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DE COMANDOS ELÉTRICOS
Velocidade Sın
́ crona ........................................................................................... 6
Escorregamento ................................................................................................. 7
O Motor ................................................................................................................ 29
1. O que é...
https://www.youtube.com/watch?v=2mMx1AsNyJo&t=1s
Os motores elé tricos trifá sicos de corrente alternada sã o os mais utilizados porque na
maioria dos casos a distribuiçã o de energia elé trica é feita em corrente alternada e també m
em funçã o de simplicidade, robustez e baixo custo, sendo adequado para quase todos os
tipos de má quinas encontradas, este tipo de motor é largamente encontrado na indú stria.
Possui velocidade constante podendo variar em funçã o de alguns fatores como cargas
aplicadas a seu eixo.
Seu princıp
́ io de funcionamento é baseado no campo magné tico girante, que surge
quando um sistema de correntes alternada trifá sico é aplicado em polos defasados
isicamente de 120º. Dessa forma, surge atravé s desta defasagem um campo magné tico em
cada conjunto de bobinas do motor, estes campos magné ticos gerados formam o que
chamamos de Campo Magné tico Girante. Veja a animaçã o abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=2mMx1AsNyJo&t=1s
Velocidade Síncrona
O Motor de induçã o funciona normalmente com velocidade constante proporcionada
pelo campo magné tico girante, logo a velocidade do campo é chamada de velocidade
sın
́ crona, e é em funçã o de, basicamente, dois fatores, sã o eles:
Ÿ Polos Magné ticos gerados em funçã o de sua construçã o fıs
́ ica;
Ÿ Frequê ncia da rede elé trica a qual está instalado.
Alguns fatores faz com que a velocidade real no eixo do motor deixe de ser exatamente
a velocidade do campo magné tico girante, por exemplo, esta velocidade varia ligeiramente
com a carga mecâ nica aplicada a seu eixo, etc…
Por natureza, o motor elé trico trifá sico possui uma diferença entre a velocidade do
campo magné tico girante (Ns) e a velocidade real em seu rotor (N) este fato se dá em funçã o
de um fenô meno chamado escorregamento e é fornecido pelo fabricante do motor podendo
variar de motor para motor. Na maioria das vezes este fenô meno é descrito pelo fabricante
em porcentagem (%). Temos a seguinte fó rmula para representar o escorregamento do
motor elé trico trifá sico:
S = (Ns – N) / Ns x 100
Onde:
S = Escorregamento em %
Ns = Velocidade Sın
́ crona em RPM}
N = Velocidade no Rotor em RPM
Sendo assim a velocidade real no eixo do motor elé trico será a diferença entre a velocidade
sın
́ crona e o escorregamento. Esta recebe o nome de Velocidade Nominal.
Motor de seis terminais ou popularmente conhecido como motor 6 pontas elé trico é
um motor trifá sico de corrente alternada esta má quina elé trica mais popular na aplicaçã o
industrial é sem sombra de dú vidas um excelente conversor de energia elé trica em
mecâ nica. Seu surgimento se deu nas mã o de Nicola Tesla e o avanço tecnoló gico nos
permite possuir hoje motores elé tricos para todas as aplicaçõ es e seguimentos industriais.
Partindo da premissa que você conhece o motor elé trico trifá sico de induçã o
trataremos neste artigo sobre os tipos de fechamentos dos enrolamentos de motores
elé tricos trifá sicos com seis terminais (motor 6 pontas). Lembre-se que o motor fornece a
opçã o de seis terminais para permitir a alimentaçã o atravé s de dois nıv́eis distintos, por
exemplo 220V e 380V. Temos portanto dois tipos de fechamentos para este tipo de motores,
sã o eles:
Ÿ Fechamento em Triâ ngulo;
Ÿ Fechamento em Estrela;
Na maioria dos casos os motores possuem 6 pontas de cabos em sua caixa de ligaçã o. O
fechamento em triâ ngulo proporciona o fechamento na menor tensã o suportada, por
exemplo: um motor que suporte 380V e 220V o fechamento em triâ ngulo será para a tensã o
de 220V.
Será possıv́el entender na ilustraçã o abaixo como realizar o fechamento em triâ ngulo
do motor elé trico trifá sico, observe que os terminais 1-6, 2-4 e 3-5 sã o interligados entre si
e estas pontas sã o interligadas com a rede de alimentaçã o trifá sica.
Bom, como vimos, a maioria dos motores apresentam pontas 6 e para podermos ligá -
lo ao maior nıv́el de tensã o disponıv́el devemos fecha-lo em estrela.
Este fechamento é basicamente o mais simples de ser desenvolvido, observe que o
fechamento se dá com a a realizaçã o do curto circuito dos terminais 4-5-6 e realiza-se a
alimentaçã o trifá sica utilizando os terminais 1, 2 e 3. Veja a seguir uma ilustraçã o deste
fechamento.
Trataremos neste artigo do motor 12 pontas, mas antes: Você deve saber que existem
diversas maneiras de interligar um motor a rede elé trica, certo? O motor elé trico trifá sico de
seis terminais possibilita que realizemos a alimentaçã o atravé s de, no má ximo dois nıv́eis de
tensã o.
Neste artigo abordaremos o motor de doze terminais (motor 12 pontas) que permite
que sua alimentaçã o seja realizada com até quatro nıv́eis de tensã o. Isso tudo depende é
claro da maneira com a qual iremos realizar a interligaçã o de seus terminais na caixa de
ligaçã o, ou seja, depende da forma como será realizado seu fechamento das bobinas, sendo
assim tentaremos entender ao longo desta maté ria quais os nıv́eis de tensã o, quais os
fechamentos existentes e como construir estes fechamentos.
Dentre os tipos de motores elé tricos disponıv́eis no mercado o motor 12 pontas se
destaca pela sua aplicabilidade. Este tipo de motor disponibiliza doze terminais de
interligaçã o que faz com que possamos alimentá -lo com até quatro nıv́eis diferentes de
tensã o elé trica comercialmente distribuı́das pelas concessioná rias de energia, por
exemplo:
Ÿ 200v;
Ÿ 380v;
Ÿ 440v;
Ÿ 760v
Ÿ Estrela (760V).
Este tipo de fechamento fará com que seja possıv́el a conexã o motor na menor tensã o
suportada por ele, em nosso exemplo 220V. Partindo do pressuposto que independente da
tensã o de alimentaçã o, o motor 12 pontas sempre receberá em seus enrolamentos o mesmo
nıv́el de tensã o e que em nosso exemplo, cada bobina permanecerá com 220V, temos abaixo
o esquema elé trico de um fechamento para a tensã o de 220V que por sinal é a menor tensã o
que este motor suporta:
Obs.:
“Tendo em vista que este fechamento assemelha-se com um circuito paralelo, o
fechamento duplo triâ ngulo ao ser conectado a rede de alimentaçã o de 220V recebe em
cada uma de suas bobinas os mesmos 220V da rede elé trica.”
Obs.:
C o m a Te n s ã o d e L i n h a d e 3 8 0 V
representadas em R, S e T temos,
respectivamente, as Tensõ es de Fase de
220V em cada uma das bobinas, sendo
que:
Vf = VL / √3 ➜ Vf = 380 / √3 ➜ Vf = 220V
Obs.:
No fechamento em triâ ngulo o motor será con igurado a im de receber a tensã o
de 440V, observe que, teoricamente a tensã o de fase seria de 440V mas o fato de
associarmos os enrolamentos em sé rie permite que esta tensã o seja dividida entre os
dois enrolamentos fazendo com que cada um receba 220V.
Vf = VL / √3 ➜ Vf = 760 / √3 ➜ Vf = 440V
Tipos de Botoeiras
Podemos encontrar os mais diversos tipos de botoeiras, podendo ser classi icadas
como botoeira de pulso, botoeira com trava (ou retentiva) tipo cogumelo para aplicaçõ es em
botõ es de emergê ncia, etc…
Em comandos elé tricos contatores sã o dispositivos de manobra mecâ nica acionados
eletromagneticamente, construıd ́ os para uma elevada freqü ê ncia de operaçã o (manobras).
De acordo com uma potê ncia (carga).
Tipos de contatores
Basicamente, existem dois tipos de contatores:
Ÿ Contatores para motores (de potê ncia);
Ÿ Contatores auxiliares.
Esses dois tipos de contatores sã o semelhantes. O que os diferencia sã o algumas
caracterıśticas mecâ nicas e elé tricas, assim, os contatores para motores caracterizam-se
por apresentar:
Ÿ Dois tipos de contatos com capacidade de carga diferentes Chamados principais e
auxiliares;
Ÿ Maior robustez de construçã o;
Ÿ Possibilidade de receberem relé s de proteçã o;
Ÿ Câ mara de extinçã o de arco Voltaico;
Ÿ Variaçã o de potê ncia da bobina do eletroım
́ ã DE ACORDO COM O tipo do contator,
Ÿ Tamanho fıs
́ ico de acordo com uma potê ncia um ser comandada;
Ÿ Possibilidade de ter uma bobina do secundá rio com eletroım
́ ã .
Esse tipo de relê , atua como dispositivo de proteçã o, controle ou comando do circuito
elé trico, atua por efeito té rmico provocado pela corrente elé trica. O elemento bá sico dos
reles té rmicos é o Bimetá licos. O bimetal é um conjunto formado por duas lâ minas de metais
diferentes Ferro (normalmente e nıq ́ uel), sobrepostas e soldadas, estes dois metais de
coe icientes de dilataçã o diferentes, formam um par metá lico.
Por causa da diferença de coe iciente de dilataçã o, se o par metá lico submetido a uma
temperatura elevada, um dos metais irá se dilatar mais que o outro, por estarem unidos
fortemente, o metal de menor coe iciente de dilataçã o provoca o encurvamento do conjunto
para o seu lado, afastando o conjunto de um determinado ponto. Causando assim o desarme
do mesmo.
A tradicional partida direta de motores elé tricos trifá sicos pode ser considerada como
recurso ideal quando deseja-se usufruir do desempenho má ximo nominais de um motor
elé trico trifá sico, como por exemplo o torque de partida (uma das principais caracterıśticas
do motor elé trico). No entanto, este sistema de partida é recomendado para motores que
possuam no má ximo 7,5/10cv de potê ncia.
A partida direta implica diretamente no desempenho do motor e principalmente na
infraestrutura da rede de alimentaçã o onde esta má quina elé trica é instalada, dependendo
da aplicaçã o é mais viá vel utilizarmos uma partida indireta (Leia nosso artigo sobre partidas
indiretas, clique aqui) , podemos observar abaixo as principais caracterıśticas deste sistema
de partida:
Pró s Contra
Como podemos observar, o diagrama de potê ncia da partida direta expressa o motor
elé trico como sendo a carga que será acionada e o acionamento é realizado atravé s do
componente contator.
Diagrama de Comando
O diagrama de comando desta partida direta representa a ló gica de contatos que será
responsá vel por acionar os componentes que serã o responsá veis por comandar as cargas
presentes no diagrama de potê ncia (neste caso o motor elé trico trifá sico).
Estando os contatos NF do relé té rmico (F7), botã o de emergê ncia e do botã o desliga
em condiçã o de normal, ou seja, fechados, pressionando o botã o Liga teremos a alimentaçã o
da bobina do contator K1 que por sua vez irá fechar seus contatos de potê ncia acionando o
motor elé trico trifá sico e ira realizar o també m o fechamento de seus contatos auxiliares,
neste caso o contato de selo que tem o objetivo de manter a bobina do contator alimentada.
Somente será realizada a desenergizaçã o da bobina caso seja pressionado o botã o de
emergê ncia, o botã o desliga ou o contato auxiliar do relé té rmico seja acionado (esta ultima
hipó tese somente ocorrerá quando houver uma falha no motor em funçã o de sobrecarga).
E muito prová vel que você conheça ou já escutou algué m falar sobre a Partida Direta de
Motores Trifá sicos, bom a este sistema de partida, como vimos anteriormente (acesse aqui o
post da partida direta), se aplica à motores que possuam potê ncia igual ou inferior a 10cv.
Quando a partida direta é escolhida como chave de partida a ser utilizada, devemos
atentarmos nos dispositivos de acionamentos que serã o empregados, como por exemplo o
contator, relé té rmico e etc. Caso contrá rio poderemos ter a reduçã o da vida ú til destes
componentes. Algumas “regras” deverã o ser obedecidas para a escolha destes componentes
no dimensionamento partida direta.
Trataremos a seguir das principais caracterı́ s ticas té cnicas para podermos
dimensionar uma partida de motor elé trico trifá sico.
O motor a ser considerado neste artigo será um motor tipo gaiola de esquilo e poderá
receber qualquer nıv́el de tensã o elé trica, podendo portanto estar com seus terminais
proporcionando um fechamento em estrela ou triâ ngulo (isso nã o implica no
dimensionamento) relembre abaixo os fechamentos estrela e triâ ngulo:
Fechamento triângulo
Fechamento Estrela
Para tornar nosso aprendizado mais pá tico, iremos partir do pressuposto que
possuım
́ os um motor elé trico trifá sico com as seguintes caracterıśticas:
Motor elé trico trifá sico de 30cv de potê ncia, 4 polos e será energizado a uma rede de
alimentaçã o trifá sica de 380Vac/60Hz. A corrente nominal informada pelo fabricante é de
44A e possui como fator de corrente de partida: Ip/In=8,0.
Este trabalha em regime normal de manobra com rotor gaiola de esquilo e
desligamento em regime, por im, possui tempo de partida de 5 segundos.
2. Sugestões de Análise...
Painel elé trico padrã o NR12, o painel é o primeiro componente que deverá ser
utilizado, para isso veri ique o manual de funcionamento do mesmo, onde tera o esquema
elé trico, nosso painel pode ser usado em monofá sico ou trifá sico, neste caso programamos
para monofá sico, basta ligalo em uma tomada 220v mono, veri icar a chave de emergê ncia
se ela está desacionada caso esteja gire até que a mesma faça um movimento de impulso
para cima.
Apó s veri icar a chave de emergê ncia, destrave a chave de segurança de OFF para ON.
Ligue a chave liga e desliga apertando o botã o verde, logo o sinaleiro acenderá
indicando que o painel está energizado.
Para veri icar a tensã o de alimentaçã o, basta medir com o multimetro o quadro de
distribuiçã o.
O quadro de distribuiçã o é representado pelo L1, L2 e o terra, como nossa rede é 220
mono, para utilizarmos os motores trifá sicos teremos de utilizar o Inversor de frequê ncia,
caso o professor deseje fazer uma ligaçã o direta, aconselhamos estudar o manual do painel
elé trico e refazer a ligaçã o para que seja utilizado em uma rede trifá sica.
3. Sugestões de Ligação...
Antes de iniciarmos esta etapa, devemos estar com o inversor con igurado, com os
parametros para 60 Hz, isto pode ser realizado apenas observando o seu manual.
Relé Temporizador
O relé temporizador ou també m conhecido como relé de tempo e timer, é o termo
usado para denominar qualquer relé que realizar operaçõ es de comutaçã o de acordo com o
tempo que é ajustado, apó s este tempo ser excedido seus contatos comutam. Sua aplicaçã o é
frequente em processos industriais, como por exemplo em partidas de motores, fornos
industriais, quadros de comando elé trico etc.
O modelo de relé temporizador que vamos utilizar na montagem do comando,
possibilita regular o tempo de acionamento do relé em segundos, minutos ou horas. Outra
grande vantagem é que este modelo de relé de tempo pode ser usado como retardo na
energizaçã o ou pulso na energizaçã o.
Nesta montagem vamos utilizar um disjuntor, um relé temporizador, um contator e
uma chave seletora de duas posiçõ es. O objetivo do comando é que o temporizador acione
um contator depois de um certo tempo do acionamento do circuito.
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