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Engenharia de Produção

Acionamentos
Elétricos

Professor Eng. Murillo Magan


Engenharia de Produção – Acionamentos Elétricos

Inversores de Frequência
Engenharia de Produção - Acionamentos Elétricos

Inversores de Frequência

Conceitos a serem abordados


• Definição de Inversor de Frequência;
• Funções:
 Partida e parada;
 Controle de velocidade, torque e posição;
 Proteções;
• Aplicações;
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Inversores de Frequência

Conceitos a serem abordados

• Princípios de funcionamento:
 Diagrama de blocos;
 Circuito de controle e de potência;
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Inversores de Frequência

Conceitos a serem abordados


• Funções parametrizáveis:
 Entradas digitais e analógicas;
 Saídas digitais e analógicas;
 Rampas de aceleração e desaceleração;
 Corrente de sobrecarga;
 Limitação da corrente máxima de saída, e outras;
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Inversores de Frequência

Conceitos a serem abordados


• Formas de variação de velocidade do motor:
 Teclas IHM;
 Entradas analógicas;
 Potenciômetro eletrônico;
 Multispeed;
 Comunicação serial ou Rede Industrial;
• Diagramas elétricos dos acionamentos;
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Inversores de Frequência

Conceitos a serem abordados

• Critérios de dimensionamento de um inversor de frequência;


• Características de instalações do dispositivo;
• Atividades práticas em laboratório;
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Inversores de Frequência
Definição

• Inversor de frequência: é um dispositivo utilizado quando há a necessidade de


variar a velocidade de motores de indução, através da conversão de grandezas
fixas de uma rede de alimentação convencional (tensão e frequência), em
grandezas variáveis;
• Da mesma forma que a Soft-Starter, também faz a proteção do motor contra
sobrecorrente, falta de fase, rotor bloqueado, sobretensão, etc.;
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Inversores de Frequência
Contexto
• Há alguns anos, para obter um controle preciso de velocidade eram utilizados
motores C.C.;
• Entretanto, o uso de motores C.C. acarretava diversos problemas como:

 custo de fabricação do motor;

 custo de manutenção do motor, devido ao fato de o motor C.C. possuir


mais componentes em sua fabricação do que o C.A.;

 como a rede elétrica é distribuída em C.A., há a necessidade de


retificação da tensão de fornecimento para alimentar o motor;
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Inversores de Frequência
Contexto
• Com isso, o uso do motor C.A. foi cada vez mais difundido, devido aos seguintes
fatores:

 disponibilidade de fornecedores de motores C.A. ser bem maior que de


motor C.C., além de possuírem maior oferta de oficinas especializadas;

 acionamento com técnicas convencionais (chaves de partida), enquanto


o motor C.C. exige técnicas especiais;

 melhor controle de velocidade sem o uso de dispositivos de medição


(encoder), o que é impossível no controle do motor C.C.;
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Inversores de Frequência
Contexto
• Com o avanço da eletrônica de potência aliada à necessidade de aumento de
produção e redução de custos, foram desenvolvidos vários equipamentos para os
diferentes setores industriais, sendo um dos mais utilizados os inversores de
frequência;
• Assim, com o objetivo de controlar a velocidade de um motor C.A., o inversor de
frequência é utilizado para as seguintes aplicações:

 Ajuste de velocidade de um motor elétrico, visando à rapidez do processo;


 Ajuste de torque, de acordo com a necessidade do processo;
 Redução do consumo de energia e aumento da eficiência;
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Contexto
• É importante esclarecer que o nome correto desse dispositivo é “conversor de
frequência”, pois ele converte uma frequência constante da rede para uma
frequência variável para o controle de rotação do motor;

• Na indústria, o termo mais empregado para representar esse equipamento é


“inversor de frequência”, já que a inversão é a técnica de conversão de corrente
contínua para a corrente alternada, sendo esta uma etapa interna que este
dispositivo realiza;

• Utilizaremos então o termo “inversor de frequência” para adotar a linguagem


típica da indústria;
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Inversores de Frequência
Conceitos Básicos
• O funcionamento desse dispositivo se baseia na variação da frequência (f) da
fonte alimentadora feita pelos conversores de frequência, nos quais o motor
pode ser controlado de modo a prover um ajuste contínuo de velocidade e
conjugado com relação à carga mecânica:

.�
�� =

• Nessa equação, notamos que a rotação do motor é função da frequência da


rede, pois o número de pólos da máquina permanece inalterado;
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Inversores de Frequência
Conceitos Básicos
• Os motores de indução são equivalentes a um transformador em que o primário é
o estator e o secundário é o rotor;

• Pelo equacionamento da máquina assíncrona, o conjugado (torque) desenvolvido


pelo motor assíncrono é dado por:
� = � . �� . �

• Sendo o fluxo magnetizante ( m) pode ser aproximado pela equação
abaixo, se forem desconsideradas a resistência e a reatância dos
enrolamentos do estator: �
�� = � .

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Conceitos Básicos
• Dessa forma, �
� = � . � . .�
 C: conjugado do motor (N.m); �
 V1 : tensão no estator (V);  f1 : frequência da rede (Hz);  I2 : corrente no rotor (A);
 k1 e k2 : constantes que dependem do material e projeto do motor;

• Como a corrente do rotor (I2) depende da carga que podemos considerar constante,
se aumentarmos o valor da tensão e da frequência na mesma proporção, teremos
um fluxo constante e, por consequência, um conjugado também constante;
• Assim, o inversor de frequência fornece ao motor um ajuste de velocidade e
conjugado para uma determinada carga;
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Inversores de Frequência

Princípios de Funcionamento

Blocos componentes do inversor de frequência


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Princípios de Funcionamento
1. CPU:

• É constituída de microprocessadores, onde todas as informações


(parâmetros e dados do sistema) estão armazenadas, contendo
memória integrada a esse conjunto;

• Não apenas armazena dados e parâmetros, como também executa a


função mais vital para o funcionamento do inversor: geração dos
pulsos de disparos, por meio de lógica de controle, para os transistores
de potência (IGBT’s);
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Inversores de Frequência
Princípios de Funcionamento
2. IHM (Interface Homem Máquina):
• Nesse dispositivo podemos visualizar o que está
acontecendo no inversor, através do display, e
parametrizá-lo de acordo com a aplicação, via
teclas;
• Pela IHM, podemos visualizar as grandezas
envolvidas no motor, como: tensão, corrente,
frequência, etc.;
• Além disso, podemos realizar todo o acionamento
e habilitação de funções;
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Princípios de Funcionamento
3. Interfaces:
• Os inversores de frequência são comandados por
alguns tipos de sinais:
 Digitais: normalmente utilizadas para o acionamento e desacionamento do motor, além da inversão
de sentido de giro, podendo acionar outras funções. Trata-se de um sinal discreto (0 ou 1);
 Analógicos: utilizados como referência de sinal para variar a velocidade do motor,
podendo ser transmitidos em tensão (0 a 10Vcc) ou corrente (4 a 20mA);
 Redes: em alguns inversores essa função está disponível, sendo essencial para integrar esse
dispositivo às redes industriais do processo, otimizando todo o acionamento, onde todas as
informações e parâmetros são enviados a um controlador. Exemplos de protocolos: Modbus,
Devicenet, Profibus DP, etc.;
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Inversores de Frequência
Princípios de Funcionamento
4. Etapa de potência:

• O inversor de frequência atua primeiramente convertendo a corrente


alternada (C.A.) proveniente da rede elétrica, em uma corrente
contínua (C.C.), através de um circuito retificador;
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Princípios de Funcionamento
4. Etapa de potência:

• A partir dos valores desejados, a corrente contínua (C.C.) é


convertida em alternada (C.A.), pelo técnica PWM, tratada
posteriormente, sendo chamado de circuito inversor;
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Inversores de Frequência
Princípios de Funcionamento
4. Etapa de potência:

• Nesse dispositivo é comum o uso de um circuito intermediário


chamado de link CC com filtro, entre os blocos de retificação e
inversão;
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Inversores de Frequência
Princípios de Funcionamento
4. Etapa de potência:

• Assim, com a união desses três blocos, temos as funções principais


de um conversor de frequência aplicado a um motor de indução
trifásico;
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Inversores de Frequência
Princípios de Funcionamento
4. Etapa de potência:

• Inserindo um circuito que


faça o controle desses
blocos, temos um inversor
de frequência utilizado
para controlar um motor;
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Inversores de Frequência
Princípios de Funcionamento
4. Etapa de potência:
• Avaliando os sinais de tensão e corrente envolvidos em todo o circuito do
inversor de frequência, iniciamos pelo circuito retificador.
 Circuito Retificador:
• Como já foi dito, ele é responsável pela retificação do sinal alternado que
possui tensão e frequência constantes provenientes da rede de
alimentação;

• Na rede de entrada, a frequência é fixa em 60 Hz, sendo transformada


pelo retificador em contínua (retificador de onda completa);
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Princípios de Funcionamento
4. Etapa de potência:
• Para retificar o sinal alternado trifásico, são utilizados seis diodos, dois
por fase, sendo as fases L1, L2 e L3, e os diodos D1 à D6;
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Inversores de Frequência
Princípios de Funcionamento
4. Etapa de potência:
• Assim, após a retificação do sinal, temos uma forma de onda pulsante,
mostrada abaixo:

VA - B VA - B
VA

VB
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Inversores de Frequência
Princípios de Funcionamento
4. Etapa de potência:
• Dessa forma, é gerada uma tensão contínua +V/2 (positiva) e uma –V/2
(negativa) em relação ao terra, formando o barramento CC, que irá
alimentar a etapa inversora constituída de seis transistores de potência
(IGBT’s);
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Princípios de Funcionamento
4. Etapa de potência:
 Controle de chaveamento do circuito inversor:
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Princípios de Funcionamento
4. Etapa de potência:
 Controle de chaveamento do circuito inversor:
• Representando a tabela anterior em um quadro de
diagrama de tempos, temos:
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Inversores de Frequência
Parametrização
 As funções de um inversor de frequência são executadas de acordo com
parâmetros predefinidos alocados na CPU, agrupados da seguinte forma:
 Parâmetros de leitura: variáveis que podem ser visualizadas no display, mas
não podem ser alteradas pelo usuário, como tensão, corrente, potência ativa, etc.;
 Parâmetros de regulação: são os valores ajustáveis a serem utilizados pelas
funções do inversor de frequência, como tensão inicial, tempo de rampa de
aceleração e desaceleração, frequência mínima e máxima, etc.;
 Parâmetros de configuração: definem as características do inversor de
frequência, como entradas e saídas digitais e analógicas e suas funções;
 Parâmetros do motor: indicam as características nominais do motor, como
ajuste da corrente do motor, fator de serviço, etc.;
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Parametrização
 Parâmetros do Motor:
 Corrente Nominal do Motor (P401):

É a corrente nominal do motor que consta na placa de identificação do


mesmo. Trata-se do valor eficaz da corrente de linha nominal do motor. Deve-se
ajustar de acordo com os dados da placa e o tipo de ligação do motor, inserindo o
valor no parâmetro P401. É possível fazer o ajuste de 0,3 a 1,3 vezes a corrente
nominal do modelo do inversor de frequência (P295).
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Inversores de Frequência
Parametrização
 Parâmetros de Regulação:
 Corrente de Sobrecarga do Motor:

A corrente de sobrecarga do motor é o valor de corrente a partir do qual o


inversor entenderá que o motor está operando em sobrecarga. Através do parâmetro
P156, podemos inserir o valor da corrente de sobrecarga necessária para a atuação
do inversor. Essa faixa é limitada entre 0,2 e 1,3 vezes a corrente nominal do motor
(P401).
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Inversores de Frequência
Parametrização
 Parâmetros de Regulação:
 Corrente de Sobrecarga do Motor:

Quanto maior a diferença entre a corrente do


motor e a corrente de sobrecarga, mais rápida
será a atuação de proteção do inversor (E05). O
P156 deve ser ajustado em um valor de 10% a
20% acima da corrente nominal do motor (P401).
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Inversores de Frequência
Parametrização
 Parâmetros de Regulação:
 Corrente Máxima de Saída:

Essa função atua visando evitar o travamento do motor durante as


sobrecargas. Se a carga no motor aumentar, a sua corrente também irá aumentar. E
se a corrente ultrapassar o valor ajustado em P169, a rotação do motor será reduzida
seguindo a rampa de desaceleração, até que a corrente fique abaixo do valor
ajustado em P169. Quando a sobrecarga desaparecer, a rotação voltará ao normal.
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Inversores de Frequência
Parametrização
 Parâmetros de Regulação:
 Corrente Máxima de Saída:

A faixa de ajuste é limitada entre 0,2 e


2,0 vezes a corrente nominal disponível
pelo inversor (P295). A função de
limitação de corrente é desabilitada
programando-se P169>1,5xP295.
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Inversores de Frequência
Parametrização
Formas de Variação de Velocidade no Inversor de Frequência
• A principal função de um inversor de frequência é a variação de velocidade de um
motor elétrico de indução. É possível atingir esse objetivo a partir de várias funções
existentes nas configurações do inversor de frequência, como:
 Acionamento via IHM (Interface Homem-Máquina);

 Acionamento pelas entradas analógicas;


 Acionamento pelo potenciômetro eletrônico;
 Acionamento pela função multispeed;
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Inversores de Frequência
Parametrização
Formas de Variação de Velocidade no Inversor de Frequência

 Acionamento via IHM (Interface Homem-Máquina):

Através das teclas e , é possível alterar a velocidade do


motor, em modo local, bem como inverter o sentido de giro ( ).
Para isto, é necessário que os parâmetros P221 ou P222 estejam
com valor em 0;
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Inversores de Frequência
Parametrização
Formas de Variação de Velocidade no Inversor de Frequência
 Acionamento pelas entradas analógicas:

Através da variação da tensão (0 a 10Vcc) ou da corrente (4 a 20mA), de acordo


com o método, aplicada aos terminais 6 ou 8 (AI1 ou AI2), a frequência do motor vai
variar da mínima frequência programada (P133) até a máxima frequência
programada (P134), de forma proporcional. Para isto, é necessário que os
parâmetros P221 ou P222 estejam com valor em 1;
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Inversores de Frequência
Parametrização
Formas de Variação de Velocidade no Inversor de Frequência

 Acionamento por potenciômetro eletrônico (E.P.):

Através de duas entradas digitais parametrizadas (dois botões), é possível variar a


frequência do motor a partir da mínima frequência programada (P133) até a
máxima frequência (P134), acionando uma entrada para acelerar e desacelerar o
motor. Para isto, é necessário que os parâmetros P221 ou P222 estejam em 4;
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Inversores de Frequência
Parametrização
Formas de Variação de Velocidade no Inversor de Frequência

 Acionamento pela função multispeed:

Permite o controle da velocidade de saída relacionando os valores pré-


definidos nos parâmetros P124 à P131, sendo comutados conforme a
combinação lógica das entradas digitais programadas para multispeed.
Para isto, é necessário que os parâmetros P221 ou P222 estejam em 6;
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Inversores de Frequência
Parametrização
Formas de Variação de Velocidade no Inversor de Frequência
 Acionamento pela função multispeed:
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Inversores de Frequência
Parametrização
Formas de Variação de Velocidade
no Inversor de Frequência

 Acionamento pela
função multispeed:
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Inversores de Frequência

Características Físicas – CFW08:


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Inversores de Frequência
Aplicações com o Inversor de Frequência
 Acionamentos retirados do Manual da CFW-08:
1. Gira/Pára via IHM (modo local):

Com a programação padrão de fábrica, é possível a operação do


inversor no modo local, com as conexões mínima de potência e sem conexões
de controle. Recomenda-se esse modo de operação para usuários que
estejam operando o inversor pela primeira vez, como forma de aprendizado
inicial. Note que não é necessária nenhuma conexão nos bornes de controle.
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Aplicações com o Inversor de Frequência
 Acionamentos retirados do Manual da CFW-08:

1. Gira/Pára via IHM (modo local):

R S T U V W DI1 DI2 DI3 DI4 COM AI1 +10V AI2 AO1 NF COM NA

R
S
T

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Inversores de Frequência
Aplicações com o Inversor de Frequência

 Acionamentos retirados do Manual da CFW-08:


2. Gira/Pára via bornes (modo remoto), também chamado de
comando a dois fios:

Válido para a programação padrão de fábrica e inversor


operando no modo remoto. Para o padrão de fábrica, a seleção do
modo de operação (local/remoto) é feita pela tecla (default local).
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Inversores de Frequência
Aplicações com o Inversor de Frequência
 Acionamentos retirados do Manual da CFW-08:
2. Gira/Pára via bornes (modo remoto), também chamado de
comando a dois fios:
DI1 DI2 DI3 DI4 COM AI1 +10V AI2 AO1 NF COM NA
R S T U V W
S1 S2 S3

R
S S1: Horário/Anti-horário R1 ≥ 5KΩ

T S2: Reset
S3: Gira/Pára R1: Potenciômetro

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Aplicações com o Inversor de Frequência
 Acionamentos retirados do Manual da CFW-08:

3. Comando a três fios (Liga/Desliga):

Esse acionamento utiliza duas botoeiras não-retentivas (Liga e Desliga)


para acionar e desacionar o motor. Devemos parametrizar o inversor com:
P263=14 e P264=14, além de P230=1 (comando via bornes, acesso remoto);
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Aplicações com o Inversor de Frequência
 Acionamentos retirados do Manual da CFW-08:
3. Comando a três fios (Liga/Desliga):
R S T U V W DI1 DI2 DI3 DI4 COM AI1 +10V AI2 AO1 NF COM NA

S1 S2 S3

R
S
T S1: Liga R1 ≥ 5KΩ

3Ø S2: Desliga
S3: Sentido de Giro R1: Potenciômetro
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Inversores de Frequência
Aplicações com o Inversor de Frequência
 Acionamentos possíveis com o CFW-08 não existentes no Manual:

4. Função Potenciômetro Eletrônico (E.P.):


Essa função utiliza duas botoeiras pulsante (Acelera E.P. e Desacelera E.P.)
para acelerar e desacelerar o motor de acordo com a necessidade, atuando de forma
análoga à entrada analógica. Para essa aplicação, deve-se parametrizar o inversor
com: P222=4, P265=5 e P266=5, além de inserir algum sistema de acionamento;
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Inversores de Frequência
Aplicações com o Inversor de Frequência
 Acionamentos possíveis com o CFW-08 não existentes no Manual:
4. Função Potenciômetro Eletrônico (E.P.):
R S T U V W DI1 DI2 DI3 DI4 COM AI1 +10V AI2 AO1 NF COM NA

S1 S2 S3

R
S
T S1: Gira/Pára
3Ø S2: Acelera E.P.
S3: Desacelera E.P.
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Inversores de Frequência
Aplicações com o Inversor de Frequência
 Acionamentos possíveis com o CFW-08 não existentes no Manual:
5. Saídas digitais:
É possível utilizar as saídas digitais do inversor de frequência para nos indicar
alguns funções pré-programadas, como RUN (inversor habilitado), Fs>Fx, Fs=Fe, Sem
Erro, etc.. Quando o nome da função definida for verdadeiro, a saída digital estará
ativada. Podemos configurar as funções nos parâmetros P277 (RL1 - NA) e P279 (RL2
- NF). Para essa aplicação, deve-se parametrizar o inversor com: P222=1, P263=9,
P264=0 e P277=5;
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Aplicações com o Inversor de Frequência
 Acionamentos possíveis com o CFW-08 não existentes no Manual:
5. Saídas Digitais: Capacidade dos contatos: 0,5 A / 250VCA

R S T U V W DI1 DI2 DI3 DI4 COM AI1 +10V AI2 AO1 NF COM NA

S1 S2

L1
R
S
T S1: Gira/Pára R1 ≥ 5KΩ
R
3Ø S2: Sentido de Giro
L1: Lâmpada 220V <100W S
R1: Potenciômetro
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Inversores de Frequência
Aplicações com o Inversor de Frequência
 Acionamentos possíveis com o CFW-08 não existentes no Manual:
6. Frenagem CC: Permite a parada rápida do motor através da
aplicação de corrente contínua no mesmo. A
corrente aplicada na frenagem CC, que é
proporcional ao torque de frenagem, pode ser
ajustada em P302 (Percentual da corrente
nominal do inversor). Antes de iniciar a
frenagem, existe um “tempo morto” (motor gira
livremente) necessário para a
desmagnetização do motor;
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Inversores de Frequência
Aplicações com o Inversor de Frequência
 Acionamentos possíveis com o CFW-08 não existentes no Manual:
6. Parâmetros do Motor:
Visando o melhor desempenho do acionamento e proteção do motor,
inserimos os dados elétricos do motor no inversor de frequência:

P399: Rendimento Nominal do Motor P403: Frequência Nominal do Motor


P400: Tensão Nominal do Motor P404: Potência Nominal do Motor
P401: Corrente Nominal do Motor P407: Fator de Potência Nominal do
P402: Velocidade Nominal do Motor Motor
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Aplicações com o Inversor de Frequência
 Acionamentos possíveis com o CFW-08 não existentes no Manual:
7. Frequência de Chaveamento:
Define a frequência de chaveamento dos IGBT’s (transistores de potência) do
inversor. A sua escolha resulta em um compromisso entre o ruído acústico no
motor e as perdas por aquecimento nos IGBT’s.

Frequências de chaveamento altas implicam em


menor ruído acústico no motor, porém aumentam
as perdas nos IGBT’s, elevando a temperatura
dos componentes e reduzindo sua vida útil.

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