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IRT em Angola

Índice

1. Legislação

2. Incidência

3. Matéria colectável

4. Taxas

5. Liquidação e pagamento

6. Obrigações fiscais e declarativas

7. Penalidades

8. Contactos

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1.
Legislação

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IRT em Angola
1. Legislação

• Lei n.º 18 /2014, de 22 de Outubro


• Lei n.º 9 /2019, de 24 de Abril
• Lei n.º 28 /2019, de 25 de Setembro
• Lei n.º 28 /2020, de 22 de Julho

Entrada em vigor: em 22 de Agosto de 2020, (30 dias após a publicação, artigo 5.º Lei 28/20, 22 de Julho)

Entrada em vigor efectiva: 01 de Setembro de 2020 (Comunicado da AGT)

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2. Incidência (Artigo 1.º)
Base de Incidência Rendimentos para efeitos de IRT

O IRT incide sobre os rendimentos por conta própria ou por conta de Todas as remunerações percebidas a título de ordenados,
outrem, expressos em dinheiro, ainda que auferido em espécie, de vencimentos, salários, honorários, avenças, gratificações, subsídios,
natureza contratual ou não contratual, periódicos ou ocasionais, fixos prémios, comissões, senhas de presença, emolumentos, participações
ou variáveis, independentemente da sua proveniência, local, moeda, em multas, custas, margens, os rendimentos comerciais e industriais,
forma estipulada para o seu cálculo e pagamento bem como outras remunerações acessórias, sem prejuízo do disposto
no artigo 2.º do presente Código.

Remunerações acessórias Outros rendimentos

São também consideradas remunerações acessórias todos os - Os abonos para falhas, os subsídios diários de representação, de
direitos, as regalias ou os benefícios patrimoniais ou financeiros não viagens ou deslocações e outras importâncias da mesma natureza;
incluídos na remuneração principal, que sejam auferidos pelos - As remunerações dos detentores de participações sociais pelo
trabalhadores ou prestadores de serviços, em função da sua desempenho de trabalho nas respectivas sociedades;
prestação de trabalho ou em conexão e que representem uma - As remunerações dos membros dos órgãos estatutários das pessoas
vantagem económica para o respectivo beneficiário. colectivas e entidades equiparadas;
- Os aumentos patrimoniais e despesas efectivamente realizadas sem
a devida comprovação da origem do rendimento;
- As remunerações pagas por partidos políticos e outras organizações
de carácter político ou social.

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2. Incidência (Artigo 2.º) Remunerações não sujeitas a IRT
Remunerações que passaram a estar sujeitas e não isentas de IRT
a partir 01 de Setembro de 2020
- Os salários e outras remunerações devidas até ao limite de Akz:
100.000,00 aos trabalhadores eventuais agrícolas nacionais e aos
- As gratificações de fim de carreira devidas no âmbito da relação trabalhadores domésticos angolanos, contratados directamente
jurídico-laboral; por pessoas singulares ou agregados familiares e inscritos na
- Os abonos para falhas; segurança social
- Os subsídios de renda de casa; - Os subsídios atribuídos por lei aos cidadãos nacionais portadores
- As compensações pagas a trabalhadores por rescisão contratual de deficiências motores, sensoriais e mentais;
- As gratificações de férias e o subsídio de natal até ao limite de 100% do - Os subsídios diários, os subsídios de representação, os subsídios
salário base do trabalhador de viagem e deslocação atribuídos aos funcionários do Estado, que
não ultrapassem os limites estabelecidos na legislação específica:
- Os subsídios de alimentação, atribuídos a trabalhadores
dependentes não incluídos na alínea j), até ao limite mensal de Kz.
30.000.00;
Remunerações não sujeitas a IRT - Os subsídios de transporte, atribuídos a trabalhadores
dependentes não incluídos na alínea j), até ao limite mensal de Kz.
30.000.00.
- As prestações sociais, pagas pelo Instituto Nacional da Segurança
Social, no âmbito da protecção social obrigatória; - O reembolso de despesas incorridas pelos trabalhadores
- As contribuições para a segurança social; dependentes de entidades sujeitas a imposto
- O abono de família, pago pela entidade empregadora, em montante industrial ou a outros regimes especiais de tributação, quando
que não ultrapasse o limite máximo de 5% do ordenado base mensal do deslocados ao serviço da entidade patronal, desde que estas
trabalhador, excluídos os trabalhadores sujeitos ao regime despesas se encontrem devidamente documentadas nos termos do
remuneratório da função pública; Código do Imposto Industrial e legislação complementar;
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2. Isenções (Artigo 2.º)
Isenções de IRT Remunerações que deixaram de estar isentas de IRT, passando
a ser tributadas em sede deste imposto

- Os rendimentos auferidos pelos agentes das missões diplomáticas e


consulares estrangeiras sempre que haja reciprocidade de - Os rendimentos auferidos pelos cidadãos nacionais com idade superior
tratamento; a 60 anos derivados do trabalho por conta de outrem

- Os rendimentos auferidos pelo pessoal estrangeiro ao serviço de - Os rendimentos auferidos por pessoas singulares que prestem serviço
organizações internacionais, nos termos estabelecidos em acordos militar e paramilitar nos órgãos de Defesa e Ordem Interna, mas apenas
ratificados pelo órgão competente do Estado. aqueles derivados dessa prestação
- Os rendimentos auferidos pelo pessoal estrangeiro ao serviço das
organizações nos termos estabelecidos nos acordos com entidades
nacionais, com o reconhecimento prévio por escrito da
Administração Geral Tributária
- Os rendimentos auferidos pelos deficientes físicos e mutilados de
guerra, cujo grau de invalidez ou incapacidade seja igual ou superior
a 50%, comprovada com a apresentação pelo contribuinte de
documentação emitida por autoridade competente para o efeito;
- Os rendimentos decorrentes do exercício das actividades previstas
nos Grupos de tributação A, B e C auferidos pelos antigos
combatentes, veteranos da pátria e deficientes de guerra, desde que
devidamente registados no Departamento Ministerial de tutela
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2. Incidência – Grupos de Tributação (Artigo 3.º)
Grupo A Grupo B

- Todas as remunerações percebidas pelos trabalhadores por conta de No grupo B incluem-se todas as remunerações percebidas pelos
outrem e pagas por uma entidade patronal por força do vínculo laboral trabalhadores por conta própria que desempenhem, de forma
como definido nos termos da Lei Geral de Trabalho; independente, actividades constantes da lista de profissões anexa à
- Os rendimentos dos trabalhadores cujo vínculo de emprego se encontra presente Lei.
regulado pelo regime jurídico da função pública Passaram a incluir a Lista anexa as seguintes profissões:
- Os rendimentos auferidos por titulares dos órgãos sociais das pessoas 11. Cabeleireiros
colectivas 12. Massagistas
13. Disco -Jóquei (DJ) ou Disc Jockey
14. Correctores e mediadores
15. Árbitros Desportivos
Grupo C 16. Treinadores Desportivos
17. Preparadores Físicos;
18. Comentaristas, Colunistas e Articulistas;
No Grupo C todas as remunerações percebidas pelo desempenho de 19. Árbitros, Mediadores, Conciliadores e outros intervenientes nos
actividades industriais e comerciais que se presumem, todas as constantes processos de resolução extra-judicial de conflitos
na tabela de lucros mínimos em Vigor.

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3.
Matéria colectável

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3. Matéria colectável – Grupos de Tributação (Artigos 7.º, 8.º e 9.º)
Grupo A (art.º 7.º) Grupo B (art.º 8.º)

Todas as remunerações expressas em dinheiro ou em espécie, de


natureza contratual ou não contratual, periódicas ou ocasionais, fixas ou - Se os rendimentos forem pagos por pessoas singulares, colectivas
variáveis, independentemente da sua proveniência local, moeda, forma ou equiparadas que possuam contabilidade ou modelo de
estipulada para o seu cálculo e pagamento, auferidas pelos contabilidade simplificada, a matéria colectável corresponde ao
trabalhadores por conta de outrem, considerando as seguintes valor do serviço;
deduções:
- Contribuições obrigatórias para a Segurança Social; - Se os rendimentos forem pagos por entidades sem contabilidade,
- Componentes remuneratórias não sujeitas ou isentas. a matéria colectável é apurada pelo próprio sujeito passivo, com
base na sua contabilidade, modelo de contabilidade simplificada,
Grupo C (art.º 9.º) registos disponíveis sobre compras e vendas ou serviços prestados;
- Caso não seja possível determinar a matéria colectável, nos termos
anteriores, a mesma deve corresponder às vendas e serviços
- O rendimento colectável dos contribuintes do Grupo C é o que
prestados ou às compras e serviços adquiridos;
corresponde à sua actividade na Tabela dos Lucros Mínimos;
- Em caso de inobservância do referido anteriormente, a AGT apura
- Sempre que o contribuinte verifique, com base em quaisquer meios,
a matéria colectável com base nos dados de que disponha;
que o seu volume de facturação é 4 (quatro) vezes superior ao valor
máximo correspondente, à sua actividade na Tabela dos Lucros Mínimos, - Não é aceite a transferência do encargo fiscal do trabalhador para
a matéria colectável corresponde ao volume de vendas de bens e a esfera da entidade patronal, não podendo ser atribuído ao
serviços não sujeitos à retenção na fonte, no decorrer do exercício. trabalhador rendimento líquido disponível superior ao valor
constante do seu contrato de trabalho a título de remuneração
- Em caso de incumprimento do ponto anterior, a AGT apura o imposto,
ao qual acresce a multa correspondente a 25% do imposto apurado com
base na Tabela dos Lucros Mínimos © 2019. Para mais informações consulte SPAFC – Gestão & Contabilidade, Lda. ou visite www.spafc-angola.com 10
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3. Matéria colectável – Grupos de Tributação (Artigos 7.º, 8.º e 9.º)
Situações comuns aos Contribuintes dos Grupos B e C (art.º 8.º e 9.º)

- Se possuírem contabilidade sujeitam-se, com as devidas adaptações, às regras aplicáveis ao apuramento da


matéria colectável dos contribuintes do regime geral do imposto industrial
- Se possuírem modelo de contabilidade simplificada ou livro de registo de compra e venda, têm direito a
deduzir até 30% dos custos incorridos
- Se não possuírem contabilidade, modelo de contabilidade simplificada ou livro de registo de compra e venda e
serviços prestados não têm direito à dedução de custos, devendo a taxa do imposto incidir sobre todo o
rendimento

Outras situações comuns aos Contribuintes dos Grupos B e C (art.º 8.º e 9.º)

- Quando o contribuinte preste serviços ou contrate serviços sujeitos à retenção na fonte, nos termos do
presente Código ou do Código do Imposto Industrial, a matéria colectável corresponde ao valor do serviço
- Os serviços prestados sujeitos a retenção na fonte não concorrem para a determinação da matéria colectável
(nas situações dos artigos 8.º, n.º 1, alínea a) e 9.º, n.º 2)

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4.
Taxas

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4. Taxas – Grupos de Tributação (Artigo 16.º)
Grupo A
TABELA DO IRT
N.º GRUPOS DE RENDIMENTO TAXA
1.º Escalão Até a 70 000 Parcela Fixa Excesso de
2.º Escalão De 70 001 a 100 000 Parcela Fixa 3 000 10,0% Excesso de 70 000
3.º Escalão De 100 001 a 150 000 Parcela Fixa 6 000 13,0% Excesso de 100 000
4.º Escalão De 150 001 a 200 000 Parcela Fixa 12 500 16,0% Excesso de 150 000
5.º Escalão De 200 001 a 300 000 Parcela Fixa 31 250 18,0% Excesso de 200 000
6.º Escalão De 300 001 a 500 000 Parcela Fixa 49 250 19,0% Excesso de 300 000
7.º Escalão De 500 001 a 1 000 000 Parcela Fixa 87 250 20,0% Excesso de 500 000
8.º Escalão De 1 000 001 a 1 500 000 Parcela Fixa 187 250 21,0% Excesso de 1 000 000
9.º Escalão De 1 500 001 a 2 000 000 Parcela Fixa 292 250 22,0% Excesso de 1 500 000
10.º Escalão De 2 000 001 a 2 500 000 Parcela Fixa 402 250 23,0% Excesso de 2 000 000
11.º Escalão De 2 500 001 a 5 000 000 Parcela Fixa 517 250 24,0% Excesso de 2 500 000
12.º Escalão De 5 000 001 a 10 000 000 Parcela Fixa 1 117 250 24,5% Excesso de 5 000 000
13.º Escalão Acima 10 000 001 Parcela Fixa 2 342 250 25,0% Excesso de 10 000 000

Grupos B e C

- Ao rendimento sujeito à retenção na fonte nos grupos B e C aplica-se a taxa de 6,5%;


- À matéria colectavel dos grupos B e C, não sujeita à retenção na fonte aplica-se a taxa de 25%.
- Serviços pagos a pessoas colectivas não residentes sem estabelecimento estável em Angola aplica-se a taxa de 15%

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5.
Liquidação e Pagamento de IRT

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5. Liquidação e Pagamento – Grupos de Tributação (Artigos 10.º e 11.º)
Grupo A Grupo B

Liquidação: Liquidação:
Efectuada mensalmente pela entidade responsável pelo pagamento (1) Pela entidade pagadora de rendimentos, mediante retenção na
destes rendimentos, após as deduções previstas, pela aplicação da fonte, se os forem pagos por pessoas singulares ou colectivas que
tabela de taxas de IRT possuam contabilidade ou modelo de contabilidade simplificada
(2) Pelo contribuinte, se os rendimentos forem pagos por entidades
Pagamento: sem contabilidade.
O IRT devido deve ser entregue pela entidade empregadora, até ao final Pagamento:
do mês seguinte ao do pagamento do rendimento. - Pela entidade pagadora dos rendimentos, até ao final do mês
seguinte ao do pagamento, quanto aos rendimentos liquidados em (1)
Grupo C - Pelo titular do rendimento, até ao final do mês (Março) em que deve
ser entregue a declaração anual de rendimentos, quanto aos
rendimentos liquidados em (2)
Liquidação:
(1) Pelo contribuinte, nos casos referidos nos n.ºs 1 e 2 do artigo 9.° do
CIRT, no que respeita aos rendimentos auferidos no ano anterior; Autofacturação – Comum aos Grupos B e C
(2) Pela entidade pagadora dos rendimentos, mediante retenção na fonte,
nos casos referidos no número 4 do artigo 9.º da presente Lei (serviços Os contribuintes dos grupos B e C, que se substituem na emissão de
prestados sujeitos a retenção na fonte nos termos do CIRT ou CII) facturas aos respectivos fornecedores ou prestadores de serviço no
Pagamento regime da auto-facturação devem no momento do efectivo pagamento,
Pelo titular de rendimentos, até ao último dia útil do mês de Março, efectuar a retenção na fonte não liberatória de 2% ou 6,5%,
quanto aos rendimentos liquidados em (1) respectivamente, sobre o valor global da auto-factura, bem como
Pela entidade pagadora dos serviços sujeitos a retenção na fonte, até ao proceder à respectiva entrega nos cofres do Estado, dentro de 5 dias
final do mês seguinte ao do respectivo pagamento, quanto aos após a retenção.
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rendimentos liquidados em (2)
6.
Obrigações fiscais e declarativas

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6. Obrigações fiscais e declarativas – Grupos de Tributação (Artigo 12.º)
Entidades pagadoras de rendimentos aos titulares dos Titulares dos rendimentos - Grupo B
Grupos A, B e C

Devem entregar uma Declaração anual - Modelo 2;


Devem entregar uma Declaração - Modelo 1
No mês de Fevereiro; Até ao final do mês de Março,
Consta a seguinte informação, discriminada por beneficiário, relativa ao Em que devem discriminar todas as remunerações auferidas no decurso
exercício fiscal anterior: do ano fiscal anterior.
- Nome completo e morada do beneficiário do rendimento;
- Número de identificação fiscal do beneficiário;
- Número de Segurança Social do beneficiário; Titulares dos rendimentos - Grupo C
- Valor global dos rendimentos pagos;
- Montante total de imposto pago no exercício anterior.
Devem entregar uma Declaração modelo oficial
Até ao final do mês de Março,
Discriminando as vendas e os serviços prestados e as compras
efectuadas e os serviços contratados não sujeitos a retenção, realizados
no decurso do ano fiscal anterior.

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7.
Penalidades

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7. Penalidades
Transgressões Penalidades

(1) A falta, inexactidão e omissões nas várias declarações fiscais (art.º 27.º)
(2) Para os contribuintes dos Grupos B e C os atrasos superiores a 30 dias,
contados a partir de 1 de Abril de cada ano, na apresentação da escrita e (1) Multas previstas no CGT
da declaração fiscal (art.º 28.º, n.º 1)
(2) Multas previstas no CGT, no mínimo de 50.000 Akz
(3) Vencido o prazo de 30 dias, a AGT notifica o contribuinte para
regularizar a sua escrita e apresentar a declaração, dentro do prazo dos 30 (3) Multa adicional de 100.000 Akz
dias subsequentes (art.º 28.º, n.º 2)
(4) Se, relativamente ao exercício económico seguinte, o contribuinte não (4) Multa de 300.000 Akz e 500.000 Akz, respectivamente
observar os prazos referidos nos números anteriores. (art.º 28.º, n.º 3).
(5) Multa de 4.000 Akz por cada nome
(5) Falta de entrega da declaração modelo 2 pelas entidades pagadoras de
rendimentos (art.º 28.º, n.º 4) (6) Multa nos termos do CGT

(6) Falta de inscrição no Registo Geral de Contribuintes dos titulares de


rendimentos Grupo B (art.º 23.º, n.º 2)

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7. Penalidades
Transgressões Penalidades

(7) Não sendo conservados os documentos contabilísticos e de suporte às


declarações fiscais, e o registo na forma e no prazo de 5 anos (art.º 29.º) (7) Multa de 200.000 Akz
(8) As omissões na escrituração dos registos e as informações fraudulentas (8) Multa nos termos do CGT e Legislação Penal
(art. 22.º, n.º 3)
(9) Sancionado nos termos do CGT
(9) Falta de emissão dos recibos de remunerações (art. 35.º, n.º 3)
(10) Responsabilidade solidária - Retenção na fonte
(10) Pelas omissões, inexactidões e outras infracções tributárias são
responsáveis, solidariamente entre si e com a entidade patronal, os (11) Multa nos termos do CGT no mínimo 50.000 Akz
gerentes e administradores das pessoas colectivas de direito privado, bem
como os gestores das pessoas colectivas de direito público (art.º 30.º) (12) Multa igual ao dobro do valor do imposto em falta,
Sem prejuízo de procedimento criminal, se se presumir a
(11) Falta de retenção na fonte do imposto pelas entidades pagadoras de existência de crime
rendimentos (art.º 31.º).
(12) A falta de entrega do imposto ou a entrega de quantia inferior à retida

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IRT em Angola
7. Penalidades
Transgressões Penalidades

(13) As anulações ou rectificações de liquidações de imposto efectuadas sem


observância do artigo 10.º (Método de liquidação do imposto) são (13) Multa igual ao dobro do valor do imposto em falta,
equiparadas à falta de entrega do imposto (art.º 33.º) sem prejuízo de procedimento criminal se se presumir a
existência de crime
(14) Em caso de incumprimento pelos contribuintes do Grupo C quanto ao
apuramento da matéria colectável, a AGT apura o imposto devido, nos (14) Multa correspondente a 25% do imposto apurado com
termos nele previsto (art.º 9.º, n.º 3) base na Tabela dos Lucros Mínimos

(15) Quando o cumprimento da obrigação fiscal se efectuar voluntariamente (15) Multas anteriores reduzidas a 50%
dentro 30 dias subsequentes àquele em que deveria ter sido feito (art.º 34.º).

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8.
Contactos

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Impostos em Angola

Serviços disponíveis

(1) Elaboração de pareceres de âmbito tributário;

(2) Contencioso tributário no âmbito de exercício do direito de audição


prévia à liquidação de impostos, reclamações administrativas tributárias e
recursos hierárquicos, face às notificações da Administração Geral Tributária;

(3) Auditoria tributária: Elaboração de inspecção tributária com o


levantamento do diagnóstico das contingências fiscais e da apresentação de
soluções de forma a minimizar o risco tributário perante uma eventual
fiscalização da Administração Geral Tributária

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