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Engenharia de Produção

Automação Industrial e
Sistemas de Manufatura

Professor Me. Murillo Magan


Engenharia de Produção – Automação Ind. e Sist. Manuf.

Introdução ao CLP
Automação Industrial: consiste em um conjunto de otimizações
aplicadas a um determinado processo de manufatura, tornando-o
autônomo, ou seja, com a menor interferência humana possível.
Portanto, a Automação Industrial é:
• conjunto de equipamentos e tecnologias;
• máquina ou processo industrial trabalhando automaticamente;
• com a mínima intervenção do homem;
• cabendo o papel de projetar, programar, parametrizar e supervisionar o
processo;
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Introdução - Automação Industrial

Século XVIII – Década de 60

1ª Revolução Industrial: artefatos mecânicos,


munidos de sistemas hidráulicos e pneumáticos
passaram a ser aplicados nas linhas de produção,
reduzindo esforços dos operadores e aumentando
a precisão no controle dos processos e
equipamentos;
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Introdução - Automação Industrial

Século XX – Década de 10

2ª Revolução Industrial: houve o início da


produção em série, sobretudo das técnicas
desenvolvidas e aplicadas por Henry Ford em
sua linha de montagem de automóveis. Seu
objetivo foi diminuir o preço de seus automóveis
através de técnicas mais eficientes de produção.
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Introdução - Automação Industrial

Entretanto, havia alguns inconvenientes:

 O espaço ocupado era imenso;


 O trabalho com variáveis analógicas era
limitado;
 Dificuldade no diagnóstico de falhas;
 Impossibilidade de alterações no sistema;
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Introdução - Automação Industrial


Século XX – Década de 40
Então, a eletrônica entra em cena:
 Criação do transistor, um componente eletrônico
capaz de controlar a passagem da corrente elétrica
em determinados sistemas;
 Desenvolvimento dos primeiros computadores
industriais;
 A indústria começa a trabalhar com equipamentos
de controle;
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Introdução - Automação Industrial

Século XX – Década de 60

3ª Revolução Industrial: as indústrias automobilísticas produziam em


massa, com rapidez e qualidade, mas não ofereciam muitas opções aos
clientes, já que a linha de produção não era flexível. Percebendo as
necessidades do mercado, a General Motors (GM) solicitou à um grupo
comandado por Richard Morley (fundador da Modicon) que
confeccionasse um produto que conferisse versatilidade à produção.
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Introdução - Automação Industrial


Século XX – Década de 60

Dessa forma surge o CLP (Controlador Lógico


Programável), promovendo então:
 Controle discreto (On-Off);
 Economia de espaço e energia;
 Indicadores de diagnóstico (manutenção);
 Facilidade de alteração no processo, modificando
Richard Morley – Fundador da Modicon
apenas a programação e não a arquitetura elétrica;
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Introdução - Automação Industrial


Século XXI – Dias de hoje

À medida que o CLP foi incorporado nas indústrias,


evoluiu e adquiriu novas funções e hoje é capaz de
executar:
 Sequenciamento;  Controle analógico;
 Temporização;  Regulação PID;
 Contagem;  Lógica Fuzzy;
 Manipulação de dados;
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CLP – Controlador Lógico Programável

• É definido pela IEC como:

“Um sistema eletrônico operando digitalmente, projetado para uso


em uma ambiente industrial, que usa uma memória programável
para a armazenagem interna de instruções orientadas para o
usuário com o objetivo de implementar funções específicas, tais
como lógica, sequencial, temporização, contagem e aritmética.
Controlam, através de entradas e saídas digitais, ou analógicas,
vários tipos de máquinas ou processos.”
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CLP – Controlador Lógico Programável

Estrutura de um CLP
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Dispositivos de Entrada de Sinal

• São dispositivos que enviam informações (sinais elétricos) ao sistema por meio de
uma ação muscular, mecânica, elétrica, eletrônica ou uma combinação entre elas;
• Alguns exemplos desses elementos são: botoeiras, chaves fim-de-curso, sensores
de proximidade, pressostatos, termopares, chaves de nível, contatos auxiliares de
bobinas, etc.;
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Dispositivos de Entrada de Sinal


Botoeiras

• São chaves acionadas manualmente, constituídas por: botão, contato NA


(normalmente aberto) ou contato NF (normalmente fechado). Quando o botão
é pressionado, invertem seus contatos, e quando este for solto, voltam à
posição inicial;
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Dispositivos de Entrada de Sinal


Chaves Fim-de-curso

• São chaves acionadas mecanicamente, por meio de um rolete mecânico, ou


gatilho (rolete escamoteável), fazendo com que seus contatos sejam invertidos ao
serem acionados. Geralmente são posicionadas no decorrer de um percurso de
uma determinada máquina para verificar a posição de um determinado dispositivo
móvel do processo;
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Dispositivos de Entrada de Sinal


Sensores de Proximidade

• São chaves eletrônicas que enviam um sinal ao detectar a proximidade


de um objeto, sejam em esteiras, hastes de cilindros ou cabeçotes de
máquinas;

• Essa proximidade é ajustada através da sensibilidade de cada sensor.


Existem vários tipos de sensores, como ópticos, indutivos, capacitivos,
magnéticos, ultrassônicos, etc.;
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Dispositivos de Entrada de Sinal


Sensores de Proximidade
Ópticos

• São sensores cujo funcionamento baseia-se na emissão e recepção de


um feixe de luz, que são emitidos pelo transmissor e refletem na
superfície do objeto detectado, retornando ao elemento receptor;

• São divididos em três tipos distintos: barreira (transmissão), reflexão


difusa e retro reflexão;
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Dispositivos de Entrada de Sinal


Sensores de Proximidade
Ópticos
Barreira

• Esse sensor possui o emissor e o receptor montados em dispositivos separados. Ao


serem alinhados, os dois componentes criam entre si um barreira de luz. A presença
de um objeto interrompe essa barreira fazendo com que o sensor seja ativado;
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Dispositivos de Entrada de Sinal


Sensores de Proximidade
Ópticos
Reflexão Difusa

• Esse sensor possui o emissor e o receptor montados no mesmo dispositivo. A luz


enviada pelo emissor cria uma região ativa cuja presença de um objeto faz com que
a luz seja refletida de forma difusa, de volta ao receptor, ativando o sensor;
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Dispositivos de Entrada de Sinal


Sensores de Proximidade
Ópticos
Retro reflexão

• Nesse sensor, o emissor e receptor também estão montados no mesmo corpo. Um


feixe de luz é estabelecido entre o emissor e o receptor por intermédio do refletor. O
sensor é ativado quando o objeto interrompe o feixe de luz. O objeto detectado pode
deixar passar uma baixa intensidade luminosa desde que o limiar de detecção seja
atingido;
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Dispositivos de Entrada de Sinal


Sensores de Proximidade
Indutivos

• São sensores que utilizam um campo de frequência com um oscilador e uma


bobina. A presença de um objeto metálico altera esse campo e o circuito eletrônico
do sensor pode descobrir a alteração, detectando então a passagem do objeto
metálico;
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Dispositivos de Entrada de Sinal


Sensores de Proximidade
Capacitivos

• São sensores projetados para operar gerando um campo eletrostático e detectando


mudanças nesse campo, que acontecem quando um objeto se aproxima da face
ativa. Nesse momento, aumenta a capacitância do circuito com a ponta de
compensação, e ao atingir o valor determinado, o oscilador é ativado, o que ativa o
circuito de saída e faz com que o sensor comute seus contatos;
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Dispositivos de Entrada de Sinal


Sensores de Proximidade
Magnéticos

• São sensores que se baseiam no uso de campos magnéticos, convertendo esses


campos em um sinal elétrico do tipo digital ou analógico. Baseiam-se no efeito Hall e
na ampola Reed;
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Dispositivos de Entrada de Sinal


Sensores de Proximidade
Magnéticos

• A ampola Reed é projetada de modo que a presença de um ímã permanente na


região do sensor ative a chave (fecha ou abre o contato), enviando um sinal para o
sistema de controle;
• Já sensores de efeito Hall atuam quando aplicamos na superfície do sensor uma
determinada tensão, e na aproximação de algum ímã (objeto), é gerada uma
intensidade de fluxo magnético, variando a corrente nas extremidades do sensor;
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Dispositivos de Entrada de Sinal


Sensores de Proximidade
Ultrassônicos

• São sensores que operam enviando sinal de ultra-som da face do sensor. Se um


alvo é colocado na frente do sensor e está dentro de sua escala, o sinal é refletido
pelo alvo e retorna ao sensor. O retorno desse sinal chama-se eco e, quando
acontece, o sensor detecta se um alvo está presente pela medida do tempo de
atraso entre o sinal transmitido e o eco;
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Dispositivos de Entrada de Sinal


Termopares

• São sensores de temperatura constituídos de dois metais distintos que, unidos por
sua extremidade, formam um circuito fechado. Os fios são soldados em um
extremo, ao qual se dá o nome de junção de medição; a outra extremidade,
chamada junção de referência, é levada ao instrumento medidor por onde flui a
corrente gerada, devido ao aparecimento de uma F.E.M. Existe hoje oito tipos de
combinações de metais: S, R, B, J, K, N, T e E;
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Dispositivos de Entrada de Sinal


Termopares
• Termopares S:
 Composição: 90% Platina – 10% Ródio (+) / Platina (-);
 Faixa de utilização: 0 a 1600ºC;
• Termopares R:
 Composição: 87% Platina – 13% Ródio (+) / Platina (-);
 Faixa de utilização: 0 a 1600ºC;
• Termopares B:
 Composição: 70% Platina – 30% Ródio (+) / 94% Platina – 6% Ródio(-);
 Faixa de utilização: 600 a 1700ºC;
• Termopares J:
 Composição: Ferro (+) / Cobre – Níquel (-);
 Faixa de utilização: -40 a 750ºC;
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Dispositivos de Entrada de Sinal


Termopares
• Termopares K:
 Composição: Níquel – Cromo (+) / Níquel - Alumínio (-);
 Faixa de utilização: -200 a 900ºC;
• Termopares N:
 Composição: Níquel – Cromo - Silício (+) / Níquel - Silício (-);
 Faixa de utilização: -200 a 1200ºC;
• Termopares T:
 Composição: Cobre (+) / Cobre – Níquel (-);
 Faixa de utilização: -200 a 350ºC;
• Termopares E:
 Composição: Níquel - Cromo (+) / Cobre – Níquel (-);
 Faixa de utilização: -200 a 900ºC;
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Dispositivos de Entrada de Sinal


Chave de Nível

• Baseiam-se na mudança de altura de um flutuador colocado na superfície do


líquido. Seu movimento pode transmitir uma informação contínua, que possibilita o
conhecimento da altura efetiva, realizado por roldanas, contrapesos e escalas.
Também pode transmitir informações discretas, como a chave bóia, que possui
braço de alavanca e flutuador;
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Dispositivos de Entrada de Sinal


Contatos Auxiliares de Contatores

• São utilizados para transmitirem um sinal digital a algum controlador quando sua
bobina é energizada. Assim, o controlador certifica-se que o contator foi realmente
acionado, servindo como uma realimentação do sinal de acionamento. Muito
utilizado para se ter a certeza que um contator, ou motor, foi acionado, funcionando
como uma segurança do acionamento;
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Dispositivos de Saída de Sinal

São dispositivos que recebem informações (sinais elétricos) enviadas pelo


sistema, com a finalidade de auxiliar ou até mesmo realizar diretamente
um trabalho elétrico, mecânico, pneumático ou hidráulico, em uma
máquina ou processo industrial;

Alguns exemplos desses elementos são: atuadores (cilíndros)


pneumáticos, contatores (bobinas), válvulas direcionais, relés, solenóides
de válvulas, inversores de frequência, soft starters, lâmpadas,
resistências, sirenes, entre outros;
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Dispositivos de Saída de Sinal


Válvulas Direcionais

• São dispositivos de controle que, ao receberem um impulso pneumático, mecânico


ou elétrico, permitem que haja fluxo de energia para alimentar algum elemento do
automatismo. Assim, ao serem acionadas, o fluido (ar ou líquido) existente no
sistema consegue passar pela válvula, atuando o elemento posterior.
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Dispositivos de Saída de Sinal


Atuadores Pneumáticos

• Também chamados de cilíndros, são elementos mecânicos que, por meio de


movimentos lineares ou rotativos, transformam em energia pneumática a energia
cinética gerada pelo ar pressurizado e em expansão, produzindo trabalho.
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Dispositivos de Saída de Sinal


Atuadores Hidráulicos

• É um dispositivo mecânico que converte energia hidráulica (líquidos) em


movimento. Também podem criar um movimento linear ou rotacional Os
atuadores em geral são bastante utilizados em forma de bloqueio, de aperto ou
ejeção. São do tipo simples ação (mola) ou dupla ação.
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Dispositivos de Saída de Sinal


Contatores

É um dispositivo eletromecânico que permite, a partir de um circuito de comando,


efetuar o controle de cargas num circuito de potência. É constituído por uma bobina
que produz um campo magnético que proporciona movimento a uma parte móvel,
alterando os estados dos contatos associados a ela. Estes contatos podem ser de
potência ou auxiliares, sendo normalmente fechados (NF) ou normalmente abertos
(NA).
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Dispositivos de Saída de Sinal


Soft Starter

• É um método de partida indireta de motores que diminui a corrente de partida dos


mesmos, proporcionando uma partida suave. Além dessa função, a Soft-Starter
também age na proteção dos motores, seja por sobrecarga, sobrecorrente, falta de
fase, sequencia de fase incorreta ou rotor bloqueado. É indicada para aplicações
onde se necessita apenas de acionar e desacionar um motor, sem a alteração da
velocidade, controlando apenas a rampa de aceleração e desaceleração do motor.
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Dispositivos de Saída de Sinal


Inversor de Frequência

• É um dispositivo capaz de gerar uma tensão e frequência trifásicas ajustáveis, com a


finalidade de controlar a velocidade de um motor de indução trifásico. É possível
realizar esse controle de velocidade em quatro formas: teclas IHM, multispeed,
entradas analógicas e potenciômetro eletrônico. Além disso, atua na proteção do
motor, seja por sobrecorrente, sobretensão, subtensão, sobrecarga térmica e rotor
bloqueado, entre outras.
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CLP – Controlador Lógico Programável

Esquema de ligação dos cartões de entradas e saídas digitais - SIEMENS


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CLP – Controlador Lógico Programável

Esquema de ligação dos cartões de entradas e


saídas analógicas - SIEMENS
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Sistemas Automatizados
SDCD – Sistema Digital de Controle Distribuído

• O SDCD é composto basicamente por um pacote integrado de


dispositivos que se completam no cumprimento de suas principais

 Gerenciamento do Processo;
funções:
 Banco de Dados;
 Operação;  Controle;
 Aquisição de Dados;
 Comunicação;
 Gerenciamento de Ativos;
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Sistemas Automatizados

SDCD – Sistema Digital de Controle Distribuído


• Pode ser interpretado como uma sala central que gerencia o controle e
a supervisão global, em rede com vários outros controladores locais;
• Também é caracterizado pela alta flexibilidade, que permite o aumento
da capacidade de integração de seus componentes, permitindo o
aumento do processo e do nível de automação de forma natural e
continuada;
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Sistemas Automatizados
SDCD – Sistema Digital de Controle Distribuído
• O sistema é caracterizado como distribuído por ser dotado de redes
redundantes (via de dados) que permitem a descentralização do
processamento de dados e decisões, através do uso de unidades
remotas na planta;
• Caso uma dessas estações falhe, outras assumem as funcionalidades
desta, prevendo então um grau maior de redundância e confiabilidade;
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Sistemas Automatizados
SDCD – Sistema Digital de Controle Distribuído
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Sistemas Automatizados
SDCD – Sistema Digital de Controle Distribuído
• Porque utilizar um SDCD?
 Tempos de resposta necessários em alguns processamentos podem
não ser alcançados com um único processador;
 Múltiplas cópias dos componentes dos sistemas levam a uma maior
flexibilidade e redundância;
 Algumas aplicações são, por natureza, geograficamente distribuídas;
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Sistemas Automatizados
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Sistemas Automatizados
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CLP – Controlador Lógico Programável


Linguagens de Programação

• Os CLP’s disponibilizam vários formatos de programação, o


que permite ao usuário a escolha da qual haja maior domínio
e facilidade de documentação;

• Isso facilita um possível reparo futuro no programa, sendo


feito pelo próprio usuário ou outro usuário qualquer;
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CLP – Controlador Lógico Programável


Linguagens de Programação
• As linguagens mais difundidas atualmente são:

 Ladder (LD);

 Grafcet (Gráfico Funcional de Comando Etapa - Transição) ou SFC;

 FBD (Diagrama de Blocos Funcionais);

 Lista de Instruções (IL);


 Texto Estruturado (ST);
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CLP – Controlador Lógico Programável

 Ladder
(Zelio Soft –
Schneider);
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CLP – Controlador Lógico Programável

 Ladder (RS LOGIX


500 - Rockwell);
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 Ladder (Portal TIA


- Siemens);
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CLP – Controlador Lógico Programável

 Grafcet (Zelio
Soft - Schneider);
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CLP – Controlador Lógico Programável

 Grafcet (RS LOGIX


5000 - Rockwell);
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CLP – Controlador Lógico Programável

 FBD (Zelio Soft -


Schneider);
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 Lista de Instruções;
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CLP – Controlador Lógico Programável


 Texto Estruturado;
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CLP – Controlador Lógico Programável

 Comparativo das Linguagens de Programação:


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CLP – Controlador Lógico Programável


Tipos de CLP
• Compactos: possuem incorporados em uma única unidade: a fonte de
alimentação, a CPU e os módulos de E/S, ficando o usuário com acesso
somente aos conectores do sistema E/S. Normalmente é empregado em CLP’s
de pequeno porte.
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CLP – Controlador Lógico Programável


Tipos de CLP
• Modulares:

 são compostos por uma estrutura modular, em que cada módulo executa
uma determinada função;
 Podemos ter o processador e memória em um único módulo com fonte
separada ou então as três partes juntas em um único gabinete;
 O sistema E/S é decomposto em módulos, que são colocados em
posições predefinidas (racks), formando uma configuração de médio e
grande porte;
 Suportam desde pequenas ou grandes quantidades de pontos de E/S;
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CLP – Controlador Lógico Programável


Tipos de CLP
• Modulares:
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CLP – Controlador Lógico Programável


Classificação de CLP

• O uso do CLP depende especificamente do processo no qual este será inserido,


ou seja, tem a ver com a quantidade de pontos a serem monitorados e
controlados;

• Embora uma classificação de CLP’s devesse levar em conta a combinação de


vários aspectos, tais como, número de pontos de E/S, capacidade de memória,
comunicação, recursos de software e programação, para propósitos práticos,
considera-se uma classificação em função do número de E/S (TAG’s):
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CLP – Controlador Lógico Programável


Classificação de CLP

PORTE Nº DE PONTOS
Nano Abaixo de 15

Micro/Pequeno 15 à 128

Médio 128 à 512

Grande Acima de 512

Fonte: Controladores Lógicos Programáveis (Petruzella, 2014)


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CLP – Controlador Lógico Programável


Como escolher um CLP
O uso do CLP depende especificamente do processo no qual este será
inserido, ou seja, tem a ver com a quantidade de pontos a serem monitorados e
controlados. Alguns dados são importantes na escolha de um CLP, como:

• Quantidade de E/S; • Tipo de alimentação (CA/CC);

• Tipos de programação • Tipo de sinal de E/S (digital ou analógico);


disponíveis;
• Tamanho;
• Preço; • Existência de IHM;
• Expansibilidade; • Software de edição (livre ou proprietário);
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Aplicações

• Automação de máquinas: • Controle de processos:


 Prensas;  Siderúrgicos;
 Impressoras;  Químicos;
 Extrusoras;  Cosméticos;
 Robôs e manipuladores;  Bioenergia;
 Furadeiras;  Alimentícios;
 Empacotadeiras;  Medições e controle
 Bobinadeiras de motores; de energia;
 Entre outros;  Montagem;

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