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PAINEL

DE COMANDOS ELÉTRICOS

PENSOU EM LABORATÓRIOS, PENSOU UNI DIDÁTICA


SUMÁRIO
SUMÁRIO
1. O que é ............................................................................................................................... 3

Motor Elétricos Trifásico ............................................................................................ 4

Como funciona o motor elé trico trifá sico CA? ......................................... 4

Velocidade do motor elétrico trifásico – comandos elétricos ............. 5

Velocidade motor elétrico trifásico ............................................................. 6

Velocidade Sın
́ crona ........................................................................................... 6

Escorregamento ................................................................................................. 7

Fechamento de motor elétrico trifásico de 6 pontas ............................. 9

Fechamento em Triângulo (Motor 6 Pontas) .......................................... 10

Fechamento em Estrela (Motor 6 Pontas) ............................................... 11

Fechamento de Motor Elétrico 12 Pontas – comandos elétricos ..... 12

Tipos de Fechamentos motor 12 pontas ................................................. 13

Fechamento Duplo Triângulo ...................................................................... 14

Fechamento Duplo Estrela ........................................................................... 15

Fechamento Triângulo .................................................................................. 16

Fechamento Estrela ........................................................................................ 17

Acionamento e Controle – comandos elétricos ..................................... 18


SUMÁRIO
SUMÁRIO
Chave auxiliar tipo Botoeiras – comandos elétricos ............................ 18

Tipos de Botoeiras ........................................................................................... 18

Sinalizadores luminosos ou sonoros – comandos elétricos ...............19

Contatores – comandos elétricos ................................................................ 21

Relé Térmico – comandos elétricos ............................................................ 24

Partida Direta de Motor Elétrico Trifásico – comandos elétricos .... 25

Diagrama de Potência ..................................................................................... 26

Funcionamento do diagrama de Comando .............................................. 28

Dimensionamento de Partida direta de Motores Trifásicos .............. 28

O Motor ................................................................................................................ 29

Dimensionamento partida direta ............................................................... 31

2. Sugestõ es de Aná lise.................................................................................................. 33

Painel Elétrico .................................................................................................... 34

Quadro de Distribuição .................................................................................. 37

Inversor de Frequência .................................................................................. 38

3. Sugestõ es de Ligaçã o................................................................................................. 39


3


1. O que é...

Tem por objetivo o desenvolvimento de competê ncias relativas à montagem e


manutençã o de comandos elé tricos de má quinas e equipamentos, de acordo com normas
té cnicas, ambientais, de qualidade e de segurança e saú de no trabalho.
Comandos Elé tricos. Dentro das aplicaçõ es da eletricidade de potê ncia, Comandos
Elé tricos (COEL) no setor industrial é sem sombra de dú vidas o mais importante, sobretudo
porque representa a maior parcela da transformaçã o da energia elé trica em outros tipos de
energia.
Desta forma, a indú stria é o palco das atividades exercidas pela maioria dos
pro issionais da á rea elé trica, seja na forma de projetos de comandos elé tricos, instalaçã o de
acessó rios e equipamentos, ou mesmo de projetos de automaçã o industrial.
Dentro desta á rea de conhecimento situa-se o seguimento de COEL que representa
té cnicas e mé todos que sã o empregados para controlar/manipular acionamentos de
má quinas e equipamentos.
Os COEL's sã o compostos, em sua grande maioria, por circuito de força, onde podemos
encontrar as cargas (ex.: Motores elé tricos trifá sicos) e circuito de comando que contempla
as ló gicas de acionamento de dispositivos de manobra e proteçã o(Ex.: Botoeiras, sinaleiros,
etc…).

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Motor Elétricos Trifásico 4

Como funciona o motor elétrico trifásico CA?


Sã o os mais utilizados porque na maioria dos casos a distribuiçã o de energia elé trica é
feita em corrente alternada (CA) e també m em funçã o de simplicidade, robustez e baixo
custo, sendo adequado para quase todos os tipos de má quinas encontradas, este tipo de
motor é largamente encontrado na indú stria.
E possıv́el controlarmos a velocidade dos motores de induçã o com o auxıĺio de
inversores de frequê ncia.
Possui velocidade constante podendo variar em funçã o de alguns fatores como cargas
aplicadas a seu eixo. Seu princıp
́ io de funcionamento é baseado no campo magné tico
girante, que surge quando um sistema de correntes alternada trifá sico é aplicado em polos
defasados isicamente de 120º.
Dessa forma, surge atravé s desta defasagem um campo magné tico em cada conjunto
de bobinas do motor, estes campos magné ticos gerados formam o que chamamos de Campo
Magné tico Girante. Veja a animaçã o abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=2mMx1AsNyJo&t=1s

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Velocidade do motor elétrico trifásico – comandos elétricos 5

Os motores elé tricos trifá sicos de corrente alternada sã o os mais utilizados porque na
maioria dos casos a distribuiçã o de energia elé trica é feita em corrente alternada e també m
em funçã o de simplicidade, robustez e baixo custo, sendo adequado para quase todos os
tipos de má quinas encontradas, este tipo de motor é largamente encontrado na indú stria.
Possui velocidade constante podendo variar em funçã o de alguns fatores como cargas
aplicadas a seu eixo.
Seu princıp
́ io de funcionamento é baseado no campo magné tico girante, que surge
quando um sistema de correntes alternada trifá sico é aplicado em polos defasados
isicamente de 120º. Dessa forma, surge atravé s desta defasagem um campo magné tico em
cada conjunto de bobinas do motor, estes campos magné ticos gerados formam o que
chamamos de Campo Magné tico Girante. Veja a animaçã o abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=2mMx1AsNyJo&t=1s

Você sabia que é possıv́el controlarmos a velocidade dos motores de


induçã o trifá sicos, do tipo gaiola de esquilo, com o auxıĺio de
inversores de frequê ncia?

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Velocidade motor elétrico trifásico 6

Velocidade Síncrona
O Motor de induçã o funciona normalmente com velocidade constante proporcionada
pelo campo magné tico girante, logo a velocidade do campo é chamada de velocidade
sın
́ crona, e é em funçã o de, basicamente, dois fatores, sã o eles:
Ÿ Polos Magné ticos gerados em funçã o de sua construçã o fıs
́ ica;
Ÿ Frequê ncia da rede elé trica a qual está instalado.

Portanto, dizemos que: A velocidade do motor elé trico de induçã o é diretamente


proporcional a frequê ncia e inversamente proporcional a quantidade de pó los magné ticos.
Sendo assim podemos de inir a seguinte equaçã o;
Ns = 120 . f / p
Veja um exemplo
Um motor elétrico trifásico possui as
seguintes especi icações:
Onde:

Tensã o: 220VCA – 3Ø – 60Hz


Ns = Velocidade sın
́ crona em RPM Polos Magné ticos: 4 Polos

f = Frequê ncia em Hz Aplicando os valores à formula:


Ns = 120f / p 120 x 60 / 4 = 1800 RPM
p = Nú meros de polos

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Escorregamento 7

Alguns fatores faz com que a velocidade real no eixo do motor deixe de ser exatamente
a velocidade do campo magné tico girante, por exemplo, esta velocidade varia ligeiramente
com a carga mecâ nica aplicada a seu eixo, etc…
Por natureza, o motor elé trico trifá sico possui uma diferença entre a velocidade do
campo magné tico girante (Ns) e a velocidade real em seu rotor (N) este fato se dá em funçã o
de um fenô meno chamado escorregamento e é fornecido pelo fabricante do motor podendo
variar de motor para motor. Na maioria das vezes este fenô meno é descrito pelo fabricante
em porcentagem (%). Temos a seguinte fó rmula para representar o escorregamento do
motor elé trico trifá sico:
S = (Ns – N) / Ns x 100

Onde:

S = Escorregamento em %
Ns = Velocidade Sın
́ crona em RPM}
N = Velocidade no Rotor em RPM

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Escorregamento 8

Vejamos a seguir um exemplo de cálculo de escorregamento:

Motor elé trico trifá sico 220VCA


Velocidade sın
́ crona: 1800 RPM (4 polos – 60Hz)
Velocidade medida no rotor: 1760 RPM
Calcular o escorregamento em porcentagem e RPM
S = (1800 – 1760) / 1800 x 100 = 2,22%

Sendo que 2,2% da velocidade síncrona representa 40 RPM:

S = 1800 x 0,022 = 40 RPM

Sendo assim a velocidade real no eixo do motor elé trico será a diferença entre a velocidade
sın
́ crona e o escorregamento. Esta recebe o nome de Velocidade Nominal.

A fó rmula ica assim: Onde:


N = Ns – S N = Velocidade Nominal RPM
Ns = Velocidade Sın
́ crona em RPM
S = Escorregamento em RPM

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Fechamento de motor elétrico trifásico de 6 pontas 9

Motor de seis terminais ou popularmente conhecido como motor 6 pontas elé trico é
um motor trifá sico de corrente alternada esta má quina elé trica mais popular na aplicaçã o
industrial é sem sombra de dú vidas um excelente conversor de energia elé trica em
mecâ nica. Seu surgimento se deu nas mã o de Nicola Tesla e o avanço tecnoló gico nos
permite possuir hoje motores elé tricos para todas as aplicaçõ es e seguimentos industriais.
Partindo da premissa que você conhece o motor elé trico trifá sico de induçã o
trataremos neste artigo sobre os tipos de fechamentos dos enrolamentos de motores
elé tricos trifá sicos com seis terminais (motor 6 pontas). Lembre-se que o motor fornece a
opçã o de seis terminais para permitir a alimentaçã o atravé s de dois nıv́eis distintos, por
exemplo 220V e 380V. Temos portanto dois tipos de fechamentos para este tipo de motores,
sã o eles:
Ÿ Fechamento em Triâ ngulo;

Ÿ Fechamento em Estrela;

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Fechamento em Triângulo (Motor 6 Pontas) 10

Na maioria dos casos os motores possuem 6 pontas de cabos em sua caixa de ligaçã o. O
fechamento em triâ ngulo proporciona o fechamento na menor tensã o suportada, por
exemplo: um motor que suporte 380V e 220V o fechamento em triâ ngulo será para a tensã o
de 220V.
Será possıv́el entender na ilustraçã o abaixo como realizar o fechamento em triâ ngulo
do motor elé trico trifá sico, observe que os terminais 1-6, 2-4 e 3-5 sã o interligados entre si
e estas pontas sã o interligadas com a rede de alimentaçã o trifá sica.

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Fechamento em Estrela (Motor 6 Pontas) 11

Bom, como vimos, a maioria dos motores apresentam pontas 6 e para podermos ligá -
lo ao maior nıv́el de tensã o disponıv́el devemos fecha-lo em estrela.
Este fechamento é basicamente o mais simples de ser desenvolvido, observe que o
fechamento se dá com a a realizaçã o do curto circuito dos terminais 4-5-6 e realiza-se a
alimentaçã o trifá sica utilizando os terminais 1, 2 e 3. Veja a seguir uma ilustraçã o deste
fechamento.

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Fechamento de Motor Elétrico 12 Pontas – comandos elétricos 12

Trataremos neste artigo do motor 12 pontas, mas antes: Você deve saber que existem
diversas maneiras de interligar um motor a rede elé trica, certo? O motor elé trico trifá sico de
seis terminais possibilita que realizemos a alimentaçã o atravé s de, no má ximo dois nıv́eis de
tensã o.
Neste artigo abordaremos o motor de doze terminais (motor 12 pontas) que permite
que sua alimentaçã o seja realizada com até quatro nıv́eis de tensã o. Isso tudo depende é
claro da maneira com a qual iremos realizar a interligaçã o de seus terminais na caixa de
ligaçã o, ou seja, depende da forma como será realizado seu fechamento das bobinas, sendo
assim tentaremos entender ao longo desta maté ria quais os nıv́eis de tensã o, quais os
fechamentos existentes e como construir estes fechamentos.
Dentre os tipos de motores elé tricos disponıv́eis no mercado o motor 12 pontas se
destaca pela sua aplicabilidade. Este tipo de motor disponibiliza doze terminais de
interligaçã o que faz com que possamos alimentá -lo com até quatro nıv́eis diferentes de
tensã o elé trica comercialmente distribuı́das pelas concessioná rias de energia, por
exemplo:
Ÿ 200v;
Ÿ 380v;
Ÿ 440v;
Ÿ 760v

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Tipos de Fechamentos motor 12 pontas 13

Estes doze terminais de interligaçã o referem-se a seis conjuntos de bobinas que


constituem o motor elé trico e é importante observar que independente do fechamento que
o motor receba, cada uma das bobinas receberá sempre 220V e por isso nã o acontecerá a
queima do motor em funçã o do acré ssimo da tensã o elé trica de alimentaçã o.
Para cada nıv́el de tensã o requerido teremos uma forma de realizar o fechamento de
suas bobinas. Sã o basicamente quatro tipos de fechamento a considerar, sã o eles:
Ÿ Duplo Triâ ngulo (220V);

Ÿ Duplo Estrela (380V);

Ÿ Triâ ngulo (440V);

Ÿ Estrela (760V).

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Fechamento Duplo Triângulo 14

Este tipo de fechamento fará com que seja possıv́el a conexã o motor na menor tensã o
suportada por ele, em nosso exemplo 220V. Partindo do pressuposto que independente da
tensã o de alimentaçã o, o motor 12 pontas sempre receberá em seus enrolamentos o mesmo
nıv́el de tensã o e que em nosso exemplo, cada bobina permanecerá com 220V, temos abaixo
o esquema elé trico de um fechamento para a tensã o de 220V que por sinal é a menor tensã o
que este motor suporta:

Obs.:
“Tendo em vista que este fechamento assemelha-se com um circuito paralelo, o
fechamento duplo triâ ngulo ao ser conectado a rede de alimentaçã o de 220V recebe em
cada uma de suas bobinas os mesmos 220V da rede elé trica.”

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Fechamento Duplo Estrela 15

Neste fechamento temos as bobinas do motor assumindo um fechamento que


proporcionará uma divisã o da tensã o elé trica da rede de alimentaçã o e considerando a
tensã o elé trica nominal de cada enrolamento como sendo de 220V teremos que para o
fechamento a seguir a disposiçã o das bobinas do motor estrá apto a receber uma
alimentaçã o com uma tensã o elé trica de 380V. Por se tratar do mesmo motor, temos que
levar em consideraçã o que cada bobina do motor elé trico trifá sico receberá um nıv́el de
tensã o de 220V, desta maneira vamos realizar o fechamento considerando as caracterıśticas
de Tensã o de Fase e Tensã o de Linha aplicado aos seu enrolamentos, observe:

Obs.:
C o m a Te n s ã o d e L i n h a d e 3 8 0 V
representadas em R, S e T temos,
respectivamente, as Tensõ es de Fase de
220V em cada uma das bobinas, sendo
que:

Vf = VL / √3 ➜ Vf = 380 / √3 ➜ Vf = 220V

Este tipo de fechamento “comporta-se”


como um circuito em sé rie, logo, existe a
divisã o de tensã o entre os conjuntos de
bobinas associados.

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Fechamento Triângulo 16

Quando a necessidade é interligar o motor a uma tensã o de 440V, entã o realizamos o


fechamento triâ ngulo. Levando em consideraçã o as caracterı́ s ticas apresentadas
anteriormente, permitiremos atravé s deste fechamento que cada um dos enrolamentos
receba o mesmo nıv́el de tensã o dos fechamentos duplo estrela e duplo triâ ngulo, ou seja,
220V. Veja:

Obs.:
No fechamento em triâ ngulo o motor será con igurado a im de receber a tensã o
de 440V, observe que, teoricamente a tensã o de fase seria de 440V mas o fato de
associarmos os enrolamentos em sé rie permite que esta tensã o seja dividida entre os
dois enrolamentos fazendo com que cada um receba 220V.

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Fechamento Estrela 17

Quando há necessidade de interligar o motor 12 pontas em um nıv́el elevado de


tensã o, neste nosso exemplo 760V, fazemos o uso do fechamento estrela para o motor 12
pontas.
Observe que:
… O s c o n j u n t o s d e b o b i n a s s ã o
associados em sé rie a im de garantir a
distribuiçã o da tensã o de fase de forma
proporcional a cada uma. Sendo a tensã o de
Linha (Alimentaçã o ) de 760V podemos
deduzir que a tensã o de fase será de 440V:

Vf = VL / √3 ➜ Vf = 760 / √3 ➜ Vf = 440V

Esses 440V divide-se entre os dois


conjuntos de enrolamentos e cada um
receberá respectivamente 220V como
podemos observar na ilustraçã o acima.

Levando em consideraçã o as caracterı́ s ticas apresentadas anteriormente,


permitiremos atravé s deste fechamento que cada um dos enrolamentos receba o mesmo
nıv́el de tensã o dos fechamentos duplo estrela e duplo triâ ngulo, ou seja, 220V.]

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Acionamento e Controle – comandos elétricos 18

Em comandos elé tricos caracterizamos como dispositivos de acionamento e controle


os componentes que auxiliam na composiçã o das ló gicas de acionamento do circuito que
chamamos de “Circuito de Comando”.

Chave auxiliar tipo Botoeiras – comandos elétricos

As chaves auxiliares, ou botõ es de comando, sã o chaves de comando manual que


interrompem ou estabelecem um circuito de comando por meio de pulsos. Podem ser
montadas em painé is ou em sobreposiçã o. Abaixo é possıv́el observar uma botoeira e seu
respectivo sım
́ bolo.

Tipos de Botoeiras

Podemos encontrar os mais diversos tipos de botoeiras, podendo ser classi icadas
como botoeira de pulso, botoeira com trava (ou retentiva) tipo cogumelo para aplicaçõ es em
botõ es de emergê ncia, etc…

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Sinalizadores luminosos ou sonoros – comandos elétricos 19

Em comandos elé tricos sinalizaçã o é a forma visual ou sonora de se chamar a atençã o


do operador Para uma situaçã o Determinada em um circuito, má quina ou conjunto de
má quinas. Ela é realizada por meio de buzinas e campainhas ou por Sinalizadores
luminosos com cores determinadas por normas.

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Sinalizadores luminosos ou sonoros – comandos elétricos 20

A utilizaçã o de sinalizadores luminosos em comandos elé tricos baseiam-se em


aplicaçõ es especı́ icas, estas aplicaçõ es sã o baseadas em cores que representam cada
situaçã o. Observem abaixo na tabela a seguir, as cores que determinam um Utilizaçã o dos
Sinalizadores luminosos e suas respectivas aplicaçõ es:
COR CONDIÇÃO DE OPERAÇÃO EXEMPLO DE APLICAÇÃO

Indicação de que a máquina está paralisada por atuação de um


dispositivo de proteção.
Vermelho Condição anormal
Aviso para a paralisação da máquina devido a sobrecarga, por exemplo.

O valor de uma grandeza (corrente, temperatura)


Amarelo Atençã o ou cuidado
aproxima-se de seu valor limite.

Partida normal: Todos os dispositivos auxiliares funcionam e estã o


prontos para operar. A pressã o hidrá ulica ou a tensã o estã o nos
Má quina pronta valores especi icados.
Verde para operar
O ciclo de operaçã o está concluıd
́ o e a má quina está pronta para
operar novamente.

Circuitos sob tensã o: Chave principal na posiçã o LIGA.


Branco Circuitos sob tensã o Escolha de velocidade ou do sentido de rotaçã o.
(incolor) em operaçã o normal Acionamentos individuais e dispositivos auxiliares estã o operando.
Má quinas em movimento.

Azul Todos as funçõ es para as quais nã o se aplicam as cores acima.

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Contatores – comandos elétricos 21

Em comandos elé tricos contatores sã o dispositivos de manobra mecâ nica acionados
eletromagneticamente, construıd ́ os para uma elevada freqü ê ncia de operaçã o (manobras).
De acordo com uma potê ncia (carga).
Tipos de contatores
Basicamente, existem dois tipos de contatores:
Ÿ Contatores para motores (de potê ncia);
Ÿ Contatores auxiliares.
Esses dois tipos de contatores sã o semelhantes. O que os diferencia sã o algumas
caracterıśticas mecâ nicas e elé tricas, assim, os contatores para motores caracterizam-se
por apresentar:
Ÿ Dois tipos de contatos com capacidade de carga diferentes Chamados principais e
auxiliares;
Ÿ Maior robustez de construçã o;
Ÿ Possibilidade de receberem relé s de proteçã o;
Ÿ Câ mara de extinçã o de arco Voltaico;
Ÿ Variaçã o de potê ncia da bobina do eletroım
́ ã DE ACORDO COM O tipo do contator,
Ÿ Tamanho fıs
́ ico de acordo com uma potê ncia um ser comandada;
Ÿ Possibilidade de ter uma bobina do secundá rio com eletroım
́ ã .

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Contatores – comandos elétricos 22

Veja a seguir a representação dos contatores de potência:

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Contatores – comandos elétricos 23

Os contatores auxiliares sã o usados para:


Aumentar o nú mero de contatos auxiliares dos contatores de motores,
Comandar contatores de elevado consumo na bobina,
Evitar repique,
Para sinalizaçã o.
Esses contatores Apresentar caracterizam-se por:
Tamanho fıśico variá vel conforme o nú mero de contatos;

Potê ncia do eletroım


́ ã praticamente constante;
Corrente nominal de carga má xima de 10 A para
todos os contatos;
Ausê ncia de necessidade de relê de proteçã o e
de câ mara de extinçã o.
A seguir a representaçã o do contator auxiliar:
Comandos Elé tricos - Contator Auxiliar

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Relé Térmico – comandos elétricos 24

Esse tipo de relê , atua como dispositivo de proteçã o, controle ou comando do circuito
elé trico, atua por efeito té rmico provocado pela corrente elé trica. O elemento bá sico dos
reles té rmicos é o Bimetá licos. O bimetal é um conjunto formado por duas lâ minas de metais
diferentes Ferro (normalmente e nıq ́ uel), sobrepostas e soldadas, estes dois metais de
coe icientes de dilataçã o diferentes, formam um par metá lico.
Por causa da diferença de coe iciente de dilataçã o, se o par metá lico submetido a uma
temperatura elevada, um dos metais irá se dilatar mais que o outro, por estarem unidos
fortemente, o metal de menor coe iciente de dilataçã o provoca o encurvamento do conjunto
para o seu lado, afastando o conjunto de um determinado ponto. Causando assim o desarme
do mesmo.

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Partida Direta de Motor Elétrico Trifásico – comandos elétricos 25

A tradicional partida direta de motores elé tricos trifá sicos pode ser considerada como
recurso ideal quando deseja-se usufruir do desempenho má ximo nominais de um motor
elé trico trifá sico, como por exemplo o torque de partida (uma das principais caracterıśticas
do motor elé trico). No entanto, este sistema de partida é recomendado para motores que
possuam no má ximo 7,5/10cv de potê ncia.
A partida direta implica diretamente no desempenho do motor e principalmente na
infraestrutura da rede de alimentaçã o onde esta má quina elé trica é instalada, dependendo
da aplicaçã o é mais viá vel utilizarmos uma partida indireta (Leia nosso artigo sobre partidas
indiretas, clique aqui) , podemos observar abaixo as principais caracterıśticas deste sistema
de partida:

CARACTERÍSTICAS DA PARTIDA DIRETA DE MOTORES ELÉTRICOS TRIFÁSICOS

Pró s Contra

Corrente de Partida pode chegar a 8 vezes a ominal

Conjugado Nominal na Partida Dispositivos de acionamentos mais robustos


Custo elevado e mantenimento

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Diagrama de Potência 26

Como podemos observar, o diagrama de potê ncia da partida direta expressa o motor
elé trico como sendo a carga que será acionada e o acionamento é realizado atravé s do
componente contator.

Funcionamento do diagrama de potência


A inalidade deste diagrama de potê ncia de uma partida direta é acionar o motor
elé trico trifá sico disponibilizando a ele 100% da tensã o de alimentaçã o fornecida pelo
sistema trifá sico de alimentaçã o. Para isto se faz necessá rio que seja acionado o contator K1
para que este disponibilize a alimentaçã o ao motor elé trico trifá sico, no entanto é
importante observar que os fusıv́eis devem estar ın ́ tegros permitindo a circulaçã o da
corrente e o relé té rmico també m deverá estar em seu estado normal de trabalho (nã o
acionado). Sendo assim teremos o seguinte diagrama de comando:

Diagrama de Comando
O diagrama de comando desta partida direta representa a ló gica de contatos que será
responsá vel por acionar os componentes que serã o responsá veis por comandar as cargas
presentes no diagrama de potê ncia (neste caso o motor elé trico trifá sico).

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Diagrama de Potência 27

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Funcionamento do diagrama de Comando 28

Estando os contatos NF do relé té rmico (F7), botã o de emergê ncia e do botã o desliga
em condiçã o de normal, ou seja, fechados, pressionando o botã o Liga teremos a alimentaçã o
da bobina do contator K1 que por sua vez irá fechar seus contatos de potê ncia acionando o
motor elé trico trifá sico e ira realizar o també m o fechamento de seus contatos auxiliares,
neste caso o contato de selo que tem o objetivo de manter a bobina do contator alimentada.
Somente será realizada a desenergizaçã o da bobina caso seja pressionado o botã o de
emergê ncia, o botã o desliga ou o contato auxiliar do relé té rmico seja acionado (esta ultima
hipó tese somente ocorrerá quando houver uma falha no motor em funçã o de sobrecarga).

Dimensionamento de Partida direta de Motores Trifásicos

E muito prová vel que você conheça ou já escutou algué m falar sobre a Partida Direta de
Motores Trifá sicos, bom a este sistema de partida, como vimos anteriormente (acesse aqui o
post da partida direta), se aplica à motores que possuam potê ncia igual ou inferior a 10cv.
Quando a partida direta é escolhida como chave de partida a ser utilizada, devemos
atentarmos nos dispositivos de acionamentos que serã o empregados, como por exemplo o
contator, relé té rmico e etc. Caso contrá rio poderemos ter a reduçã o da vida ú til destes
componentes. Algumas “regras” deverã o ser obedecidas para a escolha destes componentes
no dimensionamento partida direta.
Trataremos a seguir das principais caracterı́ s ticas té cnicas para podermos
dimensionar uma partida de motor elé trico trifá sico.

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O Motor 29

O motor a ser considerado neste artigo será um motor tipo gaiola de esquilo e poderá
receber qualquer nıv́el de tensã o elé trica, podendo portanto estar com seus terminais
proporcionando um fechamento em estrela ou triâ ngulo (isso nã o implica no
dimensionamento) relembre abaixo os fechamentos estrela e triâ ngulo:
Fechamento triângulo

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O Motor 30

Fechamento Estrela

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Dimensionamento partida direta 31

Para tornar nosso aprendizado mais pá tico, iremos partir do pressuposto que
possuım
́ os um motor elé trico trifá sico com as seguintes caracterıśticas:
Motor elé trico trifá sico de 30cv de potê ncia, 4 polos e será energizado a uma rede de
alimentaçã o trifá sica de 380Vac/60Hz. A corrente nominal informada pelo fabricante é de
44A e possui como fator de corrente de partida: Ip/In=8,0.
Este trabalha em regime normal de manobra com rotor gaiola de esquilo e
desligamento em regime, por im, possui tempo de partida de 5 segundos.

OBS: A Categoria de emprego dos


componentes será AC3, pois
trata-se de aplicaçã o de motor
elé trico trifá sico de induçã o e a
interrupçã o se efetua com o
motor em regime

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Dimensionamento partida direta 32

Composiçã o do circuito de potê ncia:

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2. Sugestões de Análise...

2.1 Conhecendo o equipamento...


Apó s uma aná lise teorica sobre o assunto iremos agora conhecer nosso equipamento
e em seguida mostraremos algumas opçõ es de experimentos.

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Painel Elétrico 34

2.1 Conhecendo o equipamento...


Apó s uma aná lise teorica sobre o assunto iremos agora conhecer nosso equipamento
e em seguida mostraremos algumas opçõ es de experimentos.

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Painel Elétrico 35

Painel elé trico padrã o NR12, o painel é o primeiro componente que deverá ser
utilizado, para isso veri ique o manual de funcionamento do mesmo, onde tera o esquema
elé trico, nosso painel pode ser usado em monofá sico ou trifá sico, neste caso programamos
para monofá sico, basta ligalo em uma tomada 220v mono, veri icar a chave de emergê ncia
se ela está desacionada caso esteja gire até que a mesma faça um movimento de impulso
para cima.

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Painel Elétrico 36

Apó s veri icar a chave de emergê ncia, destrave a chave de segurança de OFF para ON.

Ligue a chave liga e desliga apertando o botã o verde, logo o sinaleiro acenderá
indicando que o painel está energizado.
Para veri icar a tensã o de alimentaçã o, basta medir com o multimetro o quadro de
distribuiçã o.

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Quadro de Distribuição 37

O quadro de distribuiçã o é representado pelo L1, L2 e o terra, como nossa rede é 220
mono, para utilizarmos os motores trifá sicos teremos de utilizar o Inversor de frequê ncia,
caso o professor deseje fazer uma ligaçã o direta, aconselhamos estudar o manual do painel
elé trico e refazer a ligaçã o para que seja utilizado em uma rede trifá sica.

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Inversor de Frequência 38

Antes devemos con igurar o inversor utilisando o manual de instalaçã o do inversor


CFW 300.

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3. Sugestões de Ligação...

Antes de iniciarmos esta etapa, devemos estar com o inversor con igurado, com os
parametros para 60 Hz, isto pode ser realizado apenas observando o seu manual.

3.1 Partida direta de motores trifásicos:


Partida direta de motor é um procedimento para acionar o motor de corrente
alternada diretamente na rede elé trica, sem intermediá rios. Na partida direta de motor a
tensã o nominal é aplicada no estator de forma direta em seus rolamentos.

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Esquema de ligação...

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Vamos observar agora o circuito de comando ou seja os componentes utilizados para
acionar o contator da imagem acima.

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Temos como exemplo duas fases como alimentaçã o do circuito e utilizamos um


disjuntor bifá sico como exemplo para proteçã o do circuito elé trico do comando em
exemplo, abaixo do contator temos os contatos do relé té rmico esses contatos estarã o no
pró prio componente relé té rmico, logo apó s ter passado a iaçã o pelo relé té rmico você pode
observar que temos abaixo o botã o de pulso de cor vermelha com o contato NF ou NC
(normal fechado) que servirá para interromper a passagem da tensã o elé trica e desligará o
comando, agora abaixo tempos o botã o de pulso de cor verde com contatos NA ou NO
(normal aberto) que servirá para acionar a bobina do contator, observe que em paralelo
com esse -3 e -4 você precisa fazer o circuito de selo o contato 13 e 14 correspondente a
imagem acima esse estará no contator, e por im a simbologia da bobina de um contator e um
exemplo de uma bobina de contator elé trico esse item possui os contatos A1 e A2 apenas e o
mesmo sempre estará dentro dos contatores elé tricos.
Agora vamos observar os diagramas sem exemplos dos componentes; Circuito de
Força da Partida Direta.

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Esquema de ligaçã o de motor trifá sico em partida direta com relé falta de fase,
disjuntor motor e parada de emergê ncia.

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Funcionamento de um motor mediante a pulsadores de parada e de acionamento...

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COMAMDO ELETRICO PARTIDA DIRETA COM MAIS DE UMA BOTOEIRA

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Partida direta com reversã o de motores trifá sicos...

Visualizar o esquema de ligaçã o da chave em seus esquematico no painel.

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A aplicaçã o é simples entra a rede trifá sica na chave e sai para o motor, poré m
internamente dessa chave tambor talvez haja necessidade de alteraçã o ou até mesmo fazer
o sistema reversã o de fase, para que no momento de girar a alavanca o motor comece a
funcionar no sentido anti horá rio.
Lembrando que deve se esperar o motor parar totalmente de rodar de ligar nos
sentido contrá rio.
Segue esquema internamente.

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Dentro dessa chave há 9 contatos 3 no centro e 3 na lateral direita e 3 na lateral


esquerda, os 3 contatos do meio sã o os principais R,S,T onde você alimentará vindo do
disjuntor.
Nos 3 contatos lateral direito você ligará as 3 saıd
́ as para o motor, feche as bobinas do
motor de acordo com a aplicaçã o de sua rede eletrica no caso 220v Triangulo. Repare nos
traços em azul este esta simulando como se tivesse fechado para ligar o motor normalmente
no sentido normal e os traços em verde estarã o abertos, quando ligar a chave no sentido
reversã o, os traços azul se abrirã o e os verdes estarã o fechados, agora repare os traços
pretos no centro cruzando esse faz a reversã o de fase trocando a posiçã o S pelo T e a posiçã o
T pelo S esses ios pretos você deve jampear como no esquema. Nã o confunda os ios azul e
verde. Pois e apenas ilustrando como icaria em funcionamento. Apenas faça os jampes dos
pretos como na imagem.

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Partida estrela / triâ ngulo...

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Veja o esquema de ligaçã o, no esquematico da chave estrela / triâ ngulo no painel.

Ligando um motor com o temporizador para motores...

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Relé Temporizador
O relé temporizador ou també m conhecido como relé de tempo e timer, é o termo
usado para denominar qualquer relé que realizar operaçõ es de comutaçã o de acordo com o
tempo que é ajustado, apó s este tempo ser excedido seus contatos comutam. Sua aplicaçã o é
frequente em processos industriais, como por exemplo em partidas de motores, fornos
industriais, quadros de comando elé trico etc.
O modelo de relé temporizador que vamos utilizar na montagem do comando,
possibilita regular o tempo de acionamento do relé em segundos, minutos ou horas. Outra
grande vantagem é que este modelo de relé de tempo pode ser usado como retardo na
energizaçã o ou pulso na energizaçã o.
Nesta montagem vamos utilizar um disjuntor, um relé temporizador, um contator e
uma chave seletora de duas posiçõ es. O objetivo do comando é que o temporizador acione
um contator depois de um certo tempo do acionamento do circuito.

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Agora é com você !

Pesquise novas formas de realizar ligaçõ es utilizando os componentes dispostos em


nosso painel, LEMBRANDO, VOCE DEVE REALIZAR AS LIGAÇOES COM A SUPERVISAO DE
UM PROFICIONAL CAPACITADO.
Hoje em dia o YouTube é o maior propagador de informaçõ es do mundo, caso ique em
duvida de uma passada por lá , pesquise suas duvidas, lembre que toda informaçã o é vá lida.
Para maiores informaçõ es, entre em contato e visite nosso site.

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