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Pontos Principais Topicos 1 A 3 Com Respostas
Pontos Principais Topicos 1 A 3 Com Respostas
Pontos Principais das aulas anteriores de EAM (Tópicos 1, 2 e 3), realizadas presencialmente:
- Para os diversos tipos de estudos em saúde (tranversal, caso-controle, coortes, ensaio clínico)
utiliza-se muito o indicador de proporções: de doentes, de resultados positivos, de óbitos, de
pacientes curados, etc
-Tais proporções são usadas como estimativas de probabilidades, no caso usando a definição
de probabilidade como frequência relativa (probabilidade empírica).
Ex. de incerteza:
Um estudo registrou que a probabilidade da mamografia como teste de triagem para detecção de câncer de mama
dar positivo, para pacientes sabidamente com câncer, é de 0,85, enquanto que a probabilidade de dar negativo para
pacientes sabidamente sem câncer é de 0,80...
- Probabilidades condicionais P (A|B) são as mais utilizadas em Medicina (prob. do teste dar
positivo, dado que o paciente ..., por exemplo). Como visto no Tópico 3:
P(A|B) = Prob. condicional de ocorrer evento A, dado que evento B ocorreu = Probabilidade de A, dado B
- Representar o evento E como ELISA + e E’ como ELISA -, assim com D para os sabidamente
acometidos pela Covid-19 e D’ para os sabidamente não acometidos pela Covid-19.
Covid-19
Total
Sim (D) Não (D’)
+ (E) 30 23 53
IgG
- (E’) 0 615 615
Total 30 638 668
- Dado que o resultado do teste ELISA do laboratório Emory realizado em uma amostra
de sangue dentre as 668 disponíveis para o ensaio é negativo, qual a probabilidade de
ser um falso negativo?
P(D|E’) = 0/615 = 0
- Dado que o resultado do teste ELISA do laboratório Emory realizado em uma amostra
de sangue dentre as 668 disponíveis para o ensaio é negativo, qual a probabilidade de
ser um verdadeiro negativo?
- Dado que o resultado do teste ELISA do laboratório Emory realizado em uma amostra
de sangue dentre as 668 disponíveis para o ensaio é positivo, qual a probabilidade de
ser um falso positivo?
- Dado que o resultado do teste ELISA do laboratório Emory realizado em uma amostra
de sangue dentre as 668 disponíveis para o ensaio é positivo, qual a probabilidade de
ser um verdadeiro positivo?
Um grupo de pesquisadores efetuou um ensaio clínico para avaliar a efetividade do dronabinol canabinóide sobre a dor
neuropática central em pacientes com esclerose múltipla, visto que este efeito ainda não tinha sido investigado
anteriormente. Para tanto, utilizaram um ensaio aleatorizado duplo-cego de desenho cruzado, controlado por placebo.
A intervenção consistiu na administração oral de dronabinol, com dose máxima diária de 10 mg, ou do placebo
correspondente. Os períodos de tratamento duravam três semanas cada, e eram separados por um período de
‘limpeza’ (washout) de três semanas. A utilização de quaisquer analgésicos, com a exceção de paracetamol, foi
proibida pelo menos uma semana antes do início do ensaio. O desfecho primário de interesse foi a
intensidade da dor espontânea na última semana de cada período de tratamento. Esta dor era medida com o auxílio de
uma escala numérica representada em uma régua, onde cada paciente indicava a intensidade de dor percebida. Os
pesquisadores relataram que, comparado ao placebo, o dronabinol apresentou um efeito analgésico significativo maior
sobre a dor central em pacientes com esclerose múltipla. Embora os efeitos tenham sido modestos, os mesmos foram
considerados clinicamente significativos. O número de pacientes com efeitos adversos foi maior durante o tratamento
com a droga do que com o placebo, em especial na primeira semana de tratamento. A habilidade funcional dos
pacientes, no que diz respeito à esclerose múltipla, não sofreu alteração.
Critérios inclusão e
exclusão e aleatorização (n)
Droga Placebo
(dronabinol)
Perdas Perdas
(3 semanas) (3 semanas)
Droga Placebo
(dronabinol)
canabinóide
Perdas Perdas
Amostra final
n’