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A primeira passagem bíblica sobre a música: Gên.

4:21
O “pai dos instrumentos musicais era juval, filho de Lameque (7 gerações após Adão) e
inventou a lira e a flauta.

Após a libertação do povo de Israel, Miriã conduziu as mulheres em danças e cânticos,


como forma de celebração pela vitória do Senhor frente aos Egípcios. (Ex. 15:20-21)

Era também costume enviar pessoas nos caminhos, celebrando com música, como
forma de boas-vindas.

Saul encontrou um grupo de profetas que profetizavam acompanhados de


instrumentos musicais (1 Sam. 10:5)

A música na bíblia era divida em instrumental (Sal. 33:2-3 e 150) e vocal (Sal. 98:5 ; 2
Sam. 19:35 ; At 16:25) e em Salmos 55, encontramos instruções para os regentes
quanto aos instrumentos musicais e as melodias que deveriam ser utilizados para
acompanhamento.

A música nos templos bíblicos era um estilo de vida e que estava incluída em quase
todas as actividades do quotidiano e não só como adoração no dia de sábado. A
execução da música também está associada á cura, como aconteceu com Davi e Saul

O maior músico que encontramos na bíblia é o rei David, que compôs vários salmos e
promoveu o uso de instrumentos, instituir guias de canto e regentes de música (1 Cr.
15 e 16)

A música no templo não era deixada ao acaso e era dada muita atenção á organização
no templo de Jerusalém. Em I de Crônicas temos o exemplo do quão organizado e
cuidado era o ministério da música, falando que cerca de 4000 pessoas faziam parte da
“academia de música” (23:5) e que 288 era profissionais (25:7), revezando-se no
serviço no templo. Fala que eles e seus parentes eram capacitados e capazes para o
ministério de louvor.

O propósito do músico bíblico não era apenas dirigir sua música a Deus, mas ter a
certeza de que a sua música iria seu um louvor que agradava a deus. “Que as palavras
da minha boca e a meditação do meu coração sejam agradáveis a ti, Senhor, minha
Rocha e meu Resgatador!” (Salmos 19:14). O que vemos acontecendo aqui não é uma
preocupação para deleitar ou entreter a platéia ou a si próprio, mas sim um esforço
intencional para produzir uma música que seja digna dAquela a quem ela é dirigida.
Música Profana:

Rock n’ Roll: nasceu em 1945, nos EUA e desde cedo o seu foco era descrever, em
forma de gíria, o acto sexual.

Anos 60: perversão sexual


Anos 70: luta para o uso livre de drogas
Anos 80: punk, que inspirava á violência
Anos 80-90: começam a misturar directamente com a religião e seu sentimento,
fazendo espécie de “cultos” em seus concertos e afirmando que eles eram o Messias.

Alguns cientistas realizaram uma pesquisa sobre os efeitos da música rock e usaram
um rato, uma planta e uma vaca. Colocaram altifalantes na zona de cada animal e o
resultado foi o seguinte: o rato não aguentou a música, a planta se inclinou
completamente para o lado oposto e a vaca produziu metade do leire que produzia
normalmente.

Algumas frases que se encontra em músicas rock:


- Queen: em Bohemian Rhapsody existe uma afirmação de que Satanás/belzebu
separou um diabo só para eles.
- Rolling Stones: a revista New Week chamou Mike Jagger de “Lúcifer do Rock” e tem
um álbum que se intitula “Their Satanic Majesties Request” / Vossas Majestades
Satânicas e com uma música cujo título é “Sympathy for the Devil” / Simpatia pelo
Diabo.
- Kiss ou Knights in Satan Service (Cavaleiros a serviço de satanás)
- Beatles: em 1966 afirmaram “O cristianismo passará. Hoje somos mais populares que
Jesus cristo”
- Raul Seixas (cantor brasileiro): tem várias músicas em que exalta a satanás e
considera o diabo como o pai do rock.

Estilos de Música:
- Blues: Gênero criado por escravos negros que trabalhavam nas plantações do sul dos
Estados Unidos com muito melancolismo pela saudade de sua terra, as desgraças da
vida e dos amores.

Funk - Gênero musical que, no inglês coloquial, significa “forte odor, particularmente
sexual”. As letras possuem um estilo agressivo. No começo dos anos 70, o uso de
sintetizadores dá nova força ao funk e possibilita o aparecimento da disco music no
decorrer da década, que surge entre os negros e gays e vira moda nas danceterias. No
Rio de Janeiro incentivam o tráfico de drogas e o sexo.

Heavy Metal - Tratam de traumas pessoais, depressão, letras agressivas e


escatológicas, morte, tragédias românticas, gemidos, apologia ao ódio à mulher, ao
ocultismo, ao uso das drogas, ao suicídio e à revolta adolescente.
Psicodálica - Explora bastante a loucura, obsessão, drogas psicoativas, imagens,
alucinações e melancolia. Incluem músicas instrumentais muito longas e efeitos
sonoros especiais, tais como vozes repentinas durante a música e risos imotivados
trazendo como referência quadros clínicos de alucinação ou desespero.

Rap - Gênero musical, onde as letras utilizam gírias dos guetos e das gangues. O rap
combina-se com a arte visual dos grafites. Entediados com a disco music, e por não ter
dinheiro para dançar nos clubes, os jovens negros e hispânicos se apropriam do funk
pesado da disco, extraem mostras de suas músicas favoritas e as mixam em seus
próprios arranjos, usando-as como base musical de suas apresentações.

Reggae - Gênero musical nascido na Jamaica. As letras contêm forte crítica social à
situação dos negros jamaicanos, à pobreza no terceiro mundo e à religiosidade. A
temática recebe grande influência do movimento jamaicano religioso Rastafari, que
prega a superação da miséria dos negros por meio da atuação política e espiritual, e
que tem o uso da maconha seu elemento de transcendência mística e filosófica. O
movimento é iniciado pelo padre jamaicano Marcus Mosiah Garvey (1887- 1940), que
abandona a idéia de harmonia racial, defendendo que os negros deveriam voltar à
África. O nome é uma referência ao imperador etíope Ras Tafari Makonnen, coroado
em 1930 e considerado líder espiritual dos mais fanáticos rastafaris jamaicanos por
muitos anos.

Samba – Influenciado pelos africanos vindo da Bahia para o Rio de Janeiro, surgiu nos
terreiros de candomblé das primeiras favelas do estado. Seu erotismo escandaliza a
aristrocacia do Rio de Janeiro no final do século XIX

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