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Resumo Partindo dos materiais disponibilizados na recente edição Sebastianismo e Quinto

Império (Ática, 2011), propõe-se uma leitura dos textos pessoanos que se debruçam sobre o
autoproclamado «nacionalismo mystico» do autor de Mensagem. O trabalho no espólio da Biblioteca
Nacional de Portugal e na Biblioteca Particular do poeta à guarda Casa Fernando Pessoa permite
novas abordagens deste assunto, frequentemente considerado marginal. A temática vê-se integrada
nas questões centrais da obra, nomeadamente o fenómeno da proliferação da escrita através de
autores ficcionais. Tendo por base uma nova organização dos textos que toma em consideração as
suas características materiais, o artigo apresenta um comentário sobre o modo como Pessoa abordou
progressivamente o mito da identidade nacional. Esta abordagem revela paralelos com outros tipos de
escrita pessoana, remetendo ainda que não necessariamente para uma unidade absoluta pelo menos
para traços comuns que permitem entender melhor facetas vistas amiúde como incompatíveis

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