforços para “normalizar” a vida da Igreja Católica na
China, disse segunda-feira o Secretário de Estado, Cardeal Pietro Parolin.

“Com a China, nosso interesse atual é normalizar a vida da Igreja tanto


quanto seja possível, para assegurar que a Igreja possa viver uma vida normal,
que para a Igreja Católica é também ter ralações com a Santa Sé e com o
Papa”, assegurou o cardeal, segundo a agência de notícias italiana AgenSIR
[https://www.agensir.it/quotidiano/2020/9/14/cina-vaticano-card-parolin-nostra-
intenzione-e-che-accordo-sulla-nomina-dei-vescovi-sia-prolungato-per-libano-
non-solo-aiuti-economici/]

Parolin indicou que este objetivo deve ter lugar “em um contexto de
coexistência pacífica, a busca da paz e a superação das tensões”.
O purpurado falou à parte com os jornalistas durante um evento
privado com o Primeiro Ministro italiano Giuseppe Conte, ocorrido na
Embaixada italiana na Santa Sé, em Roma.

Respondendo às perguntas, Parolin também indicou que a intenção do


Vaticano “é que [o acordo] se prolongue, que continuemos adotando-o ad
experimentum”.

Resultados não excitantes

“Há a mesma intenção por parte da China? Creio e espero que sim”,
disse, qualificando os resultados do acordo provisório de dois anos como
“não particularmente excitantes”.

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